• Nenhum resultado encontrado

Heloísa Rodrigues de Lima 1 Tiago Mainieri 2

3. Esfera pública e democracia deliberativa

O filósofo alemão Jurgen Habermas tratou pela primeira vez de esfera pública em 1962, quando publicou Mudança Estrutural da Esfera Pública.

Desde então, ele revisitou o conceito várias vezes, admitindo críticas à sua visão idealizada e elitista da esfera pública burguesa. No prefácio da nova edição de Mudança Estrutural da Esfera Pública, publicada em 1990, Ha-bermas também admitiu ter ignorado o movimento feminista, bem como subestimado os movimentos sociais. Ele também incorporou ao conceito de esfera pública o reconhecimento da importância da mobilização da so-ciedade civil e até mesmo dos meios de comunicação digitais.

Tudo isso, segundo Lubenow (2012), sem abrir mão da visão extrema-mente negativa da influência dos meios de comunicação de massa, uma característica herdada da primeira geração de frankfurtianos.

70

Vol ta r a o S úm ár io

Em Mudança Estrutural Pública, Habermas descreve, a partir do con-ceito de público e privado que vigorou na Grécia clássica (em que pública era a participação política na ágora, e privada a vida intramuros do lar, onde se produzia para garantir a sobrevivência), a esfera pública burguesa. Para Ha-bermas, a esfera pública burguesa teria sido fundamental para limitar o poder do Estado absolutista e garantir à burguesia autonomia aos negócios privados.

A esfera pública burguesa pode ser entendida, antes de mais nada, como a esfera de pessoas privadas que se reúnem em público. Elas reivindicam imediata-mente a esfera pública, regulamentada pela auto-ridade, contra o próprio poder público, de modo a debater com ele as regras universais das relações vigentes na esfera da circulação e mercadorias e do trabalho social – essencialmente privatizada, mas publicamente relevante. (Habermas, 2014, p. 135).

Com a conquista do poder pelos burgueses, a instalação do Estado do bem-estar social e, principalmente, com as mudanças ocorridas nos meios de comunicação de massa, a esfera pública burguesa, que começou cultural e literária, e conquistou influência política, acabou por se desintegrar. Para Ha-bermas, a adoção de um modelo comercial pelos veículos de comunicação de massa, que passaram a lucrar com a publicidade (o termo aqui não é mais si-nônimo de transparência), fez com que interesses econômicos acabassem por colonizar a esfera pública, tirando dela seu caráter dialógico e deliberativo.

Após Mudança Estrutural da Esfera Pública, Habermas retomou a questão da esfera pública em Teoria da Ação Comunicativa (1981), no prefá-cio à nova edição de Mudança Estrutural da Esfera Pública (1990), Direito e Democracia (1992) e ainda em artigos como Comunicação Política na So-ciedade Mediática (2006).

Em Teoria da Ação Comunicativa, tendo se mantido cético em re-lação aos meios de comunicação, Habermas descreveu um modelo ideal de diálogo, pautado na racionalidade, que poderia gerar deliberação, a razão comunicativa.

71

Vol ta r a o S úm ár io

Para tal debate, seria necessário utilizar linguagem clara, sem distor-ções e que permitisse o mútuo entendimento. Seria essencial também uma nova postura, com abandono da razão instrumental ou instrumentaliza-da visando à persuasão. A razão que se busca numa comuniinstrumentaliza-dade ideal de comunicação é de natureza intersubjetiva, calcada na interação. “A razão comunicativa, portanto, é uma forma de interação social em que os planos dos indivíduos são coordenados pelo intercâmbio de atos comunicativos.”

(TEMER e NERY, 2009, p. 96).

Numa segunda passagem, pelo vínculo relacional entre sistema e mundo da vida, a esfera pública tem agora as funções de proteger e garantir a au-tonomia do mundo da vida frente aos imperati-vos sistêmicos, bem como a função simbólica de integração social: a solidariedade nascida da coo-peração. Cabe à esfera pública ser o espaço social da prática comunicativa que confere vitalidade ao mundo da vida, da reprodução simbólica do mundo da vida, visto que o sistema não consegue desempenhar esse papel. A esfera pública assume assim a função simbólica de integração social e de assegurar a autonomia do mundo da vida frente ao sistema administrado. (LUBENOW, 2012, p. 200).

