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O produto da venda serve, em primeiro lugar, para cobrir as despesas do objecto Se for

Matérias perigosas que não podem ser inseridas nos objectos de correspondência Tratamento dos objectos indevidamente aceites Reexpedição.

7. Objectos de correspondência contendo objectos com risco de deterioração ou

7.3 O produto da venda serve, em primeiro lugar, para cobrir as despesas do objecto Se for

o caso, o excedente é transmitido à estação de origem para ser entregue ao remetente. Este último suporta as despesas de expedição.

Artigo RL 146 Reexpedição

1. Em caso de mudança de endereço do destinatário, os objectos de correspondência são- lhe reexpedidos imediatamente, nas condições estipuladas seguidamente.

2. Os objectos não são no entanto reexpedidos:

2.1 se o remetente interditou a reexpedição através de uma anotação feita no endereço, numa língua conhecida no país de destino;

2.2 ou se tiverem por cima do endereço do destinatário a menção «ou ao ocupante do local».

3. Os operadores designadosque cobram uma taxa para os pedidos de reexpedição no seu

serviço interno estão autorizados a cobrar essa mesma taxa no serviço internacional.

4. Não é cobrada nenhuma taxa suplementar pelos objectos de correspondência reexpedidos de país para país, salvo as excepções previstas abaixo. No entanto, os operadores

designados que cobram uma taxa de reexpedição no seu serviço interno estão autorizados a

cobrar essa mesma taxa pelos objectos de correspondência do regime internacional reexpedidos no seu próprio serviço.

5. Modalidades de reexpedição

5.1 Os objectos endereçados a destinatários que tenham mudado de endereço são considerados como endereçados directamente, do lugar de origem ao lugar do novo destino.

5.2 Qualquer objecto com valor declarado, cujo destinatário partiu para outro país pode ser reexpedido se este país executar o serviço nas suas relações com o país do primeiro destino. Se isto não ocorrer, o objecto é devolvido imediatamente ao operador

designado de origem para ser entregue ao remetente.

5.3 A reexpedição de um país para um outro só acontece se os objectos satisfazem as condições requeridas para o novo transporte. Isto é válido também para os objectos endereçados primitivamente para o interior de um país.

5.4 Na altura da reexpedição, a estação reexpedidora aplica a sua marca de dia na frente dos objectos postais em forma de cartões e no verso de todas as outras categorias de objectos.

5.5 Os objectos ordinários ou registados que são devolvidos aos remetentes para que eles completem ou rectifiquem o endereço não são considerados, quando derem novamente entrada no correio, como objectos reexpedidos; são tratados como novos objectos e tornam-se, consequentemente, passíveis de uma nova taxa.

5.6 Se a tentativa de entrega de um objecto por próprio ao domicílio, por um portador especial, for infrutífera, a estação reexpedidora deve riscar o rótulo ou a menção «Exprès» (Por Próprio) com dois grossos traços transversais.

5.7 Cada operador designado tem a faculdade de estabelecer um prazo de reexpedição, conforme o prazo em vigor no seu serviço interno.

6. Encaminhamento

6.1 Os objectos prioritários e os objectos-avião são reexpedidos ao seu novo destino pela via mais rápida (aérea ou de superfície).

6.2 Os outros objectos são reexpedidos pelos meios de transporte normalmente utilizados pelos objectos não prioritários ou de superfície (S.A.L. incluído). Podem ser reencaminhados por via prioritária ou aérea a pedido expresso do destinatário e se este se comprometer a pagar a diferença da franquia correspondente ao novo envio prioritário ou ao novo percurso aéreo. Neste caso, a diferença da franquia é cobrada, em princípio, no momento da entrega e fica na posse do operador designado distribuidor. Todos os objectos podem igualmente ser reencaminhados pela via mais rápida, se a diferença da franquia for paga à estação reexpedidora por uma terceira pessoa. A reexpedição desses objectos pela via mais rápida no interior do país de destino é submetida à regulamentação interna desse país.

6.3 Os operadores designados que aplicam as taxas combinadas podem fixar, para a

reexpedição por via aérea ou prioritária nas condições previstas no parágrafo 6.2, taxas especiais que não devem ultrapassar as taxas combinadas.

