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Necessidades de informação dos stakeholders

4. TRABALHO DE CAMPO – EVIDÊNCIAS RECOLHIDAS

4.5. Necessidades de informação dos stakeholders

Com o trabalho de campo realizado, ou seja, com as entrevistas, com a observação de diversa documentação, a que se juntou a experiência e conhecimento do CNE por parte do investigador, procurou-se identificar as necessidades de informação para a avaliação do desempenho do CNE por parte dos seus stakeholders.

Para os diversos tipos ou categorias de stakeholders identificados, tentou-se perceber a necessidade de informação e a sua razão de ser (Tabela 9). Isto para depois se analisar o como responder a esta necessidade, ou seja, o como prestar informação que satisfaça os diversos interessados na organização. Esta síntese é a base para a resposta às questões de investigação 2 a 4.

A atual prestação de informação do CNE aos seus stakeholders sobre o seu desempenho é tipicamente efetuada através de cinco vias67:

• Relatórios de gestão emitidos pelos órgãos executivos dos diferentes níveis territoriais, geralmente apresentados em confronto com os correspondentes “planos e orçamentos”; estes são aprovados pelos respetivos órgãos deliberativos e geralmente distribuídos a alguns dos interessados na organização (ao respetivo nível territorial);

• Informação institucional divulgada de diversos modos: nos sítios da internet da associação; pela via de folhetos e publicações; através de apresentações públicas; inserida em circulares ou outra correspondência, sendo algumas destas afixadas em “placards” nas sedes dos Agrupamentos; através de dados fornecidos à imprensa;

67 Em Kearns (1994, 1996) e Ebrahim (2003a) são também tipificadas as vias de prestação de informação aos stakeholders.

• Meios de comunicação social da própria associação: a revista oficial – a Flor-de-lis – recebida pela generalidade dos stakeholders do CNE; as outras revistas, jornais e “newsletters”, emitidas a diferentes níveis e divulgadas através de “listas de distribuição” aos interessados;

• Dados transmitidos através de conversas e reuniões formais ou informais;

• Informação a pedido do respetivo stakeholder, geralmente solicitada através de um modelo padrão, por inquérito pré-estabelecido ou de outra forma.

Esta prestação de informação não está estruturada ou normalizada, no sentido de com intencionalidade, servir para a avaliação do desempenho do CNE. A informação que aparece mais estruturada e normalizada é a de índole financeira. Surge também com algum arrumo, utilização e divulgação, a informação que resulta dos denominados “censos” – dados anuais sobre o efetivo e atividades da associação – e da “base de dados” que atualmente lhe serve de suporte – o Sistema Integrado de Informação Escutista (SIIE).

Este ponto de situação sobre a atual prestação de informação aos stakeholders do CNE, previsto no ponto 3 do plano de procedimentos para o trabalho de campo do protocolo de estudo de caso, tem como fontes: informações prestadas por elementos dos Serviços Centrais e da Junta Central do CNE; análise às respostas a questão sobre “a informação já recebida” colocada nas entrevistas realizadas; a observação da prática da associação e informação existente na página internet do CNE.

Constata-se que no CNE, tal como nas OSFL em geral, não existe experiência e cultura de divulgação de informação, envolvendo indicadores financeiros e não financeiros, prestando-se informação sobre o desempenho da organização aos stakeholders. Esta situação leva a que surjam dificuldades quando se procura responder a este tipo de questões. Pelo que face à novidade, as respostas obtidas nas entrevistas realizadas nem sempre são concisas e objetivas, resultam em muitos casos de uma primeira reflexão e abordagem à problemática em estudo.

Esta situação era previsível, tratando-se de um estudo de caso exploratório, onde se aborda uma problemática nova. Aliás, esta foi uma das razões pelas quais se optou por realizar entrevistas, meio que possibilita a interação entre entrevistado(s) e entrevistador, e o esclarecimento de dúvidas.

Em consequência a análise das entrevistas dificilmente se consegue fazer de forma direta através de uma pura “análise literal”. Tratando-se de uma problemática nova deve-se recorrer mais à “análise interpretativa” e à “análise reflexiva”, como sugere Mason (2002), e utilizar a triangulação de fontes.

Num contexto de novidade, os diversos entrevistados utilizam códigos e raciocínios diferentes para expressar idênticas ideias. Pelo que se torna difícil definir “palavras-chave” que possam ser utilizadas na análise destas entrevistas, nomeadamente utilizando softwares informáticos próprios, como os denominados “CAQDAS packages”68. Assim sendo, após uma análise “custo-

benefício”, optou-se por não recorrer a este tipo de apoio.