A despeito das diversas críticas e questionamentos à esfera pública ha-bermasiana, ela continua sendo referência para os estudos de Comunicação Pública. Marques, Mafra e Sá Martino (2017) lembram que a “Perspectiva comunicacional e democrática de Jurgen Habermas sobre a constituição das esferas públicas via argumentação racional e inclusiva parece pautar a reflexão atual de vários autores estrangeiros e brasileiros” que discutem a comunicação pública. Assim como a Comunicação Pública (ainda que não receba essa denominação) segue basilar para aqueles que advogam um mo-delo de democracia deliberativa.

72

Vol ta r a o S úm ár io

Para que o debate ocorra de forma a gerar legitimidade e influenciar de-cisões, e preciso que ele seja pautado em princípios como “publicidade, inclu-sividade, paridade, igualdade e uso racional da linguagem apresenta carac-terísticas inspiradoras e passíveis de sedimentarem modelos de negociação e resolução de conflitos (MARQUES, MAFRA e SÁ MARTINO, 2017, p. 77)

Essa percepção de “comunicação pública” está asso-ciada à concepção de esfera pública habermasiana, na qual o “público” contesta livremente, ao mesmo tempo que sofre a influência dos setores sistêmi-cos. Em outras palavras, a “comunicação pública”

habermasiana é uma “comunicação do público”.

Como Habermas pensa um tipo-ideal de comunica-ção – teoria da acomunica-ção comunicativa – que é voltado ao entendimento, podemos dizer que a “comunicação pública” pode ser considerada como uma parte do conceito do qual estamos tratando, mas não o pró-prio conceito. (KOÇOUSKI, 2013, p. 42).

Matos (2006) destaca que uma visão deliberativa da democracia impli-ca em centralidade da discursividade. O debate coletivo é necessário para a legitimidade do exercício do poder, e para a racionalidade da tomada de decisões de forma contínua e ampliada. Assim a participação não fica mais restrita ao voto periódico.

Por outro lado, é preciso compreender melhor o sentido de democracia deliberativa para que fique clara a sua afinidade ou interdependência com o conceito de esfera pública. Nobre (2011) diz que é possível tanto “um olhar comunicativo sobre a deliberação pública e, reflexivamente, outro olhar de-liberativo sobre a comunicação pública.” No primeiro caso, o foco seria a in-tersecção da comunicação política e da comunicação pública com o intuito de, por meio da razão e da retórica levar ao consentimento. No segundo, levar o cidadão à participação, levando à criação de uma cultura cívica e comunicacional, que reconheça e valorize o que é público.

73

Vol ta r a o S úm ár io

Mouffe (2006, p. 166) apresenta o conceito de democracia agregativa em contraposição ao de democracia deliberativa. Se no primeiro, a partici-pação popular é desestimulada, limitando-se à escolha dos representantes políticos, no segundo ele legitima as ações dos representantes políticos.

Mouffe lembra que o primeiro a discorrer sobre esse modelo minimalista de democracia foi Joseph Schumpeter em 1947. Para ele, com o desenvolvi-mento da democracia de massa, a soberania popular, se tornaria obsoleta.

Um novo entendimento da democracia fazia-se necessário, colocando a ênfase na agregação de preferências, disposta por meio de partidos polí-ticos em que as pessoas teriam a capacidade de votar em intervalos regulares. Segue-se sua pro-posta de definir a democracia como sistema no qual as pessoas teriam oportunidade de aceitar ou rejeitar seus líderes graças a um processo eleitoral competitivo. (MOUFFE, 2006, p. 166).