7. Tarifação

7.1 Os objectos não ou insuficientemente franquiados para o seu primeiro percurso são agravados com a taxa que lhes teria sido aplicada se tivessem sido endereçados directamente do ponto de origem ao novo lugar de destino.

7.2 Os objectos regularmente franquiados para o seu primeiro percurso e cujo complemento de taxa referente ao percurso posterior não tenha sido liquidado antes da sua reexpedição, são agravados com uma taxa que representa a diferença entre a franquia já paga e a que teria sido cobrada se os objectos tivessem sido expedidos primitivamente para o seu novo destino. A esta taxa é acrescentada a taxa de tratamento para objectos não ou insuficientemente franquiados. Em caso de reexpedição por via aérea, ou prioritária, os objectos são ainda onerados, para o percurso ulterior, com a sobretaxa da taxa combinada ou da taxa especial, segundo o 6.2 e 6.3.

7.3 Os objectos que tenham primitivamente circulado com isenção de franquia no interior de um país são agravados com a taxa de franquia que deveria ter sido paga se esses objectos tivessem sido endereçados directamente do ponto de origem ao novo lugar de destino. A esta tarifa é acrescentada a taxa de tratamento para objectos não ou insuficientemente franquiados.

7.4 Em caso de reexpedição para um outro país, as taxas seguintes devem ser anuladas: 7.4.1 a taxa de posta restante;

7.4.2 a taxa de apresentação à alfândega; 7.4.3 a taxa de armazenagem;

7.4.4 a taxa de comissão;

7.4.5 a taxa complementar de próprio;

7.4.6 a taxa de entrega aos destinatários dos pacotes postais.

7.5 Os direitos aduaneiros e os outros direitos cuja anulação não pode ser conseguida na altura da reexpedição ou da devolução à origem são cobrados, através de reembolso, ao do novo destino. Neste caso, o operador designado do destino

primitivo anexa ao objecto uma nota explicativa e um cupão C 29ter. Se o serviço de reembolso não existe nas relações entre os operadores designados interessados, os direitos em causa são cobrados através de correspondência.

7.6 Os objectos de correspondências que forem reexpedidos são entregues aos destinatários mediante o pagamento das taxas com as quais foram agravados à partida, à chegada ou durante o percurso, como consequência de uma reexpedição após o primeiro percurso. Os direitos aduaneiros ou outros encargos especiais aos quais o país reexpedidor não concede anulação são igualmente cobrados aos destinatários.

8. Reexpedição colectiva

8.1 Os objectos simples a reexpedir para a mesma pessoa que tenha mudado de endereço, podem ser inseridos em envelopes colectores CN 14, fornecidos pelos operadores

designados. Só devem ser inscritos nestes envelopes o nome e o novo endereço do

destinatário.

8.2 Quando a quantidade de objectos a reexpedir colectivamente o justificar, pode ser utilizado um saco. Neste caso, as indicações exigidas devem ser inscritas num rótulo especial, fornecido pelo operador designado e impresso, em geral, segundo o mesmo modelo do envelope CN 14.

8.3 Não podem ser incluídos nestes envelopes ou sacos objectos sujeitos a controlo alfandegário, nem objectos cuja forma, volume e peso possam ocasionar-lhes rasgões. 8.4 Os envelopes colectores CN 14 e os sacos utilizados para a reexpedição colectiva das

correspondências são encaminhados para o novo destino pela via prescrita para os objectos individuais.

8.5 O envelope ou o saco devem ser apresentados abertos na estação reexpedidora para lhe permitir a cobrança, eventualmente, dos complementos da taxa que poderiam incidir sobre os objectos reexpedidos, ou indicar nestes objectos a tarifa a cobrar à chegada quando o complemento da franquia não for pago. Após verificação, a estação reexpedidora fecha o envelope ou o saco. Se for caso, aplica no envelope ou no rótulo do saco, o carimbo T para indicar que há taxas a cobrar pelo todo, ou por parte dos objectos reexpedidos.

8.6 À chegada ao destino, o envelope ou o saco podem ser abertos e o seu conteúdo verificado pela estação distribuidora que cobra, quando devidos, os complementos de taxas não liquidados. A taxa de tratamento para objectos não ou insuficientemente franquiados só é cobrada uma vez para todos os objectos inseridos nos envelopes ou sacos.

