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Balanced Scorecard BSC

Mede 4 perspectivas:financeira; cliente; processos internos; e aprendizado Baseia-se

nos Objetivos Estratégicos.

Comparação à Mercado (Stewart-

1997, Luthy-1998) AI = valor de mercado menos valor contábil Criação Total de Valor - TVC®

(Anderson e McLean-2000)

Identifica pela análise do FCD os aspectos mais relevantes no valor criado

Contabilidade P/ o Futuro - AFTF (Nash H.-1998)

Valor Adicionado = diferença entre FCD – início e final do período

Navegador do Capital Intelectual (Stewart -1997)

Busca mensurar os AI’s por meio de dez indicadores relacionados aos capitais

Humano, do Cliente e Estrutural

Cadeia de Valor Scoreboard® (Baruch Lev-2001)

Organiza os AI’s em três estágios: Descoberta e Aprendizagem; Implementação; e,

Comercialização

IC-Index® (Roos Dragonetti & Edvinsson-1997)

Consolida Indicadores Individuais num só. Mudanças são relacionadas com a bolsa

Figura 10 - Enquadramento das abordagens de avaliação de AI´s de acordo com os graus de personalização, detalhamento e integração dos resultados

Fonte: Do autor

Para alcançar uma melhor compreensão da Figura 10, segue a definição do entendimento dos conceitos nela empregados. Desta forma, entende-se:

• Padrão: são aquelas abordagens que apresentam uma estrutura julgada válida para todas as situações e empresas;

• Misto: são as abordagens que buscam estabelecer alguns padrões e também reconhecem que devem existir adapatações para cada situação; • Personalizado: são as abordagens que partem do pressuposto que, em se

tratando de AI’s, cada situação é única;

• Mensura Globalmente: são as abordagens que buscam identificar um valor global para os AI’s, sem identificar os itens que os compõem;

DIC MCM ROA SC Agente de Tecnologia Ponderador de Patentes Valoração Inclusiva Garimpador de Valor ® Valoração dos AIs Criação Total de Valor ® Contabilidad e p/ o Futuro® Q de Tobin Valor de Mercado definido p/ invest. ® Comparação à Mercado EVA ® Custeio e Contab . De RH Valor Intangível Calculado ® Receitas do Conhecimento Coeficiente do Valor Intelectual Adic. ® BSC Navegador do CI - Navigator Navegador Skandia ® Cadeia de Valor Scoreboard ® Monitor de Ativos Intangíveis - IAM Métodos Valor de Mercado Métodos Avaliação Direta Métodos Por Placares Métodos Retorno s/ Ativos IC-Index ® Mensura Globalmente Identifica e Mensura

Localmente Identifica, Avalia (Local e Globalmente) e Gerencia

Padrão

Mi

s

to

Grau de Explicitação e Integração

Persona lizado Grau d e p erso n alização e d etalh amen to d a avaliaç ão d o s AI’s

• Identifica e Mensura Localmente: são as abordagens que buscam conhecer quais são os AI’s de uma organização, além de conhecer seu desempenho localmente;

• Identifica, Avalia - Local e Globalmente - e Gerencia: são as abordagens que buscam cobrir todo o processo, indo desde a identificação dos AI’s, passando pela avaliação local e global, fechando o ciclo com o seu gerenciamento.

Assim, a partir do entendimento dos conceitos empregados, pode-se vizualizar que a maioria das abordagens encontra-se no primeiro quadrante. Ou seja, buscam estabelecer padrões que sejam válidos para todas as situações e realizam mensurações globais – sem identificar quais são e quanto contribuem os AI’s para o alcance dos resultados. Além disto, possuem uma amplitude e grau de personalização limitados, pois cobrem apenas um ativo intangível ou parte deles. Com isto, sua utilidade para efeitos gerenciais fica restrita àquele ponto, pois fornecem uma visão parcial e não integrada.

