• Nenhum resultado encontrado

Produção de Alimentos, Comércio, Mercado de Crédito, Compra, Venda e Aluguel de

No documento Download/Open (páginas 72-77)

Uma vez que ainda não foram localizadas outras fontes que pudessem complementar as informações dos testamentos, não foi possível descobrir até o presente momento exatamente de que maneiras os 13 pretos e pardos forros, senhores de sítios e escravos da freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, na segunda metade do século XVIII, conseguiram obter suas alforrias e seus bens. Da mesma forma, não se pôde saber de que maneiras, quando e quais os motivos que os levaram até a freguesia de Iguaçu, fazendo da mesma o seu domicílio. No entanto, através do exame de seus testamentos, pôde-se esclarecer uma parte de seus cotidianos e atividades, que estavam ligados majoritariamente à produção agrícola e, em alguns casos, ao comércio, ao mercado de crédito e à compra, venda e aluguel de escravos. Tais fatores, de certa forma, contribuíram para revelar alguns aspectos de suas relações sociais, no caso, estabelecidas através das atividades econômicas.

No que concerne à estas atividades, a Tabela II.17 apresenta dados que ajudam a elucidar, mesmo que parcialmente, como se dava a atuação dos senhores forros na produção de alimentos em geral e, em especial, no cultivo da mandioca e na manufatura da farinha, além de sua participação no comércio e no mercado de crédito da freguesia de Iguaçu, tendo como comparação os dados de mesmo teor referentes aos senhores livres:

Tabela II.17

Senhores Forros e Livres: atividades econômicas diversas.

Forro Livre Total

Atividades Masculino Feminino Parciais Masculino Feminino Parciais Produção de Alimentos 5 5 10 12 2 14 24 Comércio 0 0 0 2 0 2 2 Mercado de Crédito e Penhores 1 0 0 0 8 0 0 Compra / Venda / Aluguel de Escravos 1 1 2 0 0 0 2 Parciais 7 6 12 14 10 16 28

Fonte: Livro 11 /ACDNI.

Como já mencionado, dos 13 senhores forros, 8 estavam envolvidos na agricultura, especialmente da mandioca e sua transformação em farinha; dos 5 restantes, um mencionou genericamente possuir plantações; no entanto, não declarou explicitamente o cultivo da mandioca ou possuir casa de farinha para sua transformação – assim como também não o fez, em seu próprio testamento, sua viúva e herdeira. Um outro, embora tenha mencionado possuir um sítio arrendado da fazenda de São Bento do Iguaçu, pertencente ao mosteiro de São Bento da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, além de 9 escravos, não esclareceu a natureza de suas atividades e nem se possuía casa de farinha. Uma outra declarou apenas a posse de escravos. As informações fornecidas por um deles, o preto forro Mina José da Paixão Ramos, não o apresentam como um sitiante produtor de mandioca e farinha ou outro artigo, mas, sim, que obtinha suas rendas a partir da compra, venda e aluguel de escravos por jornadas, além da

58

venda de ferramentas e, principalmente, a participação no mercado de crédito da freguesia, emprestando dinheiro a juros.

Apesar destes casos, a maioria (cerca de dois terços) destes forros inseria-se na produção de alimentos, sendo que mais da metade estava direta ou indiretamente envolvida no plantio específico da mandioca e na produção de farinha, o que não exclui a possibilidade de que produzissem outros artigos, quer fossem voltados ao próprio sustento de suas propriedades, o que era bastante comum, ou também ao comércio local e regional de alimentos. No caso da farinha, como já enfatizado, deve-se ter em conta a sua participação na pauta comercial da freguesia, visando o mercado atlântico, embora não haja números seguros para tanto.

