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A iniciação do Crocodilo em Kom Ombo

No mundo tias emoções e dos sentimentos femininos, se estes não estiverem em equilíbrio dentro do iniciado, esse desequilíbrio nos impede de evoluir. Até que seja alcançado o equilíbrio emocional, só podemos seguir pelo caminho da iluminação até

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Ilustração 10-7. ísis oferecendo a ankh a Osíris. Ilustração 10-8. Outra oferenda da ankh.WÊIÊÊM

uma certa distância, então tudo para. Pois sem amor e compaixão e um corpo emo­ cional saudável, a m ente se engana, pensando que está tudo bem. Isso cria a sensação de que o iniciado está alcançando a iluminação quando na verdade não está.

Vamos apresentar a cerim ônia a seguir porque ela é um exemplo perfeito da im­ portância que os egípcios davam à superação do medo, uma das emoções negativas. O medo era e ainda é a principal força que impede uma pessoa de se aproximar da luz. À medida que avançam os na direção dos m undos luminosos superiores, manifestamos sem rodeios os nossos pensam entos e sentimentos. Esse fato da natureza se torna um problema trem endo, uma vez que quase sempre manifestamos primeiro os nossos medos. E ao m anifestar os nossos medos em um m undo novo, uma nova dimensão da existência, destruím os a nós mesmos e somos forçados a deixar os m undos superio­ res. Portanto, o que todas as raças antigas descobriram, e o que estamos descobrindo agora nos tem pos m odernos, é que para sobreviver nos m undos superiores, devemos primeiro superar os nossos medos aqui na Terra. Para atingir essa meta, os egípcios construíram tem plos especiais ao longo do Nilo.

A Ilustração 10-9 m ostra o tem plo em Kom Ombo. Ele representa o segundo chakra, o chakra sexual, dos doze chakras que sobem pelo Nilo — treze se desejarem contar a Grande Pirâmide. Kom Ombo é o único templo que é dedicado à polaridade, ou dualidade, que é a base da sexualidade, e dois deuses estão associados a ela. Na

verdade, é o único templo dedicado a dois deuses em todo o Egito: Sobek, ó deus crocodilo, e Hórus. Olhando-sè de frente para o templo, a metade direita desse templo é dedicada à escuridaò^ o lado esquerdo, à luz.

Recentemente, aconteceu um fato in­ teressante nesse templo — uma espécié de sinal dos tempos. Em 1992, houve um grande terremoto no Egito, e Gregg Bra- den contou-me que estava sentado nesse templo quando aconteceu o terremoto. Praticamente tudo do lado da escuridão caiu, mas o lado da luz não perdeu um só tijolo. Conforme vocês verão neste trabalho que fazemos, a luz atualmente está mais forte do que a escuridão.

O entalhe da Ilustração 10-10 está na parede de trás desse templo em Kom Ombo. Os dois olhos esquerdos de Hórus mostram que essa é a escola do corpo emocional, a escola feminina, e que há realmente duas escolas dedicadas a dois deuses. À esquerda vocês veem a vara em 45 graus da ressurreição.

Na primeira vez que fui lá levei uma amiga, e na segunda vez ela me levou. Essa foi a minha segunda viagem em 1990, e nós participamos de uma linda cerimônia que a minha amiga proporcionou em Kom Ombo. Como parte da cerimônia, descemos por um buraco, e a Ilustração 10-11 mostra o corte transversal desse buraco.

Uma grande laje de granito desce pelo meio, deixando apenas um pequeno espaço entre o fundo dele e o solo. Assim nos esprememos por baixo da parte inferior e saí­ mos pelo outro lado. Essa era a parte física dessa cerimônia. Eis aqui uma fotografia de alguém descendo por esse buraco (Ilustração 10-12).

No entanto, pude perceber que a ce­ rimônia devia conter mais do que isso no passado remoto. A minha amiga está trabalhando com um grande grupo de pessoas, portanto naquele dia eu prati­ camente só fiquei observando. Estava consciente da presença de Thoth du­ rante o tempo todo que permaneci no Egito, então lhe perguntei: “É só isso?’’ Ele respondeu: “Não, há muito mais do Ilustração 10-11. Corte transversal do buraco da ilustração

seguinte.

