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Mestrados Profissionais em Administração, Ciências Contábeis e Turismo no

4.2 Panorama dos Mestrados Profissionais em Administração, Ciências Contábeis e

4.2.1 Mestrados Profissionais em Administração, Ciências Contábeis e Turismo no

A área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo é composta por cursos de áreas relativamente jovens no Brasil, que ainda consolidam suas identidades como campos de conhecimento. Adiciona-se a essa questão a temática dos Mestrados Profissionais, modalidade originada para coexistir e representar uma opção aos cursos de Mestrado Acadêmico. Embora diversos pesquisadores tenham escrito sobre o tema, julgou-se necessário levantar e entender a visão dos especialistas participantes da pesquisa sobre uma série de elementos que compõem o panorama dos MPAs atualmente, a fim de contextualizar o ambiente em que os casos estudados estão inseridos.

A preocupação dos atores envolvidos no processo em firmar uma identidade e evoluir em termos de consolidação dos MPs pode ser percebida por meio de diversos elementos, como a adesão aos fóruns e eventos voltados a esse tema. O Fórum Nacional dos Mestrados Profissionais (FOPROF12) já realizou a sua nona edição nacional, tendo promovido diversas

iniciativas locais e regionais, envolvendo stakeholders relevantes ao processo, como as diretorias de avaliação da CAPES, representantes das áreas de ciência e tecnologia, do mercado e de outros níveis da educação. Na área da Administração, o Encontro dos Mestrados Profissionais de Administração (EMPRAD13) já realizou uma série de discussões e dois

encontros nacionais com o objetivo de discutir experiências dos MPAs na perspectiva teórico– empírica.

A organização dos atores e os resultados desses encontros externaliza dois fatores muito particulares e atuais aos mestrados profissionais: o primeiro está ligado aos desafios em consolidar a identidade e chegar a consensos em relação a questões como modelo de pesquisa, financiamento, trabalhos finais, identidade profissional e acadêmica. Essa característica é endossada pelo Especialista 06, que afirma: “Na realidade, está todo mundo aprendendo ainda. Tendo em vista que os mestrados profissionais, quer queiram quer não, saíram de dentro dos mestrados acadêmicos, com raras exceções” (Esp.06).

O segundo elemento é expresso por meio do interesse e esforços significativos dos envolvidos em estabelecer bases sólidas aos MPs para que se possa gerar resultados relevantes à sociedade, conforme a visão de um dos especialistas, que participou da criação e compõe a organização de um desses eventos: “. . . estamos trabalhando agora para justamente dar peso às coisas, dependendo de sua dificuldade e a sua contribuição para as organizações. É isso que nós estamos trabalhando agora junto com o pessoal do EMPRAD e também junto com o coordenador adjunto dos Profissionais” (Esp.01).

A busca por clareza a respeito do que deve ser valorizado é um fator decisivo para a modalidade profissional e está ligada diretamente ao histórico dos cursos. Uma série de componentes exercem relevância no histórico da criação do mestrado profissional, convergindo para o cenário atual, dentre os quais se destaca a questão do financiamento. De um lado, algumas das primeiras instituições públicas que os criaram tinham entre seus objetivos a geração de receita para suprir necessidades financeiras internas. De outro, a própria CAPES necessitava expandir a pós-graduação e a modalidade profissional de mestrado foi uma opção viável por não implicar em financiamento público.

O Especialista 07, que participou da criação de um dos primeiros mestrados profissionais do Brasil, reflete sobre as motivações para a criação do curso, destacando inicialmente dois motivos:

Primeiro, atrair um tipo de público, aproximar de um tipo de público que tomava decisões. . . além disso, a gente também tinha que ter recursos para a autossobrevivência lá, porque nas federais, durante muito

tempo não tínhamos recursos. A gente tinha que bancar a graduação, durante um bom tempo fomos nós que bancamos a escola, assim no sentido de equipamentos, ar-condicionado, cadeiras até, parece uma bobagem, mas é verdade. Então a gente tinha esse lado de recuperação de recursos, vamos chamar assim (Esp.07).

