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LIDERANÇA LIBERAL

4. Objectivos do estudo

4.1. Problema de investigação e objectivos

Com o presente estudo, pretendemos chegar ao conhecimento das percepções que os professores e educadores do Ensino Básico detêm relativamente às lideranças de topo os directores das escolas e Agrupamentos de escolas. Procurámos saber até que ponto sentem que exercem liderança, no contexto da organização em que desempenham a sua actividade; como encaram a sua contribuição para o desenvolvimento dessa mesma organização; em que medida valorizam o desempenho das tarefas de liderança, no sentido mais clássico e restrito do termo e se vêem como parte da sua função também a supervisão das práticas profissionais dos professores e educadores. Constituiu ainda nosso propósito averiguar se essas percepções variavam de acordo com determinadas características ou circunstâncias dos inquiridos: a classe etária a que pertenciam, o número de anos de serviço docente, as habilitações académicas, o facto de possuírem ou não a especialização apresentada legalmente como preferencial para o exercício deste cargo, o número de anos de desempenho desta mesma função, o facto de já terem ou não desempenhado outros cargos particularmente aqueles que se nos afiguram como mais ligados às lideranças de topo e intermédias.

Seguindo o caminho aqui delineado com base na questão central do trabalho, procuraremos obter a clarificação das dúvidas que se nos colocam e chegar ao conhecimento sobre a situação actual, em termos da forma como os detentores deste cargo se perspectivam

Universidade de Granada – Departamento de Didática e Organização Curricular 192 no papel de líderes escolares. Mais ainda, reconhecendo que se trata de um cargo de grande responsabilidade no funcionamento das escolas, será dada oportunidade aos inquiridos de se pronunciarem sobre a forma como os professores e educadores percepcionam a sua eficácia no exercicício da sua função.

Posicionamo-nos ao nível de um estudo descritivo; no entanto, tirando partido da informação recolhida, procuraremos perceber se existem associações entre as respostas dadas e determinadas características ou circunstâncias dos inquiridos. Apresentaremos também, como complemento da informação, os resultados dos cruzamentos efectuados, a esse nível.

A organização da investigação assenta sobre a formulação do problema, que se enquadra numa questão que sintetiza o que pretendemos estudar. Para Lima e Pacheco (2006, p. 15), “a contextualização do problema coincide com uma resenha bem fundamentada do estado da arte sobre as questões respeitantes ao objecto de estudo”. Assim, formulámos a nossa pergunta de investigação: Como avalia a Liderança dos Directores nos Agrupamentos e Escolas Públicas dos Concelhos de Tondela, Santa Comba Dão, Mortágua, Carregal do Sal, e Nelas?

Consequentemente, o objecto de estudo prende-se com a identificação e análise da precepção que os educadores e professores possuem das lideranças desenvolvidos pelos directores das escolas públicas e agrupamentos de escolas do Distrito de Viseu.

Tendo por base o problema inicialmente formulado, pretendemos saber: o modo como os directores actuam, pensam e estabelecem a liderança escolar?; quais são as opiniões dos professores e educadores sobre a actuação/liderança dos directores das escolas e agrupamentos de escolas?; qual o papel das lideranças nos domínios da gestão das pessoas, alunos, relação com pais e comunidade educativa?; como perpeccionam os directores todo o envolvimento das escolas e agrupamentos de esolas nos aspectos relativos aos domínios clima/ambiente de escola e agrupamentos, liderança e gestão do agrupamento, gestão e desenvonvimento curricular, resolução de problemas/tomadas de decisão, comunicação interna e formação e desenvolvimento profissional/formação contínua?.

Estas perguntas serão desenvolvidas ao longo da investigação, quer através da pesquisa bibliográfica, quer do estudo empírico através da aplicação do questionário aos professores e educadores das escolas e agrupamentos das escolas do Ensino Básico. Procurámos identificar

Universidade de Granada – Departamento de Didática e Organização Curricular 193 a percepção do papel da liderança, por parte dos educadores e professores, procurando conhecer as opiniões dos docentes das escolas e agrupamentos do ensino básico, sobre a liderança dos seus líderes formais, questionando as dificuldades e desafios do papel das lideranças, realçando a importância do desempenho dos directores, como questões preponderantes do objecto de estudo.