O facto de o investigador conhecer e ter experiência na associação em estudo, facilitou a interpretação e análise das diversas evidências, para se chegar a conclusões e respostas às questões de investigação.

Tendo por base as entrevistas realizadas69, bem como outra documentação sobre o CNE e os

stakeholders entrevistados, procurou-se sintetizar a informação acerca da necessidade de informação para a tomada de decisão e avaliação do desempenho por parte dos stakeholders na Tabela 9.

Refira-se que as evidências recolhidas a partir dos sítios na internet referenciados resultam da leitura e conjugação de informação diversa contida nesses sítios. Crê-se que, após uma leitura atenta da informação contida nos sítios da internet e dos resumos das entrevistas realizadas, qualquer pessoa chegaria a conclusões idênticas. A síntese apresentada resulta de uma observação de conjunto, daí não se entrar em pormenores na referência da documentação observada e analisada.

Tabela 9 – Síntese sobre a necessidade de informação para a tomada de decisão e avaliação do desempenho por parte dos stakeholders do CNE.

Stakeholder e Fontes

Necessidade de informação

(para a tomada de decisão e avaliação do desempenho) Qual?

(informação sobre:) Porquê?

Pais

Entrevistas (PAI1 + PAI2); www.cne- escutismo.pt

Finalidades e valores do Escutismo e do

CNE. Para decidir sobre a inscrição. Resultados educativos anteriormente

atingidos. Idem

Qualidade do escutismo no Agrupamento

local. Idem

Planos e programas das atividades e

reuniões. Para organização pessoal. Necessidades com que deve ou pode

contribuir. Idem

Enquadramento do processo e da ação face ao seu educando.

Para avaliação do desempenho da organização face ao seu educando.

68 Computer-Assisted Qualitative Data Analysis Software (CAQDAS). 69 Cf. Apêndice 3 (p. 237) e a Tabela 23.

Prestação e resultados do seu educando e da Unidade.

Idem e para decidir da continuidade.

Escuteiros Entrevista ESC1;

www.cne- escutismo.pt

Finalidades e valores do Escutismo e do CNE.

Para decidir sobre a inscrição e servir de referência sobre o caminho a seguir como escuteiro.

Atividades típicas, organização e espírito escutistas (e do CNE).

Para decidir sobre a inscrição, integrar- se e ter uma participação ativa. Referências e exemplos, sobre o impacto

e utilidade do escutismo, nas pessoas e na sociedade.

Para decidir sobre a inscrição, servir de referência e gerar motivação.

Dados sobre a dimensão, ação e organização do escutismo, em termos locais, regionais, nacionais e internacionais.

Para em conjunto com os seus pares poder utilizar e beneficiar da organização, inclusive à escala mundial. Planos e programas das atividades e

reuniões.

Para organização pessoal e em Unidade. Como elemento de motivação para o progresso pessoal

Quadro de Progresso Pessoal - dados da sua Unidade e referências aos níveis regional e nacional.

Para organização pessoal e em Unidade. Como elemento de motivação para o progresso pessoal.

Dados e comparações do "previsto" e do "real", em termos de necessidades e de recursos, ao nível da Unidade em que se está integrado, para atividades específicas e para a ação geral num período em análise.

Como elemento para a tomada de decisão no seio dos órgãos da Unidade.

Resultados de inquéritos de avaliação de atividades ou outras, realizados junto dos participantes.

Como elemento para a tomada de decisão no seio dos órgãos da Unidade ou a outro nível a que tenha direito.

Antigos Escuteiros Entrevistas (AES1 + AES2); www.cne- escutismo.pt + www.fna- escutismo.org

Dados atuais sobre a atividade e impacto do CNE - ao nível do respetivo Agrupamento de origem e da associação no seu todo - e do Escutismo em geral.

Para continuar informado e poder ponderar futuras colaborações.

Informações sobre atividades, fontes de informação, redes de comunicação, entre antigos escuteiros e do escutismo em geral.

Idem e para “manter vivo” o espírito e a fraternidade escutistas.

Dados concretos sobre as ações e necessidades do CNE, em que seja solicitada a colaboração ou participação.

Para prestar apoio e colaboração em conformidade com as necessidades e contexto. Igreja Católica Entrevista IGR1; www.cne- escutismo.pt; Conferência Episcopal Portuguesa (1995).

Sobre o cumprimento pelo CNE, nos diferentes níveis e órgãos, da missão e finalidades a que se propõe. A fidelidade e cumprimento dos respetivos regulamentos e estatutos.

Para acompanhar a vida do CNE e atuar, sempre que se revele necessário apoiar ou corrigir desvios..

