6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1 Limitações do Estudo e Sugestões de Novas Pesquisas
A impossibilidade de generalização dos resultados poderia ser apontada como uma limitação deste estudo, pois não há margem de segurança estatística em relação às inferências obtidas (GODOI; BALSINI 2006, p.323).
No entanto, uma vez que se adotou a pesquisa qualitativa, pretendeu-se compreender um objeto de estudo estabelecendo significados ao fenômeno (CRESWELL, 2007). Esse tipo de pesquisa não tem por compromisso garantir a validade externa (GODOI; BALSINI, 2006, p.138). Ela busca esmiuçar a forma como as pessoas constroem o mundo à sua volta (GIBBS, 2009).
Outra limitação que poderia ser considerada é o possível viés da pesquisadora relacionado à sua experiência como coordenadora de curso em uma instituição privada, todavia, para Gibbs (2009), os pesquisadores são parte importante do processo de pesquisa, seja por sua presença pessoal na condição de pesquisadores, ou com suas experiências no campo e com a capacidade de reflexão que trazem, como membros do campo que está estudando.
Alguns elementos foram revelados nos depoimentos e, por limitação de tempo ou por não serem foco deste estudo, seguem como sugestão para futuras pesquisas. Um desses
elementos refere-se ao processo de aprendizagem em outras dimensões da atuação desse profissional, como, por exemplo, a dimensão ética, que trata dos valores e ideais que dão direção e intencionalidade à ação e a dimensão da avaliação contínua de suas ações, e que pela limitação de tempo, não foi possível observar. Outra sugestão diz respeito à questão de gênero, verificando se, por exemplo, há uma cultura organizacional masculinizada, considerando os problemas relatados por duas coordenadoras. Ainda, estudos que mostrem a relação do mercado com essas instituições, visto a intensa concorrência que enfrentam e se há reflexos nos profissionais das IES privadas. Por fim, como o estudo limitou-se a observar o processo de aprendizagem dos coordenadores, considerando desta maneira a aprendizagem individual, fica a sugestão para estudos sobre sua relação com a aprendizagem organizacional nessas instituições.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, L. R. A dimensão relacional no processo de formação docente. In: BRUNO, E. B. C.; ALMEIDA, L. R.; CHRISTOV, L. H. S. (Org.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Loyola, 2000. p.77-88.
ANDRADE, M. M. Competências requeridas pelos gestores de instituição de ensino superior privadas: um estudo em Curitiba e região metropolitana, 2005. Dissertação (Mestrado em Tecnologia)-Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná. Curitiba. ANDRÉ, M. E. D. A.; VIEIRA, M. M. S. O coordenador pedagógico e a questão dos saberes. In: ALMEIDA, L. R.; PLACCO, V. M. N. S. O coordenador pedagógico e questões da contemporaneidade. São Paulo: Loyola, 2006. p.17.
BITTAR, M.; OLIVEIRA, J. F.; MOROSINI, M. Educação superior no Brasil: 10 anos pós-LDB. Brasília: INEP, 2008. 348 p. il. (Coleção INEP 70 anos, v. 2).
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto 5.773/06 Regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Brasília, 2006. Disponível em: <www.planalto.gov.br>.
_______. Ministério da Educação. Lei n. 9.394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Brasília, 1996. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br>.
_______. Ministério da Educação. Censo da Educação Superior. Brasília, 2011. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br>.
_______. Ministério da Educação. Instrumento de avaliação para renovação de reconhecimento de cursos de graduação. Brasília: Ministério da Educação, 2011. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br>.
_______. Ministério da Educação. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) Lei nº 10.861 de 14 de Abril de 2004 . Disponível em: <http://portal.inep.gov.br>. CAMARGOS, M. A.; FERREIRA, A. R.; CAMARGOS, M. C. S. Percepção, atuação, autonomia e condições de trabalho de coordenadores do curso de administração de IES do Estado de Minas Gerais. Revista de Gestão, São Paulo, v. 17, n. 3, p.285-296, jul./set. 2010. CAMARGOS, M. A.; ROLIM, A. R.; CAMARGOS, M. C. S. Percepção, atuação, autonomia e condições de trabalho de coordenadores do curso de administração de IES do Estado de Minas Gerais. EnEPQ - Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade, 2007
CASAGRANDE, R. A avaliação institucional voltada às perspectivas estratégicas da instituição. In: COLOMBO, S. S.; RODRIGUES, G. M. e colaboradores. Desafios da gestão universitária contemporânea. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CONLON, T. J. A review of informal learning literature, theory and implications for practice in developing global professional competence. Journal of European Industrial Training, [S.l.], v. 28, n. 2-4, p.283-295, 2004.
