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CAPÍTULO VI – AGENCIAMENTOS

6.2 PRIMEIROS FIOS TECIDOS

Como anteriormente relatado, a primeira parte da pesquisa consistiu em ouvir os discentes dos já citados cursos de graduação da Universidade Federal do Maranhão. Julgou-se

84 Optou-se no andamento da pesquisa em modificar algumas perguntas, dos questionários diretivos aos referidos

importante ouvi-los sobre alguma prática pedagógica que tenha sido inventiva, móvel, que de alguma forma tenha equacionado a distância entre teoria e prática.

Essa etapa transcorreu de forma tranquila no curso de Pedagogia, porém, o curso de Ciências Biológicas teve alguns problemas, quanto à participação de alguns professores. Já o curso de Matemática foi muito difícil em todas as etapas, e nessa etapa com os discentes foi muito complicado. Os primeiros questionários distribuídos para os alunos, foram no quantitativo de vinte, depois de uma semana que foi o prazo combinado para buscar os referidos questionários respondidos, ninguém havia respondido. Combinei mais uma semana, e tendo voltado no tempo terminado, não obtive êxito. O prazo foi estendido para mais uma semana, e tendo voltado na data combinada, o índice de participação foi zero. A turma, sendo representada por seu líder, afirmou-me que eles não iriam participar da pesquisa, dentre alguns motivos citados, foi alegado, que dentre os professores do curso de Matemática, não havia nada de inovador nas práticas pedagógicas dos docentes, e que, portanto, não tinham como participar da pesquisa, que as práticas pedagógicas dos professores eram arcaicas e tradicionalistas.

Respeitando a posição de recusa da turma, iniciei o contato com outra turma de período distinto do referido curso, porém, apesar de fazer uma abordagem pessoal, conversando com aos alunos, explicando a pesquisa, a resistência se manteve, e de onze alunos procurados, apenas dois participaram da pesquisa preenchendo o questionário.

Ao final desta etapa, somou-se o quantitativo de 28 alunos entrevistados, e poucas práticas pedagógicas narradas nos questionários que preenchessem as características daquilo que se denominou nesta pesquisa de prática pedagógica de resistência, que fossem inventiva, móvel, produtiva, articulando os domínios ético, político e epistemológico. Ressalta-se, porém, que os professores entrevistados, foram aqueles mais citados, que tiveram seus nomes e sua prática pedagógica mais citadas pelos discente nos questionários. Ressalta-se também que por alegação de tempo dos docentes, algumas perguntas tiveram que ser suprimidas.

No tópico seguinte, as entrevistas com os três professores que tiveram suas práticas relatadas, são expostas. Optou-se inicialmente por apresentá-las em quadros, e posteriormente destacar os agenciamentos presentes nas falas dos docentes.

ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM OS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CITADOS PELOS

DISCENTE

Práticas de Resistência Nome do entrevistado: Professor Humanas 01

Curso: Pedagogia

Unidade Analítica85 Pergunta/Resposta

Prática pedagógica

O que você achou de os alunos terem lembrado da sua prática pedagógica?

Achei muito bom, porque com esse fato percebemos que nós professores marcamos a trajetória profissional desses alunos. Eu sempre digo isso em sala de aula: “Meu contracheque é menos importante do que a contribuição que eu posso ter na formação de vocês”. Eu sempre discuto com eles o que é o professor de senso comum, que é uma pessoa qualquer que tem algum conhecimento que pode ser transmitido e, por isso, se intitula professor e o professor que tem uma fundamentação filosófica, psicológica, histórica, política e sociológica que, portanto, se pergunta sobre que sujeito ele está formando, para que tipo de mundo e eu acho que isso é que marca.

Como você elaborou essa prática pedagógica, ela é fruto de pesquisas, de leituras, ou da experiência em sala de aula?

