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Capítulo 5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

5.3 Interpretação dos dados

Neste item são analisados os dados obtidos através da entrevista com a professora, do grupo focal com as crianças e dos aspectos visuais dos livros didáticos, buscando-se estabelecer relações entre as informações obtidas e o conteúdo teórico estudado anteriormente, o que caracterizamos como interpretação dos dados.

A ampla utilização dos livros didáticos gera discussões sobre a autonomia do professor em sala, além de questões que vão desde a padronização metodológica até a ideologia subjacente ao conteúdo. No cotidiano da sala de aula o professor o emprega devido à facilidade para organizar e desenvolver suas aulas, porém há uma preocupação quando o livro se torna o único material consultado e seguido na rotina escolar. Na entrevista, a professora da classe fez questão de contar que não trabalha somente com o livro didático em sala, que busca outras fontes para enriquecer a aula, pois em sua opinião ele deve ser usado como algo a mais, algo para somar.

Sobre a importância dos livros didáticos no cotidiano, tanto a professora quanto os alunos falaram que ajuda, que facilita o estudo. A professora também observou que o contato com os livros didáticos é uma maneira de os alunos desenvolverem o hábito da leitura, pois a escola ainda não tem uma biblioteca montada. As crianças, quando questionadas se gostavam de ler, primeiramente responderam que sim, para logo depois metade do grupo revelar que não gostava tanto assim, conforme a professora havia revelado em sua entrevista. Como a própria professora confessou, a escola fica responsável por muitas coisas, inclusive por fomentar o interesse e o contato com a leitura, uma vez que cada vez menos as famílias se preocupam em desenvolver este gosto em suas crianças. Muitas questões estão implícitas neste processo: a presença da televisão e de outros meios de comunicação no cotidiano das crianças, que permanecem “ligados” e “conectados”; os momentos de conversa, de troca verbal, parecem ter diminuído no dia-a- dia das famílias, onde as imagens da “telinha” prevalecem; muitas famílias não cultivam o hábito de falar sobre o que a televisão mostra e a criança faz suas próprias interpretações. Por outro lado, em muitos lares, os pais lêem pouco, há poucos livros, quando há. As crianças ouvem histórias por meio de CD’s e DVD’s, aparelhos comuns em muitos lares. Porém, este procedimento, em muitos casos, substitui os momentos de contação de histórias, nos quais existe interação direta entre o contador e a criança - nos lares, entre

pais e filhos. Muitos pais não conhecem os livros didáticos de seus filhos, ou apenas os manuseiam, sem incluir conversações e questionamentos. Trata-se de algumas considerações que possibilitam diferentes problematizações sobre o papel e a importância do livro didático para a criança.

A professora apontou também que a televisão e o computador competem com o livro pelo interesse da criança e este último geralmente sai perdendo. Compara a sua infância, quando havia poucos livros e eram valorizados pelas crianças, com a geração atual, que tem maior acesso aos livros porém não tem tanto interesse. Pode-se relembrar Sarmento (2005) quando diz que o lugar da infância na contemporaneidade é um lugar em mudança, já que é historicamente construída, onde as práticas sociais e o estilo de vida são continuamente atualizados nas interações sociais. Diz também que os novos brinquedos e tecnologias mudaram o espaço-tempo lúdico das crianças, geraram novas linguagens e desejos de consumo, nem sempre compreendidos pela geração mais velha, como quando a professora diz eles falam um monte de nomes, mas eu não sei nada daquilo...

Esta comentou que acredita que o livro didático, particularmente por meio de seu aspecto visual, auxilie os estudantes na compreensão do conteúdo, uma vez que observa uma facilidade por parte deles em lidar com as imagens. Inclusive, de acordo com a professora, são as imagens que despertam os primeiros comentários e histórias, antes mesmo de iniciar a leitura do texto. Pode-se perceber neste relato a vinculação existente entre imaginação e emoção da qual fala Vygotsky (2003). A criança, ao ver uma imagem que lhe interessa e lhe diz respeito, logo é tomada por sentimentos particulares, lembranças de situações vividas ou qualquer recordação em relação a ela e, a partir daí, a imaginação é influenciada, e muitas vezes verbalizada. Em relação a este fato Walty (et al., 2001) afirma que as imagens carregam significados culturais, afetivos, entre outros e permitem leituras múltiplas, funcionando como um hipertexto58.