Ilustração 10-12. Entrada para o bura­ co cerimonial. Vocês podem ver a mão direita e a parte superior da cabeça do homem descendo nele.

2b. Forma de cunha nos

Ilustração 10-13. O que restou do local de iniciação em Kom Ombo.

que isso”. Então tornei a perguntar: “Bem, e poderia me contar?” Ele replicou: “Tudo bem. Esse conhecimento pode ser útil para você”.

Thoth me pediu para escalar até o alto de uma pa­ rede na parte de trás do templo e olhar para trás. Então eu subi por aquela parede, olhei para trás e tirei esta foto (Ilustração 10-13). A entrada do buraco cerimo­ nial ficava no ponto B, que ficou de fora na fotografia. Podem ver o Nilo ao fundo, à esquerda da grande es­ trutura. O rio corre pela frente e a água do Nilo entra direto no templo. Esse era um templo onde a água e os crocodilos eram usados nos ensinamentos.

Na fotografia anterior (Ilustração 10-12), vocês podem ver as pequenas cavilhas em forma de cunha nos pontos A (Ilustração 10-12b). Eles usam peças de metal com essa forma para prender duas pedras unidas de modo que não se movam durante os terre­ motos; isso deixa o local mais estável. Essas cunhas realmente seguram as paredes nesses pontos. O lugar onde o homem está descendo tinha paredes de ambos os lados. Quando se sobe no alto do outro lado (de onde eu tirei essa fotografia) podem-se ver os peque­ nos buracos em forma de cunha seguindo por todo o caminho até em cima, em C. Originalmente, as paredes em D e E estendiam-se até a parede de onde tirei esta fotografia, e vocês podem ver um espaço oco secreto

no meio. Nessa vista desde os fundos do templo, o lado Ilustração 10-1 pontos A.

b u ra c o m o strado c o m o H na Ilustração 1 0 .14 a

esquerdo desse centro oco era o lado do “escuro”, e o lado direito era o lado da “luz”. Se vocês estivessem em qualquer um dos lados dessa parede, não saberiam que havia um espaço vazio no meio. Se­ ria bem difícil de imaginar porque vocês pensariam que o outro lado da parede era o outro lado do templo.

Em cada um dos templos do Egito, eram criadas situações para forçá-lo a passar por experiências em que você normalmente não se aventuraria, de modo que, quando passasse outra vez por situações semelhantes, você estivesse mais forte e com menos medo. Você era colocado em situações de medo extremo para superar os seus medos. Era para isso que servia esse espaço oco — era um exer­ cício para superar o medo, um tipo de medo específico.

Era essa mais ou menos a função do complexo conforme Thoth me explicou. A Ilustração 10-14a é um corte, visto de lado, do espaço vazio entre as paredes. As paredes A e B fi­ cavam a pouca distância das paredes C e D, e isso formava uma espécie de canal labiríntico que ia de uma Ilustração 10-14b. Vista superior do tanque de crocodilos, abertura visível à outra. Dentro des­ se canal havia água — e crocodilos — onde talvez um crocodilo estivesse sobre o ressalto no centro, esperando com toda a paciência que algum humano entrasse na água. A luz entrava pela abertura em E.

Imagine-se como um neófito prestes a passar por essa prova. Depois de muita preparação e meditação, você ficaria sobre os degraus em F, olharia para baixo e veria um pequeno quadrado de água aos seus pés não maior do que um metro quadrado. Você não fazia a menor ideia do que havia na água nem para onde ela o levaria. En­ tão mandavam-no entrar na água e não voltar pelo mesmo caminho em que entrara. Você, o neófito, só poderia contar com um único fôlego — e precisaria ser cuidadoso, porque se saltasse apressado e sem cautela, bateria na laje de granito no ponto G. Mas o seu treinamento teria ensinado a você a ser cuidadoso em todas as situações desço-? nhecidas. Assim, inicialmente você precisava contornar essa laje de granito. Quando chegasse ao fundo, que tinha uma profundidade de uns 6 metros e sob a parede A, você sairia da escuridão do canal e veria a luz acima. Então veria os crocodilos. Você pode imaginar o medo que sentiria numa situação dessas. Não havia muita coisa que o iniciado pudesse fazer a essa altura a não ser nadar para cima, e s g u e i r a r - s < | entre

Ilustração 10-14a. Tanque de crocodilos usado para a experiência iniciática.

aquelas temíveis criaturas e sair. Isso era o que acontecia com quase todos da primeira vez, de acordo com Thoth.