É um conjunto de tudo isso. De conhecimentos e experiências, pois nos qualificamos como professor somando as experiências, os conhecimentos adquiridos e o tempo de amadurecimento, inclusive pessoal, porque nós somos um ser único; o pessoal e o profissional são as mesmas pessoas, então eu acho que é o conjunto de conhecimentos e experiências.

Você mantém essa prática pedagógica até hoje?

Sim, ela é permanentemente reelaborada, repensada, tanto que essas falas desses alunos que eu avalio a disciplina no final, elas me dão elementos para replanejar um semestre. Algumas metodologias que eu utilizo, que eu vejo que não surtiram o efeito que eu pensava que surtiria, eu já repenso para o semestre que vem. É uma construção histórica na minha formação, na minha prática.

85 Ressalta-se uma vez mais que, unidades analíticas, é um termo adequado às pesquisas pós-estruturalista. No

Positivismo e Materialismo Histórico-Dialético, usa-se “categorias”, porém a questão não é meramente de termos, e sim de finalidade, pois enquanto o último reafirma conceitos ou posturas, o primeiro prefere submetê- lo a prova para multiplicar sentidos.

Prática pedagógica

Você tem observado que essa prática pedagógica trouxe alguma facilidade para o aprendizado dos alunos?

Sim, pois a minha prática pedagógica consiste qual é o núcleo basilar disso: repensar o sujeito como sujeito, autor da sua própria aprendizagem, autor da sua própria formação. Ele é o sujeito da sua formação, ele não é um objeto que espera sair da cabeça do professor para entrar na dele. Então, as minhas metodologias são baseadas nessa premissa. O sujeito precisa ser o sujeito que pensa, o sujeito autônomo, então esse sujeito não é um sujeito receptáculo de informação, é o sujeito que processa as informações ou conhecimentos com as experiências, com os conhecimentos que ele já tem. Eu sempre digo: “Eu não vim dar aula para vocês, eu vim compartilhar saberes com vocês. Vocês têm saberes e eu, pela obrigação que tenho de trazer os domínios dos conteúdos referentes a minha disciplina, tenho obrigação de trazer esses elementos que são os conteúdos próprios da disciplina, mas com a consideração dos conhecimentos que vocês (alunos) têm”.

Essa prática pedagógica elaborada por você, pode-se dizer que ela foi elaborada pensando nos sujeitos?

Sim, a primeira pergunta que estou até agora discutindo trabalho na filosofia da educação, em que eu insisto que é a primeira pergunta que o professor tem que se fazer: quem é esse sujeito a partir da minha concepção de homem ou de humanidade, como eu prefiro chamar? Eu prefiro chamar, eu determino todos os desdobramentos da prática. Ela vem para mim desta pergunta primeiro: que sujeito eu pretendo formar? É um sujeito passivo, alienado, alienante e reprodutor? É um sujeito da história, sujeito da sua formação? Então é esse indivíduo que pretendo formar, que me dá base, que me orienta.

Se você fosse definir, qual embasamento teórico está baseada a sua prática pedagógica?

Em uma filosofia e psicologia crítica e dialética, considerando que o sujeito é um sujeito histórico e social e que está em um permanente processo de formação. Eu não vejo o meu aluno como sujeito pronto, que não demonstre determinadas habilidades, porque não as tem, porque não nasceu com elas, que a perspectiva é inatista, positivista, eu não vejo assim. Eu vejo o sujeito como em um processo permanente de construção e vendo assim, ao perceber as suas dificuldades, eu me sinto responsável por transformar, por intervir na sua consciência para que ele supere. Essa perspectiva é a perspectiva do sujeito, da concepção de homem, na perspectiva do materialismo histórico e dialético.

Prática pedagógica

modificaram suas práticas pedagógicas?

