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1 NOÇÕES GERAIS E NOTÓRIAS ACERCA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

No documento Revista SÍNTESE Direito Administrativo (páginas 59-67)

O Estado, para alguns teóricos, surge como uma extensão da natureza humana, posição esta de parte da filosofia política, como é o exemplo tra- zido por George Sabine1.

Já, para outros pensadores, o surgimento do corpo social, bem como do Estado, é consequência da questão da exploração de mão de obra, o que vem a favorecer minorias com interesses privados.

Para filósofos como Platão, Sócrates e Aristóteles, a estrutura e o fenô- meno social se dão por meio de um determinado modelo de poder através de modos de agir e obedecer. Assim o poder político passa a se dar por meio de um processo histórico de constituição social em detrimento de interesses coletivos e privados. Tal entendimento é percebido pelos sofistas2.

Da mesma forma, tanto o próprio poder político como as leis que regem e organizam as relações sociais advêm de concretude e objetivos humanos. Já o ordenamento jurídico é dado como uma soma, um conjunto, dos costumes, das tradições do conjunto social, sempre devendo buscar a ética social e política da cidade.

Importante destacar o pensamento de Habermas, citando Hanna Arendt3, com relação ao poder moderno, e, como tal, não se caracteriza

como chance de impor uma vontade, mas de haver uma vontade comum, uma vez que o próprio poder se dá pelo agir do homem e de sua associação com outros de mesma espécie.

1 SABINE, George H. Historia de la teoria politica. México: Fondo de Cultura Económica, 1994. p. 38. 2 LEAL, Rogério Gesta. Teoria do Estado: cidadania e poder político na modernidade. Porto Alegre: Livraria do

Advogado, 1997. p. 34.

3 HABERMAS, Jürgen. O conceito de pode de Hannah Arendt. In: HABERMAS, Jürgen. Habermas: sociologia. São Paulo: Ática, 1980. p. 48.

Habermas4 ainda coloca que o poder se dá pela formação de opi-

nião e vontade, e, sendo estas exteriorizadas em uso público, produzem um modo de pensar mais amplo.

Cabe comentar que o problema que deve ser discutido e mesmo per- cebido pela teoria política moderna, bem como a contemporânea, é a ques- tão da representação política (o Estado) enquanto estrutura de poder impes- soal e legalmente circunscrito diante da amplitude, para não dizer explosão de direitos, obrigações e deveres de âmbito individual e social que surgem das relações sociais. Sendo assim, a ideia de povo são soberano e como o Estado também soberano deve se relacionar com este que é o detentor dos poderes institucionais ligados ao Estado.

Rousseau, sustentando argumentação diferente de Hobbes e Lock a respeito da soberania, afirma que esta não é repassada, nem alienada aos agentes do povo e que, como exemplo, os deputados não têm o condão de tomar decisões finais5.

A questão do ser cidadão diante da idade moderna está calcada no papel de elevação do individuo, uma forma de efetivar e sustentar a liber- dade. Tal fato sustenta-se na medida em que o exercer da soberania e do poder com a participação do indivíduo em troca de decisão política que lhe digam respeito faz sustentar a ideia de conjunto social, onde a esfera políti- ca e individual se inserem.

Sobre o pacto social instituinte, cabe salientar que as relações políti- cas em sede da era moderna são amplamente marcados pela racionalidade e organização do poder político e deste junto ao social.

Nos aspectos trazidos por Rousseau, o Estado moderno deve ser cons- truído a partir de um contrato pelo qual o homem, aqui dado como indiví- duo, aliena seus direitos ao bem de toda a comunidade, mas a ninguém em específico6.

O contrato social e a vontade geral caminham relacionados, que sig- nifica a vontade de cada um quando coincidindo com a vontade de todos enquanto sujeitos da sociedade.

4 HABERMAS, Jürgen. Modernidade – Um projeto inacabado. In: ARANTES, Otília; P. Eduardo. Um ponto cego

no projeto moderno de Jürgen Habermas. São Paulo: Brasilense, 1992. p. 187.

5 LEAL, Rogério Gesta. Estado, Administração Pública e sociedade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. p. 18.

6 LEAL, Rogério Gesta. Poder político, Estado e sociedade. Disponível: <http://www.mundojuridico.adv.br/ sis_artigos/artigos.asp?codigo=651>. Acesso em: 24 nov. 2009.

A vontade geral tende ao interesse comum e à vontade de todos, não passando de um somatório, de um conjunto de vontades particulares. A vontade geral tende como fonte da lei, sendo interpretada como o consen- timento de todo povo para o povo, sendo que este elemento de vontade estatui a lei em si.

No entendimento de Rousseau, a lei é sempre geral, da qual exala soberania popular; desta forma, o corpo político está constituído por cida- dãos sem a ocorrência de submissão, ou seja, todos participam, definem e obedecem.

