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Organizar em âmbitos de abrangência os comportamentos que constituem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de psicoterapia com apoio de

PROFISSIONAL DE PSICOTERAPIA COM APOIO DE CÃES.

2.2 Critérios de seleção das fontes de informação

2.4.10. Organizar em âmbitos de abrangência os comportamentos que constituem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de psicoterapia com apoio de

cães identificados em cada parte ou derivados dessas partes, destacadas nos trechos selecionados da obra utilizada como fonte de informação

As nove etapas desse procedimento, que previamente foram realizadas, produziram diversas nomenclaturas de classes de comportamentos que compõem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de terapia com apoio de cães. Contudo, essas classes de comportamentos não estão sistematizadas. É necessário dispô-las em uma ordem para que seja possível compreender o processo ao qual se referem, de modo a estabelecerem uma unidade de um tipo de intervenção profissional. Essa ordem pode estar relacionada a diferentes âmbitos de abrangência ou a uma possível seqüência na qual as classes de comportamentos podem ser apresentadas por um profissional. Uma classe de comportamentos identificada, derivada e nomeada pode abranger uma ou mais outras classes. Dessa forma, as classes de comportamentos apresentam diferentes âmbitos de abrangência, nos quais classes de comportamentos mais complexas são mais abrangentes do que classes de comportamentos simples. A décima etapa do procedimento para obter classes de comportamentos que constituem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de psicoterapia com apoio de cães é organizar essas classes em âmbitos de abrangência. A Figura 2.10 representa a noção de âmbitos de abrangência de comportamentos por meio da exemplificação dos comportamentos menos abrangentes que compõem o comportamento “realizar higiene bucal” conforme exemplo de Botomé e Kubo (2007b) para demonstrar o processo de decomposição comportamental, apresentado no curso de pós-graduação de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina.

Como é possível perceber na Figura 2.10 a classe de comportamentos mais ampla “realizar higiene bucal” é composta por outras classes: “escovar os dentes”, “escovar a língua”, “utilizar anti-séptico bucal”. A classe de comportamentos “realizar higiene bucal” é mais complexa do que as classes “escovar os dentes”, “escovar a língua”, “utilizar anti-séptico bucal” as quais abrange.

52 Da mesma maneira que a classe de comportamentos “realizar higiene bucal” abrange as classes “escovar os dentes”, “escovar a língua”, “utilizar anti-séptico bucal”, os comportamentos de “segurar uma escova de dentes na mão” e “realizar movimentos verticais com a escova posicionada horizontalmente” compõem a classe mais geral de comportamentos “escovar os dentes”. Portanto, “escovar os dentes” é mais abrangente que “segurar uma escova de dentes na mão” e “realizar movimentos verticais com a escova posicionada horizontalmente” e menos abrangentes que a classe “realizar higiene bucal”.

Figura 2.10: Representação gráfica dos âmbitos de abrangência das classes de comportamentos que

constituem a classe “realizar a higiene bucal”2

Em seus métodos de suas teses de doutorado Kienen e Viecili (2007) apresentam critérios para organização do âmbito de abrangência de comportamentos que constituem uma classe geral. As autoras propõem dez critérios de identificação dos âmbitos de abrangência de comportamentos a partir das contribuições de Mechner (1974; citado por Kienen e Viecili, 2007) e de Botomé (1975).

2 Representação gráfica apresentada por Botomé, S.S. (2007) em comunicação pessoal durante aula do Programa de

53 Na Figura 10 (reproduzida de Kienen & Viecili, 2007) são representados cinco âmbitos de abrangência como critérios para classificação de classes de comportamentos. Os cinco âmbitos são 1. O que “fazer”; 2. Como “fazer”; 3. Com que “fazer”; 4. Em que situação “fazer” e 5. O que precisa decorrer do “fazer”.

