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Uma nota marginal interessante: quando conversei com Thoth sobre essa área, ele disse que esse aposento não foi construído pelos egípcios Era tão velho que até

mesmo ele não sabia quem o construíra. Ele disse que a proteção desse aposento foi

a razão principal pela qual ele colocara a Grande Pirâmide naquela localização exata.

Ele disse que era a entrada para os Salões de Amenti, o útero da Terra e um espaço

quadridimensional, um dos lugares mais im portantes do mundo.

Sempre que posso, verifico o que Thoth diz, o que ele encoraja. Especialmente coisas que podem ser facilmente verificadas. Portanto, enquanto estava com Ahmed no trem francês indo em direção a Luxor, perguntei-lhe sobre esse aposento e sobre quem o construíra. Ele confirmou o que Thoth disse, que não fora construído pelos egípcios e que também não sabia quem o construíra. Ainda assim, nenhum livro sobre o Egito de que tenho conhecimento menciona isso.

Voltemos à história. Esse túnel é muito pequeno. Não tenho certeza das suas dimen­ sões exatas, mas ele é menor do que aquele pelo qual descêramos. A única maneira de entrar nesse túnel é rastejando de bruços. Acredito que penetre na Terra por cerca de 24 a 30 metros, mas as pessoas que têm voltado de lá recentemente afirmam que ele se aprofunda por cerca de 7,5 metros apenas. Isso não pode ser, portanto os egípcios agora provavelmente selaram o túnel. O piso era constituído de areia de silício e era macio. As paredes e o teto estavam cobertos com minúsculos cristais de quartzo e brilhavam como diamantes. Era lindo. Quando apontamos as nossas lanternas para dentro, a luz parecia espiralar, avançando apenas alguns metros pelo túnel, depois havia a escuridão. Nunca vi nada parecido com isso.

Um depois do outro, cada um de nós apontou a lanterna para dentro do túnel para avaliar a situação. Depois de cada pessoa ter feito isso, eles todos se voltaram na minha direção e disseram: “Você nos trouxe aqui; você vai primeiro”. Não tive escolha.

Apertei a mochila contra o peito e comecei a rastejar, com a minha pequena lanterna apontando o caminho. É claro que eu ainda estava com medo de cobras e procurava por elas, esperando não encontrá-las. Depois do que pareceram horas, cheguei ao fim do túnel, sem avistar nenhuma cobra. Respirei mais calmo e relaxado. Mas então percebi alguma coisa — um pequeno buraco arredondado próximo ao lado direito do fim do túnel. Parecia um buraco de cobra.

O meu medo ressurgiu com toda a intensidade. Peguei a lanterna e apontei para dentro do buraco, para ver se alguma coisa estaria me observando. Não havia nada. Não gostei daquilo, mas o que poderia fazer?

Desviei a minha atenção para o problema imediato. Foi então que percebi que os hieróglifos egípcios que mostravam a maneira como Osíris conduzia os iniciados por esse túnel não poderiam ser feitos em tempos modernos porque o nosso corpo é maior (veja a Ilustração 10-16).

De acordo com os hieróglifos, Osíris e os seus iniciados sentavam-se. Isso era im­ possível para mim, então finalmente me lembrei de Thoth novamente e pedi-lhe para vir. Ele me disse para eu me deitar de costas com a cabeça voltada para a extremidade

Ilustração 10-16. Osíris e os iniciados no túnel.

do túnel e para que o resto do grupo fizesse o mesmo. Fiz essa sugestão ao grupo e todos concordaram.

Quando me deitei de costas, imediatamente várias coisas aconteceram. Em primeiro lugar, notei de maneira arrasadora que aquele era o lugar mais escuro que tinha visto na vida. Levei a mão para a frente dos olhos, mas estava tão escuro que não cheguei nem sequer a começar a vê-la. Não acredito que possa haver nem m esmo um fóton de luz naquele espaço.

A impressão seguinte que me ocorreu foi a sensação inacreditável de massa e gra­ vidade. Eu podia sentir a massa colossal que estava em cima de mim. Era como ser enterrado vivo. Eu tinha rocha maciça em todas as direções a não ser no túnel, e esse estava entupido de corpos hum anos. Era uma coisa m uito boa eu não ser claustrofóbi­ co. Se fosse, o m edo de espaços pequenos e apertados teria encerrado a iniciação com certeza. Na realidade, para m im tudo aquilo foi ótimo, não tive problem a algum.

Então T hoth ressurgiu com m uita nitidez e me disse para eu com eçar a fazer a meditação Mer-Ka-Ba. Foi o que fiz, mas então o medo de cobras com eçou a voltar. Lembrei-me de que havia um pequeno buraco “de cobra” que estava agora bem ao lado esquerdo a m inha cabeça, atrás de mim, mas não podia vê-lo. A m inha im aginação disparou. Eu via cobras saindo daquele buraco e começando a cobrir o m eu corpo. Parecia tão real. Eu sabia que se continuasse com aquele medo, ele se tornaria mesmo real, e eu seria coberto po r cobras rastejantes. Esse pensam ento piorou ainda m ais as coisas. Eu sabia que fora assim que tantas pessoas haviam m orrido naquele túnel. E

ainda assim me esqueci do treinam ento contra o medo que T hoth m e ensinara.

O que eu tive foi provavelm ente um a reação americana. Agarrei a m inha camisa como Jo h n W ayne e comecei a me “cham ar a atenção”. Disse que tinha percorrido todo aquele cam inho até o Egito desde os Estados U nidos e “então se eu m orresse? A vida continuaria”. Disse para mim mesmo: “Aguente aí. Esqueça as cobras e lem bre-se de Deus” e “M esmo que o m eu corpo esteja coberto de cobras, vou co n tin u ar”.

