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A presente dissertação foca-se no impacte da doença crónica na pessoa e na sua família, analisa fatores de contexto que o influenciam e identifica tipologias de intervenção médica que promovam respostas adaptativas à doença.

A dissertação coloca-se no campo da IQ ou, usando a expressão de Ericson,46 da investigação interpretativa. Esta última designação é mais abrangente, inclusiva e aplicável ao caso concreto desta dissertação, pois não descarta o tratamento quantitativo de alguns dados, ao mesmo tempo que sublinha a importância dos significados atribuídos às ações dos seus atores, participantes e investigadora.

A dissertação não tem um posicionamento epistemológico único, recorrendo à utilização alargada e multirreferencial de técnicas e instrumentos de pesquisa. Considerámos que a multirreferencialidade se adequava à “opacidade” presente nos fenómenos a estudar - as relações recíprocas entre doença crónica, atributos pessoais do doente, dinâmica familiar e os diversos contextos em que o doente e família se inserem.

O conceito de opacidade do real a estudar opõe-se ao conceito de transparência positivista, que vê a realidade como algo homogéneo, uno e estável, suscetível de análise a partir da fragmentação nas suas partes constitutivas,47 operacionáveis em variáveis. Ao contrário, no foco desta dissertação as situações são heterogéneas, sendo que a investigação procura precisamente as diferenciações e especificidades; os olhares são filtrados por atributos individuais e do contexto dos participantes; os factos, em permantente mudança, são analisados no seu meio natural, aquando da sua ocorrência ou referência espontânea aos mesmos; estudam-se interpretações, sentimentos e emoções, sem que existam “janelas abertas” para a vida interior das pessoas. Assim, foi a partir do assunto que selecionámos os métodos e técnicas a adotar, de acordo com considerações sobre a sua capacidade de “mergulhar” nas opacidades do real e de evitar os riscos de simplificar o que é complexo, designados por “premature typification” por Erikson.46 A opção pela variedade metodológica desta dissertação é defendida por Boaventura Sousa Santos40 que considera que cada método é uma linguagem que a realidade só responde na língua que pergunta, pelo que só uma constelação de métodos pode captar o silêncio que persiste depois de respondida uma pergunta formulada numa língua específica.

Apesar do dito, também assumimos, como referido por Patrícia Rosado Pinto,48 que muitas das “referências” do investigador refletem as suas “preferências” e que são

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frequentemente estas últimas, e não exclusivamente o fenómeno a estudar, que determinam a abordagem metodológica. No presente caso procurámos que esta, para além de permitir a viabilização dos objetivos do estudo, tivesse as vantagens adicionais de adequar-se ao nosso contexto profissional, possibilitando a integração com a atividade clínica. Conseguido isso, para além de benefícios centrados na investigadora, incluindo a conciliação de vários projetos profissionais, existiriam vantagens para a própria investigação, quando comparada à situação de uma recolha de dados realizada estritamente para o estudo.

Destas vantagens, destacamos a prestação de cuidados longitudinais a uma lista de utentes, potenciais participantes no estudo, o que permitiria voltar à fonte tantas vezes quantas as necessárias para confirmar a perceção da informação por eles transmitida, bem como a mobilização, como dados do estudo, do manancial de informação já detido sobre os mesmos e os seus contextos. Adicionalmente, a prestação de cuidados a todos os elementos da família, dada a usual inscrição familiar na lista de utentes, permitiria a triangulação de fontes informantes sobre os mesmos factos. Também a especificidade da investigadora ser simultaneamente médica dos participantes do estudo, ou seja, uma interatuante significativa, acrescentaria valor numa investigação interpretativa. Por último, o “prolonged engagement” preconizado por Lincoln e Guba31 para assegurar a credibilidade da IQ seria garantido natural e espontaneamente.

