• Nenhum resultado encontrado

Como justifica a distância existente entre o campo das teorias e o da realidade das redacções no que diz respeito à apropriação do paradigma

digital?

“Se tivermos recursos, se tivermos integração, se tivermos pageviews, se tivermos publicidade também conseguimos aperfeiçoar o trabalho e progredir para novas fases. Naturalmente que é muito mais fácil fazer teorias mas na prática os problemas sucedem-se e vamos tentando conquistar terreno todos os dias e vamos ganhando novas apostas. Fazia bem às pessoas que teorizam sobre essas matérias

133

passar algum tempo nas redacções para se aperceberem que as coisas não são assim tão fáceis”.

Alexandre Brito, Coordenador da Redacção Multimédia da RTP (Lisboa) - Portugal

“De facto existe uma distância entre a teoria e a prática, mas essa não é uma característica específica do paradigma digital. Se olharmos para a história dos media verificamos que, de uma forma ou outra, sempre houve algumas reticências na apropriação de novos paradigmas.

Se nos reportarmos à história recente constatamos o enorme tempo que alguns jornais (como por exemplo, o Diário de Notícias) demoraram a adaptar-se à Internet, onde unicamente colocavam o que era publicado nas versões em papel, o que é muito redutor tendo em conta as enormes possibilidades existentes. Para além disso, convém ainda lembrar que, por norma, as empresas mediáticas não são inovadoras em termos de tecnologias da informação, e vão seguindo exemplos de experiências realizadas noutras áreas e por outros actores. Veja-se o caso dos blogues e mais recentemente do Twitter. Contudo, é também de assinalar bons exemplos de trabalhos desenvolvidos na Web, como foi o dossier do Público sobre as eleições europeias: http://eleicoes2009.publico.pt (só para dar um exemplo).

Catarina Rodrigues, Universidade da Beira Interior (Covilhã) - Portugal

“Num campo, há um grande desconhecimento por parte de alguns teóricos de como funciona uma redacção no dia-a-dia e de quais são as suas funções principais. No outro campo, há muitos jornalistas e, sobretudo, directores e editores, que não fazem o mínimo esforço para compreender a era digital e para adequar os seus procedimentos aos novos tempos”.

Fernando Zamith, Universidade Fernando Pessoa (Porto) – Portugal

“É basicamente o resultado do atraso das entidades formadoras em interpretar o digital, o que se veio a reflectir nas próprias redacções”.

Francisco Rui Cádima, Universidade Nova de Lisboa (Lisboa) - Portugal

“Existe, de facto, um fosso enorme entre a teoria e a realidade. Isso é sobremaneira visível no contexto das redacções portuguesas. Aqui, mais uma vez, o

134

factor financeiro é crucial. Aquilo que, teoricamente, é hoje considerado ideal ou até, de um ponto de vista de estratégia empresarial, recomendável, fica muito caro. A maioria das empresas portuguesas não tem dimensão, até porque o mercado é pequeno, para aplicar os paradigmas digitais da mesma forma que o fazem um New York Times ou um The Guardian (note-se que o grosso da produção teórica neste campo tem origem em países anglo-saxónicos, sobretudo os Estados Unidos). Por arrasto, vêm outros factores, como a falta de uma estratégia informada por parte das empresas, fraco investimento em tecnologia e formação. Para além disso, há as incontornáveis resistências profissionais”.

Helder Bastos, Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Porto) - Portugal

“Me remito a lo que explica el profesor Pablo Boczkowski en su tesis doctoral, publicada en inglés y castellano (Digitizing the news). No podemos caer en el determinismo tecnológico sin más, hay quie contemplar otros factores sociales y económicos también”.

Javier Diaz Noci, Universidad del Pais Basco (Bilbau) - Espanha

“Basta olharmos para a história do ensino do jornalismo em Portugal para se perceber a razão que explica esta distância. Só em 1926 se começou a falar do ensino do jornalismo em Portugal, e foram precisos 53 anos para que abrisse o primeiro curso superior de Comunicação Social. Ao longo deste período houve um conflito permanente entre os defensores de que a profissão se aprende na tarimba e os que preferiam a formação dentro do sistema de ensino. Esta divergência manteve-se até ao início do século XXI, e só o ingresso dos licenciados nas redacções atenuou este conflito geracional”.