Percebe-se que, talvez em função de uma amostragem menor, os senhores forros do Livro 11 tinham uma variedade de atividades menor que os senhores livres. Enquanto entre os 13 forros encontramos o exercício de 3 atividades econômicas básicas: agricultura, mercado de crédito e compra, venda e aluguel de escravos, entre os 24 livres encontramos ao menos 4: agricultura, mercado de crédito e penhores, pecuária e comércio. Apesar disso, nenhum dos testamenteiros, forros ou livres, parece ter atuado apenas em uma atividade; a quase totalidade dos quais se pôde conhecer as atividades econômicas demonstra ter exercido mais de uma atividade simultaneamente.

Dos 24 senhores livres, 2 homens atuavam, entre outras atividades, na pecuária e, um dentre estes atuava também no mercado de crédito, mais precisamente com penhores, o que revela que as jóias eram utilizadas como um tipo de moeda de troca e financiamento, mesmo por forros e, quiçá, por escravos. Dentre os livres, com relação ao mercado de crédito propriamente dito, encontramos, além deste senhor com penhores, 6 homens e 1 mulher que declararam ter tido apenas dívidas, 4 homens que eram apenas credores e outros 5 que tinham tanto dívidas quanto créditos. Dentre estes 5, havia um que era comerciante; suas contas estavam relacionadas às atividades de sua taverna na freguesia de Iguaçu, com fornecedores e clientes; muitos destes últimos eram escravos e forros, os quais estavam listados em dois cadernos de contas deixados para que seu testamenteiro realizasse as cobranças147. Os 9 senhores livres restantes declararam não ter tido dívidas ou créditos ou omitiram tal informação em seus testamentos: 6 mulheres e 3 homens.

Apesar de 15 dos 24 senhores livres terem atuado passiva ou ativamente no mercado de crédito, qualquer que fossem os tipos e motivos das dívidas e créditos, somente de 3 homens há fortes indícios de que atuavam de forma efetiva neste ramo, uma vez que declararam que tinham créditos a receber “mais os seus juros” e que seus créditos provinham de “empréstimos”; um outro indivíduo devia dinheiro tomado de empréstimo com juros. Ressalte-se, como sobredito, que estes indivíduos não atuavam nesta atividade exclusivamente, já que tinham outros negócios.

No comércio com estabelecimento imóvel atuavam apenas 2 homens livres: um taverneiro e outro trapicheiro. Com efeito, exceto quando praticado para a venda da produção de seus próprios sítios, o que é provável ter sido o mais comum a estes sitiantes, o comércio parece ter sido uma atividade secundária, já que nenhum dos senhores forros atuava explicitamente no ramo e, como visto, dos 24 livres apenas 2 tinham estabelecimentos comerciais. A atividade mais praticada pela maioria dos senhores forros e livres era a agricultura: dos 24 livres, 2 homens deixaram subentendido terem tido lavouras diversificadas; 5 homens e 1 mulher cultivavam em seus sítios a mandioca; 7 homens e 2 mulheres possuíam casas de farinha com engenhos e demais pertences para a manufatura de farinha e, embora não tenham declarado, é possível que também tenham cultivado a mandioca e outros artigos para o sustento de seus sítios, como ordinariamente se fazia; um homem

59

mencionou ter tido plantações e um outro declarou que, além de plantar mandioca, também cultivava café no terreno de sua casa de morada, que se situava não em algum sítio retirado, mas em pleno arraial da freguesia de Iguaçu. Os 8 indivíduos restantes (6 homens e 2 mulheres) não informaram atuar na agricultura, na produção de farinha, no comércio ou pecuária; 3 homens e 1 mulher declararam não ter tido dívidas ou créditos, mas possuíam escravos; 1 homem e 1 mulher mencionaram terem tido apenas dívidas, 1 outro homem tinha apenas créditos de empréstimos a receber e 1 último homem não forneceu qualquer informação deste tipo.Acerca do mercado de crédito, a Tabela II.18 apresenta os seguintes dados:

Tabela II.18

Senhores Forros e Livres: Mercado de Crédito.