De acordo com Lima e Pacheco (2006, p. 16), o “processo de investigação tem ainda como referente a formulação de objectivos, que orientam o investigador na prossecução dos percursos inicialmente inventariados”. Destacámos que a identificação dos objectivos ajudam a clarificar “as variáveis ou indicadores metodológicos e as problemáticas teóricas que permitirão ao investigador seguir num determinado caminho” (Lima & Pacheco, 2006, p. 16). Deste modo, definimos os objectivos, gerais e específicos e pessoais do estudo que passamos a apresentar.

4.2. Abrangência do estudo: População e amostra

O estudo baseou-se nos seguintes sujeitos da investigação: a população ou universo estendeu-se a uma amostra representativa de professores e educadores das escolas e agrupamentos do Ensino Básico dos Concelhos mencionados, tendo sido estipulado um total de vinte e cinco professores e educadores por cada escola e agrupamento de escolas a ser estudada. Este estudo prende-se com a aplicação de questionários destinados aos professores e educadores, visando a opinião dos docentes face à liderança do director das escolas e agrupamentos de escolas estudadas.

Segundo Lima e Pacheco (2006, p. 20), é necessário que o investigador pense na clarificação do modelo de recolha de dados: “as noções de universo conjunto de indivíduos, fenómenos ou observações que seria desejável estudar, população conjunto de elementos escolhidos para estudar e amostra parte da população que se pretende estudar”.

De modo a corroborar a nossa população, destacámos o pensamento de Sousa (2005, p. 84) quando diz que “interessa que a amostra possua as mesmas características que a população e que a sua relação com esta possa ser representativa”. Na opinião de Hill e Hill

Universidade de Granada – Departamento de Didática e Organização Curricular 194 (2005, p. 41), “uma população ou universo é o conjunto de valores de uma variável sobre a qual pretendemos tirar conclusões”, acrescentando que em ciências sociais é “usual termos apenas um valor da variável para cada caso, pelo que o tamanho de uma população definida de modo estatístico é normalmente igual ao número total de casos para os quais pretendemos tirar conclusões”.

No tocante aos questionários a serem aplicados aos professores e educadores, por ser um universo relativamente extenso, constituindo de acordo com os dados fornecidos pelas direcções das escolas, um total de mil duzentos e vinte e cinco professores e educadores em situação de Quadro de Escola, Quadro de Agrupamento e Contratação, optámos por enquadrar o estudo junto de uma amostra, procurando conhecer a opinião de vinte e cinco docentes por cada escola, correspondendo a duzentos e vinte professores e educadores a serem inquiridos.

Para fundamentar a nossa amostra, apresentamos a opinião dos autores Hill e Hill (2005, p. 42) que determina que quando o investigador “não tem tempo nem recursos suficientes para recolher e analisar dados para cada um dos casos do universo pelo que, nesta situação, só é possível considerar uma parte dos casos que constituem o universo”, sendo pois, essa parte designada por amostra do universo. Os autores atrás mencionados destacam que é importante que os investigadores tenham em consideração a questão da representatividade da amostra, na medida em que “se a amostra for retirada sem ser considerada a sua representatividade, não é possível extrapolar as conclusões para o universo com confiança” Hill & Hill, (2005, p. 42).

4.3.Configuração do questionário

O questionário é constituído por três partes distintas, antecedidas de uma parte introdutória inicial contendo a explicação acerca dos objectivos, finalidade e destinatários deste instrumento de recolha de informação, bem como a afirmação da salvaguarda do anonimato e da garantia de confidencialidade dos dados recolhidos.