João Canavilhas, Universidade da Beira Interior (Covilhã) - Portugal

“La distancia entre la tecnología disponible, los discursos sobre ella y las aplicaciones prácticas son cada vez mayores debido a la velocidad del proceso de innovación en el ámbito de las tecnologías de la información. Los discursos siempre llegan tarde y las aplicaciones no colman las expectativas generadas por la tecnologia”.

135

“É comum em tantos outros campos serem grandes as diferenças entre as teorias e as práticas. Mas no caso concreto, julgo a resposta poder cruzar-se com a dada anteriormente. Ou seja escasseia o investimento nas remodelações tecnológicas, na formação adequada e no planeamento”.

José Manuel Paquete de Oliveira, Provedor do Telespectador da RTP (Lisboa) – Portugal

“Me temo que escasean los autores que, antes de desarrollar grandes teorías favorables a la tecnología digital, hayan trabajado en una redacción. Además, es fácil dejarse impresionar por determinadas novedades tecnológicas, sin analizarlas en profundidad y sin prever los problemas que pueden comportar”.

Josep Lluís Micó Sanz, Blanquerna - Universidad Ramon Llull (Barcelona) - Espanha

“Em todos os campos da investigação o tempo que transcorre desde a aceitação de uma teoria à sua concretização pode ser longo. Talvez se possa explicar pelo ritmo a que se mudam formas de trabalho, culturas, mentalidades, modelos de negócio, etc., na aplicação dessas teorias. O factor geracional também pode ter um papel.”

Luís Pinheiro, Coordenador de Projectos dos Medios Interactivos da RTVE

“Dificuldades de adaptação face à mudança, algum envelhecimento de certas redacções, etc.”

Pedro Braumann, Instituto Politécnico de Lisboa (Lisboa) - Portugal

“Pienso que entre los teóricos impera un criterio donde el máximo valor es la calidad del contenido. En cambio, en las empresas --y las redacciones son en realidad los departamentos de contenidos de ellas-- impera un criterio basado esencialmente en el beneficio económico y en los intereses políticos e ideológicos. A partir de esa diversidad de principios, a los teóricos les preocupa sobre todo cómo se puede hacer un trabajo periodístico mejor; en cambio, a las empresas les interesa fundamentalmente hacer un producto lo más rentable posible”.

136

SÍNTESE DO CAPÍTULO

Em síntese, identificam-se os principais factores de bloqueio mas também os aceleradores do novo modelo que assumem formas e modos diferenciados a montante e a jusante da própria empresa de media. Por ter sido alvo de um tratamento particular no Capitulo 1, os aspectos que dizem respeito às Políticas Públicas para a Sociedade da Informação, são sumariamente referenciados:

Factores de Bloqueio

Resistências várias da classe jornalística;

Dificuldades na apropriação das novas configurações jornalísticas;

Incapacidade do ensino tradicional absorver, compreender e fazer a pedagogia facilitadora da reflexão crítica;

Lentidão das universidades ao não priorizarem o estudo destes fenómenos; Indefinição da própria identidade do meio (multimédia, infomédia, etc.);

Dificuldade em adoptar práticas de gestão adequadas à “horizontalidade” exigida;

Deficiente acolhimento comercial para sustentar apostas editoriais; Implementação de um modelo de negócio sustentado;

A gratuitidade inicial dificultou a introdução de conteúdos pagos; Falta de esclarecimento e/ou massa crítica por parte dos consumidores;

Inércia no desenvolvimento de efectivas narrativas ciberjornalísticas, entre outras;

Atraso estrutural das políticas de implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Do ponto de vista dos aceleradores do processo, identificam-se alguns dos mais significativos factores que têm contribuído para o desenvolvimento do paradigma digital na sociedade da informação, com particular relevo no campo dos media:

137

Adopção de medidas políticas que, apesar de tardias, iniciam um processo de democratização do acesso às tecnologias e com forte impacto social;

Ausência de barreiras legais, revelando uma aparelhagem normativa reguladora mas fortemente desburocratizada;

Criação e desenvolvimento exponencial de ciber-utensílios de comunicação associados à comunicação de massas, com particular expressão para os recursos da administração pública;

Desenvolvimento de tecnologia que permite maior velocidadede, fiabilidade e permuta de informação;

Ambiente favorável ao desenvolvimento de instrumentos facilitadores do acesso à informação;

Adopção de dispositivos técnicos, ao nível da comunicação estatal audiovisual, reveladores da incorporação progressiva do modelo digital de comunicação.

O fenómeno da convergência, factor absolutamente central para esta investigação e que será objecto de reflexão detalhada no Capítulo IV, surge, na síntese deste capítulo para situar a enorme dificuldade em estabilizar o seu conceito. Refere Cádima (2006b:123) que, nomeadamente, nos domínios do audiovisual, telecomunicações e informática se têm manifestado vários problemas – “imaturidade do mercado, questões de largura de banda e custo dos novos fluxos, interesses envolvidos em determinadas cadeias de negócio, etc., poderão explicar alguma coisa. Certamente, o facto do mercado tradicional do audiovisual não dar sinais de esgotamento, reproduzindo conteúdos, nos diferentes formatos, como metástases, adicionado ao facto dos novos conteúdos interactivos necessitarem de um know-how no plano das competências de escrita, de design, de interfaces, no plano narrativo e no plano dos conteúdos de forma mais genérica, podem também explicar este compromisso envergonhado das indústrias de conteúdos no âmbito dos novos media e da convergência de sectores”.

E a juntar a tantos elementos obstrutivos do novo paradigma, recorremos ainda a Cádima para assinalar que, pese embora o conjunto de iniciativas públicas relevantes “ (…) não há ainda hoje uma “cultura digital”, ou tão pouco uma prioridade

138

ao digital, a presidir às estratégias políticas sectoriais, o que pode hipotecar uma evolução para a convergência intersectorial” (2006b:135).

Pesados os factores enunciados, apresenta-se evidente uma tendência para um predomínio de múltiplos bloqueios à definição e aplicação do paradigma digital em diferentes domínios, num claro prejuízo para o desenvolvimento de recursos (humanos e técnicos), literacia do país, eficácia das empresas, acesso a informação, entre outros. As etapas a ultrapassar constituem enormes desafios para todos, acentuando esta investigação questões de particular relevância para o domínio da comunicação social, em particular das operadoras públicas de audiovisual portuguesa e espanhola.

139

B

IBLIOGRAFIA

E

SPECÍFICA

BASTOS, Helder (2000) – Jornalismo electrónico : Internet e reconfiguração de práticas nas redacções. Coimbra : Minerva. 211 p. ISBN 972-8318-81-2.

BERTOCCHI, Daniela (2006) – A narrativa jornalística no ciberespaço : transformações, conceitos e questões. Braga : [s.n.]. XIV, 199 f. Dissert. mestr. apresentada à Universidade do Minho.

BRANDÃO, Nuno Goulart (2002) – O espectáculo das notícias : a televisão generalista e a abertura dos telejornais. Lisboa : Editorial Notícias. 222 p. ISBN 972-46-1368- 2.

CÁDIMA, Francisco R. (2006b) – A televisão ‘light’ rumo ao digital. Lisboa : Media XXI. X, 178 p. ISBN 972-99351-2-2.

CANAVILHAS, João (2009) – Ensino do jornalismo : o digital como oportunidade. In FIDALGO, J. ; MARINHO, S., orgs. – Actas do Seminário “Jornalismo: Mudanças na Profissão, Mudanças na Formação” [Em linha]. Braga : Universidade do Minho, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. [Consult. 3 Dez. 2009].

p. 49-56. Disponível em

WWW:<URL:http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/jornalismo08/article/ viewFile/404/378>.