Forro Livre

Mercado de Crédito / Penhores

Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Total Geral

Só Dívidas 2 3 5 4 0 4 9 Só Créditos 0 0 0 5 0 5 5 Com Dívidas / Créditos 1 1 2 3 0 3 5 Não declarou dívidas / créditos 3 3 6 8 4 12 18 Parciais 6 7 13 20 4 24 37

Fonte: Livro 11 /ACDNI.

Dos 13 forros, 6 deles (3 mulheres e 3 homens) não declararam dívidas ou créditos; 5 outros tinham apenas dívidas (3 mulheres e 2 homens), dentre estes havia Manoel Gomes Torres que era o que tinha a maior dívida de todos: 179$200R. Os 2 restantes (1 homem e 1 mulher) tinham tanto dívidas quanto créditos. Apenas o preto forro da Costa da Mina, José da Paixão Ramos se enquadra como tendo tido atuação de financista no mercado de crédito e foi o único dos 13 senhores forros que declarou possuir em seu poder determinada quantia em moeda corrente, 172$800R, que, somados aos valores que lhe eram devidos de empréstimos a

juros, venda de ferramentas e aluguel de escravos por jornadas, 99$700R, chegavam ao

montante de 272$500R apenas em dinheiro, sem contar seus outros bens, os de raiz, como a casa de morada, as benfeitorias e o sítio, assim como seus escravos; de todos estes bens não temos fontes a nos indicar os valores. Era, de todos os 13 forros, o que tinha a menor dívida: 1 pataca, ou 320R, e o maior patrimônio, significando o sucesso econômico deste senhor forro, ao menos no período em que fez seu testamento.

Dentre os livres, 12 não declararam dívidas e créditos (8 homens e todas as 4 mulheres do grupo); 4 tinham apenas dívidas: eram todos homens e os valores variaram entre 5$140R e 400$000R. Outros 3 homens tinham tanto dívidas quanto créditos e outros 5 eram apenas credores. Um deles, o pecuarista Manoel Gonçalves de Carvalho fazia penhores de jóias e outros itens de metais preciosos; no testamento mencionou penhores de 3 indivíduos, 2 deles supostamente forros: José Cabral que penhorou suas fivelas de prata como caução (o valor não foi informado) e era, provavelmente, neto e herdeiro da senhora forra Domingas Cabral de Mello e neto do também senhor, o preto forro Luiz Cabral de Mello148, e Antônia Cabral, talvez parente destes três, que penhorou um par de brincos de ouro por 1$280R. O valor de 2$880R, devido a Manoel Gonçalves, parece de reduzida importância diante do valor de seus

148 Embora, pelos sobrenomes, se possa supor que fossem todos familiares ou aparentados, ainda não se pôde

comprovar tal fato, ainda que tivessem sido cativos do mesmo senhor e ambos tenham tido um neto homônimo na mesma época e freguesia: José Cabral. Cf. Livro 11. ACDNI.

60

outros bens: cavalos, gado, fazenda e outros, de forma que deixa claro que esta atividade de penhores não era seu negócio principal. Porém, este caso, além de demonstrar a integração no mercado de crédito entre livres e forros da freguesia de Iguaçu, reforça a ideia de que as jóias eram realmente utilizadas como moeda de troca no mercado de crédito e penhores, para financiamentos e investimentos, provavelmente na aquisição de terras e escravos, assim como para o pagamento de cartas de alforria.

Dos 5 credores livres apenas 3 eram de fato financistas que atuavam no mercado de crédito da freguesia, emprestando dinheiro a juros, apesar de também terem possuído fazendas, plantações, escravos e outras propriedades. Tal fato evidencia, como já enfatizado, que nenhum dos atuantes no mercado de crédito ou outra atividade qualquer, fossem forros ou livres, estava envolvido em um único ramo de negócios. Portanto, a diversificação de atividades parece ter sido a estratégia mais corrente, ainda que a ênfase fosse sobre a agricultura.