Embora considere estes pontos relevantes, o entrevistado aponta um terceiro ponto, que para ele exerce a maior relevância para a criação do mestrado profissional na instituição: a aproximação da academia com um conhecimento prático estratégico da administração. Essa ação permitiu também aos professores conhecer de maneira mais próxima a realidade das empresas da região, suas necessidades e potencialidades. Para as empresas, representou uma oportunidade de desenvolvimento de sua alta gerência, por meio de uma modalidade de ensino mais profunda e reflexiva do que a praticada em cursos de especialização.

A respeito do financiamento, característica relevante, mas apontada pelo Esp.07 como secundária na decisão por criar o curso, é relevante considerar que há uma outra visão quando considerada a estratégia da CAPES na pós-graduação brasileira. Embora as justificativas sejam consistentes e exista de fato uma necessidade de aproximação do campo acadêmico com a realidade, para o Esp.02 “ele foi criado como um jeitinho brasileiro, de criar mais vagas de mestrado sem ter que dar bolsas. Ou seja, era o recurso que na época existia para você criar mais vagas de mestrado, inclusive federais, sem ter que onerar a CAPES e o CNPQ em termos de bolsa”. Essa característica se efetiva à medida que o documento que regulamenta o MP o prevê como um curso autofinanciável.

Uma vez criado o MP, tornou-se necessário que a ele fosse atribuída uma identidade. “Ou o governo acabava com o mestrado profissional, ou ele dava uma cara para o curso. E a opção foi a segunda” (Esp.02). Esse foi um dos fatores que impulsionou a busca por uma identidade, intensificada nos últimos anos, tanto pelas áreas quanto pela própria CAPES, por meio de suas próprias iniciativas e também por meio do incentivo às iniciativas dos programas. Para o Especialista 02, entretanto, essa separação não deveria ter sido realizada, principalmente na área da administração, que é fundamentalmente de natureza aplicada.

A divisão atual entre MA e MP também é vista com reservas pelo Especialista 03, ao considerar que para gerir um curso acadêmico e outro profissional são necessárias estruturas gerenciais diferentes. Por isso, o especialista reflete: “eu poderia ter um mestrado na minha instituição que tivesse cinco linhas de pesquisa, sendo que três linhas fossem acadêmicas e duas linhas de pesquisa fossem profissionais” (Esp.03). Assim, propõe que houvessem linhas e eixos de formação diferentes, mas articulados, acreditando que um modelo integrado de formação entre MA e MP seria mais vantajoso para as instituições e para a sociedade.

Por conta da ausência de unanimidade, a desconfiança em relação à modalidade já atingiu níveis que chegaram a colocá-la em risco. O Especialista 06, que há anos atua ativamente junto à CAPES, relata que em alguns momentos a rejeição dentro da própria instituição foi significativa. “Quando o . . . assumiu, eu me lembro que teve uma reunião até lá na CAPES e a mensagem foi assim: Pessoal, quem está nesse tal de mestrado profissional, pula fora que esse negócio vai naufragar” (Esp.06). Essa situação acarretou a mudança em uma série de propostas à época, que mudaram de profissional para acadêmico. Hoje o entrevistado vê que a situação é significativamente diferente, sendo que a própria CAPES está incentivando o mestrado profissional. No entanto, ilustrando o panorama instável da modalidade, reflete: “Mas a gente não sabe o amanhã, pois ainda tem muita gente que é contra, que não vê sentido em fazer” (Esp.06).

Neste ambiente relativamente instável, torna-se relevante para diversos especialistas envolvidos com o tema consolidar a identidade da modalidade profissional. Dado que muitos cursos são criados a partir de uma visão acadêmica (Esp.06) é usual que exista uma semelhança e até confusão com o curso acadêmico. No lado oposto, a tentativa de transcender a lógica acadêmica gera o risco dos mestrados profissionais se transformarem em cursos superficiais associados ao que os MBAs brasileiros se tornaram. Uma considerável dimensão que incentiva e regulamenta o que se deseja para o mestrado profissional é a avaliação, realizada periodicamente (antes trienalmente e atualmente com periodicidade quadrienal) pela CAPES. É a avaliação que dita os caminhos a serem seguidos pelos cursos obterem reconhecimento e excelência, por meio da ficha de avaliação, que estabelece diretrizes a respeito dos cursos de mestrado profissional.