8.7 Os objectos ordinários endereçados, quer a marinheiros e a passageiros embarcados num mesmo navio, quer a pessoas que fazem parte de uma viagem colectiva, podem ser tratados, igualmente, como é previsto nos parágrafos 8.1 a 8.6. Neste caso, os envelopes ou os rótulos do saco devem ter o endereço do navio (da agência de navegação ou de viagens, etc.), para onde os envelopes ou sacos devem ser enviados.

Artigo RL 147

Objectos de entrega impossível. Devolução ao país de origem ou ao remetente e prazo de guarda

1. Os operadores designados asseguram a devolução dos objectos que, por um motivo

qualquer, não puderem ser entregues aos destinatários.

2. O prazo de guarda dos objectos é fixado nos parágrafos seguintes.

3. Não é cobrada qualquer taxa suplementar pelos objectos de correspondência de entrega impossível devolvidos ao país de origem, salvo as excepções previstas no Regulamento. No entanto, os operadores designados que cobram uma taxa de devolução no seu serviço interno estão autorizados a cobrar essa mesma taxa pelos objectos do regime internacional que lhes

forem devolvidos.

4. Não obstante as disposições constantes do parágrafo 3, quando um operador designado recebe, para devolução ao remetente, objectos depositados no exterior por clientes residentes no seu território, está autorizada a cobrar do remetente ou dos remetentes uma taxa de tratamento por objecto, a qual não deve exceder a taxa de franquia que teria sido cobrada se o objecto tivesse sido depositado no operador designado em questão.

4.1 A título das disposições contidas no parágrafo 4, entenda-se o ou os remetentes como sendo as pessoas ou as entidades cujo nome consta no endereço ou nos endereços de devolução.

5. Disposições gerais

5.1 Sob reserva das disposições da legislação do país de destino, os objectos de entrega impossível são devolvidos ao operador designado de origem cujas marcas de franquia se encontrem no objecto.

5.2 A devolução deve processar-se de imediato para os objectos recusados pelo destinatário ou cuja entrega é, manifestamente, impossível.

5.3 Os outros objectos sem possibilidade de distribuição ficam em poder do operador

designado de destino por um prazo estipulado pela sua regulamentação. No entanto, o

prazo de conservação não pode ultrapassar um mês, a não ser em casos particulares em que o operador designado de destino considera necessário prorrogá-lo por mais dois meses, no máximo. A devolução ao país de origem deve ocorrer num prazo mais curto se o remetente tiver formulado um pedido nesse sentido através de uma anotação feita no endereço numa língua conhecida no país de destino.

6. Modalidades particulares

6.1 Os objectos do regime interno sem possibilidade de distribuição são reexpedidos para o estrangeiro, com vista à sua restituição aos remetentes, somente na hipótese em que atendam às condições exigidas para o novo transporte. O mesmo acontece com os objectos do regime internacional cujo remetente transferiu a sua residência para um outro país.

6.2 Os bilhetes postais que não trouxerem o endereço do remetente não são devolvidos. Todavia, os bilhetes postais registados devem ser sempre devolvidos.

6.3 A devolução à origem dos impressos sem possibilidade de distribuição não é obrigatória, a não ser que o remetente tenha formulado uma solicitação neste sentido através de uma anotação impressa no objecto numa língua conhecida no país de destino. Os

operadores designados empenham-se, contudo, em efectuar essa devolução ao

remetente, ou procuram informá-lo da maneira mais conveniente, quando se trata da reiteração de tentativas infrutíferas de entregas ou de objectos em quantidade. Os impressos registados e os livros devem ser sempre devolvidos.

6.4 Devem ser considerados objectos sem possibilidade de distribuição os objectos destinados a terceiros:

6.4.1 endereçados aos cuidados dos serviços diplomáticos ou consulares e devolvidos pelos mesmos à estação de correio como objectos não reclamados;

6.4.2 endereçados a hotéis, apartamentos, agências de companhias aéreas ou marítimas e restituídos à estação de correio em virtude da impossibilidade de entregá-los aos destinatários.

6.5 Em hipótese alguma, os objectos referidos no parágrafo 6.4 devem ser considerados como novos objectos sujeitos a franquia.

7. Encaminhamento

distribuição pela via mais adequada que utiliza.

7.2 Os objectos prioritários, as cartas avião e os bilhetes postais avião são devolvidos à origem pela via mais rápida (aérea ou de superfície).