O mais interessante caso dentre os credores livres é o do taverneiro Manoel Martins Pinheiro, que tinha créditos não muito expressivos a receber, apenas 71$400R, e tinha apenas um único escravo, o qual determinara em suas últimas vontades que deveria ser avaliado e vendido por seu testamenteiro e com o valor levantado deveriam ser pagos: Joaquim da Motta, “escravo” de Dona Luiza, 58$400R, de quem Manoel Pinheiro havia tomado emprestado, e Anacleta, “escrava” de Manoel Gomes Ribeiro, 6$000R, também tomados em empréstimo por Manoel. O taverneiro, conforme já dito, tinha um livro e um caderno onde assentara os nomes e valores de pessoas livres, libertas e cativas que lhe deviam quantias de contas feitas em sua taverna. Isso deixa claro que, além deste mercado ter sido integrado por diversos agentes, de diferentes qualidades e provindos de variados estratos da sociedade local, unidos através de transações financeiras e econômicas, não só os livres e os forros dele participavam, mas também os cativos, e não só como devedores, mas como credores de livres e forros. Tal fato evidencia que naquele meio semiurbano os cativos também tinham possibilidades de angariar pecúlio de diversas maneiras, já que a economia da freguesia tinha um perfil diversificado, ainda que fosse calcado majoritariamente na agricultura.

Como se percebe, a participação no mercado de crédito tinha possibilidades variadas: sendo apenas devedor, sendo devedor e credor ao mesmo tempo, ou somente credor, sempre levando em conta que os senhores, em geral, atuavam em mais de uma atividade. De uma forma ou de outra, as situações variavam, não tendo existido um padrão unívoco. Dentre os senhores livres a metade (12) não tinha dívidas ou créditos ou omitiram tal dado, e dentre os forros praticamente também a metade (6 dos 13) se encontrava na mesma situação. Eram poucos, no entanto, os que realmente atuavam tendo esta como sua principal atividade econômica. No grupo dos senhores forros apenas o preto forro José da Paixão Ramos pôde ser identificado como um financista que atuava neste ramo em especial. No grupo dos senhores livres, embora tenham existido diversos outros credores, os que realmente puderam ter uma atuação caracterizada como sendo de financistas, que tinham como uma das principais, mas não única, atividades o empréstimo de dinheiro a juros, foram 3: Antônio Pereira Soares, Alberto da Costa Pinheiro e Bento Pereira Mendes. Portanto, a atuação ativa (como financista ou credor apenas), era também uma atividade secundária, assim como o comércio e a pecuária, tanto entre os forros quanto entre os livres da freguesia de Iguaçu, prevalecendo sobre as demais atividades a produção de alimentos.

Conforme salientado, no âmbito de abrangência do mercado de crédito, uma rede de relações surgia, envolvendo credores e devedores da freguesia de Iguaçu, de certa maneira, ultrapassando os limites sociais que estabeleciam a diferenciação do que era cativeiro, liberdade, cor, qualidade, condição e mesmo geograficamente (uma vez que os negócios eram feitos também com pessoas de fora da freguesia), como visto nos dois casos citados e se verá no seguinte. Embora as relações daquele mercado ultrapassassem tais fronteiras, não rompiam

61

com o sistema estabelecido e uniam, em transações financeiras, colocando em franco contato, o livre, o cativo, o forro, o senhor e o escravo, quaisquer que fossem as cores de todos estes indivíduos. As fontes apresentam diversos exemplos dessa teia que ligava diferentes agentes da freguesia no final do século XVIII, ainda que as relações entre os indivíduos e entre os segmentos sociais não fossem fruto apenas desta atividade econômico-financeira. Dentre os forros há vários registros de tais relações; algumas bem corriqueiras, outras aparentemente incomuns. A questão é: até que ponto eram corriqueiras umas e incomuns outras?