Para a professora, o aspecto visual é importante para as crianças, que são atraídas e gostam de livros bem ilustrados. Citou como exemplo o livro Projeto Pitanguá: Português que é um livro com poucas ilustrações, e é o que eles menos gostam. As imagens não são muito claras, não são chamativas. Pode-se observar na análise visual deste livro que realmente há poucas ilustrações, e muitas de tamanho pequeno. O aspecto visual não chega a motivar, a

58 “Conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes

de gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem ser eles mesmos hipertextos.” (LÉVY, 1993 apud WALTY et al., 2001, p. 117).

servir de estímulo para o interesse dos alunos, que vivem saturados por imagens da cultura visual.

A relação entre palavra e imagem, bem como de formas e cores é percebida pela criança, como se nota na fala de Luigi quando diz que a cor ajuda a organizar as atividades. Mostra que há uma consciência dos elementos visuais que ajudam na organização da página e como este aspecto facilita no entendimento do conteúdo. Quanto mais os elementos da página se relacionarem de maneira clara e organizada, melhor orientarão o leitor através do texto, fazendo com que ele compreenda a mensagem. Luigi ressalta a importância da relação entre palavra e imagem quando fala que o desenho ajuda a entender o que o texto está falando. A gente lê o título e vê o desenho.

A importância da imagem nos livros é evidenciada e talvez até exagerada na fala de Raquel: sem imagens eu não iria entender nada. Pode-se entender por imagem, não só as ilustrações e as fotos, mas também a letra, que é um desenho, principalmente para as crianças. Deste modo o texto verbal também é imagem, pois ganha forma por meio do desenho da letra, a tipografia - “a cara da linguagem” como afirma Lupton (2006). Na idade das crianças da pesquisa, 10 anos, o tamanho um pouco maior da letra é importante para a compreensão, como revela a fala de Edgar: letra miudinha eu não entendo. Outra questão que afeta negativamente a percepção dos alunos é o excesso de texto na página, onde foi citado como exemplo o livro Projeto Pitanguá: Português, que tem muitas páginas onde a imagem que o texto forma é a de um bloco cinza e pesado, com ilustrações pequenas e que não auxiliam na compreensão do texto. As páginas parecem abarrotadas, cansando o pequeno leitor antes de começar a ler. Nele a interação entre palavras e imagens é limitada pelo fato de as imagens, na maioria das vezes, cumprirem uma função apenas decorativa, deixando assim de construir um significado mais amplo com o texto. O livro não foi citado por nenhum aluno, nem na questão do aspecto visual mais interessante, nem na questão do livro didático de que mais gostavam de estudar. Na fala de Martins (2005, p.17) “tocamos e somos tocados por aquilo que nos pode causar imenso prazer ou uma dolorosa sensação de mal-estar e não-saber, que muitas vezes nos afugenta”.

O livro didático que a maioria dos alunos citou como sendo o mais bonito e com o qual mais gostam de estudar, Matemática do cotidiano & suas conexões, trabalha a questão da palavra e da imagem diferente do livro de Português. As imagens se relacionam intimamente com o texto, são significativas, contribuem para a compreensão das

atividades, além de causarem curiosidade e impacto visual. Também são utilizados gráficos, elementos visuais funcionais, que aumentam a legibilidade e auxiliam na tradução visual da informação (WHITE, 2006). O conjunto da página integra palavra e imagem de forma leve e lúdica, o que oportuniza uma interação entre criança e livro. Pôde- se observar também no grupo focal, uma demonstração de afeto em relação a este livro, quando várias crianças o abraçaram. Deste modo pode-se retomar Vygotsky (2007) e observar que o livro didático ativa uma zona de desenvolvimento proximal, pois termina operando como um espaço mediador, aquele que pode ajudar a criança a realizar uma tarefa com o seu auxílio, e chegar a um nível de desenvolvimento potencial.