O que você não sabia era que aqueles crocodilos estavam plenamente saciados, portanto não atacariam você. Mas isso dificilmente faria alguma diferença para aqueles iniciados que mergulhavam no canal com o fôlego preso e olhando para eles. Eles não perdiam ninguém para os crocodilos, no entanto...

Quando você, o iniciado, saísse da água em E (observem a vista de cima, na Ilus­ tração 10-14b), era informado de que acabara de fracassar. Então precisaria passar por mais e mais e mais instrução. Quando os seus professores considerassem que você estava pronto, eles o fariam passar novamente por essa cerimônia. Dessa vez você sa­ bia sobre os crocodilos, que precisaria contar com um único fôlego e que a saída não era passar pelos crocodilos em direção à luz. Portanto, você mergulharia até o fundo outra vez, e no momento do seu maior medo, quando realmente estivesse vendo os crocodilos, precisaria procurar outra saída. A abertura H é por onde descemos e saímos do outro lado na cerimônia da minha amiga. Portanto, se você encontrasse a abertura H, precisaria ir ainda mais fundo e passar sob a parede B antes de poder nadar para cima e sair por outro canal totalmente às escuras, sem saber com certeza se sequer haveria uma saída por ali.

Esse era o tipo de iniciação que os egípcios realizavam naquelas escolas — expe­ riências muito bem calculadas. E essas experiências era muitas e variadas. Esse prédio tinha todos os tipos de aposentos especiais projetados para superar o medo. Esse tem­ plo também tinha um lado positivo, onde era estudado o tantra — não só os prazeres sexuais, mas a compreensão das correntes sexuais e outras energias sexuais e a sua relação com a ressurreição. Também eram estudadas a ressurreição e a sua relação com todas as coisas que são humanas. A simples capacidade mundana de permanecer sob a água por tanto tempo era absolutamente uma façanha.

Agora que compreendemos a importância do medo, comentarei sobre a observação direta e sobre o segredo do Poço.

O Poço debaixo da Grande Pirâmide

O aposento da Grande Pirâmide chamado o Poço foi fechado por volta de 1984 por razões de segurança. Foi instalada uma porta de ferro na abertura para a passagem descendente que vai até o nível principal e colocada uma guarda ali por muito tempo. Isso aconteceu porque morriam muitas pessoas no Poço, tantas que finalmente o apo­ sento foi vedado aos turistas. Eles morriam por razões inacreditáveis Es por exemplo, serpentes e aranhas venenosas que nem sequer existem no Egito! O último incidente aconteceu pouco antes da interdição do Poço. Um certo tipo de gás venenoso apareceu no ar e matou um grupo de pessoas que fazia uma c e r im ô n ia no aposento. Ninguém sabe que gás era.

Esse espaço tem uma natureza muito incomum, especialmente na extremidade do túnel: ele termina em uma parede. Nesse túnel, há uma ligação entre a terceira e a

quarta dimensão. O quer que se pense e sinta acontece, de verdade. Se você tiver algum medo, ele se torna real. Esse medo se manifesta e não lhe permite sobreviver no m undo novo. Se você não tiver medo, então estará livre para manifestar-se positivam ente, o que abre a porta para os mundos superiores. Conforme vocês verão, essa é a natureza da quarta dimensão: o que quer que se pense e sinta acontece.

