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Gestão de resíduos de construção e demolição (RCD) 5.1 Medição individualizada água

2.7 (7) Dormitório:

4.5 Gestão de resíduos de construção e demolição (RCD) 5.1 Medição individualizada água

5.2 Dispositivo economizador – sistema de descarga 5.8 Áreas permeáveis

6.1 Educação para gestão de RCD 6.2 Educação ambiental dos empregados 6.7 Orientação aos moradores

Atende. Atende parcialmente. Não atende. Fonte: autor, 2016.

6.1.1 Critério 1.1 – Qualidade do entorno / infraestrutura

6.1.1.1 Residencial B

Tendo por base a avaliação do Residencial B pelos indicadores deste critério, apresentados no Quadro 11, além do mapa da Figura 54, o entorno do empreendimento atendeu a todos os indicadores, exceto o de pavimentação viária. Embora exista pavimentação, esta ocorre somente na pista de rolamento, apresentando passeio público sem qualquer regularidade. Além disso, conforme observa-se na Figura 55, a pavimentação existente encontra-se em péssimo estado de conservação.

Figura 54: Equipamentos no entorno imediato do Residencial B.

Fonte: GOOGLE EARTH, elaborado pelo autor, 2016. Figura 55: Pavimentação viária no entorno imediato do Residencial B.

Fonte: autor, 2016.

Sabendo-se que, segundo o Plano Diretor Municipal, é de responsabilidade do proprietário a execução do passeio público e, que o projeto arquitetônico do empreendimento apresenta as especificações para a execução, entende-se que este problema estará resolvido ao término da obra (CRICIÚMA, 2012). Conforme mencionado no item 4.3.2, este empreendimento faz parte de uma proposta de ocupação de oito quadras

do mesmo loteamento. Desta forma, à medida que estas obras forem entregues, ter-se-á uma maior regularidade do passeio público.

Com relação ao estado de conservação da pavimentação da pista de rolamento, propõe-se que o empreendedor faça esta manutenção nas três ruas para as quais o Residencial B faz testada (Rua SD 1878-068, Rua SD 1872-0684 e Rua SD 1879-068). Entende-se que as obras destes empreendimentos sejam responsáveis por um maior fluxo de veículos pesados por estas vias, sendo assim justa a sua conservação.

6.1.1.2 Residencial C

O Residencial C, pelo atendimento aos 11 indicadores que compõem este critério, não necessita de adequações. Conforme a Figura 56, este estudo de caso possui grande diversidade de infraestrutura.

Figura 56: Equipamentos no entorno imediato do Residencial C.

Fonte: GOOGLE EARTH, elaborado pelo autor, 2016. 6.1.2 Critério 1.2 – Qualidade do entorno / impactos

6.1.2.1 Residencial B

Conforme o mapa da Figura 57, foram identificados vários fatores de risco no raio de 2,5 km do Residencial B. No entanto, em visita de campo, não se identificou a perturbação do local por geração excessiva de odores e ruídos, cujos valores medidos no dia 20/11/2015 (sexta-feira) estão registrados na Tabela 07.

Tabela 07: Medições de ruído efetuados no entorno do Residencial B.

Medição Horário Permitido Medido

01 08:00 55 dB 41,5 dB

02 11:30 55 dB 44,2 dB

03 16:30 55 dB 43,7 dB

04 20:00 45 dB 40,2 dB

Figura 57: Resid. B - Mapa de localização e identificação dos fatores de risco.

Fonte: GOOGLE EARTH, elaborado pelo autor, 2016. Figura 58: Implantação proposta para o Residencial B.

Outro fator de risco identificado foi a existência de uma linha de transmissão paralela à Rua Victalino Scremin. Embora preservada a faixa não edificante, o afastamento do Residencial B para a linha de transmissão é de 11,6m, inferior aos 15m exigidos pelo SCA. Desta forma, propôs-se uma revisão da implantação do Residencial, reduzindo o afastamento para a Rua SD 1872-0684 de quatro para três metros, além de uma redução dos afastamentos entre blocos, de 17,6m para 16,7m. Assim, resultou-se na proposta da Figura 58.