Figura 2.11: Diagrama de representação de categorias que nomeiam classes de

comportamentos profissionais e características definidoras dessas categorias de acordo com seus âmbitos de abrangência (reproduzido de Kienen & Viecili, 2007, p.10)

Por meio da Figura 2.11 é possível identificar que os âmbitos de abrangência estão representados graficamente em círculos dispostos com o primeiro âmbito (1. O que “fazer”), representado pelo círculo maior, abrangendo os demais. Da mesma forma seguem os demais âmbitos de abrangência, englobando os âmbitos menores. Além disso, a Figura 2.11 apresenta as definições do que consiste cada âmbito de abrangência. O âmbito de abrangência O que fazer tem como característica definidora “classes gerais de comportamentos que delimitam o que precisa ser feito”. O âmbito de abrangência Como “fazer” apresenta como característica definidora “classes de comportamentos que constituem procedimentos para fazer o que precisa ser feito”. O terceiro âmbito de abrangência, denominado Com que “fazer” apresenta “classes de comportamentos

54 relacionadas ao manejo de instrumentos ou recursos envolvidos com o que precisa ser feito” como característica definidora desse âmbito de abrangência. O quarto âmbito de abrangência proposto por Kienen e Viecili (2007), denominado Em que situação “fazer”, tem como característica definidora “classes de comportamentos relacionadas a situações ou ocasiões para fazer (ou deixar de fazer) algo”. Por fim, o quinto âmbito de abrangência é denominado O que precisa decorrer do “fazer” tem como característica definidora “classes de comportamentos relacionadas a conseqüências ou decorrências de fazer algo”. Os comportamentos que constituem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de terapia com apoio de cães, identificados em cada parte destacada ou derivados dessas partes, serão distribuídos nos cinco âmbitos de abrangência propostos por Kienen e Viecili (2007).

Outra forma de visualizar esses cinco âmbitos de abrangência é a representação da Figura 2.12, reproduzida de Kienen e Viecili (2007). Na primeira coluna da esquerda para a direita estão representados os comportamentos que constituem o âmbito de abrangência O que “fazer”. Na segunda coluna, a partir da esquerda, estão representados os comportamentos que constituem o âmbito de abrangência Como “fazer”. Na terceira coluna, estão representados os comportamentos que constituem o âmbito de abrangência Com que “fazer”. Em que situações “fazer” é o quarto âmbito de abrangência dos comportamentos e está disposto na quarta coluna da Figura 2.12. A quinta e última coluna representa os comportamentos que constituem o âmbito de abrangência O que decorre do “fazer”. O comportamento ou comportamentos que constituem cada âmbito de abrangência são representados na Figura 2.12 por meio dos quadrados que estão em cada coluna. As setas são indicadoras dos comportamentos decompostos de cada comportamento mais abrangente que constitui a intervenção de psicólogos no subcampo de atuação profissional de terapia com apoio de cães.

Nessa representação, os âmbitos de abrangência são apresentados de forma decrescente, em termos de abrangência, da esquerda para a direita. Quanto mais à esquerda estiver o âmbito, mais abrangente ele será e quanto mais à direita estiver, menos abrangente será. Por exemplo, o âmbito de abrangência Como “fazer” é mais abrangente que o âmbito de abrangência Com que “fazer”, pois está mais à esquerda. Mas em comparação com o âmbito de abrangência O que “fazer”, o âmbito Como “fazer” é menos abrangente, pois está mais à direita.

55 1 2 3 4 5 O QUE “FAZER” COMO “FAZER” COM QUE “FAZER” EM QUE SITUAÇÕES “FAZER” O QUE PRECISA DECORRER DO “FAZER” ... ... ... ...

Figura 2.12: Diagrama de representação de categorias que nomeiam classes de comportamentos

profissionais de acordo com a decomposição dessas classes a partir de seus âmbitos de abrangência (reproduzido de Kienen & Viecili, 2007, p. 6)

Na Figura 2.13, reproduzida de Kienen e Viecili (2007), os âmbitos de abrangência propostos por essas autoras são apresentados sob a mesma forma de representação que é apresentado na Figura 2.12, com apenas um acréscimo. Na Figura 2.13, além dos cinco âmbitos de abrangência, as características definidoras de cada um desses âmbitos de abrangência são apresentadas assim como na Figura 2.14.