COSTA, N. M. S. C. Docência no ensino médico: por que é tão difícil mudar?. Revista Brasileira de Educação Médica, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, 31 (1): 21-30, 2007.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CURY, C. R. J. Educação no Brasil: 10 anos pós-LDB. In: BITTAR, M.; OLIVEIRA, J. F.; MOROSINI, M. Educação no Brasil: 10 anos pós-LDB. Brasília: INEP, 2008. 348 p., il. (Coleção INEP 70 anos, v. 2).
DIDIER, J. M. O. L.; LUCENA, E. A. Aprendizagem de praticantes da estratégia: contribuições da aprendizagem situada e da aprendizagem pela experiência. O&S, v. 15, n. 44, jan./mar. 2008.
ESTOL, K. M. F.; FERREIRA, M. C. O processo sucessório e a cultura organizacional em uma empresa familiar brasileira. RAC, v. 10, n. 4, p.93-110, out./dez. 2006.
EVANS, K. et al. Improving workplace learning. London, 2006, Routledge, 210 p. Journal of Social Research & Policy, n. 1, jul. 2010. Book Reviews
FLECK, C. F. F. ; PEREIRA, B. A. D. Professores e gestores - análise do perfil das competências gerenciais dos coordenadores de pós-graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do RS. O&S – Salvador, v. 18, n. 57, p.285-301, abr./jun. 2011. FLORES, J. F. Análisis de datos cualitativos: aplicaciones a la investigación educativa. Barcelona: PPU, 1994.
GARRIDO, E. Espaço de formação continuada para o professor-coordenador. In: BRUNO, E. B. C.; ALMEIDA, L. R.; CHRISTOV, L. H. S. (Org.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Loyola, 2000. p.9-14.
GASPAR, M. A.; DONAIRE, D.; SILVA, L. B. Ações desenvolvidas a partir do posiciona- mento estratégico de IES particulares na Cidade de São Paulo: dilemas do binômio lucratividade x responsabilidade social. USP - SEMEAD, São Paulo, ago. 2010.
GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GODOI, C. K.; BALSINI, C. P. V. A pesquisa qualitativa nos estudos organizacionais brasileiros: uma análise bibliométrica. In: GODOI, C. K.; MELLO, R. B.; SILVA, A. B. (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006. p.89-138.
GODOI, C. K.; MATTOS, P. L. C. L. Entrevista qualitativa: instrumento de pesquisa e evento dialógico. In: GODOI, C. K.; MELLO, R. B.; SILVA, A. B. (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006. p.301-323.
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE - Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 2, p.57-63, 1995.
GOULART, I. B; PAPA, S. Gestão de Instituição de Ensino Superior: teoria e prática. Curitiba: Juruá, 2009.
GUEIROS, M. M. B.; DIAS, S. M. R. C. Os significados compartilhados sobre a aprendizagem dos professores-dirigentes de Faculdade Privada de Ensino Superior. In: Encontro da Anpad, 2007, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ENANPAD, 2007.
HERNÁNDEZ, F. Como os docentes aprendem. Pátio Revista Pedagógica, Porto Alegre, ano I, n. 4, fev./abr. 1998.
ILLERIS, K. A model for learning in working life. The Journal of Workplace Learning, v. 16, n. 8, p.431-441, 2004.
______. How we learn: learning and no-learning in school and beyond. New York: Routledge, 2007. p.25-29; 221-227.
______. Three dimensions of learning. Roskilde, Denmark: Rolskilde University Press. Leicester, UK, 2002.
KANAN, L. A.; ZANELLI, J. C. O processo de vinculação de coordenadores de curso com seu trabalho e com a universidade. In: Encontro Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração, 27., 2003, Curitiba. Anais... Curitiba: ENANPAD, 2003.
