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2.2. Indicadores de Sustentabilidade

2.2.1. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 2030 [ODS 2030]

“A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real” Rui Barbosa

Em 2015 em Nova Iorque, a ONU, junto ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente [PNUMA], realizou-se a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, resultando no marco histórico globalmente, com a instituição da Agenda 2030, que é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade aos próximos 15 anos, com objetivo de “direcionar o mundo para um caminho sustentável e resiliente”, dando continuidade aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio [ODM], que foram estabelecidos na Cúpula do Milênio realizada no ano de 2000, com data de implantação até 2015 (Navacinsk, 2018; ONU, 2015).

Segundo Westphal (2018) a Agenda 2030 representa um ousado tratado dando continuidade ao ODM e abordando os problemas globais mais urgentes. Uma característica importante dos ODS é justamente sua interligação entre seus 17 objetivos, justamente por se ter a certeza para o autor de que o êxito de um ODS afeta diretamente em um outro ODS. O grupo intergovernamental que criou os ODS, o Grupo Ad Hoc de Trabalho Aberto sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [GTA-ODS], contou com a participação de mais de 70 países, incluindo o Brasil (Negreiros, 2018).

A Agenda 2030 conta com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] conforme Figura 9, sendo eles: 1) erradicação da pobreza; 2) fome zero e agricultura sustentável; 3) saúde e bem-estar; 4) educação de qualidade; 5) igualdade de gênero; 6) água potável e saneamento; 7) energia limpa e acessível; 8) trabalho decente e crescimento econômico; 9) indústria, inovação e infraestrutura; 10) redução das desigualdades; 11) cidades e comunidades sustentáveis; 12) consumo e produção responsáveis; 13) ação contra a mudança global do clima; 14) vida na água; 15) vida terrestre; 16) paz, justiça e instituições eficazes; 17) parcerias e meios de implementação. Cada ODS tem uma temática que aborda os aspectos sociais, ambientais e econômicos, e têm distribuídos nessas temáticas 169 pontos chave para

sua implementação (Vitiello, et al, 2019). Os ODS são uma agenda inclusiva, combatem as raízes dos problemas globais e propõe mudanças positivas para as pessoas e o planeta, oferecendo a oportunidade de colocar o mundo em um caminho mais próspero e sustentável (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD], 2017).

Figura 9. 17 ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Fonte: Vitiello, et al (2019).

Os 5 P’s, ou os 5 pilares dos ODS, Figura 10, tem como lema “ninguém pode ficar de fora”, contemplando as cinco áreas de importância para a humanidade e o planeta, que são: pessoas, prosperidade, paz, parcerias e planeta, guiando assim os 17 ODS (Negreiros, 2018).

Figura 10. Os cinco pilares da Agenda 2030 Fonte: Negreiros (2018).

Dos 17 ODS e das 169 metas, foram criados 232 indicadores em 2017 pela Comissão de Estatística das Nações Unidas, baseando-se no trabalho da Inter-Agency and Expert Group on SDG indicators [IAEG-SDGs], sendo dos 232 indicadores, 5 com classificação segundo Negreiros (2018) em múltiplos níveis e os demais divididos em 3 níveis em: nível 1) 93 indicadores padronizados internacionalmente e já em uso pelos países; nível 2) 72 indicadores padronizados internacionalmente porém não regularmente utilizados pelos países; e nível 3) 62 indicadores que ainda estão sendo testados e não possuem padronização internacional. Essa

diferenciação de níveis de uso se dá, justamente pela quantidade, amplitude e dificuldade do emprego de tantos indicadores.

As cidades mundiais devem sintetizar os 17 elementos dos ODS, promovendo impactos positivos dentro da transformação e gestão dos espaços urbanos em prol do desenvolvimento sustentável, implementando políticas urbanas sustentáveis e coerentes com as diferentes abordagens, visões, modelos e ferramentas disponíveis de cada país e ou cidade, considerando que todos habitam uma casa comum, a “Mãe Terra”, como é definida em diversas culturas, fortificando a prática do “Agir Local e Pensar Local” (ONU, 2015; Marengo, 2006), cada governo deve estabelecer suas próprias metas através de indicadores focados em resultados mensuráveis, considerando suas circunstâncias e realidades orientadas pelo ODS (Negreiros, 2018). A Agenda 2030 e os ODS são uma grande oportunidade para o benefício da geração atual e das gerações futuras, estabelecendo estratégias análogas para um desenvolvimento sustentável integrado (Westphal, 2018).

