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É enviada uma carta de aviso negativa na próxima mala, quando uma estação de

Modalidades relativas à transmissão, encaminhamento e recepção das expedições/dos objectos

10. É enviada uma carta de aviso negativa na próxima mala, quando uma estação de

permuta não tem nenhum objecto a entregar a uma estação correspondente e quando, na sequência de acordo especial entre os operadores designados interessados, as cartas de aviso não são numeradas. Se se trata de expedições numeradas anualmente, não se manda carta de

Artigo RL 175

Envio dos objectos registados

1. Os objectos registados são enviados e inscritos individualmente no verso da carta de aviso. Pode-se fazer uso de uma ou várias listas especiais CN 33, quer para substituir o verso da carta de aviso, quer como suplemento a esta carta. A utilização de listas especiais é obrigatória se o operador designado de destino assim o solicitar. As listas respectivas devem indicar o mesmo número de mala que o mencionado na carta de aviso da mala correspondente. Quando várias listas especiais são empregues, devem além disso, ser numeradas de acordo com uma série própria de cada mala. O número dos objectos registados que podem ser lançados numa mesma e única lista especial ou no verso da carta de aviso é limitado ao número que comporta o contexto do respectivo impresso. O número total de objectos registados incluídos na mala deve ser inscrito no quadro 3 da carta de aviso.

2. Os operadores designados podem entrar em acordo para a inscrição global dos objectos

registados. A quantidade total dos objectos registados incluídos na mala é inscrita no quadro 3 da carta de aviso. Quando a mala é composta de vários sacos de objectos registados, cada saco, excepto aquele no qual está inserida a carta de aviso, deve incluir uma lista especial CN 33 que indique no devido lugar, por extenso e em algarismos, a quantidade total de objectos registados nele incluídos. A quantidade de objectos registados inseridos no saco que contém a carta de aviso é mencionada nesta no quadro 6 no espaço reservado para este fim.

3. Os objectos registados e, conforme o caso, as listas especiais previstas no parágrafo 1, são reunidos num ou vários pacotes ou sacos distintos que devem ser devidamente embalados ou fechados e selados ou lacrados de forma a preservar o seu conteúdo. Os sacos e pacotes assim formados podem ser substituídos por sacos em matéria plástica fechados por soldagem a quente. Os objectos registados são classificados em cada pacote conforme a sua ordem de inscrição. Quando se usam uma ou várias listas especiais, cada uma delas vem emaçada juntamente com os objectos registados respectivos e colocada em cima do primeiro objecto do maço. No caso de serem utilizados vários sacos, cada um deve conter uma lista especial na qual são inscritos os objectos nele incluídos.

4. Sem prejuízo do acordo entre os operadores designados interessados e quando o volume dos objectos registados o permite, tais objectos podem ser inseridos no envelope especial que contém a carta de aviso. Esse envelope deve ser lacrado.

5. Os objectos registados não devem, em caso algum, ser inseridos no mesmo maço dos objectos ordinários.

6. Tanto quanto possível, um mesmo saco não deve conter mais de 600 objectos registados. 7. Se os objectos contra reembolso registados são mencionados individualmente no verso da carta de aviso CN 31 ou de uma lista especial CN 33, a palavra «Reembolso», ou abreviada «Reemb» deverá ser inscrita à frente da menção do objecto na coluna «Observações».

8. Um saco M registado é inscrito como um único objecto no quadro 6 ou no verso da carta de aviso CN 31 ou ainda numa lista especial CN 33. A letra M deve ser colocada na coluna «Observações».

9. Os operadores designados podem estabelecer sistemas para administrar dados de

confirmação electrónica da transmissão e combinar em compartilhar tais dados com os

Artigo RL 176

Envio dos objectos com entrega comprovada

1. Os objectos com entrega comprovada são enviados da mesma forma que os objectos ordinários.

Artigo RL 177

Envio dos objectos com valor declarado

1. A estação de permuta expedidora inscreve os objectos com valor declarado em guias de remessa especiais CN 16 com todos os detalhes exigidos por esses formulários. Quando se tratar de objectos contra-reembolso, a palavra «Reembolso», ou a abreviação «Reemb», deve ser escrita na frente da menção do objecto, na coluna «Observações».