CARVALHO, Paulo Soeiro de ; GASPAR, Teresa Dias (2001) – Mão-de-obra digital : o bem mais escasso da nova economia? Prospectiva e Planeamento. Lisboa. ISSN 0873-4410. Vol. 7, p. 295-351.

CASTELLS, Manuel (2002) – A sociedade em rede. In A era da informação : economia, sociedade e cultura. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian. ISBN 972-31-0984- 0. vol. 1.

--- (2004) – A galáxia Internet : reflexões sobre a Internet, negócios e sociedade. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian. 325 p. ISBN 972-31-1065-2. CEBRIÁN HERREROS, Mariano (2004) – Modelos de televisión : generalista, temática y

140

9.

DE KERCKHOVE, Derrick (1997) – A pele da cultura : uma investigação sobre a nova realidade electrónica. Lisboa : Relógio d’Água. 294 p. ISBN 972-708-341-2. DÍAZ NOCI, Javier (2004) Ciberperiodismo, profesión y academia : medios digitales

españoles en Internet. Telos : Cuadernos de Comunicación, Tecnología y Sociedad [Em linha]. Nº 59. [Consult. 31 Out. 2008]. Disponível em WWW:<URL:www.campusred.net/telos>. ISSN 0213-084X.

DURAND, Jacques (1996) – La représentation du temps dans les médias audiovisuels. Communication et Langages. Paris. ISSN 0336-1500. Nº 108, p. 32-44.

FERNANDES, José Luís; CASCAIS, Fernando, coords. (2006) – A digitalização no sector da comunicação : um desafio europeu : Portugal : relatório preliminar, Março 2006 [Em linha]. [Lisboa] : Cenjor. [Consult. 12 Nov. 2006]. Disponível em WWW:<URL:http://www.cenjor.pt/relatorio.pdf>.

FIDALGO, Joaquim (2006) – O lugar da ética e da auto-regulação na identidade profissional dos jornalistas [Em linha]. Braga : [s.n.]. [Consult. 10 Fev. 2007]. Tese de doutoramento apresentada à Universidade do Minho. Disponível em WWW:<URI:http://hdl.handle.net/1822/6011>.

JESPERS, Frans P. M. (1998) – Reflections on the declaration of a global ethic. Studies in Interrreligious Dialogue. Louvain. ISSN 0926-2326. Vol. 8, no. 1, p. 60-73.

JEUDY, Henri-Pierre (1995) – A sociedade transbordante. Lisboa : Século XXI. 136 p. ISBN 972-8293-01-1.

LIMA JUNIOR, Walter Teixeira (2004) – Entraves para consolidação dos conceitos digitais. Verso e Reverso : Revista da Comunicação [Em linha]. A. 18, nº 38.

[Consult. 8 Jan. 2007]. Disponível em

WWW:<URL:http://www.versoereverso.unisinos.br/index.php?e=2&s=9&a=18 >. ISSN 1806-6925.

MORAGAS, Miquel de (2004) – Internet : facilidades tecnológicas, dificultades de comunicación [Em linha]. [Barcelona] : Portal de Comunicación, [UAB]. Actual.

141

2007. [Consult. 5 Maio 2009]. Ensayo presentado al Fórum Universal de las

Culturas Barcelona’2004. Disponivel em

WWW:<URL:http://www.portalcomunicacion.com/esp/pdf/aab_lec/2.pdf>. MORETZSOHN, Sylvia (2002) – Jornalismo em “tempo real” : o fetiche da velocidade.

Rio de Janeiro : Revan. 192 p. Obra baseada em dissertação de mestrado. ISBN 85-7106-246-3.

NEGROPONTE, Nicholas (1996) – Ser digital. Lisboa : Caminho. 265 p. ISBN 972-21- 1056-X.

NIELSEN, Jakob (1996) – Top ten mistakes in Web design. useit.com [Em linha]. Updated 2007. [Consult. 23 Nov. 2008]. Jakob Nielsen’s Website. Alertbox. Disponível em WWW:<URL:http://www.useit.com/alertbox/9605.html>. ISSN 1548-5552. >. ISSN 1548-5552.