Na parte introdutória, são pedidas informações sobre dados pessoais e profissionais dos inquiridos. Na segunda parte, é pedido que dêem expressão às suas opiniões relativamente ao assunto em estudo. Quanto à parte introdutória, dados pessoais e profissionais, foram pedidas informações relativas a cada inquirido, conforme a seguir se demonstra. Questões a-1, b-2, c-3, d-4, respectivamente: habilitações académicas, nível de ensino que lecciona, categoria

Universidade de Granada – Departamento de Didática e Organização Curricular 195 profissional, anos de serviço docente, sexo, idade, poderiam não ser absolutamente determinantes para explicar diferenças nas actuações dos directores, mas poderiam também ter algum significado e, pelo menos, ajudariam a contextualizar melhor o estudo, não exigindo, por outro lado, grande esforço de preenchimento.

Questão a-1, Área em que possui formação suplementar / especialização – pós-graduações ou outras, poderia de certo modo contribuir para uma melhor explicitação objectiva por parte dos inquiridos do papel relevante ou não, em relação aos líderes das escolas e agrupamentos de escolas.

Questão d-4. O número de anos de docência poderia ser importante para saber até que ponto o inquirido apresentava condições para conhecer devidamente a organização que integra, bem como para possuir uma visão estratégica para essa mesma organização e, como a mesma deveria funcionar para a melhoria da organização em todos parâmetros abordados no questionário.

Passamos agora a explicitar a primeira parte do questionário que é constituido por quatro questões distinta respectivamente: conhece o Director(a) do seu agrupamento; quantas vezes falaram com o Director(a) do seu agrupamento? Pessoalmente?; em reuniões?; se não é docente na Escola Sede do agrupamento, responda às questões; quantas vezes esteve com o Director(a) na sua escola/jardim de infância?; a que distância fica a sua escola da sede do agrupamento?; cargos em órgãos do seu agrupamento? Esta questão, poderia ter influência na forma como os inquiridos poderiam avalizar com mais fundamento do papel crucial do director(a) no nível de desempenho e funcionamento da instituição. De seguida, passámos a explicitar os argumentos que fundamentam a organização da segunda parte do questionário. A tarefa de construção de um questionário que permitisse obter informações sobre o tema em estudo, ou seja, o papel das lideranças de topo director(a), de acordo com a apreciação de quem está ligado a essas instituições escolares os professores e educadores.

Começámos por recolher, dos trabalhos lidos, palavras-chave relacionadas com o que os vários autores entendem por liderança escolar, quer no sentido mais restrito, quer no sentido mais alargado da liderança escolar. Após feita essa recolha pareceu-nos possível agrupar essas mesmas palavras ou expressões fundamentais em algumas vertentes da liderança escolar: clima/ambiente, liderança/gestão; gestão de pessoas/alunos; desenvolvimento curricular/profissional; relação pais/comunidade; resolução de problemas/tomadas de decisão

Universidade de Granada – Departamento de Didática e Organização Curricular 196 e comunicação interna nos agrupamentos; domínios que em nossa opinião são determinantes no funcionamento das escolas e agrupamentos.

Definidas essas vertentes, o passo seguinte consistiu em redigir perguntas que nos levassem a apurar em que medida os professores e educadores que nos propúnhamos questionar percepcionavam o exercício desses domínios da liderança escolar no desempenho dos cargos de topo das organizações escolares. Assim, procurámos apurar se possuindo uma visão estratégica da sua escola, participavam na definição dos grandes objectivos que norteiam a sua missão, tomavam decisões determinantes para o seu futuro e demonstravam atitudes que pudessem ser conotadas com liderança de topo, atendendo à responsabilidade que o seu cargo acarreta. Por outro lado, foi nosso objectivo perceber em que medida visualizavam a sua escola como organização e até que ponto se encontravam comprometidos com o respectivo desenvolvimento organizacional nos vários domínios estudados.

