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As taxas de encargos terminais finais relacionadas com a qualidade de serviço devem ser

Direitos de trânsito e encargos terminais Artigo RL

6. As taxas de encargos terminais finais relacionadas com a qualidade de serviço devem ser

calculadas pela Secretaria Internacional após a publicação dos resultados finais em termos de qualidade de serviço para o ano civil considerado. As taxas de encargos terminais finais relacionadas com a qualidade de serviço são comunicadas pela Secretaria Internacional, o mais tardar até 1 de Maio do ano seguinte ao ano civil considerado e substituem as taxas de encargos terminais provisórias previamente divulgadas para esse ano civil.

7. Os operadores designados dos países que aderirem ao sistema alvo em 2010 e

2012 aplicarão as disposições do artigo 28.5 da Convenção e dos parágrafos 1 a 4 do presente artigo, o mais tardar durante o terceiro ano a seguir à sua adesão ao sistema alvo. Durante os dois primeiros anos seguintes à sua adesão ao sistema alvo, poderão beneficiar das seguintes disposições transitórias:

7.1 Poderão decidir não aplicar as disposições do artigo 28.5 da Convenção nem as

mencionadas nos parágrafos 1 a 4 do presente artigo, e decidir assim, não aderir a qualquer sistema de avaliação da qualidade de serviço. Esta decisão não terá qualquer incidência nas taxas de encargos terminais que deverão pagar ou receber.

7.2 Poderão decidir aderir a um sistema de avaliação da qualidade de serviço

estabelecido pela UPU sem que tal tenha qualquer incidência nas taxas de encargos terminais que deverão pagar ou receber.

7.3 Poderão decidir aplicar as disposições do artigo 28.5 da Convenção e as

mencionadas nos parágrafos 1 a 4 do presente artigo, relativamente aos prémios de incentivo e às penalizações, durante o primeiro ou o segundo ano seguinte à sua adesão ao sistema alvo.

8. O Conselho de Operações Postais fixará as normas e os objectivos anuais em

matéria de qualidade de serviço com base nas normas aplicáveis ao regime interno para os objectos e em condições comparáveis.

Artigo RL 216

Remuneração dos encargos terminais relacionada com a qualidade de serviço aplicável aos

fluxos de correio para, desde e entre os operadores designados dos países do sistema de transição

1. Os operadores designados dos países que fazem parte do sistema de transição podem

escolher basear a remuneração dos seus encargos terminais sobre os resultados em matéria de qualidade de serviço e participar num sistema de avaliação da qualidade de serviço acordado pela UPU. Também lhes serão aplicadas as disposições do artigo RL 215. No entanto, os encargos terminais que devem ser pagos pelo correio com destino e proveniente

destes países não devem ser inferiores às taxas de encargos terminais estabelecidas no artigo

29.3 ou 4 da Convenção.

2. Os operadores designados dos países que fazem parte do sistema de transição

podem participar num sistema de avaliação da qualidade de serviço acordado pela UPU sem serem obrigados a aplicar as disposições do artigo RL 215.2 a 4, referentes aos incentivos e às penalizações.

Artigo RL 217

Mecanismo de revisão das taxas de encargos terminais

1. O operador designado expedidor ou destinatário com um tráfego superior a 100

toneladas de correio por ano (excluindo sacos M) pode solicitar ao operador designado

correspondente a aplicação do mecanismo de revisão descrito de seguida que visa determinar a

nova taxa de encargos terminais adaptada ao seu tráfego. Este pedido pode acontecer em qualquer momento do ano e está sujeito às seguintes condições:

1.1 quando um operador designado do sistema alvo constata que a quantidade média de

objectos recebidos de um operador designado do sistema de transição é superior a

17;

1.2 quando um operador designado de um país do sistema de transição constata que a

quantidade média de objectos enviados a um outro operador designado é inferior a 12; 1.2.1 se o operador designado de um país do sistema de transição solicita a aplicação do mecanismo de revisão previsto no item 1.2 para um fluxo destinado a um operador

designado do sistema alvo, este último pode, igualmente, solicitar a aplicação do

mecanismo no sentido inverso se as outras condições exigidas para uma revisão para menos forem cumpridas;

1.3 quando um operador designado de um país do sistema de transição constata que a

quantidade média de objectos de um outro operador designado é superior a 17;

1.4 quando um operador designado solicita a aplicação do mecanismo de revisão previsto

para um fluxo superior a 100 toneladas ao ano, o operador designado correspondente também pode fazê-lo, mesmo se o fluxo no outro sentido é inferior a 100 toneladas ao ano, se as outras condições exigidas para uma revisão para mais ou para menos são cumpridas;

1.5 quando um operador designado constata que a quantidade média de objectos (opk)

recebidos de um operador designado ou enviado para um operador designado variou em mais de 20% em relação ao opk original aplicado para estabelecer uma taxa revisada por quilograma no âmbito de uma aplicação precedente do mecanismo de revisão. 2 O mecanismo de revisão consiste em realizar uma estatística especial destinada a calcular a quantidade média de objectos por quilograma, de acordo com as modalidades práticas especificadas nos artigos RL 223 e RL 225.