Por último, a dissertação é “grounded”, dado enraizar-se nos dados concretos do campo do estudo. O termo evoca a grounded theory, criada e divulgada por Glaser e Strauss,49 que foi “beber” ao interacionismo simbólico, variante do construcionismo. Posteriormente, os seus criadores divergiram e o método dividiu-se em duas estruturas de referência – a de Glaser, mais geral e flexível, defendendo que o problema emerge e não deve ser “forçado” pela metodologia, mas com pressupostos que alguns investigadores qualitativos consideram de cariz positivista, como é a defesa do papel neutro do investigador relativamente à realidade a estudar;50-2 a desenvolvida por Strauss e consolidada por Strauss e Corbin,20,53 mais mecanicista e estruturada, com etapas definidas de colheita e análise de dados, propondo a transcrição de entrevistas, video ou audiogravadas, e um processo de codificação específico, onde alguns autores50-2 veem “traços de construtivismo”. Às sucessivas reconstruções do método que, após a sua criação conjunta, Glaser e Strauss realizaram autonomamente e de modo muito diferente, junta-se a proposta por Charmaz, em 2008. Esta autora, considerando os métodos de codificação e o “paradigma de análise” propostos por Strauss e Corbin pouco coerentes com a perspetiva construtivista, propõe uma orientação epistemológica marcadamente construtivista.

Admitimos ter ido beber à grounded theory com irreverência metodológica, sobretudo à versão construtivista de Charmaz, sendo caraterísticas do desenho desta investigação: - Investiga processos sociais;

- A metodologia centra-se na construção (e não na verificação) da teoria e, assim, não são formuladas hipóteses “aprioristicamente”, como seria feito num estudo experimental, nem estas têm uma definição funcional, sucedendo-se antes umas às outras como momentos de construção teórica;

- Exige da investigadora abertura para o caráter provisório de qualquer teoria, pois as questões decorrentes do âmbito e foco da investigação permanecem suscetíveis de reformulação e refinamento no decurso da investigação;

- A teoria assenta nos dados que lhe dão origem e utiliza a lógica indutiva, ou seja, parte do particular para o geral;

- A amostra não é definida na íntegra inicialmente, mas selecionada durante o trabalho, de acordo com a relevância das situações para os fenómenos em estudo, ao invés da sua

44 representatividade;

- Valoriza as perspetivas dos participantes no estudo, aceitando que os mesmos factos podem ter leituras diferentes, dependendo das perceções de quem os vivencia;

- Valoriza o papel interpretativo e atuante da investigadora sobre a realidade estudada, considerando-a mesmo o principal instrumento da investigação e assumindo que a sua subjetividade, desde que bem explicitada e contextualizada, é um dado essencial para a compreensão dos fenómenos a estudar;

- A complexidade é aumentada pela inclusão do contexto, e não reduzida (pela decomposição em variáveis);

- Combina métodos variados de colheita de dados (triangulação metodológica), incluindo a combinação de técnicas qualitativas e quantitativas;

- A colheita e análise de dados decorrem em simultâneo;

- O trabalho de campo é realizado pessoalmente pela investigadora, “cara-à-cara” com os informantes, mantendo com eles um contacto suficientemente longo e direto com o grupo estudado, de modo a melhor entender a sua vida;

- Faz a comparação sistemática entre os dados recolhidos, entre estes e os conceitos e entre os próprios conceitos;

- A revisão bibliográfica é feita, tendencialmente, após a realização da análise de dados; - Os constructos teóricos gerados não têm a pretensão de provar, mas sim de acrescentar novas perspetivas ao entendimento dos fenómenos em estudo.