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1 2 3 4 5

O QUE “FAZER” COMO “FAZER” COM QUE “FAZER” EM QUE SITUAÇÕES

“FAZER” O QUE PRECISA DECORRER DO “FAZER” Classes gerais de comportamentos que delimitam o que precisa ser feito

Classes de comportamentos que

constituem procedimentos (como) para fazer o que precisa

ser feito

Classes de comportamentos relacionadas ao manejo de

instrumentos ou recursos envolvidos com o que

precisa ser feito

Classes de comportamentos relacionadas a situações

ou ocasiões para fazer (ou deixar de fazer) algo

Classes de comportamentos

relacionadas a conseqüências ou decorrências de fazer

(ou deixar de fazer) algo ... ... ... ...

Figura 2.13: Diagrama de representação de categorias que nomeiam classes de comportamentos profissionais e características definidoras dessas categorias de acordo com a decomposição das classes de comportamentos profissionais a partir de seus âmbitos de abrangência (reproduzido de Kienen e Viecili, 2007, p. 13)

57 Além desses cinco âmbitos de abrangência, Kienen e Viecili (2007) propõem subcategorias ainda mais específicas em cada um dos âmbitos de abrangência já apresentados. Na Figura 2.14 são representadas graficamente as subcategorias de âmbitos de abrangência propostas pelas autoras. Como pode ser observado na Figura 2.14, o âmbito de abrangência 1. O que “fazer” referente a classes de comportamentos que delimitam o que precisa ser feito é constituído por três subcategorias: OG – ocupação geral, OE - ocupação específica e TA – tarefas componentes de uma ocupação.

Figura 2.14. Diagrama de representação de categorias e subcategorias que nomeiam classes de

comportamentos profissionais de acordo com seus âmbitos de abrangência (reproduzido de Kienen e Viecili, 2007, p. 15)

Assim como os âmbitos de abrangência são decrescentes da esquerda para direita, o mesmo ocorre com as subcategorias de cada âmbito. Desse modo, quanto mais à esquerda estiver um comportamento que constitui uma subcategoria, mais ele será abrangente com relação aos comportamentos que constituirão as subcategorias que estão a sua direita. Sendo assim, os comportamentos que constituirão a subcategoria OG – ocupação geral serão mais abrangentes que

58 os comportamentos que constituirão as subcategorias OE – ocupação específica. Por sua vez, os comportamentos que constituirão a subcategoria OE – ocupação específica serão mais abrangentes que os comportamentos que serão distribuídos na subcategoria TA – tarefas componentes de uma ocupação. Os comportamentos que constituirão essas três subcategorias serão mais abrangentes que os comportamentos que constituirão as subcategorias que compõem os demais âmbitos de abrangência.

Como pode ser observado na Figura 2.14, o segundo âmbito de maior abrangência é o âmbito 2. Como “fazer”. Esse âmbito é composto pelas classes de comportamentos que constituem procedimentos (como) fazer o que precisa ser feito. Esse âmbito de abrangência possui duas subcategorias: OP – operações envolvidas em uma tarefa e AC – ações constituintes de uma operação. Essas duas subcategorias apresentam uma ordem de abrangência, sendo a subcategoria OP – operações envolvidas em uma tarefa mais abrangente que a subcategoria AC – ações constituintes de uma operação. Com relação às subcategorias dos outros âmbitos de abrangência, os comportamentos que constituirão essas duas subcategorias serão menos abrangentes que os comportamentos constituintes das subcategorias do âmbito de abrangência 1. O que “fazer” e serão mais abrangentes que os comportamentos que constituirão as subcategorias dos âmbitos de abrangência 3. Com que “fazer”; 4. Em que situação “fazer” e 5. O que precisa decorrer do “fazer”.