LAMAS, D. J. O processo de aprendizagem organizacional em sistemas adaptativos complexos: construção de um schema interpretativo. 2006. Dissertação (Mestrado em Administração)-Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Superior de Biguaçu, Biguaçu, 2006.
LEITE, I. C. B. V.; GODOY, A. S.; ANTONELLO, C. S. O aprendizado da função gerencial: os gestores como atores e autores do seu processo de desenvolvimento. Aletheia, n. 23, jan./ jun. 2006.
LEONE, N. A sucessão em PME comercial na região de João Pessoa. Revista de Administração, 27(3), 84-91, jul./set. 1992.
LIMA, M. C.; WANDERLEY, L. O. A crise das universidades no Brasil: percepção das lideranças dos Programas de Graduação em Administração. In: Encontro da Anpad, 2001, Campinas. Anais... Campinas: ENANPAD, 2001.
LUCENA, E. A. Como executivos de pequenas empresas varejistas aprendem?. In: Encontro da Anpad, 2006, Salvador. Anais... Salvador: EnANPAD, 2006.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MARSICK, V. J. Toward a unifying framework to support informal learning theory, research and practice. Journal of Workplace Learning, Columbia University, New York, v. 21, n. 4, p.265-275, 2009.
______.; WATKINS, K. E. Informal and incidental learning. New Directions for Adult and Continuing Education, [S.l.], v. 89, p.25-34, 2001.
MELLO, S. C. B.; DUTRA, H. F. O.; OLIVEIRA, P. A. S. Avaliando a qualidade de serviço educacional numa IES: o impacto da qualidade percebida na apreciação do aluno de graduação. O&S, – v. 8, n. 21, maio/ago. 2001.
MERRIAM, S. B. Qualitative research and case study applications in education. 2nd. ed. San Francisco: Jossey-Bass, 1998.
______. Qualitative research in practice: examples for discussion and analysis. San Francisco: Jossey-Bass, 2002.
MEZEY, M. Arte e ciência na administração do corpo docente. In: MEYER JÚNIOR, V.; MURPHY, J. P. Dinossauros gazelas e tigres: novas abordagens da administração universitária. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2003.
MEZIROW, J. Transformative dimensions of adult learning. São Francisco: Jossey-Bass, 1991.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
NEVES, C. E. B. A estrutura e o funcionamento do ensino superior no Brasil. In: SOARES, M. S. A. Educação superior no Brasil. Brasília: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, 2002.
ONSTENK, J. A aprendizagem no local de trabalho no âmbito da reforma organizativa na indústria transformadora. Revista Européia Formação Profissional, n. 5, p. 34–42, maio/ago. 1995.
PICAWY, M. M. PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional, PPI – Projeto Pedagógico Institucional e PPC – Projeto Pedagógico de Curso, entre o dito e o feito, uma análise da implementação em três IES/RS/BRASIL. Porto Alegre, 2008. Tese (Doutorado em Educação).
PLACCO, V. M. N. S. Formação e prática do educador e do orientador: confrontos e questionamentos. São Paulo: Papirus, 1994.
PLACCO, V. M. N. S; SOUZA, V. L. T. S. Aprendizagem do adulto professor. São Paulo: Loyola, 2006.
______.; ______. Diferentes aprendizagens do coordenador pedagógico. In: ALMEIDA , L. R.; PLACCO, V. M. N. S. O coordenador pedagógico e o atendimento à diversidade. São Paulo: Loyola, 2010. p. 48-60.
POZO, J. I. Aprendizes e mestres: a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
RANGEL, Mary. Coordenação para qualidade dos cursos: repensando conceitos e competências. Revista Olho Mágico, [S.l.], v. 8, n. 3, set./dez. 2001.
RUAS, R. Desenvolvimento de competências gerenciais e contribuição da aprendizagem organizacional. In: FLEURY, M. T. L.; OLIVEIRA JÚNIOR, M. M. (Org.). Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.