Para o Especialista 03, foi a Portaria nº 17/2009 que trouxe uma característica mais distintiva ao mestrado profissional, pois valorizou critérios próprios da modalidade. A opinião da Especialista 09 vai ao encontro dessa afirmação, relatando que o curso do qual faz parte era muito parecido inicialmente com o mestrado acadêmico. Embora o próprio corpo de gestores do programa se preocupasse com isso, havia pouca clareza a respeito dos caminhos a seguir. Para ela, a diferença passou a acontecer “quando começou a haver um próprio envolvimento da CAPES nessa coisa de ter que diferenciar, porque não estava claro para ninguém isso. E aí depois da portaria de 2009, a gente começou a se mexer para fazer essas mudanças” (Esp.09). Quando se fala no papel da CAPES, entretanto, é preciso considerar que o processo de avaliação é multidirecional e a participação dos stakeholders do mestrado profissional é relevante na composição daquilo que se espera dessa modalidade. A participação dos atores é relevante para oferecer diversidade à perspectiva de avaliação, mas ainda são encontrados

desafios, como a ‘mudança de regras durante o jogo’ e a decisão tomada unidirecionalmente em determinados pontos, de acordo com Esp.01 e Esp.05. Nesses casos, destaca-se a presença e atuação das representações, como o FOPROF.

Muitas das conquistas dos últimos dois anos do mestrado profissional foi pressão do Fórum Nacional dos Mestrados Profissionais. Porque em todas as reuniões o professor Lívio [Amaral], que é o diretor de avaliação da Capes, esteve presente, financiou. . . ele esteve em todas as reuniões e tudo aquilo que o Fórum buscava como direito, foi feito. Lógico, não dá para imaginar que seja perfeito, mas muitas mudanças que a gente solicitava, aconteceram (Esp.09).

Sobre a mudança ocorrida no ano de 2009, a Especialista 09 afirma que o desejado era a mudança na ficha de avaliação para diferenciar o profissional do acadêmico. E isso de fato ocorreu, embora existam pontos a destacar: “Eu acho que ainda está muito igual, mas já foi uma conquista; participação de comissões de avaliação somente de professores de mestrado profissional, isso faz com que eles sejam analisados por quem, de certa forma, entende ou deveria entender deles” (Esp.09). Outros elementos solicitados foram conquistados, como a criação do papel de um coordenador adjunto de mestrados profissionais na CAPES, que também fora uma solicitação do fórum, uma maior ênfase na inserção social e a valorização da produção técnica. Uma das questões que foi abordada e é vista pelos entrevistados como um processo em elaboração seria a de um ‘Qualis Tecnológico’, um instrumento que atribuiria pontos à produção técnica e tecnológica própria de mestrados profissionais e permitiria valorizar essas características.

A questão do Qualis Tecnológico assume importância decisiva na avaliação dos cursos por envolver diretamente os pontos que seriam mais ou menos valorizados na produção docente e discente dos cursos, assim como seus impactos na sociedade. É necessário considerar que alguns pontos são críticos e de árdua ponderação, conforme arrazoa a Esp.09: “Esse é um dos grandes desafios, é esse Qualis Tecnológico, que até agora não saiu porque é muito difícil. . . o que que vale mais? Quanto vale uma consultoria? ” E as discussões vão além do valor de uma consultoria, mas da qualificação dela. Seria avaliado o impacto na organização ou comunidade? Ou dependeria do tamanho do projeto? Essas questões tornam o dimensionamento do produto técnico uma ação desafiadora.