2. Os objectos com valor declarado formam com a ou as guias de remessa um ou vários pacotes especiais atados entre si. Estes são embalados em papel forte, amarrados por fora e lacrados com cera fina em todas as dobras com o sinete da estação de permuta expedidora. Estes pacotes trazem a menção «Valores declarados».

3. Em vez de serem agrupados num pacote, os objectos com valor declarado podem ser inseridos num envelope de papel forte, fechado com lacres de cera.

4. Os pacotes ou envelopes dos objectos com valor declarado também podem ser fechados com selos autocolantes com a indicação impressa do operador designado de origem da mala. Uma impressão da marca de dia da estação expedidora deve ser colocada no selo autocolante de forma a que figure simultaneamente neste último e na embalagem. Este fecho não se utiliza se o

operador designado de destino da expedição exigir que os pacotes ou envelopes dos objectos

com valor declarado sejam lacrados com cera ou chumbo.

5. Se a quantidade ou o volume dos objectos com valor declarado o exigir, podem ser inseridos num saco devidamente fechado e lacrado com cera ou chumbo.

6. O pacote, o envelope ou o saco contendo os objectos com valor declarado é inserido no pacote ou no saco que contenha os objectos registados ou na ausência dos mesmos, no pacote ou no saco que inclui, habitualmente, os referidos objectos. Quando os objectos registados são incluídos em vários sacos, o pacote, o envelope ou o saco que contenha os objectos com valor declarado, deve ser colocado no saco em cuja abertura é fixado o envelope especial que inclui a carta de aviso.

7. O saco exterior que contém objectos com valor declarado deve estar em perfeito estado e deve ter, se possível, no bordo superior, um dispositivo que impossibilite a abertura ilícita sem que tal prática deixe vestígios evidentes.

8. O número total de objectos com valor declarado incluídos na expedição deve ser inscrito no quadro 3 da carta de aviso.

9. Os operadores designados podem estabelecer sistemas para administrar dados de

confirmação eletrônica da transmissão e combinar em compartilhar tais dados com os

operadores designados de origem dos objetos.

Artigo RL 178

Envio dos vales postais e dos objectos contra-reembolso não registados.

1. Os vales postais expedidos a descoberto são agrupados num maço distinto que deve ser inserido num pacote, ou num saco que contenha objectos registados ou, eventualmente, no

reembolso não registados. Se a mala não incluir nem objectos registados nem objectos com valor declarado, os vales e, eventualmente, os objectos contra-reembolso não registados são colocados no envelope que contém a carta de aviso ou são emaçados com ela.

2. A presença de objectos contra reembolso não registados é assinalada na parte 4 da carta de aviso CN 31 ou na parte 3 da carta de aviso CN 32, segundo o caso.

Artigo RL 179

Envio dos objectos por próprio

1. A presença de objectos por próprio é assinalada pela letra X na quadrícula correspondente do quadro 4 da carta de aviso CN 31 (quadro 3 da carta de aviso CN 32).

2. Os objectos por próprio são agrupados em maços distintos, munidos de rótulos com, a menção «Expresso» (Por Próprio) da forma indicada no artigo RL 136. Esses maços devem estar inseridos, na medida do possível, em recipientes distintos. Se isto não for possível, devem estar inseridos no recipiente contendo a carta de aviso.

3. Os objectos por próprio registados são classificados conforme a sua ordem, entre os demais objectos registados. A menção «Expresso» (Por Próprio) é anotada na coluna «Observações» no verso da carta de aviso ou das listas especiais CN 33, na frente da inscrição de cada um deles. Em caso de inscrição global, a presença desses objectos registados é igualmente assinalada pela letra X na quadrícula correspondente do quadro 4 da carta de aviso. Uma menção análoga é feita na coluna «Observações» das guias de remessa CN 16, em frente da inscrição dos objectos com valor declarado a entregar por próprio.

Artigo RL 180

Envio dos objectos CCRI

1. Os operadores designados que asseguram o serviço designam a estação de permuta de

destino especializada no tratamento das expedições que contenham objectos CCRI. Se motivos de ordem operacional assim o justificarem, os operadores designados podem designar várias estações de permuta para esse fim.

2. Os objectos CCRI são acondicionados em maços específicos. O rótulo do maço CN 25 traz a menção «CCRI» e a quantidade de objectos. Os maços de objectos CCRI são inseridos no saco contendo a carta de aviso. No entanto, não devem ser incluídos no saco dos objectos registados.