A listagem de devedores do preto forro José da Paixão Ramos149, reproduzida a seguir, como exemplo, demonstra e reforça a ideia da dinâmica do mercado de crédito da freguesia de Iguaçu no final do século XVIII:

• Dona Tereza Bernarda de Jesus (empréstimo)...2$080R • Sargento Manoel Barbosa (empréstimo)...960R • Custódio da Silva (empréstimo)...16$480R • Miguel dos Santos (empréstimo)...960R • Domingos Gonçalves de Carvalho (empréstimo)...6$000R • Antônio Cardoso (empréstimo)...2$000R • José Joaquim (empréstimo)...320R • João Cardoso (irmão deste José anterior – empréstimo)...3$840R • Clara Maria de Oliveira (empréstimo)...5$600R • João Francisco Baileiro (empréstimo)...5$280R • Gonçalo de Souza (empréstimo)...320R • O “falecido” Francisco de Mattos (empréstimo)...640R • Ana Joaquina, mulher de Pedro Rodrigues (empréstimo)...800R • Francisco Correia de Souza (empréstimo)...9$200R • a “preta” Jacinta (empréstimo)...320R • Domingos de Oliveira (restante da soldada de José da Paixão e outras miudezas)...37$120R • Antônio José Fernandes (de 1 foice)...800R • Inácio Luis (de 1 machado e 2 tábuas)...1$600R • João Forte (do aluguel de seu escravo)...3$400R • Mathias Alves (de jornais de seu “preto”)...1$980R Total...99$700R

Não só variavam as qualidades e condições das pessoas com quem José da Paixão negociava (livres, forros), da mesma forma eram diferentes os tipos de negócios que se realizavam (empréstimos, venda de ferramentas, aluguel de escravos) e diversos os valores de cada transação (de 1 pataca = 320R a 37$120R). Até a data da redação do testamento de José da Paixão, em 30 de dezembro de 1796, haviam sido registrados 20 indivíduos (16 homens e 4 mulheres) com os quais houve diferentes transações comerciais e de prestação de serviços. A grande maioria devia somas em dinheiro tomadas como empréstimo a juros de José da Paixão (15 pessoas); duas pessoas tinham dívidas de ferramentas e materiais comprados do mesmo; outras duas deviam dinheiro dos jornais de seus escravos, e um último indivíduo tinha dívida da compra de algumas “miudezas” e da “soldada” de José da Paixão. A soldada pode significar, apenas como suposição, que José tenha ocupado algum posto militar, embora tal dado não tenha sido registrado no testamento.

Portanto, além de apresentar em termos econômicos o lugar na hierarquia social, o exame das particularidades do mercado de crédito, como exemplo de outras atividades econômicas, contribui para demonstrar as possíveis conexões entre indivíduos de diferentes

62

qualidades e estratos sociais. Isto também vale para compreender o contato entre indivíduos da freguesia de Iguaçu e da cidade do Rio de Janeiro, o que significa que junto com o deslocamento geográfico de pessoas e produtos, havia a circularidade de ideias e costumes, além da própria dinâmica social da interação entre indivíduos através das transações comerciais e financeiras.

Em suma, assim como o comércio, o mercado de crédito e a pecuária, a atividade de negociante de escravos era também minoritária entre os 37 proprietários da freguesia de Iguaçu. Dessa forma, dentre os forros, José da Paixão Ramos seria, então, o único a se destacar, atuando comprovadamente neste ramo, ao menos com aluguel por jornadas de escravos e, no seu caso específico, também no mercado de crédito, como atividade principal. Os casos apresentados demonstram o quão integrados estavam estes senhores forros à sociedade na qual viviam, através da propriedade com que atuavam em suas diversas atividades e como lidavam, no cotidiano, com as diferentes situações que se apresentavam, negociando com os mais variados agentes, de diferentes estratos e qualidades da freguesia.

No documento Download/Open (páginas 72-77)