Dados genéricos sobre a ação e atividades desenvolvidas na respetiva zona pastoral. No que respeita a recursos, processos e resultados.

Idem A credibilidade e formação dos dirigentes para os cargos que desempenham ou para os quais foram escolhidos.

Planos ou factos relevantes que possam marcar a vida ou evolução do CNE na respetiva zona pastoral.

Idem Agências Govern. Entrevista GOV1; www.cne- escutismo.pt + www.ipj.pt

A missão e finalidades da associação. A atividade desenvolvida, em género, quantidade e n.º de pessoas envolvidas. A sua contribuição para a sociedade e "bem comum".

Para avaliar da sintonia entre o CNE e a missão/finalidades da agência governamental, ou com os programas que são o motivo do relacionamento/parceria. Para poder legislar ou propor legislação envolvendo a associação (ou as atividades que desenvolve).

Sobre a capacidade habitual de execução da associação face aos projetos e atividades que se propõe desenvolver. A estabilidade e continuidade governativa interna.

Para avaliar o risco e decidir em conformidade. Para eventualmente se estudarem hipóteses de apoio ou de trabalho conjunto.

O histórico de projetos ou parcerias com a agência, no que respeita ao respetivo cumprimento e impacto na sociedade.

Idem e para avaliação do trabalho conjunto realizado.

As candidaturas ou projetos em curso e a sua sintonia - em termos de objetivos a atingir, execução e prestação de contas - com as regras dos Programas Governamentais a que respeitam.

Para avaliar a execução e garantir conformidade com as regras estabelecidas. Autarquias Entrevista AUT1; www.cne- escutismo.pt + www.dgaa.pt

A missão e finalidades da associação. A atividade desenvolvida, em género, quantidade e n.º de pessoas envolvidas. A sua contribuição para a comunidade local e "bem comum".

Para aferir sobre o impacto e contribuição do CNE para a comunidade local. Para se estudarem e decidirem apoios. Para avaliar da sintonia entre o CNE e os programas que são o motivo do relacionamento/parceria. Para poder legislar ou propor legislação envolvendo a associação (ou as atividades que esta desenvolve). Sobre a capacidade habitual de

execução da associação face aos projetos e atividades que se propõe desenvolver. A estabilidade e continuidade governativa interna.

Para avaliar o risco e decidir em conformidade. Para se estudarem hipóteses de apoio ou de trabalho conjunto.

O histórico de projetos ou parcerias com a autarquia (Junta de Freguesia e/ou Câmara Municipal), no que respeita ao respetivo cumprimento e impacto na comunidade local.

Idem e para avaliação do trabalho conjunto realizado. Parceiros Entrevista PAR1; www.cne- escutismo.pt Amalvy (2008).

A missão, valores e finalidades da associação. A atividade desenvolvida, em género, quantidade e n.º de pessoas envolvidas. A sua contribuição para a comunidade e "bem comum". A imagem e opinião pública sobre o CNE e sobre o Escutismo.

Para avaliar da sintonia entre o CNE e a missão/finalidades da instituição parceira, e/ou com os programas

abrangidos pelo

relacionamento/parceria. Para decidir sobre avançar ou não com a parceria/colaboração.

Sobre a participação, envolvimento e colaboração do CNE, junto da comunidade e com diversas instituições. O impacto e resultados de parcerias ou colaborações anteriores.

Para decidir sobre avançar ou não com a parceria/colaboração.

Sobre a capacidade habitual de execução da associação face aos projetos e atividades que se propõe desenvolver. A estabilidade e continuidade governativa interna.

Para avaliar o risco e decidir em conformidade. Para se estudarem hipóteses de apoio ou de trabalho conjunto.

As parcerias ou projetos comuns em curso, no que respeita à sua sintonia - em termos de objetivos a atingir, execução e prestação de contas - com as regras contratadas ou acordadas.

Para avaliar a execução e garantir conformidade com as regras estabelecidas. Patrocinadores Entrevista PAT1; www.cne- escutismo.pt Amalvy (2008).

A missão, valores e finalidades da associação. A atividade desenvolvida, em género, quantidade e n.º de pessoas envolvidas. A sua contribuição e impacto junto da comunidade. A imagem e opinião do público acerca do CNE e do Escutismo.

Para avaliar da sintonia entre o CNE, os objetivos do patrocinador e os objetivos da ação promocional a desenvolver com o CNE. Para ponderar e decidir sobre a concretização ou não do patrocínio. Sobre a capacidade habitual de

execução da associação face aos projetos e atividades que se propõe desenvolver. A estabilidade e continuidade governativa interna.