Já em 1971, John Rawls relacionou, de acordo com Mouffe, o predomí-nio da perspectiva agregacionista com o desapreço elas instituições demo-cráticas manifestado pelos cidadãos, assim como “a crise de legitimidade das democracias ocidentais”. Se para Habermas, é a colonização da esfera pública por interesses privados – em grande parte por meio da mídia -, que impede o diálogo baseado em argumentação (racional), entre iguais, trans-parente e acessível a todos que desejarem. Rawls descortina uma crise de legitimidade que estaria no cerne da falta de interesse na participação. Cri-se deflagrada por um modelo minimalista de democracia, em que o cidadão só é chamado a participar (por meio do voto) periodicamente.

Os democratas deliberativos acreditam que tais perigos podem ser evitados permitindo-se, por isso, que liberais abracem o ideal democrático com entusiasmo inusitado. Uma solução proposta

74

Vol ta r a o S úm ár io

é a de reinterpretar a soberania popular em ter-mos intersubjetivos e redefini-la como “gerado co-municativamente”. (MOUFFE, 2006, p. 167).

Mouffe, destaca que há basicamente duas correntes que advogam o modelo de democracia deliberativa, uma influenciada por Rawls e outra por Habermas. Em ambas, nota-se uma abordagem com uma forte ligação entre democracia e liberalismo. Neste caso, é adotada a dicotomia apresen-tada por Benjamin Constant, que descreveu dois tipos de liberdade. A liber-dade dos antigos, que existia na pólis, que implicava em liberliber-dade política que permitia ao cidadão participar diretamente das decisões do Estado. E a liberdade dos modernos, que consiste, na liberdade individual, de pensa-mento e de consciência, direitos básicos da pessoa e de propriedade.

No que toca a Habermas, seu livro Between Facts and Norms explicita que um dos objetivos de sua teoria procedimental da democracia é demonstrar a co-originalidade dos direitos individuais de fun-damentais e da soberania popular. De um lado, o autogoverno serve para proteger direitos indivi-duais, de outro, os mesmos direitos fornecem as condições necessárias para o exercício da sobera-nia popular. (MOUFFE, 2006, p. 167).

Para Habermas e Rawls, em um modelo de democracia deliberativa se-ria possível fundar legitimidade e autoridade em algumas formas de razão pública, e essa racionalidade não seria apenas instrumental, mas teria uma

“dimensão normativa” (MOUFFE, 2006, p 167).

Segundo Habermas (2008, p. 10) três elementos formam a base nor-mativa das democracias modernas (liberais). A autonomia privada dos ci-dadãos, a cidadania democrática - inclusão e cidadãos livres e iguais na comunidade política – e a independência de uma esfera pública que opera como um sistema intermediário entre o Estado e a sociedade.

75

Vol ta r a o S úm ár io

O desenho institucional deve garantir: (a) a igual proteção dos membros individuais da sociedade civil através da regra do direito e de um sistema de liberdades básicas que seja compatível com as mesmas liberdades concedidas a todos. Deve tam-bém garantir um igual acesso a cortes indepen-dentes – sendo que a proteção de todos deve ser igualmente assegurada por elas –, e uma separa-ção de poderes entre o Legislativo, o Judiciário e o Executivo, sendo este último a ramificação que vincula a administração pública à lei. O desenho deve também assegurar (b) a participação política da maior quantidade possível de cidadãos interes-sados através de direitos iguais de comunicação e participação. Deve assegurar ainda eleições pe-riódicas (e referendos) com base no sufrágio in-clusivo; a competição entre diferentes partidos, plataformas e programas, e a aplicação do prin-cípio da maioria no processo político decisório em instâncias representativas. O desenho insti-tucional deve garantir ainda (c) uma contribuição apropriada de uma esfera pública política para a formação de opiniões públicas cuidadosamente consideradas por meio de uma separação entre o Estado (baseado em taxas) e a sociedade (baseada no mercado). Precisa também afirmar os direitos de comunicação e associação e zelar por uma re-gulação da estrutura de poder da esfera pública, assegurando a diversidade de meios de comuni-cação de massa independentes, assim como um amplo acesso de audiências massivas inclusivas à esfera pública. Esse desenho institucional incor-pora ideias de diferentes filosofias políticas. (HA-BERMAS, 2008, p. 10 e 11).