NUNES, Ricardo (2000) – Notícia on-line : implicações da linguagem multimédia no discurso jornalístico. Setúbal : R. Nunes. Dissertação de mestrado apresentada à Universidade Nova de Lisboa.

PEREZ TORNERO, José Manuel (2009) - Periodismo del presente-futuro. In TEJEDOR CALVO, Santiago - La enseñanza del ciberperiodismo : de la alfabetización digital a la alfabetización ciberperiodística [Em linha]. [1ª ed. electronica]. [Sevilla] : Comunicación Social. [Consult. 10 Nov. 2009]. p. 8-18. Prólogo.

Disponivel em

WWW:<URL:http://www.comunicacionsocial.es/cs/editorial/ficheros/Prologo% 20P20.pdf>. ISBN 978-84-96082-95-3.

RAMONET, Ignacio (1999) – A tirania da comunicação. Porto : Campo Campo das Letras. 141 p. ISBN 972-610-193-X.

--- (2002) – La post-televisión : multimédia, Internet y globalización económica. 1ª ed. Barcelona : Icaria. 174 p. ISBN 84-7426-557-6.

REBELO, José (2000) – O Discurso do jornal : o como e o porquê. Lisboa : Editorial Notícias. 157 p. ISBN 972-46-1143-4.

142

RINGOOT, Roselyne (2002) – Périodicité et historicité de l’info en ligne. MédiaMorphoses. Bry-sur Marne. ISSN 1626-1429. Nº 4, p. 69-74.

ROJO VILLADA, Pedro Antonio (2003) – Producción periodística y nuevas tecnologías : estrategias de la prensa ante la convergencia mediática. 1ª ed. Sevilla : Comunicación Social. 265 p. ISBN 84-96082-04-0.

SALAVERRÍA, Ramón ; NEGREDO, Samuel (2008) – Periodismo integrado : convergencia de médios y reorganización de redacciones. 1ª ed. Barcelona : Sol90. 187 p. ISBN 978-84-9820-954-9.

SOARES, Tânia de Morais (2006) – Cibermedi@ : os meios de comunicação social portugueses online. Lisboa : Escolar. 241 p. ISBN 972-592-194-1.

TEJEDOR CALVO, Santiago (2006) – La enseñanza del ciberperiodismo en las licenciaturas de periodismo en España. Bellaterra : Universitat Autònoma de Barcelona. 2 vols. (486 f.). Tesis doctoral presentada al UAB. ISBN 84-689-8885- 5.

--- (2007) – La enseñanza del ciberperiodismo : de la alfabetización digital a la alfabetización ciberperiodística. Sevilla : Comunicación Social. 126 p. ISBN 978-84-96082-46-5.

TRAQUINA, Nelson (2000) – O poder do jornalismo : análise e textos da teoria do agendamento. Coimbra : Minerva. 145, [2] p. ISBN 972-8318-77-4.

--- (2004) – A tribo jornalística : uma comunidade transnacional. 1ª ed. Lisboa : Editorial Notícias. 206 p. ISBN 972-46-1504-9.

UTARD, Jean-Michel (2002) – La presse en ligne. MédiaMorphoses. Bry-sur Marne. ISSN 1626-1429. Nº 4, p. 19-22.

WHITROW, G. J. (1993) – O tempo na história : concepções sobre o tempo da pré- história aos nossos dias. Rio de Janeiro : Zahar. 242 p. ISBN 85-7110209-0. ZAMITH, Fernando (2006) – As potencialidades da Internet nos ciberjornais

portugueses. Braga : F. Zamith. 117 p. Dissertação de mestrado apresentada à Universidade do Minho.

143

La convergencia periodistica es una oportunidad para reconvertir la organización de las empresas periodísticas del siglo XX en enpresas informativas del siglo XXI Salaverría e Negredo, 2008

CAPÍTULO 4