E por isso que as escolas de mistérios egípcias faziam os seus alunos passarem por doze anos de instrução, durante os quais eles se deparavam com todos os medos conhecidos pelo homem. Kom Ombo tratava apenas dos medos associados ao segundo chakra. Cada chakra tem os seus respectivos medos. Os iniciados passavam p or todos os tipos de medos que vocês possam imaginar, de modo que ao fim dos doze anos eles se encontravam absolutamente destemidos por ter superado todos os medos. Todas as escolas de mistérios e as escolas de instrução ao redor do m undo faziam exatam ente a mesma coisa de várias maneiras.

Os incas eram incríveis. As coisas que eles faziam para colocar a pessoa sob o domínio do medo e depois superá-lo são inexprimíveis. Ao contrário dos egípcios, eles não se importavam em perder uma alta porcentagem do seu pessoal. Eles eram violentos. Os maias faziam o mesmo. Lembrem-se dos jogos de bola maias em que duas equipes praticavam o ano inteiro para participar de um a partida que era como o basquete, mas dá para acreditar que os vencedores tinham a cabeça cortada? Eles acreditavam que era uma honra morrer dessa maneira, mas tudo isso realm ente fazia parte de um programa de treinamento supradimensional.

Outra coisa interessante que aconteceu muitas vezes no túnel debaixo da Pirâm ide é que as pessoas se deitavam, fechavam os olhos e tinham uma experiência im pressio­ nante, então acordavam no sarcófago da Câmara do Rei! Elas se perguntavam : “Como pôde acontecer isso?” Há muitos relatos escritos sobre isso, e os egípcios atuais têm uma sugestão de como isso poderia acontecer. O que acontecia era que as pessoas que vivenciavam esse fenômeno não tinham a instrução correta, então eram tragadas pelo vórtice de energia da luz preta, viajavam pelo Grande Vazio e iam para o início do vórtice da luz preta. Então as polaridades se invertiam e elas voltavam pela espiral de luz branca para dentro do sarcófago. O ser por inteiro, corpo e tudo m ais, passava por essa outra realidade e regressava.

Houve muitos e muitos problemas com as pessoas deitadas no sarcófago na Câ­ mara do Rei e passavam por experiências que eram irracionais segundo os padrões modernos. Por essa razão, o sarcófago foi m udado de lugar há m u ito tem po. Ele foi colocado enviesado e empurrado para trás, de modo que não se alinhasse m ais com o campo. Atualmente, se alguém se deitar nele, não colocará a cabeça no feixe. Hoje em dia isso não é mais possível. Os egípcios sabem. Eles com preendem ; não são bobos. E eles vivem lá por muito e muito tempo. É claro que eles têm u m a história para o motivo de terem mudado o sarcófago de lugar, mas silenciam sobre a razão pela qual não o retornaram para a posição original.

Eles entendem sobre o sarcófago, embora não saibam sobre o túnel ao lado do Poço.

Assim, em 1984, depois que aquele grupo de pessoas m orreu no tú n el do Poço, a área

toda foi fechada e ninguém tem permissão de entrar lá. Quando fomos lá em 1985 e explicamos-lhes que era apenas na extremidade do túnel que residia o problema, eles abriram o resto da área ao público. Agora ela está aberta com exceção do túnel. A área toda permaneceu fechada por um período de cerca de apenas um ano.

O Túnel sob a Grande Pirâmide

No curso original Flor da Vida, eu costumava contar histórias todos os dias, porque esse é um dos melhores métodos que conheço para dar e receber informações. A histó­ ria que vou lhes contar agora é sobre a minha experiência pessoal no túnel, de modo que vocês possam entender a natureza da iniciação pela qual os egípcios passavam e a natureza da quarta dimensão, o que irá se tornando cada vez mais importante à medida que este livro avança. Isso aconteceu exatamente como eu percebi, e espero que essa história motive a sua percepção. Vocês não precisam acreditar. Se preferirem, podem considerá-la apenas como uma história.

A narrativa a seguir foi editada, porque é comprida demais no seu conjunto, mas os pontos mais importantes foram mantidos.

