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REGISTRO DAS REUNIÕES DA COMISSÃO E TRÂMITES DO PLNA 2003-

DATA ATIVIDADE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 20.08.2003 Trâmite administrativo Apresentação PL 1756-2003 na Câmara

16.10.2003 Trâmite administrativo Criada comissão especial com 32 membros titulares e 32 suplementares

01.04.2004 Trâmite administrativo Convocação para constituição comissão (1ª. reunião 07.04.2004).

1ª, 2ª, 3ª, Reuniões Registro não localizado

11.08.2004 4ª. Reunião Ordinária Apensamento ao PL 6222-2005 e designação da Relatora da Comissão – Teté Bezerra roteiro dos trabalhos da Comissão e apreciação de Requerimentos

24.08.2004 5ª. Reunião- Audiência Pública – Brasília - Debate sobre o tema “O direito à convivência familiar e o necessário aprimoramento da legislação brasileira para a sua garantia.”.

MARCEL ESQUIVEL HOPPE - Desembargador do TJ – RS; AFONSO ARMANDO KONZEN - Procurador de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul;

FERNANDO FREIRE - Psicólogo da Associação Terra dos Homens;

LUIZ CARLOS BARROS DE FIGUEIRÊDO - Juiz TJ-PE. 09.11.2004 6ª. Reunião Ordinária Elaboração de roteiro de trabalho da Comissão

7ª Reunião Registro não localizado 01.12.2004 8ª. Reunião -Audiência Pública-

Brasília

MARIA REGINA FAY DE AZAMBUJA - Procuradora de Justiça do Ministério Público - RS.;

DAYSE BERNARDI - Presidenta da AASPTJ-SP;

NORBERTO LIWSKI e ROSA MARIA ORTIZ - Consultores do Comitê da Criança da ONU;

Em 01.12.2004 ocorreu outra audiência pública em Brasília com o tema “Garantia do Direito a Convivência Familiar e Comunitária”92 que teve a participação de representantes

dos dois Estados que se posicionaram contra o PL: Maria Regina Fay De Azambuja - Procuradora de Justiça do Ministério Público – RS, Dayse Cesar Franco Bernardi - Presidenta da AASPTJ-SP, contando ainda com a presença dos consultores do Comitê da Criança da Organização das Nações Unidas - ONU, Norberto Liwski e Rosa Maria Ortiz que, estavam no Brasil para a discussão mais ampla sobre cuidados alternativos para crianças fora do convívio familiar93. Na defesa, além do autor do PL, estava presente Jandimar Guimarães - Presidenta da ANGAAD.

Foi especialmente no segundo semestre de 2004 que se deram os embates e o posicionamento contrário por parte do Rio Grande do Sul e de São Paulo. O primeiro grupo teve maior participação nas audiências públicas em Brasília e o segundo, embora tenha participado na de 01.12.2004, evidenciou sua crítica e força de mobilização a partir do Debate, do Ato Público e da Carta Aberta São Paulo pedindo rejeição ao PL e, por fim, com a audiência pública ocorrida em São Paulo (conforme relatado em capítulo anterior) que contribuiu para o encerramento do ano legislativo da comissão sob o forte impacto causado pelo “fogo da luta”94.

Em 2005 foram realizadas cinco reuniões da comissão. O conteúdo da primeira reunião evidenciou que o movimento de São Paulo impôs alguns direcionamentos para os trabalhos daquele ano. Das duas audiências públicas que tivemos acesso verificamos que estiveram presentes representantes do Rio Grande do Sul, inclusive de grupo de apoio à adoção; a coordenadora do processo de trabalho do Plano de Convivência Familiar e Comunitária e, ainda, representantes do 10º. ENAPA.

92 Disponível em <www.camara.gov.br/internet/comissao/index/esp/pl175603nt011204.pdf>. Acessado em 11.11.2014.

93 A Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou em 2009, em Nova York (EUA), o documento “Diretrizes sobre Cuidados Alternativos para Crianças”. Tal texto trata do apoio, do fortalecimento da família e da preservação dos vínculos familiares, das medidas adequadas para a prestação de cuidados alternativos àquelas que perderam os cuidados parentais, incluindo as que estejam fora de seu país de residência habitual e/ou em situações de emergência (catástrofes naturais, guerras etc).

No contexto de aprovação da legislação brasileira sobre a convivência familiar e comunitária, o Brasil exerceu importante liderança na discussão com outros países a respeito de tais diretrizes. A aprovação do documento teve o empenho da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Presidência da República (SEDH/PR), dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e das Relações Exteriores (MRE), além do Unicef e do Comitê dos Direitos da Criança da ONU. O NCA-PUCSP- por meio dos pareceres de Myrian Veras Baptista, Maria Amalia Faller Vitale, Eunice Fávero e desta autora, ofereceu contribuição que, em grande parte incorporada no documento final apresentado pelo Brasil.

A audiência pública ocorrida na 11ª. Reunião95 apresenta rico conteúdo crítico ao projeto de lei, inclusive por parte de representantes de grupos de apoio à adoção.

Quadro 2: Elaborado por Oliveira (2015) com base na Ficha de tramitação do PLNA 1756-2003 e transcrição das sessões na Câmara dos Deputados

Também foi em 2005 que se destacou a previsão de que a comissão seria responsável pela apreciação conclusiva do PL, não sendo necessário o encaminhamento para o Plenário, o que aumentava ainda mais a responsabilidade daquele grupo e exigia cautela por parte da condução das discussões e abertura de prazos para emendas96.

(...) Além disso, quero destacar que o projeto que estamos analisando está sujeito à apreciação conclusiva desta Comissão. Isso significa que a tramitação desta

95 Disponível em < www.camara.leg.br/internet/sitaqweb/TextoHTML.asp?etapa...0380/05>. Acessado em 14.11.2014.

96O processo legislativo tem início por meio da apresentação das seguintes proposições: projeto de lei, projeto de resolução, projeto de decreto legislativo, medida provisória e proposta de emenda à Constituição. A iniciativa das leis pode ser dos Parlamentares, do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores, do Procurador Geral da República e de grupos organizados da sociedade.

Em ambas as Casas do Congresso Nacional, as proposições passam por diversas etapas de análise e votação. A análise da constitucionalidade, da admissibilidade e do mérito é feita nas Comissões. Já no Plenário, órgão máximo das decisões da Câmara dos Deputados, são deliberadas as matérias que não tenham sido decididas conclusivamente nas Comissões. Nesse caso, discutido e votado o projeto de lei nas Comissões, é dispensada a sua votação pelo Plenário, excetuados os casos em que houver recurso de um décimo dos membros da Casa. Após a votação do Congresso Nacional, há ainda a deliberação executiva. Isto é, o Presidente da República pode sancionar (aprovar) ou vetar (recusar) a proposição. No primeiro caso, o projeto torna-se lei. Em caso de veto, as razões que o fundamentam são encaminhadas ao Congresso Nacional, que mantém ou rejeita o veto. Se o projeto for sancionado, o Presidente da República tem o prazo de 48 horas para ordenar a publicação da lei no Diário Oficial da União.” Disponível em http://www2.camara.leg.br/a- camara/conheca/como-nascem-as-leis. Acessado em 08.05.2015.

REGISTRO DAS REUNIÕES DA COMISSÃO DO PLNA

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