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2 TI – Tecnologia da informação

OUTPUT: Novo produto SOA

Visão SOA dos negocios

do dado projeto de inovação. Com o uso do modelo, as empresas poderão desenvolver novas soluções e protótipos SOA para seus clientes ou para si mesmas visando testes/provas de conceitos e tecnologias. Essas soluções podem i) eventualmente reaproveitar serviços de software já existentes do portfólio de serviços de software de cada uma das empresas que compõe a rede colaborativa (parte 4); ii) alternativamente, e dado as propriedades intrínsecas de reutilização e composição de serviços no SOA, criar serviços novos agregando e integrando esse conjunto de serviços em uma visão que seja aderente aos objetivos do projeto de inovação. Ou seja, o produto do modelo de processos de inovação pode não ser apenas a junção pura e simples de serviços de software e ideias, mas uma junção que tem como base a cadeia de valor relacionada a um produto SOA ao longo das fases de projeto, integração, implantação, acesso, manutenção e gestão do ciclo de vida assim como dos aspectos ortogonais existentes, como o modelo de negócios em vigor, as parcerias envolvidas, o modelo de governança da rede, entre outros.

O escopo deste trabalho é centralizado na parte 2 da figura, visando obter a parte 3. Aqui se assume que o cenário ilustrado nas partes 1 e 4 já existe de alguma forma.

1.7 INEDITISMO

Ao identificar o problema existente no cenário aqui apresentado e propor uma solução para tal, foi realizada uma revisão do estado da arte. Visou-se verificar possíveis soluções tendo em vista os requisitos gerais identificados, a saber: um modelo de processos de inovação colaborativa que possa contemplar as particularidades do setor de serviços de software baseado em SOA (considerando os níveis de negócio e de TI); as usuais limitações dos provedores de serviços de software por serem majoritariamente MPMEs; uma grande flexibilidade e não linearidade do processo em si de inovação consoante ao projeto em questão; uma maior dinamicidade de participação dos atores envolvidos ao longo de todo o ciclo de vida da inovação mas com limites determinados nos modelos de governança; e uma assistência “metodológica” aos vários atores sobre o que considerar e gerar em cada processo.

Durante a condução das revisões sistemáticas, diversos trabalhos foram encontrados que de alguma forma faziam frente à parte desses requisitos. Porém, todos eles o faziam de forma parcial, ou com abordagens que se mostraram limitadas quando analisadas à luz do domínio de projetos de inovação de softwares baseados em SOA.

Nenhum trabalho ou modelo foi encontrado que cobrisse aqueles requisitos gerais.

Uma análise detalhada do estado-da-arte é apresentada no Capítulo 4.

1.8 ADEQUAÇÃO ÀS LINHAS DE PESQUISA DO PROGRAMA O trabalho aqui apresentado se enquadra na linha de concentração de sistemas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina, dentro da linha de pesquisa de Informática Industrial, nas áreas de Engenharia de Software e Redes Colaborativas de Organizações.

Este trabalho está integrado com os trabalhos realizados no grupo de pesquisa GSIGMA (Grupo de Sistemas Inteligentes de Manufatura ∑ Redes Colaborativas), no contexto de Redes Colaborativas de Organizações.

1.9 NOTA SOBRE A TRADUÇÃO DOS TERMOS EM INGLÊS Por se tratar de um tema onde grande parte da literatura está escrita em língua inglesa, optou-se por manter alguns termos na tese em Inglês. Isto se deveu ou por falta de um termo substituto semanticamente mais adequado em língua portuguesa ou mesmo pelo desuso de termos traduzidos em literatura local. Dessa forma, optou-se por utilizar os seguintes critérios gerais para o uso de termos em língua inglesas no texto da tese:

 Utilizar os termos originais em inglês quando o termo original for considerado “aceitável” em português (e.g. groupware,

firewall). Neste caso, usa-se o tipo de letra itálico para indicar

mais claramente a procedência do termo.

 Utilizar o termo em inglês quando este for uma sigla internacionalmente difundida (e.g. HTTP, UML, XML). Neste caso, mantem-se a marcação em itálico para destacar a procedência.

 Utilizar o termo original em inglês quando não existir uma tradução considerada adequada em português. Da mesma forma, usa-se o tipo de letra itálico para indicar a procedência.

 A sigla de Arquitetura Orientada a Serviços (SOA, do Inglês

traduzida pois é o termo utilizado na literatura corrente mesmo em português.

 Todos os outros casos foram traduzidos para o português. Todavia, as traduções têm uma nota de rodapé ou a apresentação do termo/frase original entre parêntesis.

1.10 ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho está estruturado em 7 capítulos.

No Capítulo 1 foi apresentada a sua parte introdutória, envolvendo a problemática, a pergunta de pesquisa e os objetivos da pesquisa.

O Capítulo 2 descreve a metodologia de condução da pesquisa. O Capítulo 3 apresenta a revisão de literatura sobre os temas de base para o modelo desenvolvido.

O Capítulo 4 apresenta a revisão do Estado da Arte na área da tese. O Capítulo 5 apresenta o modelo de processos de inovação colaborativa proposto para provedores de serviços de software SOA.

O Capítulo 6 apresenta os aspectos de avaliação do modelo e uma análise dos resultados obtidos.

Finalmente, o Capítulo 7 apresenta os comentários finais, conclusões e sugestões de trabalhos futuros.

De certa forma inspirado nos princípios de não acoplamento do paradigma SOA, tentou-se “desacoplar” os capítulos uns dos outros de forma que pudessem ser lidos quase que de forma autocontida e, assim, facilitar a sua leitura.