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Objectos sujeitos a controlo alfandegário

1. Os objectos sujeitos ao controle alfandegário devem ter uma declaração para a alfândega CN 22 ou uma etiqueta volante do mesmo modelo. A declaração para a alfândega CN 22 é colocada no lado reservado ao endereço, tanto quanto possível no ângulo superior esquerdo, se for o caso, sob o nome e endereço do remetente, que devem necessariamente constar no objecto.

2. Quando os operadores designados concordam antecipadamente, os dados aduaneiros

fornecidos de acordo com as instruções da declaração para a alfândega CN 22 ou CN 23, incluindo os nomes e endereços do remetente e do destinatário, podem ser transmitidos electronicamente ao operador designado do país de destino. O operador designado de origem pode compartilhar uma parte ou a totalidade dos dados acima mencionados com a administração aduaneira do país de origem para fins de exportação, e o operador designado de destino pode compartilhar uma parte ou a totalidade dos dados acima mencionados com a administração aduaneira do país de destino para fins de importação.

3. A utilização dos dados constantes na versão impressa da declaração para a alfândega CN

22 ou CN 23 mencionados em 2 é limitada aos procedimentos relativos às trocas de correio e às formalidades aduaneiras de exportação ou de importação de objectos postais. Estes dados não podem ser utilizados para nenhum outro fim.

4. Com a autorização do operador designado de origem, os usuários podem utilizar

envelopes ou embalagens que apresentem pré-impresso, no local previsto para a colocação da declaração para a alfândega CN 22, um «fac-símile» deste. Além disso, os próprios usuários podem elaborar, com a autorização do operador designado de origem, a declaração para a alfândega CN 22. As dimensões, o formato e os elementos de informação devem estar conformes à declaração para a alfândega CN 22.

5. Se o valor do conteúdo declarado pelo remetente for superior a 300 DES ou se o

remetente o preferir, os objectos serão, além disso, acompanhados de declarações para a alfândega separadas CN 23 e na quantidade prescrita. Uma destas declarações deve obrigatoriamente ser colada sobre o objecto. No caso onde a declaração não for directamente visível no anverso do objecto, a parte destacável da declaração para a alfândega CN 22 é aposta no anverso. É igualmente possível substituir a parte destacável da declaração para a alfândega CN 22 por uma etiqueta gomada ou autocolante de cor branca ou verde, que traga a seguinte menção:

Inscrição em preto

(Dimensões 50 x 25 mm, cor branca ou verde)

6. As declarações para a alfândega CN 23 são atadas externamente ao objecto de uma

maneira sólida e de preferência são inseridas num envelope transparente adesivo. A título excepcional e se o remetente assim o preferir, estas declarações podem ser inseridas em objectos registrados em um envelope fechado, se estes contiverem os objectos preciosos mencionados no

CN 23 inclusa

Pode ser aberta

automaticamente

7. Os pacotes postais devem sempre ser acompanhados de uma declaração para a

alfândega CN 22 ou CN 23, em conformidade com as disposições dos parágrafos 1 a 6.

8. Para os sacos M, a declaração para a alfândega CN 22 é colada na etiqueta-endereço se

o país de destino o solicitar. Quando o valor do conteúdo declarado pelo remetente for superior a 300 DES ou se o remetente o preferir, a parte destacável da declaração para a alfândega CN 22 ou a etiqueta gomada ou autocolante supramencionada é colocada sobre a etiqueta-endereço e as declarações para a alfândega CN 23 são fixadas nessa mesma etiqueta. Quando o operador

designado do país de destino o solicitar, estas são fixadas a um dos objectos incluídos no saco. 9. A ausência da declaração para a alfândega CN 22 ou CN 23 não pode, em nenhum caso,

motivar a devolução à estação de origem, das expedições de impressos, de soros, de vacinas, de matérias biológicas deterioráveis, de materiais radioactivos, bem como das expedições de medicamentos urgentes de difícil obtenção.

10. O conteúdo do objecto deve ser indicado, detalhadamente, nas declarações para a

alfândega CN 22 e CN 23. As menções de carácter geral não são admitidas.

11. Os operadores designados não assumem qualquer responsabilidade no tocante às

declarações para a alfândega. A elaboração das declarações para a alfândega é da responsabilidade exclusiva do remetente. Entretanto, os operadores designados devem tomar todas as disposições razoáveis a fim de informar os seus clientes sobre as modalidades de cumprimento das formalidades aduaneiras e, muito particularmente, assegurar-se da elaboração completa das declarações para a alfândega CN 22 e CN 23, de forma a facilitar o rápido desalfandegamento dos objectos.

12. Todas as disposições dos outros parágrafos deste artigo são aplicáveis aos dados

figurando na versão impressa da declaração para a alfândega CN 22 ou CN 23 mencionados em

2. Em caso de diferenças entre os dados figurando nas declarações para a alfândega CN 22 ou

CN 23 e as versões electrónicas fornecidas de acordo com as disposições do § 2, declaração para a alfândega CN 22 ou CN 23 é a declaração para a alfândega.

Artigo RL 153

Taxa de apresentação à alfândega

1 O montante indicativo da taxa especial prevista no artigo 18.2 da Convenção para os objectos submetidos ao controle alfandegário no país de origem ou de destino é de 2,61 DES. Por cada saco M, o montante máximo indicativo da taxa especial é de 3,27 DES.

Artigo RL 154

Anulação dos direitos alfandegários e outros direitos

1. Os operadores designados comprometem-se a intervir junto aos serviços interessados

do seu país, para que os direitos alfandegários e outros direitos sejam anulados para os objectos: 1.1 devolvidos à origem;

1.2 destruídos em virtude de completa avaria do conteúdo; 1.3 ou reexpedidos para um terceiro país.

Capítulo 8

Responsabilidade dos operadores designados

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