Em 1984, Thoth apareceu para mim e disse que era para eu me preparar para uma iniciação no Egito. Ele disse que era necessário que eu passasse por essa iniciação para poder entrar em contato com as energias da Terra e acom panhar as mudanças futuras que aconteceriam aqui. Thoth me disse que para essa iniciação eu precisaria chegar ao Egito sem nenhum a interferência da minha parte. Não poderia com prar uma passagem nem tomar nenhum tipo de providência pessoalmente. Também não poderia nem sequer com entar com alguém que gostaria de ir ao Egito. De algum modo, os acontecimentos da minha vida teriam de levar-me até lá naturalm ente, sem nenhum esforço da minha parte. Se fosse assim, a iniciação se iniciaria. Se não, então a iniciação não aconteceria. As regras iniciais eram simples.

Cerca de duas semanas depois fui visitar a minha irmã, Nita Page, na Califórnia. Fazia um bom tempo que não a via. Ela acabara de chegar da China, portanto parecia ser uma oportunidade perfeita para nos encontrarmos. Nita está sempre viajando. Ela já esteve em praticamente todas as cidades e países importantes do m undo várias vezes. Ela gosta tanto de viajar que acabou comprando uma agência de viagens para juntar o trabalho com o que adora fazer.

Sentado ao lado dela em sua casa, tomei cuidado de não comentar sobre o que Thoth havia solicitado de mim. No entanto, sem que eu dissesse coisa alguma, sim­ plesmente aconteceu. Já era quase lh 3 0 da madrugada e estávamos conversando sobre a China. Havia um livro sobre a mesinha de centro da sala dela intitulado The

Secret Teachings of Ali Ages, de Manley P Hall. Enquanto falava, ela abriu casualmente

o livro em uma página em que se via a Grande Pirâmide, e a conversa mudou para o Egito. Depois de algum tempo, ela me olhou nos olhos e disse: “Você nunca esteve no Egito, não é?” Eu confirmei e ela continuou: “Se algum dia quiser ir, pagarei todas as despesas. Basta me dizer quando”.

Precisei morder a língua para não com entar sobre a exigência de Thoth, mas con­ segui. Não disse uma única palavra a respeito. Simplesmente agradeci a ela e disse que, quando quisesse ir, ligaria para ela.

Minha irmã estivera no Egito 22 vezes e provavelmente visitara todos os templos de lá. Estava agradecido por ela querer custear a minha viagem, mas realm ente não sabia o que isso significaria em termos da iniciação. Entretanto, assim que cheguei em casa, naquela mesma noite Thoth apareceu e me disse que a m inha irmã era o meio para eu ir ao Egito. Então fiquei ali sentado, ouvindo-o falar. Ele me instruiu a telefonar para ela de manhã e dizer-lhe que desejava ir entre 10 e 19 de janeiro de 1985. Segundo ele, esse período seria o único momento em que poderia ser feita aquela iniciação. Depois ele partiu. Isso aconteceu em um dia no início de dezembro de 1984, o que significava que teríamos cerca de um mês para nos preparar.

Na manhã seguinte, sentei ao telefone para ligar para ela, mas me sentia um pouco estranho. Quando a minha irmã me oferecera a viagem e dissera que arcaria com todas as despesas, eu sabia que ela na verdade estava se referindo a algum dia, não imediatamente. Então fiquei ali sentado imaginando como pediria a ela. Devo ter ficado ao lado do telefone por pelos menos uns vinte m inutos antes de finalm ente criar coragem para telefonar.

Quando ela atendeu, contei-lhe sobre Thoth e sobre o que ele me pedira. Depois disse a ela que precisaríamos partir dentro de um mês mais ou menos. No m esm o instante ela me pediu para esperar um pouco. Em seguida, ela respondeu que não seria possível antes de pelo menos nove meses, o que era mais ou menos o que eu esperava que ela dissesse. Nita, conforme comentei, dirigia uma agência de viagens, e estava com a agenda totalmente tomada até meados de setembro. Ela me amava e tentou atenuar o golpe dizendo que tinha um trabalho a fazer no momento mas que verificaria m elhor a agenda e retornaria a minha ligação dentro de algumas horas. Q uando ela desligou

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