A soberania e o seu poder, qual seja, poder soberano são dados com a reunião de todos os cidadãos. Já Habermas aponta que o soberano somente pode se dar com o uso público da razão por todos os sujeitos cidadãos7.

Devem as decisões e ações voltadas ao direito de todos, em con- cordância com o Direito e a moral, envolver a publicidade e alcançar a todos os sujeitos. O que pensa Rousseau é dado como de alta significação, principalmente no que tange às relações sociais e de poder e no que diz respeito a estas em países fragilizados no conjunto dos direitos humanos e fundamentais.

Boaventura de Sousa Santos é tático ao comentar o contrato social, tendo este, nos dias atuais, como ordem complexa e contraditória, tal é dada como uma forma de expressão de regulação e emancipação social e polarização constante entre vontade individual e geral.

Tais fatos ocorrem como no Brasil, onde existe a fragilidade da vonta- de geral, com existência de deficiências de políticas públicas, dando ênfase a conflitos de cidadania e efetivando muitas vezes somente os interesses das elites minoritárias.

A democracia trazida à baila como representativa utilizada no oci- dente figura-se apenas em sentido simbólico, principalmente no que tange à ideia e função da representatividade e sua efetividade.

Bobbio afirma que, quando se fala em democracia, deve considerá-la como um conjunto de regras que demonstra quem esta autorizado a tomar decisões e os seus procedimentos8.

7 HABERMAS, Jürgen. Agir comunicativo e razão destranscendentalizada. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. p. 34.

Tal ideia de democracia é algo que está amplamente vinculado ao go- verno e à sociedade em si, e, para que as relações sejam democráticas, estas devem ser oferecidas a todos os indivíduos com espaço público próprio e regras assim formadas que assegurem espaços de participação de todos os interessados.

Para que a democracia em todo o seu conceito ocorra, impõe-se a efetivação e concretização dos instrumentos de reflexão e discussão no âm- bito social, tendo como prioridade os direitos humanos e fundamentais, e como base a efetividade democrática e da cidadania social.

Habermas aponta questão interessante ao afirmar que a modalidade liberal de Estado de Direito não esta na reunião de cidadãos, mas sim em espaços dados com ênfase na comunicação9.

O Estado Democrático de Direito surge a partir do espaço jurídico e político, o que ocasiona o desenvolvimento de ações sociais e políticas. No Brasil, a ideia de democracia está ligada a políticas públicas que envolvem a liberdade e igualdade, mas somente em âmbito formal, sendo que tal ideia torna-se uma forma de postura e comportamento inefetivos.

O Estado de Direito direta ou indiretamente forma-se com uma ordem jurídica. O Direito, conforme Habermas10, constitui-se de um poder políti-

co, o que possibilita a instrumentalização do Direito por meio do poder. Há, ainda, o surgimento de discursos ideológicos que tendem a mas- carar as divisões e diferenças sociais, fazendo com que isso apareça apenas como meras diversidades.

Quando se fala em Estado de Direito, frisa-se a ideai que tende a caracterizá-lo como abordado pelo autor Elias Diaz, sendo, como tal, o império da lei dado como a significância da vontade geral, a divisão dos po- deres, a legalidade da administração, a garantia e a efetividade dos direitos e das liberdades fundamentais.

A respeito do império da lei e do legislador para que esta não se funde em instrumento de dominação, deve estar relacionado à moralidade, ra zoabilidade e justiça.

Em sociedades fundadas na liberdade em um padrão de organiza- ção fundado na liberdade tutelada pela lei, ao Estado de Direito compete

9 LEAL, Rogério Gesta. Ob. cit., p. 45.

10 HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2 v., 2003.

a regulação da convivência social e a garantia da conservação da paz e do equilíbrio social.

No Brasil, existe uma tendência do Poder Público de resistir à politi- zação do Estado de Direito, demonstrando a politização da lei, o que fere literalmente a racionalidade do direito, gerando o surgimento de leis irracio- nais. Os países como o Brasil, que assim se fundamentam, se efetiva em um processo de crise de legitimidade, onde se percebe a abstenção eleitoral, e não participação político-social11.

O Estado, tendo em vista a democracia e o Poder Público, exige uma avaliação da verdadeira efetividade e legitimidade dos procedimentos uti- lizados para os interesses públicos, por meio de novos instrumentos que propiciem a maior participação popular.

O Estado Democrático de Direito brasileiro deve ser observado a par- tir das suas particularidades e de seus défices, necessitando se concentrar na regeneração do poder comunicativo.

O Estado não dá conta das exigências da sociedade compostas por cidadãos onde as questões identitárias demonstram a explosão de desigual- dade, bem como a inefetividade do abarcamento das amplas diferenças que abrangem a vida social.