3. O operador designado que tem a intenção de aplicar o mecanismo de revisão deve

informar disso, com pelo menos três meses de antecedência, o operador designado correspondente.

4. O pedido deve ser fundamentado em dados estatísticos que mostrem que a quantidade média de objectos por quilograma do fluxo em questão se afasta da média mundial. Estes dados estatísticos devem ser obtidos a partir de uma amostragem de pelo menos seis dias de observação num período de um mês.

5. Respeitando o prazo previsto no parágrafo 3, o período estatístico começa no início de um período contabilístico trimestral. A nova taxa entra em vigor a partir deste momento e

continua vigente pelo menos durante um ano o e até um novo pedido de revisão que pode ser feito por um dos operadores designados em questão, nos termos do artigo 29 da Convenção. 6. Se os resultados da estatística confirmam a constatação do operador designado que pediu o mecanismo de revisão, este tem o direito de aplicar ao tráfego em questão a nova taxa de encargos terminais, calculada em DES da seguinte maneira: taxa por quilograma = (quantidade média de objectos por kg x taxa por objeto indicada no artigo 29.3) + taxa por quilograma

indicada no artigo 29.3.

7. No caso em que a quantidade média de objectos por quilograma resultante desta revisão se situe entre 12 e 17 objectos, a taxa prevista no artigo 29.4 da Convenção aplica-se ao tráfego em questão. Além disso, a amostragem da quantidade de objectos por quilograma deve cessar se a quantidade média de objectos por quilograma estiver entre 12 e 17, e só retomar quando as condições de amostragem forem novamente cumpridas e que a amostragem foi reactivada. Artigo RL 218

Pedido da remuneração específica para o correio em quantidade

1. O operador designado de destino está habilitado a solicitar a aplicação da

remuneração específica do correio em quantidade quando verificar:

1.1 a recepção, numa mesma mala, ou num dia, quando são confeccionadas várias malas por dia, de 1500 objectos ou mais depositados por um mesmo remetente;

1.2 a recepção, num período de duas semanas, de 5000 objectos ou mais depositados por um mesmo remetente.

2. O operador designado de destino que deseja aplicar a remuneração específica ao

correio em quantidade deve notificá-lo o operador designado de origem num prazo de duas semanas a contar da data de recepção da primeira mala de correio em quantidade. Esta notificação é enviada, por telecópia ou por via electrónica, para o endereço especial previsto no artigo RL 231 indicando o número da mala, a data de expedição, a estação de permuta de origem assim como a estação de permuta de destino, incluindo uma fotocópia de uma amostra dos objectos em questão.

2.1 Salvo os casos previstos em 3 e 4, a remuneração específica só entra em vigor após três meses a contar da data de recepção da notificação enviada pelo operador designado de destino. Esta remuneração específica é aplicável apenas às malas de correio em quantidade expedidas após a expiração do prazo de notificação de três meses.

2.2 A recepção de malas de correio em quantidade prevista em 2.1 deve ser verificada pelo

operador designado de destino em conformidade com as disposições do artigo

RL 193.6.

3 Não obstante as disposições em 2.1, o operador designado de destino está habilitado a aplicar, com efeito imediato, a remuneração específica ao correio em quantidade quando verificar: 3.1 a recepção, numa mesma mala, ou num dia quando são confeccionadas várias malas

por dia, de 3000 objectos ou mais, depositados por um mesmo remetente;

3.2 a recepção, num período de duas semanas, de 10 000 objectos ou mais depositados por um mesmo remetente.

4. O operador designado de destino que deseje aplicar a remuneração específica ao correio

em quantidade com efeito imediato deve notificá-lo ao operador designado de origem num prazo de três dias úteis a contar da data de recepção da mala de correio em quantidade. Esta notificação é enviada por telecópia ou por via electrónica, para o endereço especial previsto no artigo RL 231 sob a forma de um boletim de verificação indicando o número da mala, a data de expedição, a estação de permuta de origem assim como a estação de permuta de destino, incluindo uma fotocópia de uma amostra dos objectos em questão.

5. Após o operador designado de destino ter solicitado a aplicação da remuneração específica ao correio em quantidade, o operador designado de origem dispõe de três meses para pedir a aplicação desta remuneração específica para todo o correio em quantidade que expeça a

este operador designado, a menos que o pedido inicial do operador designado de destino seja

retirado.

6. A interrupção da remuneração específica para o correio em quantidade prevista em 5 deve ser notificada pelo operador designado de origem três meses antes ou ser decidida de comum acordo.

Artigo RL 219

Malas fechadas permutadas com unidades militares.

1. Compete aos operadores designados a cujos países pertencem unidades militares, navios de guerra ou aviões militares, liquidar directamente junto aos operadores designados

envolvidos, os direitos de trânsito e os encargos terminais referentes às malas enviadas por

essas unidades militares, esses navios ou esses aviões.

