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Reescritura por repetição: novas regularidades

7.3. Seção educación : gerenciando o multilinguismo

7.3.1. Reescritura por repetição: novas regularidades

A primeira questão que gostaria de destacar é que mais do que a reescritura por repetição da palavra língua que de uma maneira geral, como já apontamos em outro momento, é escassa, temos a incidência das seguintes palavras, reescrituradas por repetição:

 Plurilíngue

 Bilíngue

 Multilíngue (aparece também em inglês)

E das expressões:

lengua materna

lenguas indígenas

Observa-se que, novamente, teremos a relação posta entre lengua materna e

algo inerente à língua e da preservação do patrimônio imaterial em que língua materna aparece relacionada à estabilidade e a língua indígena enquanto diversidade.

O que destacamos há pouco sobre as palavras pluri/bi/multilinguismo nos levaria a supor que a problemática linguística dentro do tema Educación estaria relacionada ao multilinguismo e não a outras questões, como à norma ou ao acesso à língua culta, etc. Pela forma como a problemática é apresentada no site, competiria à educação assegurar o ensino da língua materna diante do bi/multi/plurilinguismo, como será melhor descrito nas análises. Uma segunda questão, talvez não tão relevante, mas que gostaríamos de expor, diz respeito à extensão dos textos que são apresentados em Educación se comparados às seções Cultura, já analisada, e Comunicación e Información que será analisada na sequência. Obviamente a extensão do texto, para nossos interesses, não o tornaria mais ou menos significativo. No entanto, na materialidade do site, poderia empregar a este tema uma menor importância, no sentido que se “fala/trata/discute menos” sobre esta questão em relação às outras questões. Esta observação pode estar relacionada à forma como língua e cultura se relacionam por um pertencimento da primeira à segunda, como já foi apontado.

Comecemos nossas análises:

(R2.1) Las Lenguas en la Educación

La UNESCO promueve estrategias educativas bilingües o plurilingües, basadas en el uso de la

lengua materna –un importante factor de integración en la enseñanza y la educación de calidad. Las

conclusiones de las investigaciones indican que este enfoque tiene repercusiones positivas en el aprendizaje y sus resultados.

La Organización proporciona también marcos normativos para la formulación de políticas

lingüísticas y la enseñanza bilingüe y plurilingüe basada en la lengua materna, y facilita el

intercambio de prácticas idóneas en este ámbito.

Neste recorte destacaremos a determinação que se produz em torno da expressão

lengua materna:

(R2.1 `) […] la lengua materna – un importante factor de integración en la enseñanza y la educación de calidad.

Em (R2.1) lengua materna é predicada por integración (fator de). Isso porque o travessão deixa elíptico o verbo ser, que reescritura por expansão lengua materna. Por outro lado, pelo funcionamento do enunciado que destacaremos logo abaixo, produz-se uma antonímia. Vejamos:

La UNESCO promueve estrategias educativas bilingües o plurilingües, basadas en el uso de la lengua materna

Las lenguas, expressão que aparece no título do texto é substituída por lengua materna e posta em relação opositiva a bilíngue e plurilíngue. Desta forma, língua,

especificada pelo adjunto adnominal materno, fica marcada por seu caráter basal na promoção do multilinguismo; a língua materna fica significada como a responsável pela integração, mas está fora do multi e do pluri, ou seja, integra, mas não está relacionada à promoção do multilinguismo: ela está justamente no lugar onde não haveria este funcionamento. Estas considerações nos permitiriam sugerir o seguinte DSD:

(DSD 5a – a palavra língua(materna) é determinada pela palavra integração e é antônima a plurilingue e multilingue)

Vimos na análise anterior a questão da “língua materna”, significada por uma estabilidade, contrária diversidade posta pela adversidade feita na paráfrase (R1.4`b) A

diversidade linguística deve ser fomentada, mas a língua materna deve ser respeitada. Pela

exclusão que se produz de línguas indígenas138 na seção educación, temos outra relação:

Fomentar a diversidade é fazer circular a língua materna

Ou seja, na verdade o DSD estaria mais bem formulado da seguinte maneira:

(DSD 5b – a palavra língua(materna) é determinada pela palavra integração e é antônima a plurilingue e multilíngue quando estas palavras determinam língua (indígena))

No DSD 5b, que poderia representar as conclusões à quais chegamos na análise da seção cultura, temos uma divisão do sentido de língua pela caracterização (indígena ≠

138 Na sequencia daremos maior releve a esta questão.

LÍNGUA(materna)├ integração

Multilíngue ┤ LÍNGUA (indígena) ├ Plurilíngue LÍNGUA(materna)├ integração

__________________________ Multilíngue Plurilíngue

materna). Na seção educação, poderíamos nos valer deste mesmo modelo de DSD5 para dizer que quando se apaga a relação com a língua indígena, se desfaz a antonímia:

(DSD 5 c – a palavra língua(materna) é determinada pelas palavras integração

plurilingue e multilíngue)

Desta forma, lengua materna passa a significar como a base para que se pratique o multi/bi/pluri linguismo, ela é garantia da idoneidade deste tipo de prática. Caberia, neste momento, retomar a questão da cultura que apareceu nas análises anteriores. Se considerarmos que língua é determinada por cultura e patrimônio, poderíamos dizer que estes dois elementos também são elementos que garantem este caráter de integração. Com relação à língua materna, reafirma-se seu lugar de tesauro e a inclui enquanto elemento de integração de um povo que compartilha uma mesma cultura por falar uma mesma língua, mas que em

educación é tomada enquanto aquilo que deve ser disseminado para que se pratique a

diversidade linguística139. Nesta relação com a língua da escola, poderíamos pensar que o que

se diz sobre a língua materna, neste caso, significa pelo memorável da língua nacional e não pelo memorável das línguas em perigo. Vemos que há uma divisão importante quando pensamos na língua na seção cultura e na língua na seção educação que nos leva a pensar: o

que é língua materna, afinal?

(R2.2) Educación plurilingüe

Educación plurilingüe en la lengua materna

La UNESCO lleva a cabo actualmente varias iniciativas para promover la enseñanza en lengua

materna y la educación bilingüe o plurilingüe, con el fin de fortalecer la educación de calidad.

Advocacy Kit for promoting Multilingual Education: Including the Excluded

El propósito de esta carpeta es sensibilizar acerca de la importancia de la educación plurilingüe basada en la lengua materna, con el fin de alcanzar los objetivos de la EPT. La carpeta, que expone el valor y los beneficios de la enseñanza en lengua materna, está destinada a responsables de la formulación de políticas, docentes en ejercicio y expertos en el tema.

139 Cf. Rodriguez (2008) “[...] é pelo fato de compartilharem traços culturais, costumes, tradições, derivados de

uma origem comum (real ou presumida) que os membros de uma comunidade teriam sentimentos e pensamentos

comuns que se refletem ou deveriam idealmente refletir-se nas políticas instituídas. E a língua seria o meio por excelência de expressão e transmissão dessa bagagem etnocultural transmitida de geração em geração,

herdada dos ancestrais.” (sem paginação)

Multilíngue ┤ LÍNGUA(materna)├ Plurilíngue ┬

Stratégie de formation des enseignants en enseignement bilingue additif pour les pays du sahel Esta publicación tiene por objeto fomentar el uso de la lengua materna en la enseñanza y la educación

bilingüe en los países correspondientes.

Temos, neste recorte, uma expansão do título Educación plurilíngue pelo subtítulo

Educación plurilingüe en la lengua materna que passa a incluir o sintagma lengua materna ao

enunciado. Na sequência, podemos observar a separação que se dá entre as expressões

ensenanza en lengua materna e educación bilíngue ou plurilíngue pela coordenação

(conjunção y), e estas duas expressões totalizadas pela reescritura “educación de calidad” o que nos permitiria dizer que a educação estaria atrelada a uma espécie de conciliação entre a diversidade, significada pela expansão e exercício da língua materna (qual?) e a unidade na relação com a língua do Estado, algo que permite o exercício da unidade da língua (estabilidade) ao mesmo tempo em que promove o reconhecimento da diversidade por sua disseminação.