A soberania popular dada por meio da efetivação do texto constitu- cional é primordial para a igualdade de efetivação de participação dos su- jeitos através de meios adequados, a garantia de tutela jurisdicional efetiva e independente, o controle da administração, tanto em sentido parlamentar quanto jurídico e social, principalmente.

Ainda dentro da garantia da soberania popular está a separação polí- tica da sociedade e do Estado, visando a impedir o poder social de se trans- formar em um poder meramente administrativo.

Tem-se pelo analisado que são bases filosóficas extremante ligadas a questão do Estado, do poder político e da sociedade nomes como Sócrates, Aristóteles e Platão, até mesmo a achegar a pensadores modernos, como Habermas e Boaventura de Sousa Santos, que complementam os ideias so- ciais a serem alcançados por meio de posições efetivas, fundadas na au- todeterminação do povo, tendo em vista a efetividade e concretude das necessidades de uma sociedade diversificada.

Na Administração Pública deve ser levado em conta que seu poder deve se regenerar por meio de um poder comunicativo, sendo que o direito forma uma média que possibilita ao poder comunicativo se transformar em poder administrativo.

Esta perspectiva dentro do Estado Democrático de Direito leva a Ad- ministração Pública a criar um espaço de construção sobre os caminhos e as decisões a serem tomados em relação à sociedade e ao governo, garantindo a discussão de questões que envolvam a sociedade, passando também a se observar pelo espaço de discussão a concretização dos planos de executo- riedade e avaliação de questões pertinentes.

A respeito das bases fundamentais da ideia de gestão pública demo- crática de direito evidencia-se que o Estado passar a concretizar reformas nas exigências da administração necessita de uma correlação das forças envolvidas em tal âmbito e que não se concretiza devido às pressões das elites, tendo em vista o medo de perder suas regalias.

Tal adesão política de reforma apenas se pode dar com a conscienti- zação e o compromisso social fundados na ética política, como menciona- do e entendido por Habermas como “autoentendimento hermenêutico de coletividades”, sendo que tal consenso advém de um autoconhecimento dos sujeitos sociais com relação as suas decisões e ações em projetos que desejam concretizar.

O espaço que existe em decorrência do Estado Administrativo Demo- crático de Direito tem como fim viabilizar condições para que ocorra uma reflexão social, onde todos os sujeitos têm seu lugar no discurso, mesmo que de modos diferenciados.

Como na Administração Pública brasileira tal modelo é perceptível na medida em que ocorre um fechamento apenas entre os poderes instituí- dos, sendo que estes passam a se fundar como os únicos caminhos para a deliberação e execução das questões de interesse público. O que particular- mente tem deixado de ocorrer pela falência de tal modelo de representação política.

Outra questão a somar-se à anterior é a da quantidade e das formas de demandas sociais com dimensões diversificadas e complexas, que já não são mais plenamente abarcadas pelo modelo e pelos modos sociais e de Administração Pública tradicionais.

Para que possa ocorrer um repensar e uma análise mais significativa da Administração Pública Democrática de Direito, tem-se, em um primei- ro momento, que conhecer e compreender a sociedade brasileira à luz da

Constituição Federal de 1988, tendo em vista a busca de uma administração mais legítima e eficaz, principalmente no que tange aos seus deveres, aos seus direitos e às suas competências.

Em tempos de pós-modernidade, pode-se afirmar que se está vivendo em uma época de globalismo localizado, como aponta Lizt Vieira (1998, p. 69), onde se percebe o impacto de práticas transnacionais sobre os espa- ços locais que acabam por ceder espaço e estrutura para tal pressão.

Por tais aspectos, atualmente, o Estado-nação encontra-se debilitado. Tendo em vista que hoje não há mais como se vincular uma comunidade e os seus direitos a um território, o que acontece é a ilimitada ultrapassagem das identidades, das comunidades e dos valores locais.

Estados como o Brasil passam a revigorar a função de controlar o caos e a exclusão social, tentando, como objetivo principal, administrar os conflitos advindos e que perpassam a sociedade multicultural.

O processo de democratização de uma sociedade passa pelo proces- so de organização o Estado, visando à repressão e evitando os conflitos da sociedade. Questiona-se, por outro lado, qual seria o atual contexto, primei- ramente tendo que entender para a solução de tal questão que a sociedade funda o novo Estado Democrático de Direito.

Surge a questão de um novo sujeito que, pelo seu trabalho, detém a produção de suas riquezas, trabalhando para que tudo possa atingir, o que acaba ocasionando o fenômeno de exclusão composto por violências e traumas.

