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os dois últim os capítulos definimos o fluxo de energia e o campo do corpo de luz humano. Demos também instruções sobre como ativar o Mer-Ka-Ba humano. Quando essas informações foram apresentadas pela primeira vez no curso Flor da Vida, presumia-se que os participantes encon­ trariam o próprio caminho para o seu eu superior e que o seu eu superior os instruiria sobre o conteúdo deste capítulo (e, é claro, sobre muito mais). Isso aconteceu com alguns deles, mas apenas numa porcentagem reduzida. A maioria nunca entendeu

realmente o que era o Mer-Ka-Ba e como usá-lo — em outras palavras, como meditar dentro dele.

Por essa razão, foi criado o curso seguinte sobre a Terra e o Céu para ajudar os alunos a compreender melhor e vivenciar o significado e o propósito do Mer-Ka-Ba. Neste capítulo, apresentaremos a vocês os fundamentos básicos para auxiliá-los a Co­ meçar, mas ainda é essencial que se conectem conscientemente com o seu eu superior a certa altura para descobrir realmente o seu propósito na vida.

Na Flor da Vida ensinamos apenas como ativar o Mer-Ka-Ba, e muitos partici­ pantes pensaram que aquilo era tudo. Eles pensaram que era a meditação, mas eles simplesmente não entenderam. O Mer-Ka-Ba é o padrão pelo qual todas as coisas visíveis e invisíveis foram criadas. Não há exceções. Assim, o Mer-Ka-Ba tem infinitas possibilidades.

O utros Usos do Mer-Ka-Ba

Geralmente se acredita que o Mer-Ka-Ba é o veículo para a ascen§ãove, sim, é verdade. Mas ele é muito mais do que isso. Ele é tudo o que existe. O Mer-Ka-Ba pode absolutamente ser qualquer coisa, dependendo do que a consciência dentro do Mer- Ka-Ba decida. A única limitação que ele tem depende da memória, da imaginação .e dos limites (padrões de crenças) existentes na consciência. Na sua forma mais pura, a única limitação desse Mer-Ka-Ba tetraédrico é que ele não pode fazei; o espírito atra­ vessar o Grande Vazio ou passar pela “grande Parecje” para entrar na oitava seguinte

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das dimensões. Essa ação requer que a pessoa abra mão da sua individualidade e esteja disposta a fundir-se com pelo menos outro espírito para formar um tipo especial de Mer-Ka-Ba, o qual definitivamente não é necessário conhecer neste momento.

Se o ego humano decidir que vai usar o Mer-Ka-Ba de maneira negativa, para fazer mal, controlar os outros, obter lucros pessoais ou para fazer qualquer coisa que não esteja em integridade ou que não esteja fundamentada nas imagens mais puras do

a m or, então esse ego aprenderá uma dura lição. Muitos tentaram, incluindo Lúcifer; Deus sabia que isso aconteceria e organizou o universo de tal maneira que isso não pudesse acontecer, pois o Mer-Ka-Ba precisa de amor para manter-se vivo. 'Tão logo o Mer-Ka-Ba seja usado erroneamente, ele começa a morrer. Muito rapidamente o eu superior entra em ação e a pessoa é “presa” ou detida, e deve esperar para prosseguir na escalada ascendente da consciência até aprender a lição do amor. Não subestimem o que acabei de dizer, ou vocês simplesmente irão desperdiçar o seu tempo. ^

No capítulo 17 falaremos sobre o que aconteceu quando Lúcifer descobriu que não poderia manipular o Mer-Ka-Ba.

O Mer-Ka-Ba é muito parecido com um computador. Se a pessoa simplesmente acionar o seu Mer-Ka-Ba e não fizer nada mais, então será como com prar um com­ putador de alta tecnologia com um potencial superavançado sem carregar nenhum programa. Simplesmente, o computador fica ali sobre a mesa zum bindo à toa, mas não realiza nada. Só quando se carrega o programa é que o propósito do computador é alcançado. E o programa que você escolher determinará a natureza dos usos possí­ veis do computador.

Essa não é uma analogia perfeita, mas está próxima. É verdade que, só por acionar o seu Mer-Ka-Ba, ele alerta o seu eu superior e o processo de despertar começa. Mas finalmente você deve conectar-se conscientemente com o seu eu superior para “car­ regar” o significado e a finalidade superiores para realizar o seu propósito na Terra. O objetivo deste capítulo é ajudar vocês nesse processo.

Meditação

Normalmente julgamos que meditação é fechar os olhos e ir para dentro de sí,5# que em última análise nos leva à realização pessoal. O sentido é esse, mas a meditação também pode acontecer quando os seus olhos estão abertos. Com uma perspectiva, mais ampla, podemos ver que toda a vida é meditação. A vida é um a escola de recor­ dação.