De acordo com a Figura 2.14, a terceira categoria (âmbito de abrangência) em que serão organizados os comportamentos básicos que constituem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de psicoterapia com apoio de cães, é denominada 3. Com que “fazer”. Esse âmbito de abrangência que será constituído pelas classes de comportamentos relativos ao manejo de instrumentos ou recursos envolvidos com o que precisa ser feito é dividido em duas subcategorias. Essas duas subcategorias são: A – comportamentos imediatamente relacionados à maneira de fazer algo e B – comportamentos relacionados ao conhecimento sobre a maneira de fazer algo. Os comportamentos que serão organizados na categoria A – comportamentos imediatamente relacionados à maneira de fazer algo serão mais abrangentes que os comportamentos que serão organizados na subcategoria B – comportamentos relacionados ao conhecimento sobre a maneira de fazer algo.

As classes de comportamentos relacionadas a situações ou ocasiões para fazer (ou deixar de fazer) algo são as características que definem o quarto âmbito de abrangência (categoria) proposto por Kienen e Viecili (2007) denominado 4. Em que situação “fazer”. Essa quarta categoria é

59 dividida em duas subcategorias, conforme a representação na Figura 2.13. As duas subcategorias que constituem a categoria 4. Em que situações “fazer”, são as subcategorias C - comportamentos relacionados a situação ou ocasião para fazer algo e D – comportamentos relacionados ao uso de instrumentos ou recursos para fazer algo e comportamentos relacionados a conhecimentos sobre o uso de instrumentos e recursos para fazer algo. Os comportamentos que serão organizados na subcategoria C - comportamentos relacionados a situação ou ocasião para fazer algo serão mais abrangentes que os comportamentos que serão distribuídos na subcategoria D – comportamentos relacionados ao uso de instrumentos ou recursos para fazer algo e comportamentos relacionados a conhecimentos sobre o uso de instrumentos e recursos para fazer algo.

O quinto e último âmbito de abrangência (categoria) em que serão organizados os comportamentos básicos que constituem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de psicoterapia com apoio de cães, 5.O que precisa decorrer do “fazer”, é constituído pela subcategoria RA - comportamentos referentes a conseqüências ou decorrências relacionadas a fazer (ou deixar de fazer) algo. Os comportamentos que serão organizados nessa subcategoria serão distribuídos nas subcategorias que compõem as categorias (âmbitos de abrangência) 1. O que “fazer”, 2. Como “fazer”; 3. Com que “fazer” e 4. Em que situação “fazer”.

Na Figura 2.15 é possível observar os âmbitos de abrangência (categorias) e suas subcategorias apresentados na Figura 2.14, em um modo de representação gráfica similar ao da Figura 2.13. Em comparação entre as Figuras 2.13 e 2.15, a diferença está no acréscimo, na Figura 2.15, das subcategorias que compõem cada âmbito de abrangência. Os comportamentos básicos que constituem intervenções de psicólogos no subcampo de atuação profissional de psicoterapia com apoio de cães identificados ou derivados a partir da obra que foi utilizada como fonte de informação foram distribuídos nas subcategorias apresentadas na Figura 2.15, de acordo com a característica definidora de cada uma delas.

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Classes gerais de comportamentos que delimitam o que precisa ser feito

Classes de comportamentos que constituem procedimentos (como) fazer o que precisa ser

feito

Classes de comportamentos relacionados ao manejo de

instrumentos ou recursos envolvidos com o que precisa ser

feito

Classes de comportamentos relacionados a situações ou ocasiões para fazer (ou deixar de

fazer) algo Classes comportamentos relacionados a conseqüências ou decorrências de fazer (ou deixar de

fazer) algo 1 2 3 4 5 Ocupação geral OG Ocupação específica OE Tarefas componen- tes de uma ocupação TA Operações envolvidas em uma tarefa OP Ações constituintes de uma operação AC Comportamen- tos imediatamente rel. à maneira de fazer algo A Comporta- mentos relacionados ao conhecimen- to sobre a maneira de fazer algo B Comportamento s relacionados à situação ou ocasião apropriada para fazer algo C Comportamentos relacionados a conhecimentos sobre instrumentos e recursos

para fazer algo

D Comportamentos referentes a conseqüências ou decorrências relacionadas a fazer (ou deixar de

fazer) algo RA ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Figura 2.15. Diagrama de representação de categorias e subcategorias que nomeiam classes de comportamentos profissionais de acordo com a decomposição dessas classes a partir de seus âmbitos de abrangência (reproduzido de Kienen e Viecili, 2007, p. 19)

