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ou CN 41 devem obrigatoriamente ter a menção dessas reservas No caso do transporte de malas através de contentor essas reservas aplicam-se unicamente ao estado do contentor, aos

Modalidades relativas à transmissão, encaminhamento e recepção das expedições/dos objectos

CN 38 ou CN 41 devem obrigatoriamente ter a menção dessas reservas No caso do transporte de malas através de contentor essas reservas aplicam-se unicamente ao estado do contentor, aos

seus elementos de fecho e aos seus selos. Por analogia, os operadores designados que

permutam informações por via electrónica podem aplicar os procedimentos descritos no artigo RL 190.2.5.

5. Nos casos previstos no artigo RL 193.4, 5 e 8, a estação de origem e, conforme o caso, a última estação de permuta intermediária podem, além disso, ser avisadas através das telecomunicações, a expensas do operador designado que expede o aviso. Um aviso deste tipo deve ser emitido sempre que a mala apresentar indícios evidentes de violação, a fim de que a estação expedidora ou intermediária proceda sem demora à instrução do assunto. Se for o caso, a estação intermediária avisa igualmente por via das telecomunicações o operador designado precedente para a continuação do inquérito.

6. Quando a ausência de uma mala resultar de uma ausência de conexão dos transportes postais ou quando ela vier devidamente explicada na guia de entrega, só é necessário elaborar um boletim de verificação CN 43 se a mala não chegar à estação de destino no transporte seguinte.

7. Assim que der entrada uma mala cuja ausência fora assinalada à estação de origem e, eventualmente, à última estação de permuta intermediária, dever-se-á endereçar a essas estações pela via mais rápida (aérea ou de superfície) um segundo boletim de verificação que anuncie a recepção dessa mala.

8. Quando uma estação de recepção à qual cabia verificar a mala não enviou à estação de origem e, eventualmente, à última estação de permuta intermediária, pela via mais rápida (aérea ou de superfície) um boletim CN 43 que dê conta de qualquer tipo de irregularidade presume-se, até prova em contrário, que recebeu a mala e o seu conteúdo. Presume-se o mesmo para as irregularidades cuja menção foi omitida ou assinalada de uma maneira incompleta no boletim de verificação. Ocorre o mesmo quando as disposições do presente artigo e do artigo RL 193 referentes às formalidades a respeitar não tenham sido observadas.

9. Os boletins de verificação são preferencialmente transmitidos por fax ou por outro meio electrónico de comunicação. Se isto não for possível, estes boletins são remetidos pelo correio pela via mais rápida (aérea ou de superfície).

10. Os boletins de verificação remetidos pelo correio são expedidos dentro de envelopes contendo, em letras visíveis, a menção «Boletim de verificação». Estes envelopes podem ser

previamente impressos, ou então assinalados com a marca de um carimbo que reproduza a referida menção com nitidez.

11. As estações às quais são endereçados os boletins de verificação devolvem-nos o mais rápido possível, de preferência por via electrónica, à estação de permuta de onde provêm, após tê- los examinado e feito constar neles as suas observações, se for caso disso. Os boletins de verificação são considerados, até prova em contrário, como devidamente aceites:

11.1 se uma resposta não tiver sido dada no prazo de um mês a contar da data de sua transmissão;

11.2 se o operador designado de origem não for avisado, neste prazo, acerca das investigações que ainda possam revelar-se necessárias ou do envio suplementar dos documentos úteis.

Artigo RL 195

Objectos mal encaminhados

1. Os objectos de qualquer tipo mal encaminhados são reencaminhados sem demora para o seu destino, pela via mais rápida.

Artigo RL 196

Medidas a tomar em caso de acidente

1. Quando, em consequência de um acidente ocorrido durante o transporte, um navio, um comboio, um avião ou qualquer outro meio de transporte não puder continuar a sua viagem e entregar o correio nas escalas ou nas estações previstas, o pessoal de bordo deve remeter as malas à estação de correio mais próxima do lugar do acidente ou mais qualificada para o reencaminhamento do correio. Em caso de impedimento do pessoal de bordo, essa estação, informada do acidente, toma imediatamente providências para receber o correio e para o reencaminhar para o seu destino pela via mais rápida, após ter verificado o seu estado e, eventualmente, ter acondicionado de novo os objectos danificados.

2. O operador designado em cujo país ocorreu o acidente deve informar, pela via das

telecomunicações, todos os operadores designados das escalas ou estações anteriores sobre o paradeiro do correio. Estes, por sua vez, avisam pela mesma via todos os outros operadores

designados interessados.

3. Os operadores designados de origem cujo correio se encontrava no meio de transporte

acidentado devem enviar uma cópia das guias de entrega CN 37, CN 38 ou CN 41, ao operador designado em cujo país ocorreu o acidente.

4. De seguida, a estação qualificada comunica, através de um boletim de verificação CN 43, às estações de destino das malas acidentadas, os pormenores das circunstâncias do acidente e as verificações efectuadas. Uma cópia de cada boletim de verificação é endereçada às estações de origem das malas correspondentes e uma outra ao operador designado de cujo país depende a companhia de transporte. Esses documentos são expedidos pela via mais rápida (aérea ou de superfície).