No que respeita aos aspectos formais desta segunda parte do questionário, optámos por um conjunto de questões fechadas, que pudessem ser respondidas através de uma escala graduada que apresentava quatro possibilidades aos inquiridos. Para cada um dos nove domínios do questionário, formulámos quarenta e três afirmações distribuídas pelos nove domínios relativamente às quais cada professor e educador se deveria exprimir quanto ao grau em que se verificam, usando a referida escala de respostas: 1 = nunca; 2 = por vezes; 3 = sempre; 4 = sem opinião.

Pensámos que, através deste método, obteríamos as informações que nos propúnhamos. Pareceu-nos também que, desta forma, apresentávamos aos inquiridos um instrumento caracterizado pela facilidade com que estes se pudessem pronunciar acerca do que pensavam da actuação dos seus líderes de topo no desenvolvimento e melhoria do funcionamento da organização onde exercem as suas funções docentes.

4.4.Aplicação do questionário

Preparado o instrumento destinado à recolha da informação, havia que se proceder à sua distribuição por todos os elementos pertencentes à população-alvo. Esta consistia nos líderes

Universidade de Granada – Departamento de Didática e Organização Curricular 197 de topo das instituições escolares em actividade nos quatro agrupamentos de escola do Concelho de Tondela Santa Comba Dão e Mortágua e Carregal do Sal e Nelas do Distrito de Viseu. Tendo em linha de conta que este questionário será aplicado a vários níveis de ensino desde do pré-escolar ao secundário, o universo dos inquiridos nos vários agrupamentos será na nossa óptica suficiente para o nosso trabalho. Caso se justifique poderemos alargar esse mesmo universo a outros agrupamentos próximos para melhor aferir o estudo que pretendemos levar a efeito sobre as várias lideranças existentes nas nossas escolas básicas.

Relatos de aplicação de questionários apresentados por outros investigadores faziam crer que nem sempre é fácil motivar os possíveis inquiridos a responder, o que resulta muitas vezes em taxas de retorno bastante baixas. A fim de procurar que a adesão a esta investigação fosse o mais expressiva possível, decidimos deslocar-nos pessoalmente a todas as escolas, estabelecer contacto com os respectivos directores, explicar o objectivo do questionário e solicitar o apoio dos responsáveis destes órgãos de gestão de topo na divulgação do estudo, na distribuição e na recolha dos questionários junto dos professores e educadores.

Ao longo do processo de distribuição dos questionários, julgamos ser natural a dificuldade em conseguir que os inquiridos respondessem aos questionários, dado o cansaço e a escassez do tempo de que dispunham, o que se repercutia no atraso, ou mesmo na recusa na devolução dos questionários. Perante tal realidade observada e conhecida, que aconteceram logo desde o início, optámos pela estratégia de fazer a distribuição pessoal a qual teria sido, provavelmente, a mais acertada e porfiámos ainda mais em pedir apoio com uma insistência acrescida junto dos directores, fazendo ver como era importante que os professores e educadores, fossem motivdos a responderem ao nosso pedido sendo recebidos com cordialidade e promessa de colaboração.

Para além do diálogo estabelecido, eram deixados junto do director(a): uma cópia da autorização para conduzir o estudo concedido pela entidade responsável pelo estudo e outros julgados relevantes, cópias de credenciais da universidade onde o investigador está a realizar o trabalho, cópias dos questionários dentro de um envelope.

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4.5.Método de análise do estudo

Os resultados dos questionários são descritos quantitativa e sujeitos a uma análise descritiva em virtude de apenas termos utilizado um questionário. A análise dos dados está, também, relacionada com as questões levantadas e estabelecidas no início do estudo. Procurámos fundamentar a análise de dados tendo por base os seguintes momentos fundamentais: a descrição, a análise e a interpretação. A descrição corresponde à escrita de textos resultantes dos dados originais registados pelo investigador. A análise é um processo de organização de dados, onde se deve salientar os aspectos essenciais e identificar factores chave. Por último, a interpretação diz respeito ao processo de obtenção de significados e ilações a partir dos dados obtidos.

Na análise dos dados propriamente dita, o investigador deve ter o cuidado de ler mais do que uma vez todos os documentos obtidos. O material recolhido ao longo da investigação, como é o caso dos questionários, foi organizado num dossier que foi submetido a uma análise pormenorizada e indutiva.