7.3 Os outros objectos avião sem possibilidade de distribuição, para além das cartas avião e dos bilhetes postais avião, são devolvidos à origem pelos meios de transporte normalmente utilizados para os objectos não prioritários ou de superfície (S.A.L. inclusive), salvo:

7.3.1 em caso de interrupção desses meios de transporte;

7.3.2 se o operador designado de destino optou, sistematicamente, pela via aérea para a devolução desses objectos.

7.4 Para a devolução dos objectos à origem por via prioritária ou aérea a pedido do remetente, aplica-se o artigo RL 146.6.2 e 3 por analogia.

8. Tratamento dos objectos

8.1 Antes de devolver ao operador designado de origem os objectos sem possibilidade de distribuição por uma razão qualquer, a estação de destino deve indicar, em língua francesa a causa da não entrega. O motivo será mencionado de uma maneira clara e concisa, se possível na frente do objecto, da seguinte forma: desconhecido, recusado, mudança de residência, não reclamado, endereço insuficiente, etc. Relativamente aos bilhetes postais e aos impressos em forma de cartões, a causa da não entrega é indicada na metade direita da frente.

8.2 Esta indicação é fornecida pela aplicação de um carimbo ou pela aposição de um rótulo CN 15 a preencher conforme o caso. Cada operador designado pode anexar a tradução, na sua própria língua, da causa da não entrega e as outras indicações que lhe convierem. Nas suas relações com os operadores designados que tenham com isto concordado, estas indicações podem ser feitas numa só língua convencionada. Do mesmo modo, as inscrições manuscritas relativas à não entrega, feitas pelos funcionários ou pelas estações de correio podem, neste caso, ser consideradas suficientes.

8.3 A estação de destino deve riscar as indicações de lugar que lhe dizem respeito, de modo a que fiquem legíveis, e colocar na frente do objecto a anotação «Retour» (Devolvido), ao lado da indicação da estação de origem. Deve, além disto, aplicar a sua marca de dia no verso dos objectos prioritários dentro de sobrescritos e das cartas e na frente dos bilhetes postais.

8.4 Os objectos sem possibilidade de distribuição são devolvidos à estação de permuta do país de origem, quer isoladamente, quer num maço especial rotulado como «Objectos

sem possibilidade de distribuição», como se se tratasse de objectos a encaminhar para este país. Os objectos sem possibilidade de distribuição ordinários que têm indicações suficientes para a sua devolução, são devolvidos directamente ao remetente.

8.5 Os objectos com valor declarado não distribuídos devem ser devolvidos logo que possível e, o mais tardar, nos prazos estabelecidos no parágrafo 5.3. Estes objectos são inscritos na guia de remessa CN 16 e colocados no pacote, envelope ou saco rotulado «Valores declarados».

8.6 Os objectos sem possibilidade de distribuição devolvidos ao país de origem são tratados de acordo com o artigo RL 146.7.

Artigo RL 148

Recolha. Modificação ou correcção de endereço a pedido do remetente

1. O remetente de um objecto de correspondência pode retirá-lo do serviço, modificar ou corrigir o endereço, nas condições prescritas a seguir.

2. Cada operador designado deve aceitar os pedidos de retirada, de modificação ou de correcção de endereço referentes a qualquer objecto de correspondência depositado no serviço de

um outro operador designado, se a sua legislação o permitir.

3. Elaboração do pedido

3.1 Qualquer solicitação com vista à retirada de objectos, modificação ou correcção de endereço, ocasiona a elaboração, pelo remetente, de um formulário CN 17. Pode ser utilizado um único formulário para vários objectos entregues simultaneamente na mesma estação, pelo mesmo remetente e endereçados ao mesmo destinatário.

3.2 Ao entregar esta solicitação à estação de correio, o remetente deve comprovar a sua identidade e apresentar, se for o caso, o recibo do depósito. O operador designado do país de origem assume a responsabilidade da justificação.

3.3 Uma simples correcção de endereço (sem modificação do nome ou da qualidade do destinatário), pode ser solicitada directamente pelo remetente à estação de destino. A taxa prevista no parágrafo 4, não é cobrada nesta situação.

3.4 Por meio de uma notificação endereçada à Secretaria Internacional, qualquer operador

designado pode solicitar que a permuta das solicitações CN 17, no que lhe diz respeito,

seja efectuada por intermédio da sua Administração Central ou de uma estação especialmente designada para o efeito. A citada notificação deve ter o nome desta estação.