Se vocês entrarem em contato com o seu eú superior, as instruções dele os levarão a uma meditação significativa e ã realização pessoal. Esse é o caminho ideal. Entre­ tanto, se vocês não fizerem contato, nesse caso poderão usar as modalidades tradicio­ nais de técnicas de meditação como a Kriya Yoga, a meditação Vipasana, a tibetana, a taoísta etc. Podem usar essas modalidades de meditação e praticar o Mer-Ka-Ba ao mesmo tempo sem problemas, desde que o mestre com que estejam aprendendo não se importe. Se o seu mestre disser que não podem usar outro método como o Mer-

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Ka-Ba, então vocês devem ou seguir as instruções dele ou encontrar outro m estre que quiserem para continuar com o Mer-Ka-Ba.

Agora, quando se aprende a m editação, seja qual for o m étodo, surge um nível particular de consciência. É inevitável. Isso tem a ver com a relação entre os m undos interior e exterior. Começa-se a perceber que tudo é luz e tem início a fase milagrosa. Os sidis começam a manifestar-se. É esse estágio de desenvolvimento que vamos dis­ cutir aqui, porque é o estágio que, quando dom inado, é seguido de perto p o r um a compreensão do significado e do propósito da vida. Também é um estágio em que o mundo todo está com eçando a entrar. Devemos entender, e iremos.

O s Sidis, ou os Poderes Psíquicos

O que é um sidi? Essa é um a palavra hindu que significa “poder” — mais precisa­ mente, significa poder psíquico. Os sidis são considerados por muitos mestres hindus como um aspecto da consciência pelo qual devemos passar, mas normalmente são considerados perigosos. Por quê? Porque é m uito fácil ter a espiritualidade perdida nessa região da consciência quando não se transcendeu o ego na ocasião em que se chega a essa região. O ego pode tornar-se tão carregado pela experiência sidi que se esquece de que é para Deus que está retornando; ele pode até mesmo pensar que ele (o ego) é Deus. Ainda assim, essa experiência não pode ser ignorada ou evitada. De­ vemos ter o dom ínio desse nível de consciência.

Portanto, quando eu falar sobre os sidis, por favor lembrem-se de que estou falando neles para que vocês possam ter o domínio sobre eles, não para usá-los para obter ganhos pessoais ou para aum entar o ego.

No início, quando os anjos me ensinaram sobre como fazer o Mer-Ka-Ba em 1971, comecei a ter um as sensações estranhas que não conseguia explicar. Muitas vezes, quando me encontrava próxim o a um equipamento elétrico (especialmente quando o disco do Mer-Ka-Ba surgia de repente na 16a respiração), eu estourava ou queimava o equipamento elétrico que estivesse próximo. Isso aconteceu ao longo de quase quinze anos. Eu pensava que fosse apenas um efeito colateral e que não podia fazer nada a respeito. Isso tam bém começou a ficar m uito caro com o passar do tempo. Perdi m ui­ tos televisores, rádios e outros equipamentos elétricos.

; Um dia, por volta de 1986, eu estava trabalhando com Thoth nas m inhas m edi­ tações. Aconteceu de eu ter viajado ao Havaí. Sentei-me em um círculo com alguns amigos para m editarm os ju n to s e eu estava sentado perto de um a parede qüe tinha um interruptor de luz diretam ente acima da m inha cabeça. No mesmo instante em que fiz surgir o disco na 16a respiração, o interruptor na parede atrás de m im estou­ rou e-começou a pegar fogo. Rapidamente, precisamos cavar um buraco na parede e inundá-lo com o extintor de incêndio.

Fiquei m uito sem graça. Havia muitos anos, vinha sendo perseguido por aquilo; assim, logo depois de apagarmos o fogo, fui para o quarto ao lado e chamei T hoth na minha meditação. Pensei que talvez ele pudesse explicar o que havia de errado.

Perguntei-lhe o que eu poderia fazer. Ele simplesmente respondeu: “Não precisa fazer nada. Diga ao seu Mer-Ka-Ba para não interferir mais com os campos elétricos”* 0 meu primeiro pensamento foi: “É mesmo assim tão simples?”

Portanto, ali mesmo naquele momento eú “disse” ao meu Mer-Ka-Ba para não in­ terferir mais cõm os campos elétricos, e aquele foi o fim dos m eus problemas elétricos e 0 início da minha compreensão dos sidis associados ao Mer-Ka-Ba.

Os sidis nada mais são do que comandos para fazer alguma coisa, e se forem cer­

tos, essa coisa acontece. Se der um comando ao seu Mer-Ka-Ba, o seu Mer-Ka-Ba vai

continuar a executar aquele comando para sempre até você m andar parar, m udar ou alterar o comando com a sua intenção. Entendo que isso é fácil de dizer mas difícil de entender mesmo. Farei o melhor que puder para explicar.

