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Estratégias defensivas individuais e coletivas no trabalho

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS NÚCLEOS DE SENTIDO

4.1.5 Estratégias defensivas individuais e coletivas no trabalho

No que tange às estratégias de mediação do sofrimento, os professores buscam encontrar equilíbrio, tanto dentro como fora do ambiente de trabalho individual e

coletivamente. A busca pelos meios de enfrentamento do sofrimento visa minimizar os efeitos das vivências de desprazer no ambiente de trabalho e da vida privada.

No âmbito do trabalho docente, os professores, de modo geral, encontram na interação com os pares apoio recíproco e compartilhado para suportar o mal-estar na instituição e as situações de sofrimento advindas da organização do trabalho. Esses momentos ocorrem na preparação de conteúdo, na elaboração de plano de aula ou, até mesmo, quando da efetivação de tarefas burocráticas nas salas de professores.

A pausa para o cafezinho e a água é o momento em que, em pequenos grupos, aproveitam para “colocar para fora” toda a indignação com as condições a que são submetidos diariamente. Trata-se de uma forma de buscar apoio e suporte no ambiente de trabalho entre os pares, reconhecendo-se e amparando-se mutuamente para que possam continuar trabalhando.

Profª Mary: “[...] eu percebo que, além dessa interação com os alunos, o que me

motiva muito é o momento entre as aulas ou o que antecede as aulas porque nós professores nos encontramos. Esse também é um momento de relaxamento, mesmo quando o que a gente discute são as novas da instituição, o que agora parece que é o único assunto, ou que reclamamos do ponto ou do sistema, já fazemos até piada disso.”

Entretanto, o ato de compartilhar problemas com os colegas nem sempre é realizado por todos os professores. Há aqueles que silenciam, retêm para si acontecimentos e informações, sob a tutela do medo e da desconfiança, permitindo inferir o quanto a hierarquia institucional interfere na liberdade de expressão dos docentes.

Profª Cindy: “[...] Eu já sou mais com os alunos, não gosto de ficar com muita

conversa aqui, nunca se sabe com quem se está falando. Aqui tem muito fofoqueiro de plantão e as paredes têm ouvidos.”

Profº Phil: “[...] o que eu vejo aqui nessa instituição é que, em geral, se chega

em cima da hora, não se vem muito aqui na sala dos professores. Mas quando temos que vir porque o complexo é longe, porque tem provas ou trabalhos pra imprimir, ou essas chatices do sistema, a gente acaba externando todo o nosso sentimento de tristeza, de indignação e isso tem receptividade, isso é compartilhado, todo mundo aqui coaduna com o mesmo pensamento.”

“[...] mas, com certeza, o que todo mundo aqui faz pra tentar relaxar um pouco e não deixar interferir no profissional e pessoal é tomar uma cervejinha com os amigos, é ir num cinema, num shoping com a família pra ter um respiro e prosseguir na semana

seguinte. Paralelo a isso, você vê que aqui ninguém fica parado, toda hora se tem notícia de um e de outro fazendo mestrado, doutorado, concurso prás (sic) públicas ou até mesmo mudando de ramo.”

Por todos os relatos expostos, neste e no item anterior, podemos perceber que há sempre uma vontade de modificar a situação vivida no contexto do ambiente de trabalho. Uma das estratégias defensivas é coletiva e consiste em interagir com os pares, compartilhar as dificuldades e tentar receber proteção e cumplicidade que amenizem as vivências de sofrimento.

De outra forma, alguns docentes instauraram uma defesa individual de retração e de isolamento, não interagindo com os colegas, nem expondo seus medos e angústias, por se sentirem em permanente estado de coação. Pôde-se perceber que havia atitudes de fechamento, de silêncio e de submissão frente à hierarquia institucional e, às vezes, frente aos próprios colegas, causando dificuldades no relacionamento socioprofissional. É a individualização máxima do sofrimento e sinal de que as defesas coletivas são mais eficazes e protetivas que as individuais, para este grupo.

Outra estratégia percebida nos relatos consiste em se desfazer de certo número de pressões, de trabalhos burocráticos e enfadonhos, contratando serviços de terceiros para realizarem suas tarefas administrativas.

Segundo Dejours (2011, p.91), a estratégia de defesa que consiste em delegar tarefas quando elas são muito ingratas, “[...] é uma faca de dois gumes, na medida em que, no limite, ela significa precisamente uma perda progressiva do capital de competência, portanto, do capital de independência, de interesse e prazer no trabalho.”

Esse mesmo autor, ao elencar as defesas contra o sofrimento, aponta defesas presentes também nos sujeitos de nosso estudo, quais sejam: desvencilhar das responsabilidades; não tomar iniciativas; ater-se estritamente às consígneas de execução; comportamento introspectivo, egoísta e individual e, muitas vezes, sem ética profissional; atitudes delatoras e mentirosas para alcanças objetivo, no caso número de turmas; estilos diferentes de relações de trabalho com grupos subdivididos e a recusa em discutir questões subjetivas, atendo-se apenas nas objetivas, de cunho material.