No Brasil, diversas organizações, dentre elas o IBGE e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [IPEA], cobravam a criação de uma comissão a fim de colocar em prática os ODS firmados pela ONU, e em 27 de outubro de 2016, foi criada a Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [CNODS] por meio do Decreto Presidencial 8.892, como uma comissão de instância consultiva e paritária, contando com a representação dos três níveis governamentais (legislativo, executivo e judiciário) e da sociedade civil. O CNODS tem assessoramento técnico permanente do IBGE e do IPEA, visando justamente aproximar os ODS para a realidade brasileira (PCS, 2019a).

Dentre essas adaptações às realidades brasileiras, o IBGE atua com a identificação de indicadores para o acompanhamento da Agenda 2030, com dados nacionais com metodologia e padrões internacionalmente estabelecidos e em constante formação, facilitando assim a utilização dos ODS dentro das gestões públicas brasileiras (PCS, 2019a). Dos indicadores de acompanhamento referente ao ODS 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis, recorte foco desta dissertação, desenvolvidos pelo IBGE, criou-se a Figura 12, que sintetiza a produção de 4 indicadores, representando 24% do total dos indicadores apresentados até a data do estudo, 7 já criados, porém não possuem dados alimentados, representando 48% do total, e 4 não possuem metodologia global, representando 26% do total (PCS, 2019b). Esta baixa produção pode ser apontada devido à dificuldade na coleta e armazenamento dos dados nas condições brasileiras. Comparando o ODS 11 aos demais ODS e metas, Figura 11, observamos estarem dentro de uma linha de média produção em relação aos demais ODS, mas com a característica um dos

ODS com maior somatória entre indicadores já produzidos e realizados com falta de dados, até o momento não foi apontado nenhuma meta do ODS11 que não tenha aplicabilidade ao Brasil (IBGE, 2019b). O acesso aos indicadores de acompanhamento de todos os 17 ODS, é possível através do acesso no portal da Comissão Nacional da Agenda 2030, através do link https://indicadoresods.ibge.gov.br/.

Figura 11. Síntese da Produção dos Indicadores Globais por Objetivo (%) Fonte: IBGE (2019b).

11.3.1. Razão da taxa de consumo do solo pela taxa de crescimento da população

Meta 11.3

Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para o planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis, em todos os países

11.3.2. Proporção de cidades com uma estrutura de participação direta da sociedade civil no planejamento e gestão urbana que opera de forma regular e democrática

11.4.1. Total da despesa (pública e privada) per capita gasta na preservação, proteção e conservação de todo o património cultural e natural, por tipo de patrimônio (cultural, natural, misto e por designação do Centro do Patrimônio Mundial), nível de governo (nacional, regional e local), tipo de despesa (despesas correntes/de investimento) e tipo de financiamento privado (doações em espécie, setor privado sem fins lucrativos e patrocínios)

Meta 11.4

Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo

11.1.1. Proporção de população urbana vivendo em assentamentos precários, assentamentos informais ou

domicílios inadequados 11.2.1. Proporção de população que tem acesso adequado a transporte público, por sexo, idade e pessoas com deficiência

Meta 11.1

Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas

Meta 11.2

Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos

11.5.1. Número de mortes, pessoas desaparecidas e pessoas diretamente afetadas atribuído a desastres por 100 mil habitantes

Meta 11.5

Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afetadas por catástrofes e substancialmente diminuir as perdas econômicas diretas causadas por elas em relação ao produto interno bruto global, incluindo os desastres relacionados à água, com o foco em proteger os pobres e as pessoas em situação de vulnerabilidade

11.5.2 . Perdas econômicas diretas em relação ao PIB, incluindo danos causados por desastres em infraestruturas críticas e na interrupção de serviços básicos

11.6.1. Proporção de resíduos sólidos urbanos regularmente coletados e com destino final adequado no total de resíduos sólidos urbanos gerados, por cidades

Meta 11.6

Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros

11.6.2. Nível médio anual de partículas inaláveis (ex: com diâmetro inferior a 2,5 µm e 10 µm) nas cidades (população ponderada)