3.5 Os operadores designados que usam da faculdade prevista no parágrafo 3.4 tomam a

seu cargo as despesas que possam decorrer do envio, no seu serviço interno, por via postal ou via telecomunicações, das comunicações a trocar com a estação de destino. O recurso à via das telecomunicações ou a um serviço análogo é obrigatório quando o próprio remetente utiliza esta via e a estação de destino não pode ser avisada em tempo útil pela via postal.

3.6 Se o objecto se encontrar ainda no país de origem, o pedido processa-se de acordo com a legislação em vigor nesse país.

4. Taxas

4.1 O remetente deve pagar, por cada pedido, uma taxa especial cujo montante indicativo é de 1,31 DES.

4.2 O pedido é transmitido por via postal ou pela via das telecomunicações, a expensas do remetente. As condições de transmissão e as disposições relativas à utilização da via das telecomunicações estão indicadas no parágrafo 6 a seguir.

vários objectos entregues simultaneamente à mesma estação pelo mesmo remetente ao endereço do mesmo destinatário, é cobrada apenas uma vez as taxas previstas nos parágrafos 4.1 e 4.2.

5. Transmissão do pedido por via postal

5.1 Se a solicitação se destina a ser enviada por via postal, o impresso CN 17, acompanhado se possível de um «fac-símile» perfeito do envelope ou do endereço do objecto, é expedido directamente à estação de destino, em envelope registado e pela via mais rápida (aérea ou de superfície).

5.2 Se a permuta das solicitações tem lugar por intermédio das administrações centrais, pode ser directamente expedida, em caso de urgência, uma cópia da solicitação, pela estação de origem à estação de destino. Devem ser tidas em conta as solicitações expedidas directamente, isto é, os objectos em questão são excluídos da distribuição até a chegada da solicitação da administração central.

5.3 Na altura da recepção do formulário CN 17 a estação destinatária procura o objecto assinalado e dá o seguimento necessário ao pedido.

5.4 O andamento dado pela estação de destino a qualquer pedido de retirada, de modificação ou de correcção de endereço é imediatamente comunicado à estação de origem, pela via mais rápida (aérea ou de superfície), por meio de uma cópia do formulário CN 17 devidamente preenchido na parte «Resposta da estação de destino». A estação de origem avisa o reclamante. O mesmo ocorre nos seguintes casos:

5.4.1 buscas infrutíferas;

5.4.2 objecto já entregue ao destinatário;

5.4.3 objecto confiscado, destruído ou apreendido.

5.5 A devolução de um objecto não prioritário ou de superfície à origem, como consequência de um pedido de retirada, faz-se por via prioritária ou por via aérea, quando o remetente se comprometer a pagar a diferença de franquia correspondente. Quando um objecto é reexpedido por via prioritária ou por via aérea em consequência de um pedido de modificação ou de correcção de endereço, a diferença de franquia correspondente ao novo percurso é cobrada ao destinatário e fica na posse do operador designado

distribuidor.

6. Transmissão do pedido via telecomunicações

6.1 Se o pedido deve ser feito via telecomunicações, o formulário CN 17 é entregue ao serviço correspondente, encarregue de enviar os seus termos à estação de correio de destino. O remetente deve pagar a taxa correspondente a este serviço.

6.2 Quando a estação de destino recebe a mensagem via telecomunicações, esta procura o objecto assinalado e dá o seguimento necessário ao pedido.

6.3 Qualquer pedido de modificação ou de correcção de endereço, relativo a um objecto com valor declarado, formulado via telecomunicações, deve ser confirmado por via postal, pelo primeiro correio, na forma prevista no parágrafo 5.1. O formulário CN 17 deve então ter no cabeçalho, em caracteres perfeitamente visíveis, a anotação «Confirmação do pedido enviado via telecomunicações de ...». Aguardando esta confirmação, a estação de destino limita-se a reter o objecto. Todavia, o operador designado de destino pode, sob a sua própria responsabilidade, dar andamento ao pedido enviado via telecomunicações sem esperar a confirmação postal.

6.4 Nas relações entre dois países que admitem tal procedimento, o remetente pode pedir para ser informado por via das telecomunicações das disposições tomadas pela estação

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