Aceitamos a subjetividade desta dissertação, na medida que aborda as subjetividades dos participantes e assume a subjetividade da investigadora,54 como é típico da IQ. Neste sentido, importa referir que, em contexto de IQ e de acordo com algumas das suas correntes, o conhecimento científico do mundo não reflete o mundo tal como ele existe externamente ao sujeito conhecedor, mas é produzido ou construído pelas pessoas e dentro de relações históricas, sociais e culturais.55 No mesmo sentido, Chartier56 afirma que a proximidade, longe de ser um inconveniente, permite um melhor entendimento da realidade estudada. Velho57 reforça esta posição, considerando que o envolvimento do investigador com o objeto de estudo não constitui defeito ou imperfeição dos métodos utilizados, cabendo ao investigador o cuidado e a capacidade de relativizar o seu próprio lugar na sociedade ou de transcendê-lo de forma a poder colocar-se no lugar do outro. Mesmo assim, a realidade, familiar ou inusitada, será sempre filtrada por um determinado ponto de vista do observador, o que não invalida o rigor científico, mas remete à necessidade de percebê-lo enquanto objetividade relativa, mais ou menos ideológica e sempre interpretativa.

Apesar do afirmado, procurámos alargar o espaço de verdade desta dissertação, adotando critérios específicos de aferição da qualidade científica, sendo os procedimentos que envolvem auditores explicitados no Quadro VI, onde se apresentam os componentes do estudo empírico da dissertação.

Quadro VI – Componentes do estudo empírico da dissertação CARATERIZAÇÃO DO CONTEXTO DO

ESTUDO ESTUDO NUCLEAR

VALIDAÇÃO DAS LINHAS DE FORÇA ENCONTRADAS NO ESTUDO NUCLEAR ATRAVÉS

DE OUTRAS PERSPETIVAS Caraterização da Comunidade da Freguesia

Santo Condestável

Doença Crónica: Intervenção do Médico de Família para Limitar as

suas Repercussões na Pessoa e na Família

Estudo Nuclear – Intersubjetividade dos Médicos

da Unidade de Saúde Santo Condestável e de “Juízes”

Externos Objetivo:

Identificar as caraterísticas demográficas, ambientais e sociais da comunidade da

Objetivos:

- Analisar as repercurssões da doença crónica na pessoa doente e na sua

Objetivos:

- Refinar a articulação entre os dados do estudo nuclear e a teoria

45 freguesia Santo Condestável

Metodologia:

Análise de dados quantitativos e qualitativos (documentos oficiais, dados do Instituto Nacional de Estatística, relatórios de profissionais que intervêm socialmente na área, outras leituras, conhecimento da investigadora decorrente da prática clínica na comunidade)

família;

- Identificar os fatores condicionantes da adaptação da pessoa doente e da sua família à situação de doença;

- Delinear intervenções do médico de família que limitem os efeitos da doença crónica e que promovam a autonomia da pessoa doente e uma funcionalidade familiar saudável. Metodologia:

Estudo “grounded” com utilização de:

- Estudo de casos (descrição dos casos e da ação médica, bem como a sua interpretação em contexto);

- Dados da literatura publicada, para completar os dados empíricos e iluminar as propriedades dos constructos traçáveis aos dados; - Dados quantitativos

construída;

- Corroborar, iluminar, complementar e ou reformular a interpretação dos factos ou a intervenção médica realizada; Metodologia:

Triangulação da análise Caraterização da Morbilidade na Prática

Clínica da Unidade de Saúde Familiar Santo Condestável Objetivos:

- Caraterizar os utentes inscritos na Unidade de Saúde Familiar Santo Condestável, por género e idade;

- Identificar os problemas de saúde (PS) ativos dos utentes inscritos;

- Identificar os PS tratados nas consultas; - Identificar os PS que mais frequentemente são objeto de intervenção médica.

Metodologia:

Estudo quantitativo, com tratamento dos dados obtidos através do Módulo de Informação e Monitorização das Unidades Funcionais (MIM@UF).

O estudo empírico, com vários componentes, envolve dados quantitativos e qualitativos. Para além dos procedimentos para alcançar a intersubjetividade mencionados no Quadro I, outros procedimentos para assegurar a validade e a confiabilidade das vertentes qualitativas da investigação, cuja aplicação entrosou-se com a prestação de cuidadados de saúde, serão descritos e discutidos na parte da dissertação correspondente ao seu estudo nuclear, a mais complexa neste âmbito.

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PARTE IV

CARATERIZAÇÃO DO CONTEXTO

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