2.1 Quando a mala contiver mais de 2 kg de objectos CCRI, esses objectos são colocados dentro de um saco específico. O rótulo do saco traz a menção «CCRI» e, no verso, a quantidade de objectos.

3. Os objectos CCRI inseridos numa mala são inscritos na carta de aviso CN 31, no quadro 4 (quadro 3 da carta de aviso CN 32) na quadrícula reservada às «Outras indicações», da seguinte maneira:

3.1 para os objectos inseridos em sacos específicos, escrever «Sacos CCRI», a quantidade e o peso dos sacos e a quantidade dos objectos;

3.2 para os objectos expedidos com o resto do correio, escrever «Maços CCRI», a quantidade e o peso dos maços e a quantidade dos objectos.

4. Em consideração ao volume de tráfego respectivo, os operadores designados podem acordar, bilateralmente, a adopção de procedimentos específicos.

Artigo RL 181 Envio dos sacos M

1. Cada saco M deve ter um rótulo CN 34, CN 35 ou CN 36 completado com a letra maiúscula M no ângulo superior direito. Este rótulo junta-se ao rótulo-endereço fornecido pelo remetente. Os pacotes M que não forem ensacados devem ser colocados num saco colector M para as necessidades do seu encaminhamento.

Artigo RL 182

Envio dos objectos em quantidade

1. Se o operador designado de destino solicitou o pagamento da remuneração específica para o correio em quantidade, o operador designado de origem pode expedir os objectos em quantidade em expedições específicas, acompanhados de uma carta de aviso CN 32.

2. A carta de aviso CN 32 inclui a quantidade e peso dos objectos.

2.1 Para os operadores designados que convencionaram sobre este assunto, as indicações sobre a quantidade e o peso dos objectos podem ser dadas de acordo com o formato. 3. As disposições do artigo RL 174 aplicam-se por analogia às cartas de aviso CN 32.

4. Os operadores designados podem convencionar bilateralmente utilizar outros

formulários e procedimentos contabilísticos para as suas permutas de correio em quantidade. Artigo RL 183

Envio dos objectos destinados ao acesso directo no regime interno

1. Os objectos destinados ao acesso directo no regime interno de um operador designado, nos termos do artigo 27.4 da Convenção, são enviados em expedições específicas acompanhados de uma carta de aviso CN 31 devidamente modificada, a menos que um outro documento seja

expressamente solicitado pelo operador designado de destino ou de origem devido à sua legislação nacional.

2. A carta de aviso CN 31 modificada ou qualquer outro documento solicitado pelo

operador designado de destino inclui a quantidade, o peso e, se for caso disso, a categoria dos

objectos ou qualquer outra informação suplementar solicitada pelo operador designado de destino.

3. As disposições do artigo RL 174 aplicam-se por analogia às cartas de aviso CN 31 ou a qualquer outro documento solicitado pelo operador designado de destino.

4. Os operadores designados devem convencionar bilateralmente utilizar outros

formulários e procedimentos para a transmissão de objectos destinados ao acesso directo no regime interno se o operador designado de destino o solicitar.

Artigo RL 184

Rotulagem das expedições

1. Os rótulos dos sacos devem ser confeccionados em tela suficientemente rígida, matéria plástica, cartão forte, pergaminho ou papel colado num porta-rótulo. Devem ser munidos com um ilhó. O seu acondicionamento e o seu texto devem estar em conformidade com os modelos anexos e mencionados de seguida:

1.2 CN 35 quando se trata de sacos-avião;

1.3 CN 36 quando se trata de sacos de superfície transportados por via aérea (S.A.L.).

2. Nas relações entre estações limítrofes, pode-se usar rótulos em papel forte. Contudo, estes devem ter consistência suficiente para resistir às diversas manipulações impostas às malas durante o encaminhamento.

3. Os sacos que contêm objectos registados, objectos com valor declarado e/ou a carta de aviso têm um rótulo vermelho vivo.

3.1 No entanto, os operadores designados podem decidir não utilizar os rótulos vermelhos nas suas relações bilaterais e optar por razões de segurança, por um outro método, acordado entre eles.