Artigo RL 197

Medidas a tomar em caso de interrupção de voo, desvio ou mau encaminhamento do correio- avião

1. Quando um avião interrompe a sua viagem por um período capaz de ocasionar um atraso no encaminhamento do correio ou quando, por qualquer motivo, o correio é desembarcado

esse correio aos funcionários do operador designado do país da escala. Estes reencaminham-no pelas vias mais rápidas (aéreas ou de superfície).

2. O operador designado que recebe malas-avião, ou sacos mal encaminhados em

consequência de um erro de rotulagem, deve colocar um novo rótulo na mala ou no saco, com a indicação da estação de origem, e reencaminhá-lo para o seu verdadeiro destino.

3. Em todos os casos, a estação que assegurou o reencaminhamento tem a obrigação de informar a estação de origem de cada expedição ou mala através de um boletim de verificação CN 43, indicando nomeadamente o serviço aéreo que o entregou, os serviços utilizados (via aérea ou de superfície) para o reencaminhamento até ao destino e a causa do mau encaminhamento, como por exemplo, um erro de transporte ou de rotulagem.

Artigo RL 198

Medidas a tomar em caso de interrupção de voo, desvio ou mau encaminhamento do correio de superfície transportado por via aérea (S. A. L.).

1. Quando o correio que faz parte duma mala de superfície transportada por via aérea (S. A. L.) for objecto de uma interrupção de voo ou for desembarcado num aeroporto que não o que está indicado na guia CN 41, procede-se da seguinte forma.

1.1 Os funcionários do operador designado do país onde o correio se encontra em trânsito tomam-no a seu cargo e reencaminham-no pelas vias de superfície se as condições do reencaminhamento assegurarem o envio ao país de destino no mais curto prazo. O

operador designado de origem é informado por correio electrónico ou qualquer outro

meio de telecomunicações.

1.2 Se o envio rápido do correio pela via de superfície, no país de destino, não pode ser assegurado, o operador designado do país de trânsito entra em contacto, pela via das telecomunicações, com o operador designado de origem do correio, para determinar de que maneira o correio deve ser reencaminhado ao destino e como a remuneração eventual para o novo encaminhamento deve ser calculada e paga.

1.3 O operador designado do país de trânsito elabora uma nova guia de entrega (CN 37, CN

41 ou CN 38 conforme o caso) e reexpede o correio de acordo com as instruções recebidas do operador designado de origem.

Artigo RL 199

Medidas a tomar em caso de suspensão temporária e restabelecimento de serviços

1. Em caso de suspensão temporária de serviços, o operador designado ou operadores

designados interessados devem ser avisados pela via das telecomunicações, indicando, se

possível, a duração provável da suspensão de serviços. O mesmo procedimento deve ser aplicado na altura do restabelecimento dos serviços suspensos.

2. A Secretaria Internacional deve ser informada da suspensão ou restabelecimento dos serviços se uma notificação geral for considerada necessária. Se for o caso, a Secretaria Internacional deve informar os operadores designados pela via das telecomunicações.

3. O operador designado de origem tem a faculdade de reembolsar ao remetente as taxas

de franquia, as taxas especiais e as sobretaxas aéreas se, devido à suspensão de serviços, a prestação ligada ao transporte do seu objecto só tenha sido parcialmente fornecida, ou não o tenha sido de todo.

Artigo RL 200

Devolução dos sacos vazios

1. Os proprietários dos sacos vazios decidem se querem que seus sacos lhes sejam devolvidos ou não, e, caso afirmativo, sobre a forma de transporte a ser utilizado para este fim. Entretanto, o operador designado de destino tem o direito de devolver os sacos que não podem ser incinerados facilmente e com menor custo em seu país. O operador designado de origem deve suportar o custo dessa devolução.

2. Salvo acordo entre os operadores designados interessados, os sacos devem ser devolvidos vazios, pelo transporte seguinte, numa mala para o país ao qual esses sacos pertencem e, se possível, pela via normal utilizada na ida. A quantidade de sacos devolvidos por cada mala deve ser inscrita no quadro 4 da carta de aviso CN 31 (quadro 3 da carta de aviso CN 32). Renuncia-se a esta inscrição quando dois operadores designados convencionaram mencionar na carta de aviso unicamente os sacos munidos com um rótulo vermelho.

3. Os operadores designados de origem podem formar malas especiais para a devolução

dos sacos vazios. Todavia, a formação de malas especiais é obrigatória quando os operadores

designados de trânsito ou de destino o solicitem. A formação de malas especiais é obrigatória

para os sacos devolvidos por via aérea. As malas especiais são descritas nas guias CN 47 e cartas de aviso CN 31. Se não forem formadas malas especiais, para os sacos vazios devolvidos por via de superfície, a quantidade e o peso dos sacos vazios são indicados na coluna apropriada da guia CN 37.

4. A devolução processa-se entre as estações de permuta designadas para esse fim. Os operadores designados interessados podem entrar em acordo para combinar as modalidades da devolução. Nas relações a longa distância, eles devem, regra geral, designar uma única estação encarregada de assegurar a recepção dos sacos vazios que lhes forem devolvidos.