Observa-se também que o aspecto visual do livro didático funciona efetivamente como um sistema de estímulo externo auxiliar, que pode auxiliar na aprendizagem do aluno, especialmente em uma faixa etária onde o uso dos signos externos predomina, o que favorece o processo de internalização. Pode-se retomar Vygotsky (1984) que assinala para a importância do processo de internalização no desenvolvimento e na aprendizagem, ampliando processos internos de mediação, de estruturação de representações e de articulações mais complexas, que envolvem estruturas simbólicas. Trata-se de uma “trama conceitual” implícita no processo de construção de conhecimentos (FREITAS, 2005).

O livro didático pode ser então considerado um elemento mediador presente entre a criança e o conhecimento contribuindo, do mesmo modo, para a sua aprendizagem através dessa mediação. Para tal, o livro didático necessita estar disponível e ser adequado, coerente com algumas características visuais essenciais, integrando imagens e palavras, possibilitando diferentes leituras. Retomando Martins (2005) mediar envolve acesso, empatia e disponibilidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Houve uma época em que os livros didáticos eram pouco interessantes visualmente e, geralmente, os de Português e de História possuíam mais imagens e os de Matemática tinham uma “diagramação enfadonha” como relata Martins (2005). O aspecto visual de um livro se faz pela combinação da tipografia, das imagens, de boxes, espaços, cores e composição, que tem por objetivo comunicar uma mensagem, traduzir graficamente o conteúdo. E como pôde-se perceber neste estudo, as crianças são efetivamente afetadas, positiva ou negativamente pelo aspecto visual das páginas dos livros didáticos.

Os livros didáticos de hoje apresentam em suas páginas uma grande quantidade de imagens da cultura visual, aquelas com as quais as crianças convivem em seu cotidiano. Além disso, o próprio livro didático faz parte da cultura visual que, conforme Hernández (2000) é interdisciplinar, busca referenciais da arte e de inúmeras áreas e se organiza em relação a seus significados culturais. Hernández (Ibid., p.141) cita que, para vários autores, inclusive Vygotsky, a aprendizagem é uma “relação entre a construção da subjetividade individual e a construção social da compreensão.” Esta construção, a interação com outros sujeitos, com o meio ambiente, com os objetos que nos cercam, com a cultura e com a sociedade da qual fazemos parte resulta em conhecimento, construído internamente, e que está em constante desenvolvimento.

Por outro aspecto, abordar o livro didático como artefato da cultura visual possibilitou vê-lo como resultado de múltiplos fatores – político, cultural, entre outros - e estudá-lo em seu contexto social e histórico. Pôde-se observar suas transformações físicas e de conteúdo, de produção e de distribuição ao longo do tempo e melhor entender o que ele representa atualmente. Em relação à produção do livro didático, foi visto o quanto seu desenvolvimento é complexo e quantos profissionais são envolvidos. São autores, professores, ilustradores e editores que elaboram este material didático e que devem ter a consciência da importância da materialidade, da experiência visual para a construção do conhecimento em qualquer fase de aprendizagem infantil.

Ao estudar conceitos relativos à criança, como a infância, desenvolvimento e aprendizagem, pôde-se entender as relações entre criança, livro e leitura e como estimular o contato com o livro, particularmente o livro didático, objeto de estudo desta dissertação de mestrado. Despertar a curiosidade, aguçar a imaginação e o interesse pelo livro e pela

leitura são caminhos para que esse encontro possa sempre ser prazeroso e fonte de aprendizagem, e não um encontro cansativo e monótono. Viu-se também que pode haver uma relação afetiva entre criança e livro. O modo como as crianças abraçaram e disputaram o livro didático de matemática – no qual palavras e imagens interagem - demonstrou isso. Quando a relação entre palavra e imagem é estreita se enriquecem os significados e os sentidos da leitura e a compreensão é facilitada, pois são duas linguagens trabalhando em prol de um mesmo objetivo: comunicar com eficiência e atrair o leitor para o conteúdo por meio da forma.

Neste ponto entende-se, com base nas idéias de Vygotsky (2005, 2007), que o livro é um mediador entre a criança e o conhecimento porque integra imagens e palavras, e que, o aspecto visual, a qualidade gráfica, facilita esta mediação, oportunizando a construção de conhecimentos.

