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Liquidação das contas Pagamento Artigo RL

Transferência electrónica dos extractos e contas

1. Os operadores designados podem concordar em permutar os extractos e as contas por

via electrónica.

2. Em caso de transferência electrónica, os seguintes prazos devem ser aplicados para a aceitação dos extractos e das contas, salvo acordo em contrário:

Denominação ou tipo Formulário Prazo

Indemnização CN 48 2 meses

Correio-avião CN 51 1 mês

Conta geral CN 52 1 mês

Extracto recapitulativo anual CN 54bis

Mecanismo de revisão 1 mês

– Permutas de correio entre países industrializados 2 meses

Extracto recapitulativo das expedições CN 56 2 meses

Conta particular. Encargos terminais CN 61 1 mês

Conta particular. Despesas de trânsito CN 62 2 meses

Extracto. Despesas de trânsito CN 63 1 mês

Extracto. Encargos terminais CN 64 1 mês

Encomendas CP 75 1 mês

Artigo RL 247

Elaboração e liquidação das contas

1. O pagamento das contas internacionais relativas ao tráfego postal entre os operadores

designados pode ser considerado como transacções correntes e efectuado em conformidade com

as obrigações internacionais usuais dos Países-membros interessados, quando existirem acordos a esse respeito. Na ausência de tais acordos, essas liquidações de contas são efectuadas em conformidade com as disposições abaixo.

2 Excepto para o caso das contas CN 51 e CN 52 que são elaboradas segundo o artigo

RL 239, o operador designado elabora em duplicado as suas contas e apresenta-as aos seus

correspondentes. Um dos exemplares aceites, eventualmente modificado ou acompanhado de um extracto das diferenças encontradas, é devolvido ao operador designado credor. Esta conta serve de base para a elaboração, se for o caso, do demonstrativo geral final das contas entre os

dois operadores designados.

3. No montante de cada conta elaborada em DES nos formulários CN 02, CN 03, CN 48, CN 51, CN 52, CN 57, CN 61, CN 61bis, CN 62, CN 63, CN 64 e CN 64bis, não se contam os decimais no total ou no saldo. As diferenças nas contas inscritas nos formulários enumerados acima, não são consideradas se não ultrapassarem, no total, 9,80 DES por conta.

4. Os operadores designados podem pagar as suas contas bilateralmente, ou por

intermédio do sistema de compensação multilateral da Secretaria Internacional, ou ainda por qualquer outro sistema de liquidação das contas. Só poderão participar no sistema de compensação multilateral da Secretaria Internacional os operadores designados que tenham assinado o acordo de adesão ao sistema.

5. O operador designado credor escolhe as modalidades de liquidação das contas, depois

de consultar o operador designado devedor. Em caso de desacordo, é sempre a escolha do

operador designado credor que prevalece. Em caso de pagamento através do sistema de

compensação multilateral da Secretaria Internacional, o operador designado credor e o

operador designado devedor devem ter assinado o acordo de adesão pertinente e estabelecer de

comum acordo a inclusão da conta em questão no sistema. Artigo RL 248

Liquidação das contas por intermédio da Secretaria Internacional

1. A liquidação das contas por intermédio do sistema de compensação da Secretaria Internacional é efectuada conforme as seguintes disposições fixadas pelo Grupo de Utilizadores UPU*Clearing.

Artigo RL 249

Pagamento dos créditos expressos em DES. Disposições gerais

1. As normas de pagamento previstas a seguir são aplicáveis a todos os créditos expressos em DES e originados no tráfego postal. Os créditos podem resultar, quer de contas gerais ou de guias fixadas pela Secretaria Internacional, quer de demonstrativos ou extractos elaborados sem a sua intervenção. As mesmas normas também dizem respeito à liquidação das diferenças, dos juros ou, se for o caso, de pagamentos por conta.

2. Qualquer operador designado pode efectuar antecipadamente, o pagamento dos seus débitos de forma parcelada, deduzindo-o dos seus respectivos saldos devedores.

3. Qualquer operador designado pode pagar, por compensação, créditos postais fixados em DES, a seu crédito ou a seu débito, nas suas relações com um outro operador designado, sem prejuízo da observação dos prazos de pagamento. A compensação pode abranger, de comum acordo, os créditos do serviço de telecomunicações, quando os dois operadores designados asseguram os serviços postais e de telecomunicações. A compensação com créditos resultantes de tráfegos delegados a um organismo ou a uma sociedade sob o controlo de um operador

designado, não pode ser realizada se houver oposição deste operador designado.

4. A inclusão de uma conta de correio-avião numa conta geral compreendendo diferentes créditos não deve provocar o atraso do pagamento dos encargos de transporte aéreo devidos à companhia aérea envolvida.

Artigo RL 250

Regras de pagamento das contas que não se liquidam através da Secretaria Internacional

1. Os créditos são pagos na moeda escolhida pelo operador designado credor, após consulta do operador designado devedor. Em caso de desacordo, a escolha do operador

designado credor deve prevalecer em todos os casos. Se o operador designado credor não

especificar uma moeda determinada, a escolha pertence ao operador designado devedor.

2. O montante do pagamento, tal como é adiante determinado, na moeda escolhida, deve ter um valor equivalente ao do saldo da conta expresso em DES.

3. Sem prejuízo do disposto previsto no parágrafo 4, o montante a ser pago na moeda escolhida é determinado convertendo o DES na moeda de pagamento seguindo as disposições que se seguem.

3.1 Se se trata de moedas cuja cotação em relação ao DES é publicada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), aplica-se a cotação em vigor na véspera do pagamento ou o último valor publicado.