Sim, eu trabalho no Grupo de Estudos e Pesquisa do próprio mestrado, que é um grupo de formação de professores. Na minha especialização eu também fiz pesquisa na área de formação de professores. O mestrado da mesma forma, e o doutorado também está se encaminhando nessa direção. Modifica à medida que somo mais conhecimentos, que eu reforço essas posturas que já tenho ou reviso essas posturas. Como eu disse, eu não tenho uma postura congelada, estática, não repito a mesma prática, não repito nem os mesmos textos de uma turma para outra. Eu considero aqueles sujeitos como sujeitos únicos, então é um processo de reconstrução permanente tudo aquilo que vou adquirindo de novas leituras, de acesso à pesquisa. Por exemplo, eu citava na turma uma pesquisa do professor Fernando Becker da (UFRGS) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ele investigou quais são as concepções dos professores sobre a origem das diferenças entre nós professores. Ele perguntava de outra forma: qual era a concepção sobre o sujeito, sobre as singularidades humanas e aí vimos um grande percentual de professores que acredita no inatismo, no empirismo e muito poucos, quase desprezível, o percentual de professores que têm outras perspectivas de concepção de humanidade. Então esses estudos e essas pesquisas que a gente vai tendo acesso vão sim servindo para que a gente reflita sobre essas questões que são fundamentais, no meu ponto de vista, para o exercício do professor que eu formo, para que tipo de sociedade, com que educação, com que concepção de educação eu fundamento minhas práticas.

Você concorda que a prática pedagógica é responsável pela produção coletiva do conhecimento?

Professor que passa o conteúdo para uma sala que apenas absorve, esse é o professor somente transmissor e ele se transforma em um explicador de conteúdo. E o outro professor, que constrói coletivamente o conhecimento a partir de uma perspectiva que falei, considerando que o sujeito tem as experiências dele, que ao chegar aqui na universidade para se qualificar como professor ele tem uma experiência de aluno, então ele sabe o que é ser professor e ele, eventualmente, já tem alguns protótipos de professores que inclusive marcaram a vida dele, positiva ou negativamente, então ele é o sujeito que tem saberes e, ainda que ele não tivesse nenhum conhecimento em cada uns conteúdos que vou lecionar ou em cada uma da disciplina que estou lecionando, ele tem o senso comum dele e o papel da escola é trazer o senso comum para elevar culturalmente e filosoficamente. Isso só se faz se a gente considera o sujeito como sujeito e não o sujeito que está ali sentado um atrás do outro, somente para receber de alguém que supostamente sabe, e eles são considerados não sabedores. Até a

Prática pedagógica

própria configuração da pedagogia tradicional diz isso: simbolicamente está um de costa para o outro, significa que nenhum tem nada para informar para o outro, não tem nada para trocar com o outro, estão ali todos na direção de alguém que é o dono do conhecimento e é nessa perspectiva que, veementemente, bato nesses trinta e poucos anos de profissão e me alegro quando os alunos me encontram anos depois já no exercício da profissão e alguns vem dizer do sucesso ou do fracasso deles na perspectiva de implementar práticas pedagógicas diferentes. Nesses 500 anos da pedagogia tradicional ela tem uma força muito grande, ela não se transforma fácil. Até para o profissional modificar essa configuração da sala de aula não é fácil, os alunos resistem até para modificar as carteiras.

Você concorda que há um distanciamento entre o universo da pesquisa e o universo da sala de aula?

Sim, há a quebra dessa cultura de distanciar, o que me parece que é muito grave a separação, o distanciamento entre a teoria e a prática. As pessoas ainda não perceberam que a produção do conhecimento não se dá pelo diletantismo, que a produção do conhecimento nasce de uma realidade prática e fática e, portanto, essas duas instâncias não se separam, são duas faces de uma mesma realidade, a realidade e a explicação dessa realidade, que é a teoria e a prática, isso é algo muito complicado, que a gente não consegue entender.