Outro ponto que já foi por nós observado e que também aparecerá em (R2.3) e (R2.4) é a distribuição da línguas que nos leva a pensar no espaço de enunciação: os nomes de documentos aparecem no site que “optamos” por ler em espanhol, em inglês e agora também em francês, o que coloca a hierarquização das línguas na enunciação: os documentos, que marcam a normatização e a legitimidade das reuniões, estão escritos apenas em duas línguas, que como dissemos em outro momento, são significadas enquanto “as línguas” que representam esta legitimação. O que determina esta distribuição? Por que onde havia só inglês passa a haver francês?140

(R2.3) Las lenguas y la educación inclusiva

Hay varias iniciativas en curso que utilizan a los idiomas como medio de fortalecer la calidad del

aprendizaje y promover la educación inclusiva.

Entre ellas figura una estrategia para la preparación de manuales escolares de gran calidad, que tengan pertinencia cultural, y de materiales de aprendizaje en las lenguas de la comunidad de usuarios, así como recomendaciones para influir en las políticas y prácticas educativas en el mundo entero.

Enlaces

Advocacy Kit for Promoting Multilingual Education: Including the excluded:

2007 – En algunos países de Asia, los programas de enseñanza bilingüe o plurilingüe, mediante la educación no formal, ayudan a preparar a los alumnos de las minorías étnicas o lingüísticas para el aprendizaje de la lecto-escritura, tanto en el idioma materno como en las lenguas nacionales. Report of the Experts meeting on “Enhancing learning: from access to success: defining areas of action” 2007

“A comprehensive strategy for textbooks and learning materials document 2005 – Este documento aborda temas referentes a los textos escolares de calidad.

Neste recorte temos uma reescritura por substituição de lenguas por idiomas o que estabelece uma relação de sinonímia que poderíamos dizer que já está naturalizada e que também foi discutida nas análises anteriores. Novamente, as determinações sobre idiomas acabam recaindo sobre a palavra lengua pelo funcionamento da reescritura. Tomando o que nos diz Guimarães (2006), gostaríamos de fazer algumas considerações sobre as divisões no sentido de língua que viemos apreendendo no decorrer das análises, inclusive para pensar nos efeitos desta troca de língua por idioma que aparece naturalizado em uma relação sinonímica. Neste texto de 2006 o autor aponta “definições provisórias” com o intuito de constituir um conjunto de noções que possibilitem uma caracterização do “modo de funcionar das línguas”. Assim nos diz:

Língua materna: é a língua cujos falantes a praticam pelo fato de a sociedade em que se nasce a praticar; nesta medida ela é, em geral, a língua que se representa como (que se apresenta como sendo) primeira para seus falantes.

Língua alheia: é toda língua que não se dá como materna para os falantes em um espaço de enunciação.

Língua franca: é aquela que e praticada por grupos de falantes de línguas maternas diferentes, e que são falantes desta língua para o intercurso comum. Língua nacional: é a língua de um povo, enquanto língua que o caracteriza, que dá a seus falantes uma relação de pertencimento a este povo.

Língua oficial: é a língua de um Estado, aquela que é obrigatória nas ações do estado, nos seus atos legais.