11.7.1. Proporção da área construída cidades que é espaço público aberto para uso de todos, por sexo, idade e pessoas com deficiência

Meta 11.7

Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência

11.7.2. Proporção da população vítima de assédio físico ou sexual, por sexo, grupo etário, pessoas com deficiência e local da ocorrência, nos últimos 12 meses

Meta 11.a

Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, peri-urbanas e rurais, reforçando o planejamento nacional e regional de desenvolvimento

11.a.1. Proporção de população que reside em cidades que implementam planos de desenvolvimento urbano e regional que incluem projeções de população e avaliação de recursos, por tamanho da cidade

Meta 11.b

Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adotando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, a resiliência a desastres; e desenvolver e implementar, de acordo com o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030, o gerenciamento holístico do risco de desastres em todos os níveis

11.b.1. Número de países que adotam e implementam estratégias nacionais de redução de risco de desastres em linha com o Marco de Sendai para a Redução de Risco de Desastres 2015-2030 11.b.2. Proporção de governos locais que adotam e implementam estratégias locais de redução de risco de desastres em linha com as estratégias nacionais de redução de risco de desastres

Meta 11.c

Apoiar os países menos desenvolvidos, inclusive por meio de assistência técnica e financeira, para construções sustentáveis e resilientes, utilizando materiais locais

11.c.1. Proporção do apoio financeiro aos países menos desenvolvidos destinado à construção e modernização de edifícios sustentáveis, resistentes e eficientes em termos de recursos, utilizando materiais locais

Figura 12. Os Indicadores de Acompanhamento do ODS 11 Fonte: Elaborado pela autora a partir de PCS (2019b).

O IPEA, por sua vez, em 2018 produziu o Relatório de Metas Nacionais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, visando também adequar as metas globais à realidade brasileira (PCS, 2019a). Da mesma forma que foi feita com a apresentação dos indicadores desenvolvidos pelo IBGE (Figuras 11 e 12), será detalhado os dados encontrados no relatório do IPEA relacionados ao ODS 11, foco desta dissertação, e o acesso ao relatório completo pode ser feito através do portal do IPEA, no link http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option= com_content&view=article&id=33895&Itemid=433.

Relacionados ao ODS 11, o relatório da página 269 até a página 295, apresentou um total de 10 metas, todas com aplicabilidade à realidade brasileira, sendo 6 metas classificadas como finalísticas e 4 metas de implementação, apresentada na Tabela 6. Metas finalísticas são aquelas com objetivo diretamente relacionado para o alcance do ODS, já as metas de implementação são metas relacionadas a recursos humanos, financeiros, tecnológicos e de governança que são necessários para o alcance do ODS (IPEA, 2018).

A comissão responsável pela criação do relatório IPEA, apresenta dentro do texto, algumas correções quanto a grafia da meta, justamente adequando as normativas e realidades brasileiras, de forma a ficar mais claro e fácil seu emprego perante os gestores. Observou-se também a inclusão de explicações conceituais ao longo de cada meta, auxiliando também no entendimento e interpretação do relatório por parte dos gestores.

Tanto os documentos elaborados pelo IBGE, bem como pelo IPEA trazem estudos e pesquisas sobre os ODS, incluindo análises das linhas de metas e dos indicadores de monitoramento, e passa a ser ferramenta para as organizações da sociedade civil e o GTA-ODS para o acompanhamento na implementação dos ODS no Brasil (PCS, 2019a). A adequação das metas ODS globais é incentivada pela própria ONU, para as realidades e prioridades nacionais dentro das estratégias adotadas, no entanto, alerta-se que não seja feita redução na magnitude e abrangência da Agenda 2030 global. Em alguns casos, o Brasil já alcançou as metas estabelecidas; em outros, essas referem-se a problemas que não são observados internamente, ou não contemplam questões de grande relevância para o país. Durante o processo da CNODS no desenvolvimento deste documento, a proposta do relatório foi submetida à consulta pública, a fim de receber contribuições para o seu aprimoramento, recebendo no caso do ODS 11, 11 sugestões de adição, exclusão outros comentários, sendo sua maior parte de implementação e/ou de melhoria de gestão de políticas públicas, não requerendo mudanças na redação original (IPEA, 2018).