A partir da análise e interpretação dos dados coletados foi possível perceber questões importantes, como interações entre imagens, palavras e aprendizagens; a comunicação visual que o livro didático contém, aspectos importantes implícitos na complexa trama que integra percepção, comunicação visual, imagens, palavras e aprendizagens na criança. Estas questões contribuem para uma relação de reciprocidade entre o livro e a criança, concluindo-se que o livro didático é um importante elemento mediador no processo de construção de conhecimentos. Se a comunicação visual do livro didático se apresentar adequada, se os assuntos forem abordados com base nestas associações entre imagens e palavras, a criança pode adquirir, de maneira mais satisfatória e, principalmente, prazerosa os conhecimentos escolares.

O contato adequado com o livro didático na escola favorece a formação de hábitos de leitura, além das aprendizagens, mas estes temas dependem também da valorização do livro didático pelo professor. Certamente, não se trata de uma única possibilidade. Há outras atividades escolares que ampliam as propostas do livro didático, estimulando novas combinações. Estas considerações emergiram da pesquisa realizada, a partir da entrevista feita com a professora. Os alunos, na pesquisa, demonstraram um papel ativo na análise do livro didático: escolheram um como o preferido (por maioria), e deixaram de nomear outro (o mais “rejeitado”). Estes pontos, dentre outras informações obtidas, são indicativos do envolvimento das crianças nas relações com as diferentes experiências na escola. No caso desta dissertação, o foco é o livro didático. As crianças mostraram afetividade, interações e

verbalizações no grupo focal. Trata-se de outros indicativos para estabelecer vínculos sociais quando existe um canal de comunicação aberto e, ainda mais, quando existe um material concreto – o livro, que contém um conjunto de signos articulados por imagens e palavras. Estas considerações assinalam que o contato com o livro didático, sua exploração e análise e a presença ativa do professor, abrem possibilidades para a internalização, processo implícito na construção de conhecimentos, papel importante do processo de mediação.

O livro didático possibilita múltiplas experiências e aprendizagens. Entretanto, deve ser produzido observando-se estratégias visuais, para garantir uma leitura agradável e a compreensão, a fim de cativar o aluno-leitor, envolvendo cuidados particulares - alguns dos quais são salientados na análise dos livros didáticos, nesta dissertação. Insere-se no universo infantil, vinculado à escola e, como tal, seu papel reveste-se de importância, pois tanto pode aproximar a criança do gosto pela leitura, quanto pode provocar o afastamento da mesma.

O caminho da criança para outra pessoa passa pelo objeto. Efetivamente, o adulto utiliza objetos reais para estabelecer uma ação conjunta e, deste modo, uma comunicação com a criança. Assim, a comunicação inicial desta com o adulto será constituída com objetos reais, com imagens, sons físicos claros, com entidades físicas, associadas com instrumentos psicológicos. Este processo de mediação, dirigido pelo adulto ou outras pessoas, permite que a criança desfrute de uma consciência im-própria, de uma memória, atenção e inteligência emprestadas pelo adulto, que suplementam gradativamente a sua visão de mundo e constróem pouco a pouco a sua mente. Esta será, durante muito tempo, uma mente social que funciona em seu exterior, com apoios instrumentais e sociais externos. O livro didático pode ser um destes apoios instrumentais.

À medida em que essa mente externa e social é dominada, com alguma maestria, e são construídos correlatos mentais dos operadores externos, as funções psicológicas superiores serão interiorizadas. É importante assinalar que o mecanismo de ajuda social constitui-se em um dos paradigmas centrais do fato humano (COLL, 1988).

Empregar de modo consciente a mediação social implica, em termos educativos, dar importância não somente ao conteúdo e aos mediadores instrumentais (o que é ensinado e com que meios), mas também aos agentes sociais (quem ensina) e suas peculiaridades (COLL; PALACIOS; MARCHESI, 1993). Pesquisar sobre o livro didático insere-

se nesta dinâmica. O livro didático é um objeto real, que contém um conjunto de conteúdos e, como tal, é um mediador instrumental. O papel do professor (quem ensina) é essencial, bem como são essenciais os elementos afetivos da criança com relação ao professor e ao livro didático. São relevantes também, peculiaridades do livro didático, e é nesta referência que pode ser salientada a comunicação visual do livro, sua qualidade gráfica, integrando imagens e palavras e, deste modo, realizando de maneira mais eficaz e significativa esse processo de mediação para a criança.

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