Sobre esses desafios, o Especialista 01 atua desde 2012, buscando gerar um modelo de acompanhamento da produção técnica e tecnológica. A partir de sua experiência técnica e acadêmica, o modelo (proposto à área e registrado em Ata em uma reunião na CAPES) reflete sobre o que seria mais árduo a um profissional: o parecer de um artigo científico ou uma consultoria? Para o estabelecimento de pesos diferenciados, o modelo usa como base “o peso máximo de uma patente, de solicitação de uma patente que é cem pontos e que a área já tinha

lá atrás definido” (Esp.01). Esse documento é um dos primeiros esforços registrados em torno de um Qualis Tecnológico estruturado.

O modelo de acompanhamento deve, na perspectiva do Especialista 02, abranger tecnologias, tipos de consultoria, tipos de modelo de gestão, de solução prática e até invenções didáticas. “E aí eu imagino que deve haver uma forma de qualificar e pontuar esses produtos. Tanto pela inovação, quer dizer, o quanto esse produto é novo, quanto pelo tanto de conteúdo agregado que ele tem, quer dizer, se ele é complexo ou não” (Esp.02). Nessa preocupação, o entrevistado destaca que existem determinadas produções técnicas e tecnológicas que não precisariam de um mestrado para gerar. O ponto crítico é definir indicadores e seus pesos de forma coerente. Essa visão é corroborada pelo Especialista 06, ao refletir que esse é, sem dúvidas, o principal desafio que atual coordenação de área está mergulhada em elaborar uma proposta e a implementar, “para que possa distinguir um produto A, B, C, como, bem ou mal o acadêmico tem. Tem os fatores de impacto, tem isso e tem aquilo, com todos os seus problemas, já tem um caminho mais consolidado percorrido” (Esp.06).

Outros especialistas também concordam com a necessidade de se avaliar a produção tecnológica, embora visualizem pontos críticos de atenção. O Especialista 04 concorda que deve existir diferenciação do mestrado acadêmico e do mestrado profissional, embora ele mesmo tenha se mostrado no passado bastante reticente em relação às formas de avaliar a produção tecnológica. O entrevistado crê que o processo possa ainda ser lento e incremental, mas imagina que se chegará a um consenso sobre “uma espécie de avaliação do trabalho tecnológico dos professores, para poder, não diferenciar, mas valorizar o aspecto tecnológico-prático de quem for trabalhar com mestrados profissionais” (Esp.04). Neste ponto, é relevante a preocupação de alguns dos especialistas a respeito de que a valorização técnica e tecnológica não diminua a relevância da visão acadêmica e de rigor científico. Ou seja, é preciso equilibrar a valorização do profissional e do acadêmico, não tornar um mais importante que o outro, por meio da avaliação (Esp.03; Esp.04; Esp.11).

Entre as questões impulsionadas pela avaliação da CAPES está a transparência nas propostas dos programas e seus resultados, o que periodicamente dá indícios à comunidade acadêmica a respeito do que é valorizado e o que deve ser evitado. Para o Especialista 01, a questão dos MPs tem sido apoiada diretamente pela instituição, além de estar oficialmente no Plano Nacional de Pós-Graduação. “A partir desse momento, os programas que foram surgindo e até os antigos foi sendo feito de modo isomórfico. O isomorfismo é algo presente na pós- graduação, a questão de copiar as coisas e tal, pois é tudo transparente, a CAPES é transparente”

(Esp.01). Assim, os cursos antigos que passaram a tomar uma forma mais profissional influenciaram os cursos novos, que já nasceram de maneira melhor concebida.

Isso não significa que os programas estejam em estágio de desenvolvimento avançado e que não existam questões importantes sobre a modalidade, mas sim que evoluíram significativamente nos últimos anos. Recentemente, com a mudança da periodicidade na avaliação, algumas questões foram levantadas, a respeito das possibilidades contidas neste cenário. Com um período mais amplo para geração de resultados, muitos aspectos de consistência dos cursos poderão ser avaliados. Na visão do Especialista 08, “. . . talvez a gente consiga olhar um pouco mais com detalhe, com uma lupa o que contém a proposta de cada programa”. O entrevistado concorda que é necessária a flexibilização de produtos finais de cursos profissionais, mas que tudo esteja alinhado à proposta do programa, o que se pretendia e o que se alcançou neste sentido.