(continua)

Tabela 6. Metas Nacionais do ODS 11 conforme relatório IPEA

* Obs.: Como finalidade de legenda, chamaremos na tabela de: FN as metas finalísticas, IP as metas de implementação e PR a periodicidade em anos, para o uso do indicador sugerido

Metas ODS (ONU) Metas

(IPEA) Subsídios IPEA para construção de indicadores PR Outras ODS relacionadas

FN IP

11.1. Até 2030, garantir o acesso de todos a habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos

serviços básicos e urbanizar as favelas X

1. Ônus do aluguel no orçamento familiar (ou outros componentes do déficit

habitacional). 10 6, 7, 11.5, 12

2. Percentual de domicílios precários em relação ao total de domicílios do país. 10 3. Percentual da população residente em aglomerados subnormais em relação a

população total do país. 10

11.2. Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos.

X

1. Percentual de viagens feitas por meio de transporte público, a pé ou de

bicicleta. 5 5, 11.3, 11.6, 11.7

2. Ônus do orçamento familiar com transporte público. 5

3. Taxa de óbitos em acidentes de trânsito por 100 mil habitantes. 1 4. Percentual da população vivendo próxima (num raio de 1Km) a terminais e estações de transporte de média e alta capacidade (total e por faixa de renda).

10

11.3. Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, a capacidade para o planejamento, a gestão participativa, integrada e sustentável dos assentamentos humanos, em todos os países.

X 1. Percentual de municípios com Plano Diretor participativo. 1 11.a, 11.b, 16,

17 2. Percentual de municípios com conselhos municipais e Fóruns municipais

setoriais. 1

3. Percentual de municípios que fazem orçamento participativo. 1

11.4. Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo.

X 1. Percentual de municípios com conselho municipal de cultura e patrimônio

histórico. 1 6, 12, 13, 14, 15

11.5. Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afetadas por desastres e diminuir substancialmente as perdas econômicas diretas causadas por elas em relação ao produto interno bruto global, incluindo os desastres relacionados à água, com o foco em proteger os pobres e as pessoas em situação de vulnerabilidade.

X 1. Percentual de domicílios (ou da população) em áreas de risco. 10 6, 13, 14

2. Número de óbitos provocados por desastres. 1

3. Percentual da população que recebe alerta de risco de desastres elaborado

pelo MCTIC ou via SMS pela Defesa Civil. -

11.6. Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros.

X 1. Percentual de municípios com Planos Municipais de Gestão Integrada de

(continuação Tabela 6)

Metas ODS (ONU) Metas

(IPEA) Subsídios IPEA para construção de indicadores PR Outras ODS relacionadas

FN IP

11.7. Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, em particular para as mulheres e crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência.

X 1. Percentual de pessoas residentes em domicílios cujo padrão urbanístico do entorno possui calçadas com rampas de acesso e áreas verdes nas faces de quadra dos domicílios.

10 11.2, 5,10, 16

11.a. Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planejamento nacional e regional de desenvolvimento.

X 1. Percentual de aglomerações urbanas com algum órgão de gestão metropolitana.

10 11.2, 11.3, 11.6 2. Percentual de Regiões Metropolitanas que instituíram Plano de

Desenvolvimento Urbano Integrado. -

11.b. Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adotando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação à mudança do clima, a resiliência a desastres; e desenvolver e implementar, de acordo com o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030, o gerenciamento holístico do risco de desastres em todos os níveis.

X 1. Percentual de municípios com plano municipal de redução de riscos. 1 11.5, 6, 9, 13, 14, 15 2. Percentual de municípios com ações e/ou instrumentos de gerenciamento de

riscos. 1

11.c. Apoiar os países menos desenvolvidos, inclusive por meio de assistência técnica e financeira, para construções sustentáveis e robustas, utilizando materiais locais.

X 1. Número de projetos de construção e modernização de edifícios sustentáveis em países em desenvolvimento que receberam assistência técnica ou financeira do governo federal brasileiro.

- 6, 9, 12, 13

Fonte: Elaborado pela autora a partir de IPEA (2018).

Tanto no Brasil como no mundo, implementar os objetivos e metas da Agenda 2030 as realidades locais do município é um grande desafio, e nessa perspectiva o Programa Cidades Sustentáveis contribuiu ao efetuar essa correlação, permitindo territorializar os conceitos, inclusive nos casos onde se carece de metas mais específicas, permitindo mensurar de forma objetiva e concreta aspectos por muitas vezes abstratos.