3.2 Se se trata de outras moedas de pagamento, o montante em DES é convertido, em primeiro lugar, para uma moeda intermediária cujo valor em DES seja publicado diariamente pelo FMI, pela aplicação do último valor publicado desta cotação. Em segundo lugar, o resultado obtido desta forma é convertido para uma moeda de pagamento pela aplicação da última cotação apontada no mercado cambial do país devedor.

3.3 No caso de pagamentos provisórios previstos no artigo RL 233, os procedimentos descritos em 3.1 e 3.2 acima diferem. Quando se trata de moedas cuja cotação em relação ao DES é publicada pelo FMI, é aplicada a cotação em vigor em 30 de Junho desse ano ou do dia útil seguinte, se o 30 de Junho é dia feriado; no caso previsto no ponto 3.2 a conversão para uma moeda intermediária efectua-se aplicando a última cotação do mês de Junho desse ano.

4. Se, de comum acordo, o operador designado credor e o operador designado devedor escolheram a moeda de um país que não seja membro do FMI e cujas leis não permitem a aplicação do parágrafo 3, os operadores designados interessados acordam entre si sobre a relação entre o DES e o valor da moeda escolhida.

5. Para determinar o equivalente de uma moeda no mercado oficial de câmbio ou no mercado normalmente admitido, convém basear-se na cotação de fecho aplicável à maioria das transacções comerciais, ou conforme cotação mais recente.

6. Na data do pagamento, o operador designado devedor deve remeter o montante na moeda escolhida por intermédio de transferência postal ou bancária ou, se estes meios não estiverem disponíveis, por cheque bancário, letra de câmbio ou qualquer outro meio aceitável por

ambos os operadores designados. Se o operador designado credor não manifestar preferência

a escolha caberá ao operador designado devedor.

7. Os operadores designados credores devem publicar, por meio de uma circular

divulgada pela Secretaria Internacional, qualquer mudança relativa aos dados a serem utilizados para a transmissão dos cheques ou transferências.

8. As despesas de pagamento (direitos, despesas de compensação, provisões, comissões, etc.) cobradas no país devedor ficam a cargo do operador designado devedor. As despesas cobradas no país credor, incluindo as despesas de pagamento cobradas pelos bancos intermediários em terceiros países, ficam a cargo do operador designado credor. Quando é utilizada a transferência postal, com isenção de franquia, esta será também concedida pela estação de permuta do (ou dos) país(es) terceiro(s) que serve(m) de intermediário(s) entre o

operador designado devedor e o operador designado credor, quando não existirem, entre eles,

permutas directas.

9. Se, entre o envio da ordem de transferência ou do pagamento efectuado por outros meios e o recebimento pelo operador designado credor, ocorrer uma variação do valor equivalente à moeda escolhida, calculado conforme indicado nos parágrafos 3, 4 ou 5, e se a diferença resultante desta variação ultrapassar 5% do valor do montante devido (calculado no seguimento da referida variação), a diferença total é repartida entre os dois operadores

designados.

10. O pagamento deve ser efectuado tão rapidamente quanto possível e, o mais tardar, antes do termo de um prazo de seis semanas, a partir da data de aceitação ou da data de notificação da admissão de pleno direito dos demonstrativos indicando os montantes ou saldos a pagar.

Expirado esse prazo, as importâncias devidas produzem juros à taxa de 6% ao ano, a contar do dia seguinte ao dia do termo do citado prazo. Considera-se pagamento o envio de fundos ou do título (cheque, letra de câmbio, etc.) ou o lançamento em conta, da ordem de transferência ou de depósito, pelo organismo encarregado da transferência no país devedor.

11. Quando o pagamento é efectuado, o formulário de pagamento, o cheque, a letra de câmbio, etc., deve ser acompanhado de informações relativas ao título da conta, ao período, ao montante em DES, à taxa de conversão utilizada e à data de aplicação dessa taxa para cada conta incluída no montante total pago. Na impossibilidade de providenciar os detalhes necessários para acompanhar a transferência ou o título de pagamento, deverá ser remetida uma carta explicativa por via electrónica ou pelo correio, utilizando-se a via mais rápida (aérea ou de superfície), no dia em que for efectuado o pagamento. A explicação detalhada deve ser fornecida em francês ou numa língua conhecida pelo operador designado do país onde for efectuado o pagamento.

Capítulo 14

Serviço EMS

Artigo RL 251 Serviço EMS

1. O serviço EMS constitui o mais rápido dos serviços postais por meios físicos e, nas permutas entre operadores designados que decidiram assegurar esse serviço, este tem prioridade sobre outros objectos postais. Consiste em recolher, transmitir e distribuir em prazos muito curtos correspondências, documentos ou mercadorias.

2. O serviço EMS é regulamentado com base em acordos multilaterais ou bilaterais. Os aspectos que não são expressamente regidos por tais acordos estão sujeitos às disposições apropriadas dos Actos da União.

3. Este serviço é, na medida do possível, identificado por um logótipo do modelo abaixo, composto pelos seguintes elementos:

– uma asa laranja; – as letras EMS em azul;

– três faixas horizontais laranja.

O logótipo pode ser completado com o nome do serviço nacional.

4. As tarifas inerentes ao serviço são fixadas pelo operador designado de origem tendo em conta os custos e as exigências do mercado.

Artigo RL 252

Exploração do serviço EMS

1. Tendo em vista preservar a rede EMS, e se as circunstâncias o exigirem, um

País-membro e/ou um operador designado tem a possibilidade de assegurar o serviço EMS

com o apoio de empresas privadas que operem num outro país, sob reserva do respeito da legislação interna desse país.

Capítulo 15

Serviços postais electrónicos. Ligações telemáticas

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