SAMPAIO, T. O. S. Contexto externo e trajetórias organizacionais: o caso do Centro Universitário FUMEC. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: FUMEC, 2005. 200 p. SHIPTON, H. Cohesion or confusion? Towards a typology for organizational learning research. International Journal of Management Reviews, n. 8, p. 233-252, 2006.
SILVA, M. G. R. Competências gerenciais dos coordenadores/orientadores do Curso de Graduação em Administração de Empresas: um estudo de caso na Universidade de Caxias do Sul. In: Encontro da Anpand, 2002, Salvador. Anais... Salvador: ENANPAD, 2002.
______. Gestão universitária, competências gerenciais e seus recursos: um estudo de caso. In: Encontro da Anpand, 2003, Atibaia. Anais... Atibaia: ENANPAD, 2003.
SILVA, A. B.; REBELO, L. M. B.; CUNHA, C. J. C. A. Aprendizagem de gerentes: a perspectiva da experiência vivida. In: Encontro da Anpand, 2003, Atibaia. Anais... Rio de Janeiro: ENANPAD, 2003.
SLATER, R. T. Informal learning in the workplace: identifying contextual factors affecting employee’s ability to engage in informal learning in the nonprofit financial services industry. Capella University, 2004. Tese (Doutorado em Filosofia)-United States, 2004.
SMITH, P. J. Workplace Learning and Flexible Delivery. Review of Educational Research, Spring, v. 73, n. 1, p.53-88, 2003.
STALLIVIERI, L. Gestão e liderança universitária. Florianópolis: Tribo da Ilha, 2010. SOUZA-SILVA, J. C.; DAVEL, E. Da ação à colaboração reflexiva em comunidades de prática. RAE – Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 47, n. 3, p.53-65, 2007.
TAKAHASHI, A. R. W.; FISCHER, A. L. Aprendizagem e competências organizacionais em instituições de educação tecnológica: estudos de casos. Revista de Administração da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 44, n. 4, p.327-341, out./dez. 2009.
TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 13, jan./abr. 2000.
TORRES, R. M. Que (e como) é necessário aprender?: necessidades básicas de aprendizagem e conteúdos curriculares. São Paulo: Papirus, 1994.
VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político- pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2009.
APÊNDICE A - ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA
Nome: Sexo: Idade:
Formação (Graduação/mestrado/doutorado) Há quanto tempo na IES e na coordenação: Curso que coordena:
Quantos professores coordena:
O curso possui aproximadamente quantos alunos? Era professor antes? De qual curso?
Nome da Instituição: Quanto tempo no mercado:
1. Como você tornou-se coordenador (processo de recrutamento interno, indicação etc.) 2. Quais são suas atribuições?
3. Quais conhecimentos, habilidades e atitudes que você mobiliza para atuar neste cargo? 4. Do que você faz, de que forma aprendeu? E hoje, como você aprende?
5. O que você fazia antes de assumir a coordenação? Esta experiência o ajudou a desempenhar-se melhor na coordenação?
6. Você teve alguém que lhe forneceu apoio?
7. Quais as maiores dificuldades encontradas inicialmente? Explique. E hoje? 8. Quais as maiores facilidades encontradas inicialmente? Explique. E hoje?
9. Você teve alguém que utilizou como modelo em sua atuação profissional? O que você encontrou neste modelo que foi um exemplo para você? Explique
10. Como a Instituição costuma contratar os seus coordenadores?
11. Existe algum processo formal de desenvolvimento de coordenadores patrocinado pela Instituição? Existe plano de carreira implantado?
12. Ao ser admitido, de que forma são transmitidas as principais informações, regras da Instituição etc.?
13. Como você classificaria a Instituição (escolha as que mais representam a IES):
( ) mais flexível, ( ) pouco burocrática, ( ) familiar, ( ) rápida na comunicação interna, ( ) departamentos bem delineados e independentes, ( ) processos e regras claras e compartilhadas com todos, ( ) fácil acesso aos superiores, ( ) o tamanho contribui para a
melhora nos processos, ( ) os alunos são sempre ouvidos, ( ) o retorno das solicitações realizadas aos diversos setores é rápido.
