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Serviços postais electrónicos Ligações telemáticas Artigo RL

Correio híbrido

1. O correio híbrido é um serviço postal electrónico que permite ao remetente depositar a sua mensagem original sob a forma física ou electrónica, a qual é em seguida tratada electronicamente e posteriormente convertida num objecto de correspondência entregue sob a forma física ao seu destinatário. Quando a legislação nacional o permitir, e a pedido expresso do remetente ou do destinatário, o operador designado de distribuição pode converter o resultado da transmissão original numa forma compatível com diversos meios de transmissão, física ou outra (tais como fax, correio electrónico ou SMS).

1.1 No caso da entrega em forma física ao destinatário, as informações são geralmente transmitidas por via electrónica durante a maior parte possível do processo e reproduzidas em forma física o mais próximo possível do domicílio do destinatário. 2. As tarifas relativas ao correio híbrido são fixadas pelos Países-membros ou os

operadores designados, considerando os custos e as exigências do mercado.

Artigo RL 254 Serviços de telecópia

1. A gama de serviços do tipo bureaufax permite a transmissão de textos e ilustrações em conformidade com o original, por telecópia.

Artigo RL 255

Serviços de teleimpressão

1. A gama de serviços permite a transmissão de textos e ilustrações produzidos por instalações de tratamento de informação (PC, computador central).

Artigo RL 256

Carimbo postal de certificação electrónica

1. Nas relações estabelecidas entre os operadores designados que concordaram em fornecer este serviço, o carimbo postal de certificação electrónica (tal como definido pela norma técnica S43 da UPU) constitui uma cadeia de elementos probatórios, conservados por um

operador designado que age como entidade terceira de confiança, que atesta a realidade de um

evento electrónico, ocorrido em relação com um certo conteúdo, numa certa data e numa certa hora, e que compromete a participação de uma ou mais partes identificadas. Os operadores

designados implicados agem de forma a não fugirem à norma técnica S43 UPU, de acordo com

os procedimentos aplicáveis adoptados pelo Conselho de Operações Postais sob recomendação do Grupo «Normalização» da UPU.

2. A prestação transfronteiriça do serviço de carimbo postal de certificação electrónica é governada por um modelo de confiança aceite, tal como definido num acordo multilateral concluído entre os operadores designados participantes neste serviço. Este modelo de confiança baseia-se no facto de que os diferentes operadores designados prestadores do serviço se autenticarem mutuamente durante as transacções transfronteiriças com o carimbo postal de certificação electrónica. Esta autenticação mútua é efectuada pelos operadores designados por meio de informações pertinentes permutadas sobre a identidade digital de seu carimbo postal de certificação electrónica (as chaves do seu serviço de carimbo postal de certificação electrónica, ou seja, os certificados digitais X509).

2.1 A identidade digital de cada operador designado constitui um identificador digital único (uma cadeia de caracteres ou uma marca de autenticação), atribuído por uma entidade terceira de confiança, que permite identificá-la sem nenhuma possibilidade de erro quando aplica o carimbo postal de certificação electrónica nas transacções transfronteiriças com outros operadores designados e seus utilizadores.

3. A fim de poder operar um serviço de carimbo postal de certificação electrónica, os

operadores designados participantes devem:

3.1 obter de uma entidade terceira de confiança, fornecedora de identidades digitais, uma identidade digital para seu serviço de carimbo postal de certificação electrónica;

3.2 comunicar esta identidade a todos os outros operadores designados que propõem um serviço de carimbo postal de certificação electrónica e consequentemente divulgar a sua identidade digital.

4. As tarifas do serviço de carimbo postal de certificação electrónica são fixadas pelo

operador designado de origem tendo em conta os custos e as exigências do mercado. Cada operador designado:

4.1 conserva a receita gerada pela sua oferta do serviço de carimbo postal de certificação electrónica, a menos que os operadores designados participantes concordem em partilhar a receita do serviço de carimbo postal de certificação electrónica;

4.2 assegura, sem encargos suplementares, a verificação do carimbo postal de certificação electrónica, sem considerar o seu local de aposição.

5. O serviço de carimbo postal de certificação electrónica entre operadores designados participantes é regulado por um acordo multilateral que retoma e completa as disposições aplicáveis do presente Regulamento.

5.1 O acordo multilateral especifica as disposições requeridas para fornecer o serviço de carimbo postal de certificação electrónica de um País-membro para outro. Os

operadores designados participantes obrigam-se, por mútuo acordo, a respeitar as

disposições especificadas no acordo multilateral.

5.2 Os aspectos que não são expressamente regulamentados pelo acordo multilateral sobre o carimbo postal de certificação electrónica estão sujeitos às disposições apropriadas dos Actos da União.

6. O serviço de carimbo postal de certificação electrónica deve, sempre que possível, ser distinguido através de um logótipo definido no acordo multilateral mencionado no ponto 5.

Artigo RL 257

Disposições gerais referentes às ligações telemáticas.

1. Os operadores designados podem decidir estabelecer ligações telemáticas entre si e com

outros parceiros.

2. Os operadores designados interessados são livres de escolher os fornecedores e os

suportes técnicos (material informático e software) que sirvam à realização das permutas de dados.

3. Em entendimento com o fornecedor de serviços de rede, os operadores designados decidem bilateralmente quanto ao modo de pagamento desses serviços.

4. Os operadores designados não são responsáveis, nem financeira nem juridicamente, se

um outro operador designado não efectuar os pagamentos devidos a título dos serviços

relacionados com execução de permutas telemáticas. Artigo RL 258

Disposições particulares referentes às ligações telemáticas

1. Os operadores designados são obrigados a observar as normas aceites a nível

internacional para assegurar a compatibilidade dos sistemas.

2. A Secretaria Internacional publica e actualiza o Manual das Normas Técnicas da UPU, o Guia de Mensagens EDI Normalizadas da UPU e a Lista dos Códigos da UPU, destinados aos

operadores designados.

3. Nas suas permutas de dados com outros operadores designados e parceiros externos,

os operadores designados utilizam as mensagens desenvolvidas no âmbito da UPU e publicadas

pela Secretaria Internacional no Guia de Mensagens EDI Normalizadas da UPU, se estas mensagens se prestam às permutas que desejam fazer. A utilização deste tipo de mensagens deve ser feita em conformidade com as disposições do artigo RL 267. As mensagens elaboradas por outras organizações também poderão ser utilizadas, após terem sido aprovadas pela UPU e publicadas no Guia de Mensagens EDI Normalizadas da UPU.

4. A Secretaria Internacional publica regularmente uma lista de documentos e guias que

tratam das ligações telemáticas e as coloca, a pedido, à disposição dos operadores designados que asseguram os serviços telemáticos.

Artigo RL 259

Regras de pagamento das ligações telemáticas

1. Os operadores designados decidem quanto ao modo de pagamento dos serviços de rede,

escolhendo um dos três procedimentos descritos a seguir:

1.1 o operador designado emissor paga apenas pelas mensagens que envia;

1.2 o operador designado receptor paga pelas mensagens que recebe;

1.3 os operadores designados emissores e receptores acordam dividir de modo equitativo

o custo de envio e recepção das mensagens.

2. Caso dois operadores designados não possam entrar em entendimento quanto a um modo de pagamento para os serviços de rede, aplica-se automaticamente o modo descrito no parágrafo 1.1, a menos que esses dois operadores designados possam chegar a um acordo bilateral referente a um outro modo de pagamento.

Capítulo 16

Serviço de logística integrada

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