Outra estratégia de mediação do sofrimento muito utilizada pelos sujeitos desta pesquisa aponta para a realização pessoal fora da organização. Eles obtêm satisfação pessoal fora do local de trabalho, com atividades que lhes dão prazer como a realização de cursos de aperfeiçoamento profissional, o lazer com a família e os amigos e até na busca por outro trabalho.

Assim, para os professores participantes da pesquisa é significativo o predomínio das vivências de sofrimento sobre as de prazer, em virtude da caracterização do ambiente laboral descrito nas formas de organização, condições de trabalho e relações socioprofissionais da Instituição de Ensino Superior, em questão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste estudo foi investigar as vivências de prazer e sofrimento junto a um grupo de professores universitários, em uma instituição particular de ensino superior, na cidade de São Luís, levando em consideração as formas de organização, condições de trabalho e relações socioprofissionais.

O conjunto de dados levantados na pesquisa revela aspectos importantes sobre a realidade de professores universitários de instituição privada, em São Luís. Retomando a proposta central que norteou este trabalho, conclui-se que, sob o efeito das novas demandas sociais e políticas do nosso país e da adoção de preceitos neoliberais, está se desencadeando um processo de sobrecarga e falta de condições de trabalho que visivelmente têm acarretado consequências para o estado emocional e físico do professor.

Chama a atenção à elevada manifestação de queixas contra a organização do trabalho prescrito contra a instituição de regras formais e informais que caracterizam o ambiente de trabalho como repressor, desumano e desgastante.

Os pontos mais relevantes estão no rigor ao registro de ponto, na sobrecarga de tarefas administrativas, no não reconhecimento profissional, na desumanização do professor e, sobretudo, na prevalência do lucro e da produtividade uma vez que é exigido mais do professor sob a pressão de trocá-lo por outro que aceite receber menor remuneração por carga horária ministrada.

A análise das entrevistas indica que os fatores “desumanização da profissão” e “falta de reconhecimento” são os que mais contribuem para o sofrimento dos professores pesquisados, considerando as inúmeras queixas de que têm que se concentrar em afazeres administrativos mais do que em atividades intelectuais, sentindo-se desvalorizados e pouco produtivos cientificamente.

Os núcleos de sentido revelam ainda que o sofrimento no trabalho se manifesta pelo esgotamento profissional. Esse fator compreende as vivências de desqualificação, de inutilidade, de frustração, de insegurança diante da inserção de regras rígidas, inflexíveis, burocráticas e de uma rotina que externaliza o excesso de trabalho administrativo, chato, repetitivo, estéril, de pouco aproveitamento intelectual e sem reconhecimento profissional, que conduzem ao sofrimento, ao esgotamento psíquico e ao estresse.

Os professores informam que são cobrados em prazos exíguos face aos regulamentos e normas desnecessárias ou abusivas que dificultam a realização do trabalho docente. Não há diálogo ou discussão sobre a inserção das ordens, ou seja, as tarefas devem ser executadas na forma em que são impostas, sem reflexão sobre sua viabilidade, funcionalidade ou até mesmo legalidade.

As regras são, portanto, instituídas sem levar em consideração os usuários, professores, demais funcionários e alunos, sem apresentar desafios ou oportunidades de demonstrar competências e talentos. Essas regras vêm de cima para baixo e, se alguém questionar é visto como subversivo e agitador. Consequentemente, em breve é demitido, gerando um quadro de medo e coação.

Ao analisar os dados, pudemos perceber que alguns sujeitos apresentam como mecanismos de defesas a negação do real, da ética profissional e do estar com o outro.

Sabemos quão difícil é trabalhar num ambiente hostil, rotineiro, burocrático, hierárquico, centrado na produtividade e que não reconhece o profissional.

Nesse sentido, o sujeito pode não se revelar facilmente, dissimular a realidade em que vive, ou até construir como estratégia de defesa a negação. Assim, as vivências ocorrem, o processo do trabalho ocorre, mas o sujeito não expressa claramente sua subjetividade, não a articula e tão pouco a demonstra. Portanto, as vivências são muito mais ricas e complexas do que parecem.

Diante dessas circunstâncias, as formas de enfrentamento dessa realidade aparecem com a busca por qualificação profissional, melhoria dos currículos para alcançarem novo emprego ou, em sentido oposto, há os que se desestabilizam e por medo ou coação paralisam, sujeitando-se, acomodando-se, instalando-se em profundo mal-estar e sofrimento psíquico.

Quanto à organização do trabalho, a Instituição em análise comparece, na visão dos professores, com uma estrutura profundamente hierarquizada e centrada na produtividade do trabalho docente,a partir de regras formais inflexíveis.

Nesse sentido, no eixo norteador organização do trabalho evidencia-se um trabalho rotineiro, desestimulante, burocrático, sem reconhecimento, pouco agradável em termos de contato e convivência com superiores hierárquicos que influencia

claramente as vivências de sofrimento no trabalho do professor universitário.

Os professores se queixam porque têm de assumir muitas turmas para compor um salário digno, capaz de atender àssuas necessidades pessoais e acadêmicas, gerando

terem que competir com seus pares na busca de muitas turmas, gerando competitividade entre os colegas, o que torna o trabalho pouco agradável em termos de contato e convivência.

