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FISIOTERAPIA FRENTE À LESÃO DE MENISCO LATERAL

No documento ANAIS DA IV SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (páginas 186-191)

Ana Fabrícia Gomes Pedroza139; Cicero Filype Ferreira de Almeida140 ; Luan de Lima Peixoto141 ;Felipe Gregório Soares142

Resumo: Analisar quais são os principais recursos fisioterapêuticos mais indicados para pacientes com lesão de menisco.

Verificar os efeitos da fisioterapia na reabilitação das lesões meniscais como forma de tratamento e prevenção das complicações relacionadas a este tipo de lesão. Trata-se de uma revisão de literatura, com natureza exploratória e abordagem qualitativa, onde se utilizou produções publicadas nas bases de dados PubMed, Scielo, Pedro e LILACS relacionando as categorias de artigos na íntegra, revistas e periódicos de saúde. Pelo exposto é possível perceber que a fisioterapia em especial voltada a área traumática tem forte influência respaldada por evidências plausíveis no que se diz respeito ao tratamento de lesão de menisco apresentando bons resultados.

Palavras-chave: Menisco. Fisioterapia. Tratamento.

Introdução

A alta prevalência de lesões meniscais varia de acordo com as modalidades esportivas e frequentemente essas lesões são do tipo meniscoligamentar, envolvendo o ligamento cruzado anterior, ou seja, dificilmente ocorre de forma isolada. No estudo de Astur et al., foi observado a incidência de lesão de acordo com as modalidades esportivas, com o tempo de pratica do esporte e de acordo com o sexo onde foi possível observar um índice maior de lesões no futebol com uma maior prevalência de lesões meniscais seguidas das demais modalidades como as atividades de corrida, academia, voleibol, ciclismo e surf, com maior tempo de atuação em anos e maior tempo em horas de prática, e as menos comuns foram as modalidades de jiu-jitsu, natação, caminhada, handebol, boxe, capoeira e tênis, em relação ao sexo os homens apresentaram 90% das lesões mesniscais isoladas e as mulheres representaram 100% de lesões meniscoligamentares (ASTUR et al., 2016).

139 FVS

140 FVS 141 FVS 142 FVS

Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas semicirculares localizadas entre os côndilos femorais e o platô tibial. Sua borda periférica, espessa e convexa encontra-se intimamente aderida à cápsula articular, em contraste com sua porção central, mais fina e livre, que proporciona ao menisco um aspecto triangular no corte frontal. Os meniscos têm como função: a transmissão de força, a absorção de choque, a estabilização articular, a nutrição da cartilagem e a lubrificação articular. Transmitem aproximadamente 50% das forças de sustentação do peso na extensão e 85% na flexão (DUTTON, 2010).

As lesões do menisco podem ocorrer quando o joelho em posição flexionada ou parcialmente flexionada é sujeito a uma força rotacional de grande espectro, desta forma, fazendo com que ocorra que o menisco seja comprimido entre o fêmur e a tíbia, causando à lesão. Geralmente as rupturas são mais sucessivo em pacientes jovens e é referente a episódios traumáticos; já em pacientes com idade mais avançada, os danos podem ocorrer em pequenos movimentos torcionais durante a realização de atividades diárias. Podem ser classificadas de acordo com a localização, relacionando-se à vascularização meniscal, e quanto ao padrão da lesão. De acordo com a vascularização, as regiões são: vermelha-vermelha, vermelho-branca e branco-branca. Quanto ao padrão de lesão, são classificadas como verticais horizontais e complexas (CAMANHO, 2009).

O Tratamento Conservador é de suma importância e se mostra indispensável, é considerado como um tratamento inicial para um rompimento do menisco pois resulta em benefícios como diminuição da dor e do inchaço no joelho, além da reabilitação, minimiza as limitações causadas pela lesão como também prevenir que surja outros agravos (JONES, 2011).

Tendo em vista os pontos aqui expostos, o interesse pela pesquisa se da preferencialmente a percepção de melhoria mediante a temática aqui discutida trazendo um trabalho amplo de forma que a terapêutica adotada se faz presente nos mais diversos atendimentos a fim de amenizar ou mesmo sanar problemas recorrentes dessa lesão.

Objetivos

Objetivo Geral

 Analisar quais são os principais recursos fisioterapêuticos mais indicados para pacientes com lesão de menisco.

188 Objetivos Específicos

 Verificar os efeitos da fisioterapia na reabilitação das lesões meniscais como forma de tratamento e prevenção das complicações relacionadas a este tipo de lesão.

