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O PAPEL EDUCADOR DA FAMÍLIA

No documento MESTRADO EM DIREITO DAS RELAÇÕES SOCIAIS (páginas 100-110)

CAPÍTULO 5 EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

5.8 O PAPEL EDUCADOR DA FAMÍLIA

A Declaração Universal dos Direitos do Homem em seu art. XVI, 3, estabelece "A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado".

A família é uma comunidade natural composta, em regra, de pais e filhos, aos quais a Constituição, estabelece direitos e deveres recíprocos, pelo qual os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, ao passo que os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.209

A Constituição Federal também estabelece que a família tem o papel em de educação:

Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Partindo desses dispositivos legais, entende-se que a família também tem o dever de educar, sendo assim, compete a ela, junto ao Estado e as demais

208KISIL, Marcos. Organização social e desenvolvimento sustentável: projetos de base comunitária.

In: IOSCHPE, Evelyn Berg (Org.). 3° Setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.131-155.

entidades privadas, "informar e conscientizar", isto é, promover o desenvolvimento da pessoa para que ela se torne um cidadão de direito, dotado de direitos e deveres.

Nos primórdios em que não havia escolas, era a família a responsável pela transmissão da educação, tinha o condão de desenvolver e aperfeiçoar as capacidades dos filhos. Atualmente, a família permanece com a mesma finalidade de antigamente, ou seja, quanto aos direitos previdenciários, cabe a ela, também, transmitir o conhecimento sobre direitos e deveres àqueles que desconhecem da Lei, em razão de ser muito jovens, iniciando-se no mercado de trabalho ou em virtude de idade avançada, como também aqueles providos de alguma deficiência, analfabetos ou enfermos, necessitando de proteção previdenciária.

Diante da diversidade de instrumentos de educação previdenciária para o efetivo exercício de cidadania, conclui-se que cada um deles tem a sua importância, e que o Estado Democrático de Direito, composto por uma diversidade de direitos fundamentais sociais – previdenciários, exige a participação da coletividade em colaboração com a atuação estatal a fim de que os interesses, as necessidades e o bem-estar social sejam devidamente concretizados e as desigualdades sociais sejam reduzidas.

CONCLUSÃO

Como vimos, este trabalho é resultado de um estudo minucioso sobre mecanismos de efetivação do exercício de cidadania do Direito Previdenciário mediante a educação.

Em decorrência da evolução dos direitos fundamentais, os direitos previdenciários foram reconhecidos como direitos fundamentais sociais com o advento da Constituição Federal de 1988, inseridos no Título II que se refere aos “Direitos e Garantias Fundamentais”, que abrange todas as categorias de direitos fundamentais. Dessa forma, tais direitos têm aplicabilidade imediata e dependem da atuação positiva do Estado para serem usufruídos.

Conforme observado nesse trabalho, os direitos previdenciários estão em processo de expansão, avançando gradativamente, desde a Constituição de 1934, ampliando a proteção e segurança com o intuito de reduzir os riscos sociais, notadamente os mais graves: doença, velhice, invalidez, acidentes de trabalho e desemprego, por meio de prestações previdenciárias.

No entanto, considerando-se o Brasil um Estado Democrático de Direito, presume-se, a partir da expressão democracia, que o Estado não é o responsável exclusivo pela realização das prestações sociais, sendo fundamental a participação popular para propiciar o exercício efetivo dos direitos previdenciários, como da cidadania, para se alcançar os fins delineados de proteção previdenciária.

Por conseguinte, a descentralização política, composta pela participação popular em colaboração com o Poder Público na atuação de políticas públicas, alcança a verdadeira concretização dos problemas sociais a serem solucionados, salientando-se que a sociedade civil é que sofre e, por isso, apresenta e prioriza as reais situações que dependem de mecanismos de gestão pública para concretização dos direitos sociais.

Embora existam programas e legislações específicas de proteção previdenciária a partir de políticas públicas com equivalente participação da sociedade e do Poder Público, ainda há muitas pessoas desprovidas de (adequada) cobertura previdenciária, não tendo direito aos benefícios previdenciários em virtude da ausência de conhecimento de seus deveres e direitos, não sendo reconhecidas como cidadãos de direito.

A partir disso, nota-se que mesmo existindo (vigência) norma de proteção previdenciária e programas de efetivação previdenciária, tais direitos ainda não foram alcançados por todos, por aqueles que se enquadram como segurados da previdência social.

Assim, a dificuldade de efetivação dos direitos previdenciários afasta a possibilidade de realização de direitos sociais, bem como a materialização das prestações previdenciárias, contrariando a finalidade de proteção aos indivíduos em diferentes situações de fragilidade e contingência.

A Previdência Social visa garantir que o cidadão se sinta seguro e protegido ao longo da sua existência, mas, para tanto, considerando-se que se trata de um sistema contributivo, é fundamental que os trabalhadores e aqueles que desejam se filiar de forma voluntária à previdência tenham consciência e conhecimento de que forma é obtida a proteção previdenciária que requer o recolhimento de contribuições. Mas a complexidade da legislação e da nomenclatura previdenciária dificulta o acesso das pessoas para obter simples informações, desde a filiação até como requerer os benefícios previdenciários.

Portanto, a atuação popular, em conjunto com o Estado, pode e deve mudar esse panorama, mediante a criação de ações com o propósito de facilitar o acesso e a linguagem previdenciária, a fim de ampliar a cobertura previdenciária e social.

A instituição de mecanismos de informação para o progresso e ampliação de proteção previdenciária consiste em um exercício de cidadania que pressupõe a criação de espaços públicos, espaços sociais de proteção de interesses e afirmação de direitos.

Diante disso, conclui-se pela importância da educação previdenciária como um instrumento de materialização dos direitos previdenciários, por meio de medidas específicas de conscientização, informação e transmissão de conhecimento de direitos e deveres previdenciários com a fundamental participação de sociedade mediante órgãos específicos (ONGs, família, sindicatos, escolas e Universidades, meios de comunicação) e o Estado, em cumprimento e respeito ao exercício de cidadania.

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