4. É utilizado um rótulo branco para os sacos que contenham unicamente objectos ordinários das seguintes categorias:

4.1 objectos prioritários;

4.2 cartas e bilhetes postais expedidos por via de superfície e aérea;

4.3 objectos mistos (cartas, bilhetes postais, jornais e publicações periódicas e outros objectos).

5. É utilizado também um rótulo branco para os sacos que contenham jornais depositados em quantidade pelos editores ou pelos seus agentes e expedidos unicamente por via de superfície, com excepção dos que são devolvidos ao remetente. A menção «Jornais» ou a indicação «Jx» deve ser colocada no rótulo branco, quando os sacos só contiverem objectos desta categoria. 6. É utilizado um rótulo azul claro para os sacos que contenham exclusivamente objectos ordinários das categorias não prioritários, impressos, cecogramas, pacotes postais.

7. É utilizado igualmente um rótulo azul claro para os sacos que contenham publicações periódicas diferentes das mencionadas no parágrafo 5. A menção «Publicações periódicas» pode ser escrita no rótulo azul quando os sacos só contiverem objectos desta categoria.

8. É utilizado um rótulo violeta para os sacos que contenham exclusivamente objectos ordinários em quantidade.

9. É utilizado um rótulo branco com uma moldura às riscas de cor violeta e a menção «Acesso Directo» para os recipientes contendo objectos da categoria considerada.

10. É utilizado um rótulo verde para os sacos que contenham unicamente sacos vazios devolvidos à origem.

11. Quando se tratar de uma mala prioritária encaminhada por via de superfície, a rótulo CN 34 deve conter em caracteres bem visíveis a menção «PRIOR».

12. O rótulo do saco ou do pacote que contém a carta de aviso leva sempre a letra F escrita de maneira visível. Pode incluir a indicação da quantidade de sacos que compõem a mala.

13. O rótulo dos recipientes que contêm objectos por próprio deve ter uma ficha ou a menção «Expresso» (Por próprio). Quando a ficha ou a menção «Expresso» (Por próprio) se sobrepõe a um código de barras ou a um texto qualquer inscrito no rótulo CN 35, é permitido fixar no saco um outro rótulo de reforço, maior, com a menção «Exprès» (Por próprio).

14. Pode igualmente ser utilizado um rótulo branco conjuntamente com uma ficha de 5 x 3 cm de uma das cores visadas de 3 a 7 e 10. Pode também ser utilizado em conjunto com uma ficha análoga vermelha, um rótulo azul ou violeta.

15. Os objectos contendo substâncias infecciosas aceites devem ser fechados em recipientes distintos. Cada recipiente deve ser munido de uma ficha de sinalização de cor e apresentação

semelhantes às do rótulo previsto no artigo RL 130, mas de formato aumentado no local necessário à fixação do ilhó.

16. Quando se trata de sacos contendo apenas objectos isentos de encargos terminais, o rótulo do saco deve conter em caracteres bem visíveis a indicação «Isento».

17. O peso bruto de cada saco, envelope ou pacote que fazem parte da mala deve ser indicado no rótulo do saco ou no endereço exterior. Em caso de utilização de um saco colector, não se toma em consideração o peso deste saco. O peso é arredondado para o hectograma superior quando a fracção do hectograma é igual ou superior a 50 g e arredondado para o hectograma inferior em caso contrário. A indicação do peso é substituída pelo algarismo 0 para as malas-avião que pesem 50 g ou menos.

18. As estações intermediárias não devem inscrever nenhum número de ordem nos rótulos dos sacos ou pacotes de malas fechadas em trânsito.

19. Todos os operadores designados utilizam um código de barras de acordo com a

norma técnica S9 da UPU nas suas etiquetas de recipiente.

Artigo RL 185

Utilização de códigos de barras

1. Os operadores designados podem utilizar no serviço postal internacional, códigos de

barras gerados por computador e um sistema de identificação único para fins de pesquisa e acompanhamento ou outras necessidades de identificação. As especificações são definidas pelo Conselho de Operações Postais.

2. Os operadores designados que optarem pela utilização dos códigos de barras no serviço

postal internacional devem respeitar as especificações técnicas definidas pelo Conselho de Operações Postais. A designação das estações de permuta nos códigos de barras deve seguir as normas especificadas no artigo RL 169.3

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