No curso de formação de professores há uma barreira enorme para que eles transponham isso e pensem o que estou estudando em filosofia, por exemplo em filosofia da educação, estudamos sistemas filosóficos o iluminismo, o racionalismo, o empirismo, o positivismo, então fazer compreender que essas filosofias fundamentam essas práticas pedagógicas quer a gente saiba ou não, a gente tem que ter esses fundamentos, pois toda a pedagogia tem uma filosofia que orienta, assim como tem na psicologia e sociologia, só não sabemos a relação entre teoria e prática. Até entre os professores existe esse distanciamento. Alguns fazem a pesquisa somente para ter um título e uma remuneração por aquela titulação, pois a pesquisa não aparece na sala de aula e os alunos também falam isso.

Tempo de docência Quanto tempo de profissão você possui?

33 anos.

ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM OS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CITADOS PELOS

DISCENTE Práticas de Resistência Nome do entrevistado: Professor Humanas 02

Curso: Pedagogia

Unidade Analítica Pergunta/Resposta

Prática pedagógica

O que você achou de alguns alunos terem lembrado de uma prática pedagógica sua?

A lembrança dos alunos nos dá a certeza de que a prática pedagógica teve êxito, visto que os conhecimentos que foram transmitidos em sala de aula, através da prática pedagógica, foram interiorizados pelos alunos. Se determinada prática pedagógica permanece viva na memória do aluno, mesmo depois desta ter cessado, é porque, de fato, foi interiorizada, e isto faz com que práticas desta natureza sejam reproduzidas pelos alunos, porque elas já fazem parte de seu universo pedagógico.

Como você elaborou essa prática? Ela é fruto de pesquisas, leituras ou um insight?

Entendo o insight como um acontecimento cognitivo, um momento único de esclarecimento, intuição, por isso, não entendo minha prática pedagógica como insight. Entendo que a prática pedagógica tem uma dimensão ideológica e política, porque uma vez que ela vai se dá em um contexto de classe ela nunca será neutra, pois é ela que vai materializar o projeto pedagógico do qual você compartilha. Desta forma, minha prática pedagógica está comprometida com o projeto social da classe à qual faço parte, o proletariado. Sendo assim, ela está respaldada por um conhecimento científico baseado no materialismo histórico e dialético. Tem como ponto de partida o contexto social e se renova neste mesmo contexto. Desta forma, minha prática pedagógica é renovada a partir das condições objetivas dos alunos, em cada semestre.

Você mantém essa prática até hoje?

Se o ponto de partida da prática pedagógica é o contexto social e, se este contexto está em um movimento constante que independe de nossa vontade, então esta prática terá que ser renovada a cada semestre. Desta forma, eu mantenho os princípios básicos da prática pedagógica e renovo seus elementos secundários de acordo com a realidade de cada turma, em seu respectivo momento histórico.

Prática pedagógica

Você percebeu que essa prática facilitou a aprendizagem?

A prática pedagógica que eu acredito é aquela que possibilita a transformação qualitativa da consciência. E esta transformação não se dá sem a aprendizagem. Porém, esta transformação da consciência não se dará em um semestre, mas ao longo do processo de aprendizagem do aluno, quer seja dentro da escola ou fora dela. Ou seja, o aluno tem como tempo de fazer esta transformação desde sua concepção, no ventre de sua mãe até a sua morte. Desta forma, o meu esforço é contribuir para que, neste processo, em algum momento atinja a transformação qualitativa de sua consciência. Portanto, trabalho para que minha prática pedagógica possa ajudar este sujeito a sair de uma condição de escravo amordaçado para uma condição de cidadão livre.

Essa prática elaborada por você foi criada pensando nos alunos ou algo mais abrangente?

Eu sempre penso em algo maior. Eu penso no Projeto Político Pedagógico da Classe Trabalhadora. O aluno, é a condição que me dá a oportunidade de contribuir para este PPP da classe trabalhadora. Portanto, a minha prática pedagógica não está ligada a um indivíduo ou a um grupo social, está ligado a um projeto político de classe.