Sorte m inha, funcionou, e fui capaz de desviar a m inha atenção para term inar a meditação do Mer-Ka-Ba. O lindo disco-voador estendeu-se por cerca de 16,5 m etros ao redor do m eu corpo e eu fui dom inado por um a sensação de bem-estar. Esqueci-m e com pletam ente das cobras. Embora não tivesse acontecido comigo na época, pelo m e­ nos até regressar aos Estados Unidos, é interessante que eu não tenha conseguido fazer a meditação deitado quando estava doente alguns dias antes, ainda assim aconteceu naturalm ente no túnel. Tenho refletido a respeito; talvez fosse porque quase não havia uma sensação de em cima e embaixo. Era como flutuar no espaço. Seja qual tenha sido a razão, graças a Deus fui capaz de m editar deitado de costas naquele túnel.

T hoth estava agora sem pre no m eu cam po de visão. Ele prim eiro me pediu as palavras em idiom a atlante que pediriam a perm issão dos sete senhores dos Salões de Amenti. Ele pediu que eu pronunciasse as palavras com energia, p ortanto fiz com o ele disse. Houve um intervalo depois disso. Realmente não sei explicar, m as parecia como se passassem anos. T hoth então me perguntou se eu sabia que, enquanto fazia a Mer-Ka-Ba, estava enviando luz em todas as direções, como o Sol. Eu lhe respondi:

“Sim, eu sei”. Ele insistiu: “Você sabe mesmo?” Eu reafirmei que sim , que sabia.

Então

ele falou pela terceira vez: “Se você sabe m esm o, então abra os olhos e veja”. Abri os olhos e vi dentro do túnel. Tudo estava aceso com um brilho suave, bem parecido com o luar. Não parecia vir de uma fonte. Era quase com o se o ar estivesse brilhando. ;i;

Então a minha mente se agitou, e eu pensei que era alguém do grupo com

uma

luz acesa. Levantei-me apoiado nos cotovelos e observei os outros quatro iniciados^ no túnel, mas eles estavam deitados quietos, sem nenhuma lanterna acesa. Eu os via com clareza. Tomei a deitar e olhei ao redor; foi impressionante. Não pude ver p er-: feitamente todos os detalhes ao meu redor. Pensei comigo mesm o que estava claro o bastante para ler, então fechei os olhos outra vez. De vez em quando abria os olhos* e a luz continuava lá.

A certa altura, com os olhos fechados, perguntei a Thoth o que aconteceria em seguida. Ele me fitou e disse: “Iluminar o túnel não é o bastante?” O que eu poderia dizer? Portanto, por cerca de uma hora iluminei o túnel e admirei esse fenôm eno incrível. Lembro-me de que, quando o alarme do meu relógio soou, avisando-nos para regressar ao alto, estava de olhos fechados. Abri os olhos, esperando que o túnel estivesse iluminado, mas ele se encontrava totalmente escuro. Aquilo me surpreendeu. A iniciação terminara.

Fomos para o alto e os guardas estavam lá com o portão aberto. A minha irmã foi para fora da pirâmide, uma vez que estivera lá tantas vezes, mas o restante de nós tomamo-nos turistas e fomos visitar a Câmara do Rei e outros aposentos. Trocamos as nossas impressões mais tarde e ficou claro que cada pessoa teve uma experiência diferente EÊ| dependendo do que cada um precisava, presumi. A história da minha irmã foi extremamente interessante para mim. Ela falou sobre com o se levantou na­ quele pequeno túnel e foi cumprimentada por seres muito altos que a levaram a um aposento especial para a sua iniciação. A vida é mais do que sabemos.

Quando saí da pirâmide, mal pude acreditar nos meus olhos. Do alto da porta de entrada elevada na pirâmide, vi uma enorme multidão que estim ei com o sendo de cerca de 60 mil a 70 mil pessoas. Quando examinei mais atentamente, percebi que eram quase todas crianças. Observando ainda mais detidamente, as crianças eram de cerca de 5 a 12 anos de idade. Viam-se poucos adultos. Eu não sabia por que elas estavam lá, mas elas estavam.

Quando olhei para baixo, para o degrau na base da pirâmide, notei que as crianri ças estavam de mãos dadas formando uma linha até onde a m inha vista alcançava acy longo de uma das bordas. Caminhei por um degrau imediatam ente acima delas, afp redor de um dos lados adjacentes, e continuei a ver crianças de m ãos dadas ali tam^ bém. A minha curiosidade era tão grande que terminei dando a volta em tom o de todáj a Grande Pirâmide para ver se aquilo era de verdade, e era! As crianças estavam ||| mãos dadas, formando um círculo completo ao redor da Grande Pirâmide. ChegUÉÉH ir até a segunda e a terceira pirâmide para ver se o m esm o acontecia, e de fato estaVf acontecendo. As crianças tinham circulado todas as três pirâmides enquanto estávaifl®; lá dentro. Indaguei a mim mesmo: o que será que isso significa?

O s H á th o re s

Os háthores eram os m entores princi­ pais ou prim ordiais dentro da Escola do Olho Esquerdo de H órus. E m bora não fossem da Terra, nos tem pos antigos eles estavam sem pre aqui para ajudar-nos a desenvolver a nossa consciência. Eles nos amavam ardentem ente, e ainda amam. À medida que a nossa consciência se tornou cada vez mais tridim ensional, acabam os não podendo vê-los m ais nem reagir aos seus ensinam entos. Som ente agora, quan­ do nos desenvolvemos, estam os com eçan­ do a vê-los e a com unicar-nos com eles outra vez.

A Ilustração 10-17 tem a aparência de

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