Verifica-se, portanto, nas percepções dos professores analisados que as relações interprofissionais com alguns pares, com a chefia, com o corpo administrativo, na maioria das vezes, levam ao estresse, possibilitando inferir o quanto essas relações são determinantes no desgaste físico e psicológico.

As situações preponderantes de queixa e sofrimento diante da organização do trabalho são de que são tratados como objetos de manipulação, com atribuições limitadas e distorcidas, refletindo diretamente nas relações socioafetivas e demonstrando claramente a precarização do ensino superior, onde a busca exagerada pelo lucro prejudica essas relações e aguça a competitividade acentuada entreos pares.

No local onde o aprendizado, a reflexão, a criatividade de ideias e a produção científica deveriam ser preponderantes, encontra-se uma organização de trabalho profundamente hierarquizada, centrada na produtividade e em regras inflexíveis.

Nessa perspectiva, alguns relatos nas entrevistas deixam claro que as vivências de sofrimento são mais presentes que as de prazer, considerando que estas últimas estão centradas sobretudo no convívio com os alunos, permitindo que os professores se sintam realizados profissionalmente. É esse o momento em que eles se sentem vivos, humanos imbuídos de valores. E mesmo havendo queixas, é a única possibilidade de prazer, de fonte de alegria, de realização profissional.

No convívio com os alunos, o professor tem o sentimento de resgatar sua dignidade, de restauração “narcísica”, de se reconhecer como ser especial. Na relação com os alunos aparece a possibilidade de valorização do conhecimento, de formação de opiniões, de reconhecimento da prática profissional e de valorização do trabalho intelectual.

Segundo os professores entrevistados, é com o aluno que comparecem no lugar de suposto saber e possuem reconhecimento social. Entretanto, para a Instituição, consideram-se não sujeitos, mas objetos de manipulação que sequer podem planejar suas vidas pessoais devido à instabilidade financeira, em virtude de uma carga horária de trabalho indefinida a cada semestre.

Assim, este estudo propõe, como desdobramentos futuros, a investigação de novas realidades no campo da organização do trabalho em Instituições de Ensino

Superior, visando avaliar com maior profundidade os problemas aqui levantados e discutidos, e propor encaminhamentos condizentes com a realidade encontrada.

No decorrer da pesquisa, segundo a teoria estudada e a partir das vivências dos sujeitos entrevistados, foram identificadas as dimensões sobre a organização e as condições do trabalho e as relações socioafetivas como fonte de situações de sofrimento e prazer no trabalho, sendo estas últimas em menor grau e centradas, sobretudo, nas relações interpessoais entre professor/aluno como demonstração de confiança, respeito e reconhecimento profissional.

Compartilhando com o entendimento de Mendes e Tamayo (2001, p. 43) “o reconhecimento pode significar que as relações socioprofissionais são razoáveis. Existem de forma moderada relações de liberdade e de boa convivência com as chefias e os colegas, bem como o espaço para construir um coletivo de trabalho no qual estão presentes as margens de liberdade para ajustar as suas necessidades à tarefa”.

Portanto, diante das queixas estabelecidas pelos sujeitos pesquisados, propõe-se um repensar sobre o sofrimento no trabalho do professor universitário, no sentido de viabilizar o trabalho coletivo, o desenvolvimento de ideias e produções científicas e, principalmente, a construção de um ambiente em que as regras da organização sejam instituídas para o bem-estar da educação.

A valorização profissional do professor, em especial, é importante para o docente, para a instituição e para a sociedade, resultando positivamente na autoimagem que está relacionada ao orgulho pelo trabalho que efetiva e à realização profissional ao sentir-se útil, produtivo e significativo.

Partilhamos da posição de Mendes e Tamayo (2001, p. 43) sobre o sentimento de valorização, pois não apenas é importante ao professor, mas também à organização, “caracterizado por investimentos na produção, na qualidade dos serviços e na imagem que apresenta ao público. Esses elementos podem ser favoráveis ao sentimento de orgulho e utilidade que estão na base da valorização”.

Nesse sentido, é importante que a instituição incorpore em sua forma de gestão uma organização que ofereça liberdade de expressão para o compartilhamento e interação de ideias para “expressão da sublimação como energia pulsional resignificada que resulta prazer no trabalho”.

Contudo, ressalta-se que não só a valorização se apresenta como importante para o bem-estar do exercício profissional docente, mas também o fator reconhecimento deve estar presente de forma enfática na estrutura organizacional. Autonomia, estrutura

igualitária e harmônica com regras justas e flexíveis são fatores que quando empregados na forma de gestão deixam os sujeitos mais confiantes, estimulados, produtivos e valorizados.

O perfil observado e apresentado neste estudo representa um grupo de professores e uma instituição que certamente não são os únicos a vivenciarem o mal- estar que atravessa a educação. Não obstante, trata-se de um retrato cruel, que demanda reflexão, ações e mudanças, visando evitar e/ou enfrentar as situações de sofrimento existentes que expõem ao risco de adoecimento da categoria dos trabalhadores de ensino universitário.

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