A visão a respeito da proposta toca em um ponto considerado fundamental pelo Especialista 06. Para ele, se analisar a descrição da maioria dos programas não se consegue perceber claramente a razão de existir daquele programa. Então o especialista reflete que o desafio consiste no reconhecimento do próprio programa a respeito daquilo que se pretende. Após tal definição é que a área teria condições de consolidar identidades, com base no que cada um é.

Porque você pode fazer uma definição: ‘A área é isso’. Aí todo mundo vai ter que se adequar àquilo. Ou cada programa diz o que que ele é e faz assim: ‘Então, no resumo da área, nós somos aquilo’. Eu acho que esse é caminho mais interessante a ser construído, cada programa construir a sua identidade, ‘Como eu quero ser visto’, ou seja, a sua visão de programa, né, como ele quer ser visto. Esse é o caminho mais duro (Esp.06).

A partir dessa ideia geral, o Especialista 06 crê que os professores se adequariam a esta visão, inclusive ao formar um novo programa. “Porque esse é um probleminha, os programas são formados, ‘Ah, eu quero fazer um mestrado profissional. Quem nós temos? Tem fulano, ciclano, beltrano, etc.’. Ah, então vamos fazer um programa aqui que...” (Esp.06). Ou seja, o programa é desenvolvido a partir das características do grupo que vai compor o quadro e posteriormente se busca achar uma identidade. Na perspectiva do entrevistado, essa questão gera indefinições que obstruem o fortalecimento identitário e dificultam a consolidação da área. O Especialista 06 descreve que geralmente se unem alguns docentes e tentam ajustar a proposta com a produção que cada um tem, sem ter a real imagem do que esperam do programa. Embora não seja uma regra, essa questão parece ser usual e representa a criação de muitos cursos da área.

Uma das possibilidades de gestão de tal questão reside, para o Especialista 08, justamente em uma avaliação aprofundada da proposta e sua genuína implementação. Manter o projeto de formação de pessoas é considerado ao mesmo tempo um passo importante e um desafio. É um passo importante para consolidar identidade e clarificar efetivamente o que se espera do programa, não apenas na proposta escrita, mas de fato. Consiste em um desafio porque “Aquilo que a CAPES avalia com uma nota tão pequenininha que é manter a proposta do programa, algo que realmente vale a pena do ponto de vista de formação de pessoas” (Esp.08), também precisa ser atrativa o suficiente para conseguir atrair demanda para essa proposta. A gestão dos cursos, costuma buscar o alinhamento por meio de ajustes de custo e de produto para que no final tenha um resultado positivo. “Esse resultado positivo institucional seria uma produção de qualidade, uma produção entendida aí até pelos projetos de intervenção” (Esp.08) afirma o profissional, sem deixar de mencionar que os mestrados profissionais, em muitos casos, sobrevivem daquilo que arrecadam.

Considerando a questão da existência de concorrência, da expansão incentivada e da consolidação de identidade em andamento é possível que muitos programas se desviem de seu propósito e se tornem “MBAs de luxo” (Esp.06), cometendo o erro de não se dar “. . . conta do risco que correm ao fazer uma formação ruim por que eles causam um dano” (Esp.08). Esse dano pode se manifestar de diversas maneiras, como na formação de um especialista com o título de mestre, com conhecimento superficial a respeito do rigor científico e da aplicação desse em contextos reais. Em um outro âmbito, o aluno também corre o risco de ter seu diploma relegado na ocasião em que seu curso seja rebaixado para uma nota dois, por exemplo.

Muitas das questões em relação ao Mestrado Profissional na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo serão respondidas com o passar dos anos. Por isso, interessa a essa pesquisa conhecer a visão dos especialistas a respeito do futuro do mestrado profissional brasileiro na área estudada e os principais pontos nessa discussão.

4.2.2 Futuro do Mestrado Profissional da área de Administração, Ciências Contábeis e