Programando Cristais

Os computadores são feitos de cristais, e tanto os com putadores quanto os cristais têm traços semelhantes ao Mer-Ka-Ba. A programação dos cristais é extremamente semelhante ao que poderia ser chamado de programação do Mer-Ka-Ba. Escreveram-se muitos livros sobre as possibilidades e técnicas de programação de cristais.

Como eu disse antes neste trabalho, tudo na energia psíquica baseia-se em duas coisas: atenção e intenção. Também disse que os cristais são seres vivos. Eles podem receber e enviar frequências e até mesmo ondas complicadas a qualquer lugar dentro do campo eletromagnético (CEM), e isso inclui os nossos pensam entos, emoções e sentimentos humanos. Lembram-se do primeiro rádio, um aparelho de cristal? Ele não era mais do que um fio tocando um cristal de quartzo natural em um determi­ nado ponto. O cristal captava o sinal e podíamos ouvir o som através do alto-falante do rádio.

Mareei Vogel foi um grande cientista que trabalhava nos laboratórios Bell. Ele foi o autor de mais de uma centena de patentes importantes, incluindo a invenção do disquete. Esse foi um homem que conhecia os cristais e os com putadores com uma profunda compreensão científica. A certa altura da sua vida, pouco antes de morrer, ele mencionou o número de programas que um cristal natural poderia armazenar de uma só vez. Ele disse que o cristal só podia guardar tantos programas quantas fossem as faces na extremidade do cristal. Na época, achei isso inacreditável, e decidi provar ou refutar essa afirmação.

Entrei em contato com um cientista que eu conhecia, Bob Dratch, e fizemps um experimento simples para ver se era verdade. Colocamos um cristal de quartzo sobre o balcão do laboratório com o receptor do sensor do escâner de emissões moleculares (EEM) voltado para o cristal para captar as emissões de micro-ondas e enviá-las através de um programa especial feito ali mesmo para o computador para serem analisadas.

Bob observava a tela enquanto eu programava o cristal com os meus pensamentos. Os nossos pensamentos são ondas EM longas que se transmitem no espaço e podem

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ggr recebidas por equipam ento científico, então por que não introduzi-las em um cristal para serem recebidas assim como um sinal de rádio? $

É claro que Bob não sabia o que eu estava pensando, portanto aparentemente ele teria de confiar no que eu dissesse a ele quando o fizesse. Mas não era esse o caso. No instante que eu programei o cristal com um pensamento (a ideia do amor), Bob percebeu uma mudança imediata na assinatura de ondas senoidais na tela nos comprimentos (de onda mais curtos. Não demorou muito para que Bob pudesse dizer-me instantaneamente quando eu programava o cristal e quando apagava um dos programas. (Apaga-se ou jemove-se um programa simplesmente dizendo ao cristal para fazê-lo.)

Eu não conseguia enganá-lo. Colocava três programas e tirava dois, e Bob via os três sinais acrescentados na assinatura de ondas senoidais, então via dois sinais sendo removidos. Ele me acompanhava com perfeição. Também fomos capazes de confirmar a afirmação do sr. Vogel de que um cristal guarda tantos programas quantas forem as faces na sua extremidade. Tão logo eu excedia o número de faces do cristal, os sinais não mostravam mais a assinatura de onda senoidal. O cristal simplesmente não acei­ tava ou não podia aceitar. Fiquei maravilhado.

Com esse experim ento, acredito que podemos ver que os cristais podem guardar pensamentos (e emoções e sentim entos) e que podem enviá-los. O seu Mer-Ka-Ba não é diferente. Na verdade, a natureza dele é até mais cristalina, uma vez que ele usa algumas geometrias usadas nos cristais para estruturar os seus átomos. Quaisquer que sejam os pensamentos, emoções ou sentimentos que vocês emitam, com a sua atenção no Mer-Ka-Ba e a sua intenção de colocá-los no Mer-Ka-Ba, eles serão recebidos pelo seu Mer-Ka-Ba, que continuará a enviá-los para sempre até que você impeça. E nin­ guém, nem mesmo Lúcifer, pode deter nem alterar os seus programas no Mer-Ka-Ba anão ser você. A menos, é claro, que você tenha um programa que diga que os outros podem fazer isso.

Uma diferença entre os cristais e o Mer-Ka-Ba é que o Mer-Ka-Ba não tem limites sobre quantos programas ele pode armazenar. De qualquer maneira, essa parece ser a verdade. Coloquei uma imensidade de padrões de programas no meu Mer-Ka-Ba e ele funciona perfeitamente. Se houvesse um limite, sei com certeza que não é um número pequeno como seis ou oito como encontrei nos cristais.

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