Para avaliar o risco e decidir em conformidade.

Dados relativos às parcerias ou atividades patrocinadas, no que concerne os objetivos a serem atingidos, a execução e a prestação de contas.

Para avaliar a relação "custo"/"benefício" e a comparação do "previsto" com o "real". Para decidir acerca do atual e/ou futuros patrocínios.

Beneméritos

www.cne- escutismo.pt; Amalvy (2008).

A missão, valores e finalidades da associação. A atividade desenvolvida, em género, quantidade e n.º de pessoas envolvidas. A sua contribuição e impacto junto da sociedade. A imagem e opinião pública sobre o CNE e o sobre o Escutismo.

Para se avaliar a sintonia entre o CNE, os valores defendidos pelo benemérito e os resultados esperados com a ação apoiada. Para ponderar e decidir sobre a concretização ou não do apoio/donativo.

Sobre a capacidade habitual de execução da associação (e dos seus dirigentes) face aos projetos e atividades que se propõe desenvolver. A estabilidade e continuidade governativa interna. O histórico com outros beneméritos e a sua opinião.

Para avaliar o risco e decidir em conformidade.

Dados relativos às parcerias ou atividades apoiadas, no que concerne os objetivos a serem atingidos, a execução e a prestação de contas. Informação sobre a divulgação e agradecimento público dado ao facto pelo CNE.

Para decidir acerca do atual e eventuais futuros apoios. Fornecedores Entrevistas (FOR1 + FOR2 + FOR3 + FOR4); www.cne- escutismo.pt

A missão e finalidades da associação. A atividade desenvolvida, em género, quantidade e n.º de pessoas envolvidas. A continuidade da sua atividade. A sua contribuição para a sociedade.

Para se avaliar a sintonia entre o CNE e os fornecimentos a efetuar. Para ponderar e decidir sobre avançar ou não com o negócio ou ação de fornecimento. (Análise feita para os fornecedores correntes que geralmente vendem a crédito).

O histórico de cumprimento pela associação (e pelos seus dirigentes) dos compromissos assumidos. A estabilidade governativa interna. O histórico com outros fornecedores e sua opinião. O prestígio da associação, dos seus dirigentes e das instituições que a suportam.

Para avaliar o risco e decidir em conformidade.

O património do CNE e a sua capacidade de angariação de fundos. Idem A estrutura organizativa do CNE. A sua implantação territorial. O seu efetivo. A rede de implantações locais. O potencial de ligação e de extensão às famílias dos escuteiros.

Para a tomada de decisão inicial e de extensão da ação comercial com o CNE.

Dados relativos aos recursos fornecidos. A satisfação do CNE e o seu potencial como cliente. Idem Funcionários Entrevistas (FUN1 + FUN2); www.cne- escutismo.pt; CNE (1992); CNE (1997c)

A missão, valores, visão e finalidades do CNE.

A estratégia, objetivos, planos e orçamentos que envolvem o seu nível de atuação e de responsabilidade.

Para a ponderação da decisão inicial de aceitação da função. Como informações úteis e orientadoras para as decisões a tomar no âmbito do desempenho da respetiva função.

Os resultados das avaliações de atividades e ações onde estiveram envolvidos ou onde desempenharam tarefas.

Como indicadores do desempenho da organização, ao nível das ações onde se esteve envolvido. Como elemento de autoavaliação. Como informações para a melhoria de ações futuras.

A análise de desvios entre o "real" e o "previsto" - no que respeita a recursos, processos e resultados - nas atividades e ações do seu nível de atuação e de responsabilidade.

Idem e como elemento de controlo interno.

Os recursos existentes - humanos, materiais, financeiros, técnicos - e a capacidade de angariação de recursos por parte do CNE.

O nível de independência face a terceiros ou o nível de autonomia dos recursos próprios.

Para avaliar a continuidade e capacidade da organização.

Para a tomada de decisão no âmbito da respetiva função. Dirigentes Unidade Entrevista DUN1; www.cne- escutismo.pt; CNE (1992); CNE (1997c); Baden- Powell (1976).

A missão, valores, visão e finalidades do CNE. A metodologia e espírito escutistas. Os regulamentos e orientações internas em vigor. A estratégia geral da associação. Os objetivos, planos e orçamentos ao nível do Agrupamento.

Para a toma de decisões, a gestão da Unidade e a participação na gestão do Agrupamento.

Dados externos ao CNE relativos à infância e juventude ou com implicação na mesma e na ação do CNE (principalmente ao nível local).

Os recursos existentes - humanos, materiais, financeiros, técnicos - internos ao CNE e as fontes externas de angariação de recursos por parte do CNE. Dados sociais, económicos e religiosos relativos à respetiva Unidade, Agrupamento e área geográfica de influência.