Língua estrangeira: é a língua cujos falantes são o povo de uma Nação e Estado diferente daquele dos falantes considerados como referência. (GUIMARÃES 2006:14).141

Estes modos “tácitos” (GUIMARÃES, 2006:13) que funcionam como evidência vão sendo mobilizados como memoráveis em nossos recortes e movimentando, por exemplo, o sentido de língua materna, como vimos em outras análises. Assim, mesmo correspondendo a uma das formulações que nos aponta Guimarães como sendo da ordem de um sentido que circula sobre as línguas, as formulações expostas na citação se entrecruzam: podemos ter a língua materna na relação com a língua nacional (caso de sua formulação na educação) e na relação com a língua alheia (caso da formulação em cultura para designar as línguas indígenas). A diferença então, entre o uso de língua e idioma em nossos recortes deve ser

tomada pela forma como esta substituição produz sentido. Poderíamos dizer que no caso dos nossos recortes elas funcionam (e não que sejam de fato) como sinônimas.

(R2.3```) Hay varias iniciativas en curso que utilizan a los idiomas como medio de fortalecer la calidad del aprendizaje y promover la educación inclusiva

Neste enunciado, temos uma determinação que recai sobre a palavra idiomas, já que podemos dizer, pelo sentido do enunciado, que “os idiomas são o meio de fortalecer...”. Esta possibilidade de formulação da predicação anteriormente explicitada nos permite dizer que meios determina idiomas. Pelo funcionamento da sinonímia entre línguas e idiomas, podemos dizer que meios determina línguas. Vejamos, no entanto, que há um novo elemento na determinação “meio de fortalecer”, que nos permitiria lanças a hipótese de que a relação sinonímica mobiliza o sentido de estabilidade/estreitamento das palavras em relação, língua e

idioma. Desta forma, temos:

(DSD 6 – a palavra línguas é determinada pela expressão meio de fortalecer e é sinônima de idiomas)

Pensemos em outro enunciado:

(R2.3````)Advocacy Kit for Promoting Multilingual Education: Including the excluded: 2007 – En algunos países de Asia, los programas de enseñanza bilingüe o plurilingüe, mediante la educación no formal, ayudan a preparar a los alumnos de las minorías étnicas o lingüísticas para el aprendizaje de la lecto-escritura, tanto en el idioma materno como en las lenguas nacionales.

Neste recorte os termos including e excluded (incluindo e excluído) trazem uma ambiguidade: a que se refere, especificamente, cada um destes termos? A língua materna é a excluída ou seriam as outras línguas? Ou, melhor dizendo, o excluído, neste caso, é a “língua/idioma materno” ou “as línguas nacionais?” ou ainda “os falantes”?. Fica significada de forma muito mais assertiva a relação entre aqueles que falam estas línguas “los alumnos”, como os excluídos. A ambiguidade, no entanto, não se desfaz: temos neste ponto o problema da divisão política, que divide o real em língua dominante (línguas nacionais) e as demais. Afirma-se, no enunciado, que há uma divisão que exclui (idioma materno) e que deve haver um movimento que inclua o que está excluído e, desta forma, teríamos o exercício desta democracia linguística. Há uma formulação muito significativa que reafirma a relação da língua enquanto algo relativo a (cultura de) um povo: minorías étnicas o lingüísticas. O funcionamento da conjunção alternativa ou que neste caso produz uma alternância entre os

termos, faz significar uma igualdade entre o que é étnico, ou seja, entre aquilo que é próprio de um povo ou de uma raça, e o que é linguístico. Poderíamos dizer que o que possibilita esta sinonímia é justamente a forma como cultura determina “língua”: a cultura de um povo enquanto um elemento étnico que é responsável pelos laços que unem aqueles que pertencem a um determinado grupo; a língua que carrega a cultura deste povo; a língua materna que é o que assegura os laços e, se preservada, garante a sobrevivência de sua cultura (que reflete seu mundo) e dos povos.Veremos em (R2.4) uma reinserção da questão indígena que nos leva, antes das análises, a reiterar uma problemática já tratada e que vem embasando nossa linha de reflexão: por trás de uma suposta atenção que se dá aos problemas indígenas que fica evidenciado pela própria organização do texto no ciberespaço que inclui um link específico para trabalhar este problema, temos, concomitantemente, pelo litígio, uma exclusão: é como se houvesse línguas por um lado e línguas indígenas por outro; não se diz uma relação simétrica em que línguas indígenas compusesse o grupo de línguas, ao lado do inglês, francês, guarani, galego, etc.