Por outro lado, há aquelas abordagens, em especial, as de placares equilibrados, que buscam uma visão mais holística e ao mesmo tempo detalhada dos principais grupos de ativos intangíveis existentes nas empresas. Porém, na sua grande maioria, elas não manifestam muita preocupação com a avaliação global integrada de todos os aspectos e muito menos com a explicitação dos resultados obtidos. Apesar disto, sua utilidade para efeitos dos propósitos desta pesquisa são mais significativos. Razão pela qual, foram analisadas mais detidamente e serão utilizadas nesta pesquisa. Neste sentido, a Figura 11 ilustra o impacto de cada uma destas abordagens nos seguintes critérios: visão de conhecimento; amplitude; graus de detalhamento, personalização e integração e facilidade de visualização dos resultados.

Figura 11 – Análise das abordagens da Categoria SC.

Fonte: Do autor

Objetivando auxiliar na leitura e compreensão da Figura 11, apresenta-se na seqüência, a idéia central de cada um dos critérios considerados:

Visão de Conhecimento: analisa a forma de desenvolver o trabalho. Ou

seja, se os resultados da pesquisa dependem ou não, do decisor.

Amplitude: objetiva indicar se a abordagem alcança toda a empresa ou

apenas parte dela.

Grau de Detalhamento: indica até que nível a abordagem desdobra

determinada preocupação.

Grau de Personalização: analisa se a abordagem é desenvolvida/construída

para aquela situação específica ou se é genérica.

• Grau de Integração: verifica se a abordagem integra as partes com o todo ou não. Ou seja, se permite a avaliação local e global ou apenas local.

• Facilidade de Visualização: analisa a facilidade de visualização, leitura e entendimento de toda a abordagem.

Análise das Abordagens da Categoria SC Visão de Conhecimento Amplitude Grau de Detalhamento Grau de Personalizaçã Grau de Integração Facilidade de Visualização Navegador do CI Navegador Skandia

Cadeia de Valor Scoreboard

IAM BSC Construtivista Subjetivista Normativista Prescritivista Elevado Médio Baixo Elevado Médio Baixo Elevado Médio Baixo Elevado Médio Baixo Elevado Médio Baixo

Conforme pode-se constatar na Figura 11 em destaque, cada uma das abordagens possui vantagens competivas e oportunidades de aperfeicoamento. Portanto, apenas por esta análise, não é possivel determinar que esta é melhor que aquela pois, o grau de intensidade da atratividade entre um ou outro critério não foi estabelecido. Por esta razão, como nenhuma das abordagens é dominante ou dominada, todas serão consideradas no capítulo VI deste trabalho.

Considerações finais

Ao longo deste capítulo constatou-se que o reconhecimento da relevância dos ativos intangíveis nas organizações, principalmente, aquelas que utilizam intensivamente o conhecimento, constitui-se na tônica geral. Verificou-se que se trata de um assunto controverso, onde um dos poucos consensos até hoje alcançados reporta-se aos tipos de ativos intangíveis. Por outro lado, quando a discussão evolui para as abordagens de avaliação, constatou-se que, apesar de inúmeras serem as tentativas de sua quantificação e avaliação, este ainda é um assunto muito recente e repleto de dúvidas, devendo, portanto, ser objeto de muita pesquisa e discussão por parte de todos os envolvidos - contadores, economistas, administradores, engenheiros de produção, empresários e sociedade em geral. Por esta razão, discutiu-se ao longo deste capítulo as proposições encontradas com maior freqüência na literatura, buscando contribuir na resposta a esta questão.

Porém, apesar da maioria das iniciativas de avaliação aqui discutidas se proporem a desenvolver uma abordagem generalista capaz de ser aceita e aplicada às mais diversas situações, entende-se que: por constituir-se num tema crucial, não somente para a Contabilidade, mas para toda a sociedade; por ser relativamente novo e pouco investigado; e principalmente, por envolver aspectos intangíveis e peculiares a cada situação, inicialmente, estas avaliações devam ocorrer no campo gerencial. Ou seja, cada organização deve procurar encontrar quais são e a melhor forma de representar seus intangíveis, a partir da percepção, juízos de valor dos envolvidos e peculiaridades de cada situação, sempre visando o apoio ao processo de tomada de decisão, que por si só, constitui-se num ato peculiar. Assim, acredita- se que somente a partir das iniciativas bem sucedidas no campo gerencial, será possível a extrapolação gradativa, com as devidas adaptações, para outras organizações, para então, vir a tornar-se um procedimento geralmente aceito.

A METODOLOGIA MCDA -