Idem

Os resultados das avaliações de atividades e ações onde estiveram envolvidos.

Como indicadores do desempenho da organização, principalmente ao nível local. Como elementos de autoavaliação. Como dados para a correção e melhoria de ações futuras. Análise dos desvios entre o "real", o

"previsto", "médias regionais ou nacionais" e "padrões de referência" - no que respeita a recursos, processos e resultados - nas atividades e ações ao seu nível de atuação e de responsabilidade.

Idem e como elementos de controlo interno, avaliação e prestação de contas.

Dados sobre o impacto educativo do Escutismo, nos jovens que são ou foram escuteiros e na sociedade em geral, a curto, médio e longo prazo; a nível local, regional, nacional e mundial.

Como indicadores do desempenho da organização. Como elementos de autoavaliação e motivação. Como dados para a melhoria de ações futuras. Sobre a oferta de formação de dirigentes

e respetiva avaliação de desempenho. Sobre a fraternidade e reconhecimento interno do trabalho dos dirigentes (voluntários).

Sobre a possibilidade de mobilidade na estrutura e ao serviço (voluntário) da organização.

Sobre o reconhecimento social, a imagem e prestígio, do Escutismo, do CNE e particularmente do Chefe de Escuteiros.

Para se decidir sobre a continuidade e mobilidade na estrutura da organização (enquanto voluntário). Dirigentes Executivos Entrevistas (DEX1 + DEX2 + DEX3 + DEX4); www.cne- escutismo.pt; CNE (1992); CNE (1997c); Francisco (2005).

A missão, valores, visão e finalidades do CNE. A estratégia, regulamentos, objetivos, planos e orçamentos que envolvem o seu nível de atuação e de responsabilidade.

Para afinar critérios e tomar decisões, na gestão do respetivo cargo e da equipa executiva onde se integra.

Os recursos existentes - humanos, materiais, financeiros, técnicos - e as fontes para a angariação de recursos por parte do CNE.

O nível de independência face a terceiros ou o nível de autonomia dos recursos próprios.

Idem

Dados externos ao CNE relativos à infância e juventude ou com implicação na mesma e na ação do CNE.

Análise dos desvios entre o "real" e o "previsto" - no que respeita a recursos, processos e resultados - nas atividades e ações ao seu nível de atuação e de responsabilidade.

Alinhamento da ação com a estratégia.

Como indicadores do desempenho da organização. Como elementos de autoavaliação e de melhoria. Como elementos de controlo interno, bem como para prestação de contas e avaliação no respetivo nível de responsabilidade.

Dados internos e externos relevantes para a gestão associativa, no que respeita à rotina das operações, e à inovação e renovação que a evolução dos tempos impõe. Nomeadamente, sobre: - a aplicação do método escutista (renovação da ação pedagógica); - o recrutamento, formação, acompanhamento, avaliação e reconhecimento dos adultos voluntários; - a recolha, agregação, integração, tratamento e análise de dados internos (de cariz administrativo e financeiro); - as infraestruturas e equipamentos de apoio;

- a aquisição, distribuição e venda de uniformes e outros artigos úteis ao escutismo;

- a representação, parcerias, promoção e imagem, do CNE e do Escutismo; - a comunicação interna e a ação editorial;

- a angariação de fundos e as respetivas gestão e prestação de contas.

Idem

Dados sobre o impacto educativo do Escutismo, nos jovens que são ou foram escuteiros e na sociedade em geral. A curto, a médio e a longo prazo. Aos níveis local, regional, nacional e mundial. Exemplos e referências de casos concretos.

Como indicadores do desempenho da organização. Como elementos para autoavaliação, bem como para a decisão de medidas corretivas e de melhoria. Representantes Entrevista REP1; www.cne- escutismo.pt CNE (1992); CNE (1997c).

A missão, valores, visão e finalidades do CNE. A estratégia, regulamentos, objetivos, planos e orçamentos, anteriormente aprovados ou a aprovar, que envolvem o seu âmbito de responsabilidade e decisão.

Para afinar critérios e tomar decisões deliberativas que afetam todo o CNE (ou somente o âmbito regional de forem tomadas em Conselho Regional). Estas decisões serão essencialmente de âmbito estratégico e tático.

Os recursos existentes - humanos, materiais, financeiros, técnicos - e as fontes para a angariação de recursos por parte do CNE. O nível de independência face a terceiros ou de autonomia dos recursos próprios.

Idem

Dados externos ao CNE relativos à infância e juventude ou com implicação