61 Um exemplo da organização de comportamentos em âmbitos de abrangência e suas respectivas subcategorias é apresentado na Figura 2.16. Esse exemplo foi reproduzido de Kienen e Viecili (2007) e trata da organização das classes de comportamentos que constituem a classe geral de comportamentos denominada “cuidar de crianças”. As classes de comportamentos que constituem essa classe mais abrangente são distribuídas nas 10 subcategorias de âmbitos de abrangências.

Como é possível observar na Figura 2.16, a classe mais geral de comportamentos, denominada “cuidar de crianças”, é organizada na subcategoria mais abrangente, a subcategoria OG – Ocupação geral. Na segunda subcategoria mais abrangente, denominada OE – Ocupações específicas foi distribuída a classe de comportamento “socorrer crianças quando apresentarem qualquer sinal de doença”. Na subcategoria TA – tarefas componentes de uma ocupação foi distribuída a classe de comportamento “reduzir a febre de crianças que estiverem com sinais de alta temperatura”. Desse modo, é possível verificar que a classe de comportamento “cuidar de crianças” abrange a classe de comportamentos “socorrer crianças quando apresentarem qualquer sinal de doença”, que por sua vez abrange a classe “reduzir a febre de crianças que estiverem com sinais de alta temperatura”.

Na Figura 2.16, a classe de comportamento distribuída na subcategoria OP – operações envolvidas em uma tarefa foi “banhar a criança em água com temperatura um pouco menor que a do corpo humano”. Esse comportamento abrange outro, “molhar o corpo da criança de pouco em pouco”, que está organizado na subcategoria AC – ações constituintes de uma operação. Ainda de acordo com o exemplo apresentado na Figura 2.16, na subcategoria A – comportamentos imediatamente relacionados à maneira de fazer algo foi distribuída a classe de comportamentos “umedecer um pano e passá-lo levemente sobre o corpo da criança”. Na subcategoria B – comportamentos relacionados ao conhecimento sobre a maneira de fazer algo foi distribuída a classe de comportamentos “identificar os modos adequados de passar o pano úmido sobre o corpo da criança”.

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Figura 2.16. Diagrama de representação da decomposição da classe de comportamento “Cuidar de crianças” e das classes constituintes dela, a

63 Subcategoria C - comportamentos relacionados à situação ou ocasião para fazer algo:, a classe de comportamento organizada nessa subcategoria foi “identificar os locais adequados e que estão disponíveis para molhar a criança”. Na subcategoria D – comportamentos relacionados ao uso de instrumentos ou recursos para fazer algo e comportamentos relacionados a conhecimentos sobre o uso de instrumentos e recursos para fazer algo foi organizada a classe de comportamento “definir adequação e disponibilidade de locais para molhar uma criança”. Por fim, na subcategoria RA - comportamentos referentes a conseqüências ou decorrências relacionadas a fazer (ou deixar de fazer) algo foi organizado o comportamento “avaliar as implicações de molhar inadequadamente a criança”.

Desse modo, os comportamentos que constituem a classe de comportamentos denominada “cuidar de crianças” estão organizados em âmbitos de abrangência. É possível perceber na Figura 2.16 que quanto mais à esquerda estiver a classe de comportamentos, mais abrangente ela será. Por exemplo, a classe “molhar o corpo da criança de pouco em pouco” é mais abrangente que as classes de comportamentos localizadas a sua direita e menos abrangente que as classes de comportamentos localizadas à sua esquerda. Desse modo, “definir adequação e disponibilidade de locais para molhar uma criança” é menos abrangente que a classe “molhar o corpo da criança de pouco em pouco”, enquanto “reduzir febre de crianças que estão com sinais de alta temperatura” é mais abrangente que “molhar o corpo da criança de pouco em pouco”.

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3

CARACTERÍSTICAS DOS DADOS OBTIDOS POR MEIO DO PROCEDIMENTO PARA

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