6.1.2.2 Residencial C

A Figura 59 ilustra os fatores de risco identificados no entorno do Residencial C: indústria; ferrovia; rodovias e rio.

Figura 59: Resid. C - Mapa de localização e identificação dos fatores de risco.

Em visita de campo, não se identificou a perturbação do local por geração excessiva de odores pelos agentes identificados. Quanto aos níveis de ruído, foram realizadas medições no dia 26/11/2015 (quinta- feira), cujos valores encontrados estão registrados na Tabela 08. Apesar do tráfego intenso da Rua Álvaro Catão e Avenida Centenário, todas as medições indicaram valores inferiores ao limite exigido pelo SCA.

Tabela 08: Medições de ruído efetuados no entorno do Residencial C.

Medição Horário Permitido Medido

01 08:00 55 dB 51,8 dB

02 11:30 55 dB 52,4 dB

03 16:30 55 dB 48,8 dB

04 20:00 45 dB 44,3 dB

Fonte: autor, 2016.

O Residencial C encontra-se, ainda, próximo ao Rio Criciúma. Embora o empreendimento não seja diretamente atingido pelas cheias do rio, visto que está em uma cota mais elevada do sítio urbano, tem sua rotina afetada, principalmente por transtornos no trânsito local. Para a solução deste problema, é necessária uma intervenção do poder público, para a qual sugere-se: a remoção das edificações construídas sobre a APP do rio, conforme Figura 60; o desassoreamento; a recomposição da cobertura vegetal de suas margens, criando um parque urbano; a fiscalização para a redução do despejo clandestino de efluente doméstico, intensificando o uso da rede de coleta e tratamento de esgoto implantada recentemente na cidade.

Figura 60: Rio Criciúma no entorno do Residencial C.

6.1.3 Critério 2.1 – Paisagismo

6.1.3.1 Residencial B

Por não apresentar projeto paisagístico, o Residencial B não atende ao Critério 2.1 do SCA. Como não é objetivo deste trabalho desenvolver ou revisar os projetos existentes, mas indicar as adequações necessárias, propõe-se a arborização da implantação conforme a proposta ilustrada na Figura 58, apresentada no item 6.1.2.1.

Tal como indicado no Residencial A, por se tratar de edifícios verticais, não é possível o sombreamento de todas as unidades habitacionais por meio de arborização externa. No entanto, como uma contribuição, na proposta da Figura 58 indicou-se a arborização das fachadas norte, leste e oeste dos blocos. Desta forma, por meio do sombreamento, pode-se reduzir os ganhos de calor das unidades dos primeiros e segundos pavimentos. Além disso, propõe-se a substituição dos blocos intertravados de concreto, por blocos permeáveis tipo piso grama nas vagas de estacionamento.

6.1.3.2 Residencial C

Este empreendimento, assim como os estudos de caso anteriores, não possui projeto paisagístico e, portanto, não atende ao SCA. Desta forma, propõe-se que o projeto paisagístico a ser desenvolvido siga os indicativos de arborização ilustrados nas perspectivas do Residencial C.

Como o edifício ocupa grande área do terreno, neste estudo de caso, a área arborizada será mais reduzida. Além disso, por se tratar de uma edificação de sete pavimentos tipo, além do subsolo e térreo ocupados por garagens e salão de festas, o paisagismo contribuirá apenas para o conforto visual do empreendimento, gerando sombreamento apenas no salão de festas e parque infantil externo.

6.1.4 Critério 2.5 – Local para coleta seletiva

6.1.4.1 Residenciais B e C

Os Residenciais B e C não atenderam a este critério, pois em seus respectivos projetos não há a indicação de um local adequado para a seleção, armazenamento e coleta dos resíduos domésticos. Desta forma, propõe-se a construção deste espaço, conforme indicado na Figura 61.

No residencial B, propõe-se a construção de quatro unidades iguais à indicada na Figura 61, a serem construídas junto à central de medidores, conforme a implantação original do empreendimento. No residencial C, propõe-se a construção do depósito de lixo voltado para a Rua 368, junto ao muro que faz divisa do lote.

Figura 61: Proposta de local para coleta, seleção e armazenamento de lixo.