2. Se essas malas forem reexpedidas, o operador designado reexpedidor informa do facto

o operador designado de cujo país depende a unidade militar, o navio ou o avião.

C. Operações de amostragem

Artigo RL 220

Princípios gerais relativos à amostragem estatística e à estimativa da quantidade média de objectos por quilograma

1. Os princípios seguintes aplicam-se a todos os tipos de amostragem dos fluxos de correio necessários para pagamento de encargos terminais com base na taxa por objecto e por quilograma (amostragem relativa ao mecanismo de revisão, as permutas entre operadores

designados do sistema alvo).

1.1 A amostragem e estimativa da quantidade média de objectos por quilograma devem reflectir a composição do correio. Considerando que esta composição varia em função do modo de transporte, do tipo de recipiente, da época do ano (mês) e dia da semana, a amostragem de correio deve reflectir estas variações e representar, tão fielmente quanto possível, a totalidade do fluxo do correio. Também o método de estimativa deve reflectir igualmente estas variações.

1.2 O programa de amostragem estatística deve ser concebido para atingir uma precisão estatística de ± 5%, com confiança de 95% no que respeita à estimativa da quantidade média de objectos por quilograma e da quantidade de objectos permutados entre

operadores designados.

1.2.1 Este grau de precisão estatística constituiu um objectivo que todos os operadores

designados que efectuam operações de amostragem devem esforçar-se por obter graças

aos seus métodos de amostragem. Não corresponde a uma prescrição mínima em matéria de precisão.

1.3 A concepção do programa de amostragem, a selecção das amostras, o método de recolha de dados e o processo de estimativa devem estar em conformidade com os princípios geralmente aceites em matéria de estatísticas matemáticas de amostragem probabilística e de concepção de inquéritos estatísticos.

1.4 Nos limites impostos por estes princípios, cada operador designado beneficia de uma margem de manobra suficiente para adaptar a concepção do seu programa de amostragem em função das características do seu fluxo de correio e das suas restrições

correspondente das suas decisões a este respeito, incluindo o seu método de estimativa, antes do período de observação.

Artigo RL 221

Estatística para as permutas de correio entre operadores designados dos países do sistema alvo 1. Para as permutas entre operadores designados dos países do sistema alvo, uma estatística é realizada. Todavia, para evitar as despesas de amostragem em relação às pequenas trocas, aplica-se a quantidade média de objectos por quilograma entre operadores designados

dos países do sistema alvo aos fluxos de correio abaixo de um certo limite, salvo se um dos dois operadores designados envolvidos (ou os dois) insiste na necessidade da amostragem para

conhecer a quantidade exacta de objectos por quilograma em um ou nos dois sentidos. O COP fixa o limite e a quantidade média de objectos por quilograma a aplicar.

2. A estatística é efectuada de acordo com os princípios enunciados no artigo RL 220. Os dias de observação são repartidos tão uniformemente quanto possível sobre o conjunto de dias úteis da semana (são apenas considerados os dias úteis para a estação de permuta em questão) e devem reflectir os modos de transporte utilizados para o conjunto do fluxo do correio. A estatística deve incluir no mínimo quarenta e oito dias de observação por ano de amostragem, com quatro dias por mês. Por ocasião de um dia de observação, os operadores designados podem efectuar uma amostragem parcial se não for possível proceder a uma estatística completa do correio recebido durante o dia em questão.

2.1 Em vez de efectuar uma amostragem sobre um número de dias específico, os

operadores designados podem praticar uma amostragem contínua seleccionando

sistematicamente uma amostragem de recipientes a testar durante todo o período de observação. Os operadores designados interessados acordam as fórmulas estatísticas a utilizar.

3. Estimativa da quantidade anual de objectos.

3.1 A quantidade anual de objectos por quilograma corresponde à média ponderada das quantidades médias de objectos calculados separadamente por cada modo de transporte e cada mês ou cada trimestre. É calculado do seguinte modo.

3.1.1 A quantidade média de objectos por quilograma obtida por amostragem, para um determinado modo de transporte, durante um mês ou um determinado trimestre, é multiplicada pelo peso total do correio transmitido por este modo de transporte durante o mês ou o trimestre em questão, sendo o objectivo calcular a quantidade total de objectos para o modo de transporte e mês ou o trimestre considerados.

3.1.2 As estimativas da quantidade total de objectos para cada modo de transporte e cada mês, ou cada trimestre são somados para determinar a quantidade anual estimada de objectos.

3.1.3 Para fins de amostragem contínua, no âmbito do procedimento em 3.1 e 3.1.2, os operadores designados podem substituir o mês ou o trimestre por um dia.

4. Cada operador designado deve informar o operador designado correspondente das suas decisões sobre a concepção do programa de amostragem, designadamente no que respeita ao método escolhido em matéria de estimativa, pelo menos dois meses antes do período de observação. Contudo, o operador designado de recepção não é obrigado a notificar antecipadamente o operador designado de expedição sobre os dias de observação, nem os recipientes escolhidos para fins de amostragem.

5. Quando a amostragem do número de objectos por quilograma não foi efectuada e/ou

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