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Nessa ferramenta, os professores se responsabilizam por adicionar as atividades para os alunos, os quais então buscam as atividades para realizar, conforme solicitado pelo professor. Este, com um bom material didático, é o responsável por incentivar os

alunos para a realização das atividades, as quais devem ser contextualizadas para que sejam interessantes para o aluno e o envolvam “[...] ainda mais no processo de ensino e aprendizagem, [...]” (LEÃO, 2015, on-line), melhorando seu desenvolvimento cognitivo e sua aquisição de conhecimento. Segue o resultado, acompanhado de seu gráfico e da análise: Não se aplica (NA) 11%; Negativa (-1) 7%; Indiferente 8%; Positiva 74%.

Gráfico 8 – Ferramenta Atividade

Fonte: Dados da pesquisa.

Vejamos as afirmativas que os participantes avaliaram como Não se aplica (NA), cerca de 11% do total:

● Percebo que palavras mais complexas estão destacadas no texto, indicando que sua explicação encontra-se no glossário.

● Observo que o sistema utiliza imagens para indicar a presença de áudios. ● Os vídeos apresentados apresentam: tamanho.

● Constato que o sistema funciona de forma adequada com diferentes navegadores: Internet Explorer e FireFox.

Sobre o Glossário no ambiente, vemos que os participantes não sabem dizer porque eles não localizaram tal funcionalidade. Da mesma forma, não puderam avaliar a presença de áudios. Sobre o tamanho do vídeo, não há uma regra ainda, por isso preferiram não opinar. Testaram somente em seus navegadores: Safari e Chrome.

Vejamos as afirmativas que os participantes avaliaram como Negativa (-1), aproximadamente 7% do total:

● Identifico a presença de glossários/dicionários para a explicação de termos ou expressões específicas e não usuais.

● Percebo que palavras mais complexas estão destacadas no texto, indicando que sua explicação encontra-se no glossário.

● Observo que o sistema utiliza imagens para indicar a presença de áudios.

● Os vídeos apresentados apresentam: transcrição em língua portuguesa (legendas). ● Percebo a utilização de recursos de tradução em Libras por avatares com foram sinalizados em velocidade adequada para surdos com diferentes níveis de compreensão linguística em Libra

Sujeito 1

O estudante pode apagar a atividade da professora na plataforma! Isso não deveria ser possível.

Sujeito 3

Avatar → Tem muita soletração manual, sem uso de sinais em Libras.

Sujeito 4

Avatar → Horrível! Não tem expressão facial nem estrutura gramatical da LS. Excluir. Tradução com avatar é muito ruim. Em YouTube, com pessoa humana, sim.

Enquanto alguns preferiram não falar sobre o Glossário por ele não existir, outros marcaram com insatisfação – provavelmente porque não havia um –, mas julgaram ser importante existir essa funcionalidade. Sobre o áudio, novamente não sabiam opinar. Em todos os vídeos faltou legendas em português. Por fim, o avatar foi novamente criticado. Em relação à palavra “atividade”, aconteceu de muitos alunos pensarem que havia algo para ser respondido ou resolvido, devendo ser enviado dentro dessa ferramenta. O correto, na Place, é o envio dessas tarefas no Espaço de Produção, contudo, o nome conferido ao recurso não pareceu ser apropriado para denotar sua funcionalidade, de acordo com os sujeitos. Nesse caso, foi necessária uma interferência do tutor/professor, que precisou esclarecer quais eram os objetivos de cada ferramenta.

Vejamos as afirmativas que os participantes avaliaram como Indiferente (0), cerca de 8% do total:

● Observo que o sistema apresenta as informações em diferentes formatos: texto, áudio, vídeo, imagem.

São resultados pouco pronunciados, esparsos entre as questões. Destacou-se somente a questão dos diferentes formatos de informação, mostrando uma necessidade de mais variedade.

Por fim, vejamos o que foi analisado como Positivo (+1), cerca de 74% do total de afirmativas:

● Observo que os títulos utilizados nos menus são familiares e fáceis de lembrar sua funcionalidade.

● Observo que a palavra utilizada nos botões está relacionada com a ação executada.

● Observo que os botões que executam funções semelhantes apresentam uma padronização quanto: tamanho e cor.

● Observo que a descrição das funcionalidades dos botões são curtas e objetivas. ● Percebo que a informação no formato textual está adequadamente apresentada quanto ao: ttpo de fonte (letra), tamanho da fonte (letra) e espaço entre as linhas (espaçamento).

● Percebo que o sistema utiliza uma linguagem usual, com termos conhecidos pelo usuário.

● Observo a utilização de frases curtas e objetivas buscando simplicidade para a apresentação do conteúdo textual.

● Percebo que o uso de abreviações foi evitada nas informações apresentadas de forma textual.

● Identifico uma padronização de cores que facilitam a identificação dos recursos (Ferramentas).

● Percebo uma adequada relação entre os desenho (ícones) e os recursos do (ferramentas do) sistema.

● Os vídeos apresentados apresentam: títulos em linguagem clara e objetiva. ● Constato que os conteúdos apresentados na versão da língua de sinais foram

sinalizados em velocidade adequada para surdos com diferentes níveis de compreensão linguística em Libras.

● Percebo que o acesso aos recursos é facilitado, necessitando de um número adequados de cliques para a execução de uma ação.

● Percebo que a velocidade de carregamento das telas e dos recursos do sistema foi adequado.

Os participantes marcaram como positivo o ambiente da atividade num geral, apontando ser fácil lembrar onde fica cada tarefa, onde localizar estas e seu funcionamento como um todo. Não houve problema em relação aos botões, tamanhos, cores, a navegação em geral. Os textos pareciam estar adequados em relação à escolha da fonte, tamanho, espaçamento etc. As atividades estavam curtas e claras. O botão Ajuda mostrou informações detalhadas sobre o funcionamento da ferramenta. Os títulos estavam claros, e a Libras estava presente na maioria dos espaços.

Sobre os padrões de acessibilidade da W3C, percebo que não há um protocolo a respeito da adição de atividades/tarefas para os alunos, ficando a cargo do professor/tutor. Somente a partir da consciência e fluência desse indivíduo é que os materiais podem ser disponibilizados em língua de sinais, também recaindo sobre ele a responsabilidade de produzir tais traduções. Isso é uma questão de acessibilidade, pois os surdos têm direito de entender as informações em sua primeira língua.