5. Os sacos vazios devem ser enrolados em volumes de dimensões adequadas. Conforme o caso, os porta-rótulos, bem como os rótulos em tela, pergaminho ou outro material sólido, devem ser colocados dentro dos sacos.

6. Se os sacos vazios a devolver por via superfície não forem em quantidade excessiva, podem ser colocados nos sacos que contenham correspondências. Em todos os outros casos, incluindo o dos sacos vazios devolvidos por via aérea, devem ser colocados à parte em sacos com rótulos com o nome das estações de permuta. Esses sacos poderiam ser selados após acordo dos

operadores designados correspondentes. Os rótulos devem ter a menção «Sacos vazios».

7. Os sacos que contenham impressos endereçados para o mesmo destinatário e para o mesmo destino (sacos M), devem ser recuperados por ocasião da sua entrega aos destinatários e devolvidos, de acordo com as disposições atrás citadas, aos operadores designados dos países a que pertencem.

8. Se o controle exercido por um operador designado determina que os sacos que lhe pertencem não lhe foram devolvidos, num prazo superior ao prazo dos encaminhamentos (ida e volta), tem o direito de reclamar o reembolso do valor dos sacos previsto no parágrafo 9. Esse reembolso só pode ser recusado pelo operador designado implicado se este estiver em condições de provar a devolução dos sacos em falta.

9. Cada operador designado fixa, periódica e uniformemente para todos os tipos de sacos que são utilizados pelas suas estações de permuta, um valor em DES, e comunica-o de seguida aos operadores designados interessados por intermédio da Secretaria Internacional. Em caso de reembolso, as despesas de substituição dos sacos são tidas em conta. 10. Mediante acordo prévio, um operador designado pode utilizar, para a formação das suas malas-avião, os sacos que pertencem ao operador designado de destino. Os sacos de uma

11. As expedições de sacos vazios estão sujeitas ao pagamento de 30% dos direitos de trânsito, aplicável às expedições de objectos de correspondência.

12. Um operador designado expedidor pode indicar se deseja ou não que os recipientes

utilizados para uma determinada mala lhe sejam devolvidos dando essa indicação na carta de aviso elaborada para a mala.

13. O cálculo das despesas de devolução dos sacos vazio é baseado no Guia estatístico e contabilístico, publicado pela Secretaria Internacional da União Postal Universal.

Artigo RL 201

Malas permutadas com unidades militares

1. O estabelecimento de uma permuta em malas fechadas mencionado no artigo 19 da Convenção deve ser notificado, tanto quanto possível antecipadamente, aos operadores

designados intermediários:

2. Essas malas devem ser endereçadas da seguinte maneira:

Da estação de... a divisão naval (ou aérea) (nacionalidade) de (designação

Para da divisão) em... (país) o navio (nacionalidade) o (nome do navio) em...

ou

Da divisão naval (ou aérea) (nacionalidade) de (designação da divisão) em

Do navio (nacionalidade) o (nome do navio) em... (país) Para a estação de………. ou

Da divisão naval (ou aérea) (nacionalidade) de (designação da divisão) em

Do navio (nacionalidade) o (nome do navio) e... (país) a divisão naval (ou aérea) (nacionalidade) de (designação

Para da divisão) em...

o navio (nacionalidade) o (nome do navio) em……… (país) 3. As malas em questão são encaminhadas pela via mais rápida (aérea ou de superfície) conforme a indicação constante no endereço e em condições idênticas às das malas permutadas entre estações de correio.

4. O capitão de um paquebot postal que transporte malas com destino a uma divisão naval ou a um navio de guerra, deve conservá-las à disposição do comandante da divisão ou do navio de destino para o caso em que este último venha a solicitar-lhe a entrega durante o percurso. 5. Se os navios não se encontrarem no local de destino quando aí chegarem as malas a ele endereçadas, essas malas são conservadas na estação de correio até que sejam levantadas pelo destinatário ou reexpedidas para um outro ponto. A reexpedição pode ser solicitada pelo

operador designado de origem ou pelo comandante da divisão naval ou do navio de destino ou,

finalmente, por um cônsul da mesma nacionalidade.

6. As referidas malas que tragam a menção «Ao cuidado do Cônsul de ...» são entregues no consulado indicado. Posteriormente, podem, a pedido do cônsul, ser reintegradas no serviço postal e reexpedidas para o lugar de origem ou para outro destino.

7. As malas com destino a um navio de guerra consideram-se em trânsito até serem entregues ao comandante do mesmo, muito embora pudessem ter sido primitivamente endereçadas ao cuidado de uma estação de correio ou a um cônsul encarregado de servir como agente de transporte intermediário. Não são portanto consideradas como tendo chegado ao seu destino enquanto não forem entregues ao navio de guerra de destino.

8. Após acordo entre os Países-membros ou operadores designados interessados, o procedimento acima indicado também é aplicável, conforme o caso, às malas permutadas com unidades militares postas à disposição da Organização das Nações Unidas e com os seus aviões militares.

Capítulo 10

Qualidade de Serviço

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