Metodologia

Trata-se de uma revisão de literatura, com natureza exploratória e abordagem qualitativa, onde se utilizou produções publicadas nas bases de dados PubMed, Scielo, Pedro e LILACS relacionando as categorias de artigos na íntegra, revistas e periódicos de saúde. Foram empregados como critérios de inclusão publicações em português, inglês e espanhol de acesso gratuito, publicados entre 2009 a 2018 que abordassem sobre menisco, fisioterapia e tratamento. Foram utilizados como critérios de exclusão artigos que não apresentassem os resultados de forma clara e que fugiam do objetivo da pesquisa.

Resultados e Discussão

Segundo Agnes (2015), a corrente russa tem como ferramenta prevenir sua hipotrofia ocasionada pela articulação imobilizada como também favorecer a reabilitação de transtornos musculoesquelética álgicos, potencializando o musculo inervado, aumentando assim a força dos musculo comprometidos por falta de força.

O alongamento mostram benefícios na restauração da extensibilidade da unidade musculotendinea, aumenta a flexibilidade, aumenta a amplitude de movimento, além disso, previne ou reduz o risco de lesão de tecidos moles, podendo resultar na diminuição da dor pós-exercício inclusive proporciona melhora no desempenho físico (KISNER, COLBY, 2016).

Abreu, Souza e Fagundes (2012), afirma que a massoterapia é um método que surte vários efeitos sendo eles: efeitos mecânicos, efeitos psicológicos, efeitos fisiológicos, efeito sobre a pele, e efeito no Sistema Nervoso Central (SNC) que são: efeitos nas substancias neuroendócrinas, efeito sobre a circulação, efeito sobre o musculo, efeito sobre as vísceras e efeito sobre o metabolismo renal e os benefícios são relaxamento geral ou local, alivia a dor promovendo analgesia, ocorre aumento da circulação sanguínea, promove relaxamento, proporciona sensação de bem estar, alivia o estresse.

A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) tem como beneficio causar analgesia diminuindo o alivio da dor, é aplicado através da teoria das comportas onde a dor é conduzida pelas fibras A delta e fibras C e o tens transita pelas fibras A alfa causando a hiperestimulação das fibras A alfa ocorrendo a liberação do gaba assim o estimulo da dor não passa, pois vai haver o bloqueio da condução nas fibras C (MORGAN, SANTOS, 2011).

Conclusões

Pelo exposto é possível perceber que a fisioterapia em especial voltada a área traumática tem forte influência respaldada por evidências plausíveis no que se diz respeito ao tratamento de lesão de menisco apresentando bons resultados, benefícios acerca da redução da dor, como também no aumento da amplitude de movimento articular quanto na melhora efetiva da força muscular.

Referências

ABREU, M. F, SOUZA, T. F; FAGUNDES, D. S. Os efeitos da Massoterapia sobre o estresse Físico e Psicológico. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente. v. 3, n. 1, São Paulo (SP), 2012.

AGNE, J. E. Eletrotermofototerapia. Ed. 1, Santa Maria, RS, 2013.

CAMANHO, G. L. Lesão meniscal por fadiga. Acta Ortopédica Brasileira, v. 17, n. 1, São Paulo (SP), 2009.

ASTUR, C. D; XEREZ, M; ROZAS, J. DEBIEUX, V. P; FRANCIOZI, E. C; COHEN, M. Lesões do ligamento cruzado anterior e do menisco no esporte: incidência, tempo de prática até a lesão e limitações causadas pelo trauma. Revista Brasileira de Ortopedia. v. 51, n. 6, p. 652-656, 2016.

DUTTON, M. Fisioterapia Ortopédica. Artmed, ed. 2, Porto Alegre, 2010.

JONES, H. Lesão meniscais: diagnostico e orientação terapêutica. Revista medicina desportiva informa, São Paulo (SP), V. 2, N. 3, 2011.

190 KISNER, C; COLBY, L. A. Exercício Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. Manole, ed. 6, Barueri, SP, 2016.

MORGAN, C. R; SANTOS, F. S. Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) nível sensório para efeito de analgesia em pacientes com osteoartrose de joelho. Fisioterapia do Movimento. v. 24, n. 4, Curitiba, 2011.

SEVERINO, F. R; SOUZA, C. J. D; SEVERINO, N. R. Artroscopia Diagnostica e terapêutica em pacientes sintomáticos pós artroplastia do joelho. Revista Brasileira ortopédica. v. 44, n. 4, São Paulo (SP), 2009.

No documento ANAIS DA IV SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (páginas 186-191)

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