14. Quem são (diretores, reitores?) e como é o acesso aos superiores? 15. Como acontece a comunicação entre os coordenadores e superiores?
16. Existem reuniões freqüentes entre os coordenadores e os seus superiores? E entre os coordenadores? Qual a periodicidade?
17. Quando necessita de algo de seus superiores, por exemplo, um novo professor, ou mesmo a autorização para um evento, como é o processo? Consegue rapidamente? Muito burocrático?
18. Quais são as maiores exigências dos superiores?
19. Quais as maiores facilidades e dificuldades do trabalho com seus superiores? 20. Existem reuniões frequentes entre você e seus subordinados? Qual a periodicidade? 21. Quais as maiores facilidades e dificuldades do trabalho com seus subordinados? 22. Como é a relação da coordenação com os alunos? E da Instituição?
23. Como é a comunicação entre os diversos departamentos da Instituição?
24. Dos diversos públicos que lida (direção, outros coordenadores, professores, alunos, MEC, sociedade etc.), em qual ou quais encontra as maiores dificuldades? Por quê? 25. Quem são os responsáveis pela elaboração e revisão do PPC? Como isso é feito? 26. Atualmente, o que facilita e/ou dificulta seu aprendizado dentro da instituição? 27. O que você faz bem e o que precisa desenvolver?
28. Você recebe feedback (comentários, brincadeiras etc) acerca de sua atuação e forma de ser? De quais públicos?
29. Quais as mudanças percebidas em você (profissional, pessoal) após ter assumido a coordenação?
30. Você pode citar alguma experiência marcante vivida após ter assumido a coordenação do curso? Como aconteceu? O que foi aprendido da situação vivenciada?
APÊNDICE B - CARTA DE INFORMAÇÃO AOS RESPONSÁVEIS E TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
CARTA DE INFORMAÇÃO AOS RESPONSÁVEIS
A pesquisa “Aprendizagem de Coordenadores de Curso em Instituições de Ensino Superior Privadas” se propõe a estudar como ocorrem os processos de aprendizagem de coordenadores de curso de Administração que trabalham em Universidades e Faculdades na região da grande São Paulo/SP. Os dados para o estudo serão coletados por meio da realização de entrevistas junto aos que trabalham neste tipo de IES. As entrevistas serão conduzidas pelo Pesquisador e o contato interpessoal daí decorrente não oferece riscos aos participantes.
Em qualquer etapa do estudo você terá acesso ao Pesquisador para o esclarecimento de eventuais dúvidas, no endereço abaixo. Caso você tenha alguma consideração ou dúvida sobre os aspectos éticos da pesquisa, entre em contato com o Orientador do estudo que é professor- pesquisador do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie - Rua da Consolação, 896 - Ed. Modesto Carvalhosa.
Aos participantes cabe o direito de retirar-se do estudo a qualquer momento, sem prejuízo algum. As informações coletadas serão analisadas em conjunto com a de outros participantes e será garantido sigilo absoluto sobre as questões respondidas, sendo resguardado o nome dos participantes, bem como a identificação do local da coleta de dados.
Desde já agradecemos a sua colaboração.
_____________________________________________________________________ CRISTIANE GOMES DE CARVALHO FONTANA
______________________________________________________________________ DIOGENES DE SOUZA BIDO
Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Universidade Presbiteriana Mackenzie
Endereço:Rua da Consolação,896 - Ed. Modesto Carvalhosa. São Paulo/SP. CEP 01302-907 Telefone para contato: (11) 2114-8260
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Pelo presente instrumento, que atende às exigências legais, o(a) senhor(a) ___________________________________________, sujeito da pesquisa acima especificada, após leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AOS RESPONSÁVEIS, ciente dos procedimentos a serem realizados, seus desconfortos, riscos e garantias de confidencialidade e, não restando quaisquer dúvidas a respeito do lido e do explicado, firma seu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO de concordância em participar da pesquisa proposta.
Fica claro que o responsável pode, a qualquer momento, retirar seu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO e deixar de participar da pesquisa, e fica ciente que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial, guardada por força do sigilo profissional.
São Paulo, de ___de____ 2011.
__________________________________________________________ Assinatura do participante da pesquisa