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Parte V Ponto de chegada e futuras viagens

8.3. Limitações do estudo

Como em qualquer estudo, também este apresenta algumas limitações que se prendem não só com os materiais utilizados no DD, com as condições de implementação da SE e de concretização do DD, mas também com o absentismo de alguns estudantes.

Relativamente aos materiais utilizados, é de assinalar que na pesquisa desenvolvida para seleção de recensões críticas que pudessem servir de modelo de género foi impossível encontrar recensões críticas produzidas por autores moçambicanos. A partir desta constatação, e considerando que a academia moçambicana pertence a uma comunidade académica de língua portuguesa, constituída pelas universidades dos restantes países da CPLP, com quem, aliás, se mantêm e se desenvolvem múltiplos programas de cooperação, tentou-se, em alternativa, encontrar recensões-modelo nestes contextos. Foi exatamente devido a esta limitação e com o objetivo de a colmatar, que se produziu (artificialmente) a recensão crítica de um artigo escrito por um académico moçambicano.

Quanto às condições de implementação é necessário referir que nem sempre foi possível garantir que os estudantes tivessem acesso à internet e a outros instrumentos de consulta o que a ser facultado, de forma sistemática, poderá incrementar melhores resultados, sobretudo junto dos estudantes com maiores dificuldades, muitos dos quais ainda sem acesso a computadores individuais ou a smartphones.

Outro aspeto que se pode considerar uma limitação do estudo é o absentismo que se verificou existir da parte de alguns estudantes o que poderá ter-se refletido nos resultados obtidos por estes estudantes, cujas recensões críticas finais revelaram pouca distância dos textos iniciais, relativamente a algumas configurações da recensão. Ou seja, os aspetos relacionados com o absentismo dos estudantes deverá ser considerado em futuras aplicações da SE e do DD, de modo a este poder ser detetado com maior antecedência. Parece ser importante ter-se em consideração, no momento específico da aplicação do DD, a assiduidade dos estudantes, a sua reação aos materiais didáticos e às estratégias utilizadas, imediatamente após a utilização destes. Poder-se-á considerar, entre outras formas de aplicação do DD para estes estudantes, a aplicação de estratégias e materiais a distância, através de ferramentas digitais.

Para além das limitações referidas, há uma outra que se relaciona com a rigidez estrutural e linguística de algumas das recensões críticas construídas pelos estudantes, resultado da didatização das configurações retóricas da recensão crítica. Este aspeto deverá

ser objeto de reflexão para se encontrarem soluções que contrariem a natural inclinação dos estudantes para aplicação ipsis verbis dos modelos estudados.

8.4. Subsídios para futuras pesquisas

Como foi referido a propósito do enquadramento metodológico (cap.4), este estudo, pela sua natureza, desencadeou uma espécie de formação em exercício junto dos professores que se envolveram em encontrar estratégias e materiais para trabalhar a escrita académica na universidade em Moçambique. O trabalho de investigação conduzido, a reflexão produzida e os materiais instrucionais testados não só consolidam o caminho trilhado pela professora investigadora, autora deste trabalho, como referido na introdução deste estudo, mas também ilustram as potencialidades da PGT na formação de professores de Português em países em que esta língua é adquirida como L2.

Neste sentido e tendo em consideração que a pesquisa desenvolvida transformou os professores de Português envolvidos em professores-investigadores (Faquir, 2019; Fumo & Soares, 2018; Marrengula, 2019; Sitoe, 2018), cada um desenvolvendo pesquisas na área da leitura e da escrita académica, pretende-se dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Ou seja, depois da experiência desenvolvida e tendo em consideração o interesse do grupo e dos estudantes universitários moçambicanos, pretende-se continuar nesta linha de investigação, quer na produção de outras SE para outros géneros académicos (artigo, ensaio), quer na seleção e produção de materiais que possam auxiliar o ensino e a aprendizagem da escrita académica, quer ainda na proposta de alteração de programas de Língua Portuguesa em contexto universitário moçambicano.

Epílogo

A metáfora da viagem descreve e enquadra o estudo desenvolvido nos últimos anos. Por um lado, proporcionou a visita a muitos espaços, habitados por pessoas fascinantes e teorias inspiradoras, que modificaram o pensamento, a vida e a prática docente desta viajante. Por outro lado, desenvolveu a capacidade de apagamento da rotina e o alheamento dos condicionalismos pessoais que transportaram o eu (que-ensina) para o lugar do outro (que-aprende), numa espécie de alteridade pedagógica tão difícil, quanto importante. E agora que se chega ao fim, olha-se o caminho percorrido e vislumbram-se outras viagens, até agora impensáveis, porque impercetíveis.

“Nas encostas dos Himalaias, só existem as encostas dos Himalaias. É à distância, ou na memória, ou na imaginação que os Himalaias assumem toda a sua altitude, e até um pouco mais.” (Fernando Pessoa)

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