No início do estudo começámos por analisar o conteúdo dos questionários com o objectivo de conhecer as percepções dos professores e educadores, no que concerne à actuação dos directores das escolas e agrupamentos de escolas, onde realizámos o presente estudo. Elaborámos um resumo onde serão também, transcritos analisados os resultados dos questionários, observámos toda a informação compactada, foram elaborados quadros síntese da informação, acompanhados por comentários/reflexões, procurando estabelecer, assim, conclusões fundamentadas com articulação a dados, em forma de narrativa que pretendemos que seja compreensível e esclarecedora, tendo o mesmo objecto de estudo.

Na interpretação e apresentação dos dados, o investigador tem o trabalho de “procurar continuamente semelhanças e diferenças, agrupamentos, modelos e questões de importância significativa” Bell, (2003, p. 183).

De acordo com Yin (2005, p. 137), a análise de dados “consiste em examinar, categorizar, classificar em tabelas, testar ou, do contrário, recombinar as evidências quantitativas para tratar as proposições iniciais de um estudo”. Na apresentação dos resultados e das conclusões, privilegiámos “quadros, tabelas, gráficos e outras figuras” que podem

Universidade de Granada – Departamento de Didática e Organização Curricular 199 “ilustrar e elucidar o texto” Bell, (2003, p. 125). Realizámos o tratamento estatístico dos dados recorrendo ao SPSS 16.0 do Windows e ao programa de Microsoft Office Excel 2007, acompanhando com reflexões a partir das interpretações e descrições dos dados recolhidos. Para Ketele e Roegiers (1993, p. 247), as “estratégias de tratamento da informação são múltiplas e muito variáveis consoante os diferentes métodos de recolha de informações”.

Na opinião de Hill e Hill (2005), numa

“investigação onde se aplica um questionário, a maioria das variáveis (frequentemente, todas as variáveis) são medidas a partir das perguntas do questionário e portanto, os métodos de investigação incluem os tipos deperguntas usadas, o tipo de respostas associadas com estas perguntas e as escalas de medida dessas respostas”(p. 83).

Na interpretação dos dados recolhidos, considerámos o seguinte plano de análise dos questionários: “1. Listar todas as variáveis da investigação; 2. Especificar o número de perguntas para medir cada uma das variáveis” Hill & Hill, (2005, p. 84).

Para Lima e Pacheco (2006, p. 23), quanto “às técnicas de análise de dados, para além da análise estatística, a mais utilizada é a análise de conteúdo”, uma vez que a análise de conteúdo distingue-se “por três grandes categorias de métodos”: as análises temáticas, as análises formais e as análises estruturais. A mais conhecida e utilizada é a análise categorial pertencente ao primeiro método (Quivy & Campenhouldt, 1997 & Bardin, 1988).

A análise categorial é “um procedimento predominantemente quantitativo”, que segundo Quivy e Campenhoudt, (1997, p. 228) citado por Lima e Pacheco (2006, p. 23): “consiste em calcular e comparar as frequências de certas características, na maior parte das vezes os temas evocados, previamente agrupadas em categorias significativas”. Os trabalhos de investigação em educação utilizam mais frequentemente a análise de conteúdo temática, de acordo com a terminologia de Ghiglione e Matalon ou designada de análise categorial, segundo a terminologia de Bardin (1988), Lima e Pacheco (2006). A análise de dados consiste, para Bogdan e Bicklen (1994, p. 205), num “processo de busca e de organização sistemática” dos instrumentos de pesquisa, no caso concreto da investigação, dos questionários, “com o objectivo de aumentar a sua própria compreensão desses mesmos materiais e de permitir apresentar aos outros aquilo que encontrou”.

Segundo os autores supra citados Bogdan e Bicklen (1994, p. 205) a “análise envolve o trabalho com os dados, a sua organização, síntese, procura de padrões, descoberta dos