(R2.4) Educación de los indígenas

La UNESCO proporciona apoyo técnico al Foro Permanente de las Naciones Unidas para las Cuestiones Indígenas; la Organización presentó su trabajo sobre las lenguas y contribuyó a los debates sobre el tema en la reunión del Grupo de Expertos sobre las Lenguas Indígenas, que celebró el Foro.

La cooperación permanente de la UNESCO y la Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos en el Programa de Becas para Indígenas tiene por objeto brindar formación a miembros de las comunidades indígenas en lo tocante a los programas y actividades de la Organización.

Enlaces

Foro Permanente de las Naciones Unidas para las Cuestiones Indígenas

El Foro Permanente de las Naciones Unidas para las Cuestiones Indígenas es un órgano consultivo del Consejo Económico y Social, con un mandato para debatir los asuntos que atañen al desarrollo económico y social, la cultura, el medio ambiente, la educación, la salud y los derechos humanos de

las comunidades indígenas..

La Declaración de Derechos de los Pueblos Indígenas

La Declaración de Derechos de los Pueblos Indígenas fue aprobada por la Asamblea General el jueves 13 de septiembre de 2007, por 143 votos a favor, 4 en contra y 11 abstenciones.

The report: of the Expert Group Meeting on Indigenous languages

[Informe de la reunión del Grupo de Expertos sobre las Lenguas Indígenas] Este informe presenta una panorámica de los temas que se debatieron en la reunión del Grupo Internacional de Expertos sobre las Lenguas Indígenas.

No recorte (R2.4) a questão que se sobressai no que concerne à relação entre “língua” e “educação” está posta pela questão indígena. Segundo o texto, os resultados dos estudos sobre as “línguas indígenas” incidem sobre o Programa de Bolsas para Indígenas, que objetiva formación a miembros de las comunidades indígena.

A questão é que a educação formal, de alguma maneira, é uma ferramenta para “conservar a língua” já que na perspectiva apresentada pela UNESCO é pela preservação da língua que conservamos a cultura e perpetuamos a existência de um povo. Desta forma, fica significada a relação entre a formação dos membros, a preservação das línguas e a educação.

(R2.5) Elaboración de Manuales Escolares

La elaboración de manuales escolares forma parte de la estrategia educativa de la UNESCO, basada en los derechos humanos. La Organización ha participado en la creación de libros de texto desde su fundación en 1946. Los manuales y materiales didácticos bien concebidos transmiten conceptos y competencias que fomentan la paz, los derechos humanos y el desarrollo sostenible.

El acceso a los manuales y otros materiales didácticos elaborados localmente y de gran calidad es particularmente importante para los niños que viven en circunstancias difíciles o en sociedades que se recuperan de un conflicto armado. Tal como se señala en el Informe de Seguimiento de la Educación para Todos en el Mundo de 2011, los planes de estudio y los textos escolares pueden generar intolerancia al fomentar los prejuicios y las actitudes ideológicas estrechas.

La UNESCO siempre ha reconocido la función esencial de los libros de texto y los materiales didácticos en la educación para la paz y la labor en pro de la comprensión internacional.

………..

O que poderíamos ressaltar das análises apresentadas na seção Educación é um afunilamento na compreensão dos sentidos de “língua materna” enquanto “a” língua que deve ser cuidada e preservada diante do pluri/bi/multilinguismo e do deslizamento de sentido que apreendemos nas duas seções analisadas:

- Em cultura “língua materna” funciona na relação antonímica com “língua indígena”, sendo que “língua indígena” fica significada como o lugar da diversidade que deve ser preservada para a promoção do multilinguismo (memorável da língua alheia);

-Em educação a “língua materna” é a responsável pela promoção do multilinguismo, não pelas vias da preservação, mas pelas vias de sua circulação (memorável da língua do Estado).

7.4. Seção comunicación e información: a língua na circulação da