Com a descentralização espacial e temporal provocadas pela questão da transnacionalização de mercados, ocorreu um deslocamento e uma con- fusão do poder e, da mesma forma, das decisões políticas, o que providen- ciou efetivamente um sujeito dado como cidadão universal, mas não obstante tem surgido uma nova questão, qual seja, a descentralização dos sujeitos de poder, tendo em vista o fato de concretização das promessas da economia global, que não consegue abarcar de forma concreta as necessidades sociais tensas dos momentos atuais, praticamente existente em todos os âmbitos.

Estes novos sujeitos advêm de uma tendência de movimentos sociais, que aqui se encaixa novamente na história brasileira de busca e luta pela cidadania, buscando uma vida digna e uma sociedade civilizada a partir de sua sociabilidade.

Mas as práticas autoritárias estão calcadas dentro de um Poder Exe- cutivo que, com as suas políticas e com o uso de meios como as medidas

provisórias e as pressões simbólicas, vem garantindo o seu espaço de go- vernar só, facilitando a ênfase na livre corrupção e no desvio da verdadeira finalidade pública.

Já o Poder Legislativo tem perdido seu papel por conta das questões burocráticas, da acomodação parlamentar e dos altos índices de corrupção. Os sujeitos que compõem tal poder atuam sem entender o papel da Repú- blica e da Federação, buscando apenas o prestígio político e pessoal.

Com relação ao Judiciário, a sua situação frente à questão da realida- de social possui, no mínimo, duas posições de crise institucional: a primeira ligada à identidade, recaindo ao Estado-juiz os reclames de uma sociedade complexa; e a segunda é uma crise funcional e estrutural que torna tal poder ineficiente, não conseguindo efetivar suas fundamentais tarefas.

O modelo de Administração Pública demonstra-se completamente falido quando tornam-se questões problemáticas e sem solução aqueles problemas primários de uma sociedade, como a água e a luz, o que requer medidas de mudança em tal estrutura.

O Estado deve procurar compreender que administrar os conflitos de uma sociedade não significa conservá-la, mas sim procurar dar ênfase à har- monia e pacificação das relações sociais, fazendo com que as diversidades e as diferenças unam a comunidade.

O Estado, por meio do controle social que exerce com o auxílio do Direito, busca resgatar os espaços de litigiosidade perdidos para a autotutela social, buscando manter o poder, até mesmo através da descentralização dos modos de resolução de conflitos, como a mediação e arbitragem.

Busca-se compreender que fundamentos devem informar uma pro- posta que inove a gestão dos interesses públicos. Tal questão ampara-se na gestão pública compartida.

O cidadão, no âmbito da Constituição Federal de 1988, não está fun- dado no reconhecimento de direitos pelo Estado, mas pelas práticas sociais e culturais que fazem com que ocorram diferenças em quem possua as mesmas língua e formas semelhantes de organização e satisfação de necessi dades.

Tal cidadania vislumbra-se na conformação da emancipação e con- firmação de lutas como a do reconhecimento dos direitos humanos e funda- mentais até sua efetivação por meio do povo.

A nova sociedade civil deve problematizar e buscar formas de per- cepção dos anseios e problemas sociais que são ampliados e complexados a cada dia pela evolução social.

Com relação à nova perspectiva de democratização e gestão pública, a primeira base epistemológica a ser observada é a necessidade de um novo conceito de sociedade constituída de um conjunto de pessoas formado em uma comunidade nacional estatal composta por múltiplas culturas e norteada pelos seus deveres individuais e coletivos, bem como pelos direitos humanos e fundamentais, operando estes como reguladores das práticas sociais.

A segunda base epistemológica centra-se na nova conceituação de Estado, devendo buscar espaços de comunicação e explicitação de normas que explicitem um mínimo existencial.

Como Boaventura de Sousa Santos12 menciona, a sociedade demo-

crática se justifica a partir do reconhecimento de naturezas multiformes e abertas, onde diferentes soluções se ajustam às organizações sociais.

O Estado, ainda no pensamento do autor citado, deve servir para concretizar a igualdade de oportunidades aos diferentes projetos de demo- cracia, garantindo inclusão e ativando a cidadania, a qual o Estado deve aplicar, acompanhar e avaliar o desempenho de seus projetos.

Já a terceira base epistemológica é a interlocução política dos sujeitos afetados pela Administração, contribuindo para os debates de interesse so- cial e a iniciativa popular.

Fala-se em urgência de uma instituição de Administração Pública De- mocrática de Direito que parte do entendimento de ação comunitária em Habermas.

A partir dos direitos humanos e fundamentais, que funcionam como marcos normativos das relações sociais, é possível alinhar-se uma definição de comunicação política que viabilize a autonomia do cidadão e uma ges- tão pública de universos e demandas que visem a uma maior participação dos cidadãos aos interesses sociais.

Por meio destes procedimentos, o homem torna-se do mundo, partici- pando ativa, formal e materialmente da sociedade e do governo da cidade, como em Aristóteles, construindo e ampliando o sentido de cidadania.

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