76

Vol ta r a o S úm ár io

Embora se mantenha sempre pessimista em relação aos meios de co-municação, Habermas (2008) aponta que, para além do diálogo pautado na Teoria da Ação Comunicativa, é necessário haver formas de controle dos meios de comunicação, para garantir a pluralidade dos meios, e acesso a audiências massivas de forma a permitir a existência de uma verdadeira es-fera pública. Ou seja, há um caminho para reduzir os danos causados pelos meios de comunicação que para, Habermas passa pela regulação.

Considerações finais

Democracia e Comunicação Pública são conceitos inafastáveis. Não há comunicação pública fora do ambiente democrático. E não há democracia sem comunicação. Signates (2009, p. 63) diz que a natureza específica da

“comunicação como elemento definidor da democracia há de ser a comuni-cação pública, nos seus mais variados aspectos.”

Atualmente, grande parte dos autores que publicam sobre Comuni-cação Pública o fazem por uma perspectiva habermasiana. Compreendem assim, a comunicação pública como aquela que, ainda que de forma não institucionalizada, e a despeito de não haver paridade entre as vozes, pode sim, influenciar decisões políticas.

Nem sempre todos os requisitos definidos por Habermas para a existên-cia de uma esfera pública podem ser observados no dia a dia das sociedades:

publicidade (no sentido de transparência), inclusividade - acesso a todos que desejem igualdade entre os debatedores, e uso racional da linguagem. As desigualdades sócio-econômicas entre os cidadãos, a crise da democracia representativa que gera apatia, e no caso do Brasil, o fato de a transparência ainda não ter se consolidado como regra, acabam por se tornar um fator limi-tador para a existência de um diálogo inclusivo, racional e paritário.

Tampouco a democracia deliberativa é regra. Decisões ainda são to-madas ao completo arrepio da sociedade, mesmo nas democracias mais antigas e sólidas. Falta debate – especialmente racional - em um mundo marcado por uma escalada da polarização e da desinformação.

77

Vol ta r a o S úm ár io

O debate sobre democracia e Comunicação Pública coloca em perspec-tiva a necessidade de uma dimensão ética da comunicação no espaço públi-co. Dimensão que tem obrigatoriamente de ser observada por governos e parlamentos, que precisam se pautar pela necessidade de institucionalizar práticas dialógicas com a sociedade.

A Constituição Brasileira, de 1988, em seu artigo 37, estabelece que a administração pública tem de se pautar pelos princípios da publicidade (transparência), moralidade, legalidade e impessoalidade. O parágrafo úni-co do artigo 1º, delimita um modelo de democracia representativa, que não exclui alguma participação direta popular, seja por meio de conselhos, au-diências públicas, possibilidade de proposição de leis a partir de iniciativas populares, referendos, plebiscitos entre outros. “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”4

É certo que, no caso do Brasil, nem mesmo a publicidade/transparência está de fato consolidada. Mas é fundamental que o Estado invista em meca-nismos de escuta e estímulo à participação cidadã – como previsto na Cons-tituição. A transparência tem um caráter especial de governança. Por meio dela, a população pode exercer algum controle sobre os seus representantes.

Referências

BOBBIO, Norberto. Liberalismo e Democracia. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. São Paulo, Braziliense, 2000.

BOBBIO, Norberto. O Futuro da Democracia. Uma defesa das re-gras do jogo. Tradução Marco Aurélio Nogueira, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986.

BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco.

Dicionário de Política, trad. Carmem C. Varriele et al., 11. ed., v. I., Brasília: Universidade de Brasília, 1998.

GOMES, Wilson e MAIA Rousilei C. M. Comunicação e Democracia.

São Paulo: Paulus, 2008.