Se você fosse definir, em qual embasamento teórico está baseada a sua prática pedagógica?

Materialismo histórico dialético

Na sua área de formação ou afins você tem acesso às pesquisas?

Sim, tenho acesso a todo tipo de pesquisa e publicação na área.

Você considera fácil o acesso à pesquisa, ou a seu ver, precisa-se elaborar alguns mecanismos para que o mundo da pesquisa adentre o mundo do ensino?

O que se tem que fazer é modernizar as escolas e as universidades, pois estas estão a passos, lentos considerando o que o mundo já produziu em termos de tecnologia. Se a escola e a universidade se modernizam sob o ponto de vista de tecnologias avançadas já utilizadas pelas escolas e universidades de ponta, a pesquisa entrará no mundo do aluno de forma rápida, ou seja, pesquisa tem, o que não se tem é recurso tecnológico para acessá-la.

A sua prática pedagógica é a mesma de quando você iniciou a sua profissão docente? Havendo mudanças, a que você atribui?

Prática pedagógica

Temos aqui algumas alternativas: desmotivação profissional, adequação institucional, as escolas foram modificando sua prática, nesse caso o ensino superior, falta de acesso a pesquisas na sua área de formação ou outra que queira relatar?

A partir da resposta 5 o item mais adequado é o (b), adequação institucional e a (c) escolas foram modificando sua prática. No que se refere a letra b, não vejo como adequação institucional, mas a instituição reflete as profundas transformações que ocorrem no contexto social. A sociedade, a partir de suas mudanças, exige mudanças para todos os setores sociais, principalmente o setor educacional.

Você concorda que a prática pedagógica diz respeito a produção coletiva do conhecimento?

O universo cultural da sociedade é formado por culturas de grupos ou de classes, que trazem todo um projeto político e ideológico. Logo, pode-se dizer que a cultura não é um acaso, ela é socialmente construída. Por outro lado, uma prática pedagógica baseada em conhecimentos científicos traz também este universo cultural. Desta forma, a prática Pedagógica é produto desta produção coletiva e, ao mesmo tempo, o instrumento de socialização desta produção.

A seu ver, a prática pedagógica é meramente de instrução, apenas, ou ela se preocupa com uma formação mais ampla?

Como já disse anteriormente, se o contexto de desenvolvimento da prática pedagógica é um contexto de classe, ela pode ser as duas coisas. Tudo vai depender de qual Projeto Político Pedagógico o educador pretende fortalecer. Se é o da classe que tem a hegemonia política, certamente sua prática pedagógica será meramente de instrução, se é da classe antagônica a este projeto, certamente o trabalho pedagógico irá se preocupar com a formação do cidadão.

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Tempo de docência

Quanto tempo de profissão você possui?

O tempo que estou na UFMA, 24 anos.

Qual sua formação?

Licenciada em Pedagogia, Especialista em Extensão Universitária, Mestre em Educação, Doutorado em Educação, com aprofundamento na área de Trabalho e Educação e Pós- Doutorado em Sociologia, com aprofundamento em Sociologia do Trabalho.

ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM OS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CITADOS PELOS

DISCENTE Práticas de Resistência Nome do entrevistado: Professor área da saúde 01

Curso: Ciências Biológicas

Unidade Analítica Pergunta/Resposta

Prática pedagógica

O que você achou de os alunos terem lembrado da sua prática pedagógica?

Foi uma surpresa. Dentro do contexto que você me apresentou, da linha que você está pesquisando e pontuando, se foi positivo eu negativo, eu acredito que foi uma lembrança positiva, então eu fiquei surpreso com a situação de terem mencionado. Dentro da disciplina de Botânica aqui na UFMA já dei Sistemática de fanerógamas e agora estou dando Morfologia e Anatomia de plantas vasculares e são disciplinas tidas como difíceis por causa dos termos que são técnicos demais para área.

Como você elaborou essa prática pedagógica? Ela é fruto de