4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

78

Vol ta r a o S úm ár io

HABERMAS, J. Comunicação, Opinião Pública e Poder. In COHN, G (org.) Comunicação e Indústria Cultural. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971.

HABERMAS, J. Mudança Estrutural da Esfera Pública: investiga-ções sobre uma categoria da sociedade burguesa. Tradução Denilson Luís Verle. 1. ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2014.

HABERMAS, J. Comunicação Política na Sociedade Mediática: im-pacto da teoria normativa na pesquisa empírica. Libero, São Paulo, ano XI, nº 21, jun. 2008.

HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e valida-de, v. 1, tradução Flávio Beno Siebeneichler, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1997

HASWANI, M. F. Comunicação Pública: bases e abrangências, 1. ed.

São Paulo, Saraiva, 2013

KOÇOUSKI, Marina. Comunicação pública: construindo um concei-to in MATOS, Heloiza (org.), Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.

KUNSCH, Margarida M. Krohlin, Comunicação pública: direitos de cidadania, fundamentos e práticas in MATOS, Heloiza (org.), Comu-nicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.

LUBENOW, Jorge Adriano. A esfera pública 50 anos depois: esfera pú-blica e meios de comunicação em Jürgen Habermas em homenagem aos 50 anos de Mudança estrutural da esfera pública. Trans/Form/

Ação, Marília , v. 35, n. 3, p. 189-220, Dec. 2012

LINS, Rodrigo. O que é Democracia? Uma visão exploratória na ciência política. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 195, agosto de 2017 MARQUES, A. MAFRA, R. e SÁ MARTINO L. M. Um outro Olhar so-bre a Comunicação Pública: a constituição discursiva de sujeitos políti-cos no âmbito das organizações. Revista Dispositiva, Belo Horizonte, v. 6., n. 9, 2017.

79

Vol ta r a o S úm ár io

MATOS, Heloiza e NOBRE, Guilherme F. Comunicação Pública e Co-municação Política: por uma interação entre cidadania e democracia.

Organicom. Ano 10, n. 19, 2 sem. 2013

MATOS, Heloíza, Comunicação Política e Comunicação Públi-ca. Organicom, ano 03, n 4, São Paulo, p. 59 a 73, 2006.

MOUFF, Chantal. Por um modelo agonístico de democracia. Rev. So-ciol. Polit. Curitiba, 25, p. 167 – 175, jun. 2006

NOBRE, Guilherme F. Capital Social, Comunicação Pública e Delibe-ração: a Gestão do Capital Comunicacional Público. In MARQUES, A, MATOS, Heloíza (org.) Comunicação e Política: capital social, reco-nhecimento e deliberação pública, 1. ed. São Paulo, Sumus, 2011.

PAZITO BRANDÃO, Elizabeth. Usos e significados do conceito de comunicação pública. VI Encontro dos Núcleos de Pesquisa da IN-TERCOM, 2014. Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/

pdfs/38942022201012711408495905478367291786.pdf

PAZITO BRANDÃO, Elizabeth. Comunicação Pública, 17 anos depois.

in. MORAES, A. e SIGNATES, L. (org.) Cidadania Comunicacional:

teoria e Pesquisa – Goiânia: Gráfica UFG, 2016

SIGNATES, L. Comunicação como política pública: as adversidades da consolidação de um conceito in WEBER SANTOS, N. M; SILVA, N. P e OLIVEIRA, R. C (org.) Comunicação Pública no Brasil: desafios e perspectivas; memórias e depoimentos, Porto Alegre, Editora Fi, 2019 TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa; NERY Vanda Cunha Para enten-der as Teorias da Comunicação, 2ª Edição, EDUFU, 2009

WEBER, Maria Helena et al. Comunicação pública e democracia: da normatividade aos desvios in WEBER SANTOS, N. M; SILVA, N. P e OLIVEIRA, R. C (org.) Comunicação Pública no Brasil: desafios e perspectivas; memórias e depoimentos, Porto Alegre, Editora Fi, 2019

COMUNICAÇÃO MIDIÁTICA: TENSÕES E