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RESPOSTAS DOCENTE DA UNIVERSIDADE 2: DOCENTE D

No documento – PósGraduação em Letras Neolatinas (páginas 136-140)

PROFESSORES DE FLE NO BRASIL

RESPOSTAS DOCENTE DA UNIVERSIDADE 2: DOCENTE D

PERGUNTAS RESPOSTAS

1- De alguma forma você baseia a sua prática docente no projeto político- pedagógico da instituição de ensino em que trabalha?

Certamente, penso que os ppps são norteadores do trabalho sobre os quais nós, como experts, temos a responsabilidade de embasar o desenvolvimento de nossas ações. 2- Qual a importância que você vê no curso

de língua de extensão da universidade em que os alunos podem estagiar como discentes-monitores?

Em todo o Brasil, sabe-se da pertinência dos centros ou núcleos de línguas, todos são projetos de extensão das federais em que estão alocados. No entanto, nessa universidade desconheço quais foram os encaminhamentos pedagógicos e administrativos de sua mise en scène. Reconheço que há um grande esforço por parte dos coordenadores e professores envolvidos, porém vejo igualmente que há muito a ser feito no

que tange ao alcance didático de línguas. Basta verificar a desatualização do referencial metodológico empregado através de manuais antigos. Portanto, para objetivar a resposta, atribuo grande importância a este espaço que funciona como um verdadeiro laboratório de sua futura prática profissional para nossos alunos que estagiam como discentes- monitores.

3- Você costuma fazer uso de textos literários nas aulas de língua francesa que leciona? Poderia justificar?

Sempre que possível sim, porém jamais na expectativa de 'usar' a literatura como ferramenta. A literatura de um povo é fundadora de sua língua. 4- Você acha que há um equilíbrio entre

língua e literatura no currículo de licenciatura em Letras-Francês (ou em Letras Português-Francês)? Você poderia comentar um pouco sobre a ênfase dada no currículo em relação a esses dois campos do saber?

Penso que sim. Ao longo dos últimos anos considero que houve uma evolução nas discussões acerca desta primária dicotomia língua x literatura. Atualmente as relações entre memória, arquivo e história estreitam a unicidade desse aspecto cultural próprio a cada civilização.

5- Na sua opinião, qual a importância de se

utilizarem textos literários em aulas de FLE? A importância é condição sine qua non para o bom andamento do trabalho. O binôme langue-culture tem na representação literária o espaço privilegiado de seu acontecimento. 6- Você acha que o licenciando é capacitado

pela faculdade a fazer uso de textos literários nas aulas de FLE que ministra?

Penso que sim, ainda que muitas vezes ainda ocorram equívocos, se analisarmos o passado, veremos que nous sommes tous sur le bon chemin. A reflexão sobre uma temática altamente complexa e subjetiva demanda muito tempo e des études appronfondies para o seu aprimoramento.

DOCENTE E

PERGUNTAS RESPOSTAS

1- De alguma forma você baseia a sua prática docente no projeto político- pedagógico da instituição de ensino em que trabalha?

Sim, procuro sempre direcionar minhas aulas neste sentido.

2- Qual a importância que você vê no curso de língua de extensão da universidade em que os alunos podem estagiar como discentes-monitores?

Acho que dar oportunidade da experiência em sala de aula, para estudantes em licenciatura, muito

relevante para a sua formação profissional.

3- Você costuma fazer uso de textos literários nas aulas de língua francesa que leciona? Poderia justificar?

Sim. Pois acho que é um documento autêntico muito rico para ser utilizado em qualquer disciplina ou nível. Tudo vai depender do bom uso pelo professor.

4- Você acha que há um equilíbrio entre língua e literatura no currículo de licenciatura em Letras-Francês (ou em Letras Português- Francês)? Você poderia comentar um pouco sobre a ênfase dada no currículo em relação a esses dois campos do saber?

Não. Acho que existe uma ideia de que a literatura é importante para o curso de bacharelado e por isso os alunos de nosso curso não tendem a seguir por esse viés.

5- Na sua opinião, qual a importância de se

utilizarem textos literários em aulas de FLE? Além de ser um documento autêntico, ele é extremamente rico para trabalhar várias competências como a interculturalidade.

6- Você acha que o licenciando é capacitado pela faculdade a fazer uso de textos literários nas aulas de FLE que ministra?

Acho que nossa equipe de professores estão se esforçando nesse sentido, embora precisamos, a fim de efetivar essa prática, mudar nossa programação curricular.

DOCENTE F

PERGUNTAS RESPOSTAS

1- De alguma forma você baseia a sua prática docente no projeto político- pedagógico da instituição de ensino em que trabalha?

Tento, em minha prática docente, conciliar os aspectos técnicos e humanísticos, a teoria e a prática. Procuro propor a meus alunos inúmeros debates a fim de encorajar o pluralismo de ideias e o respeito das diferenças. Tenho igualmente a preocupação de integrar atividades de docência, pesquisas, estágios, participação e organizações de jornadas pedagógicas. Atualmente, tento refletir com os discente sobre Francofonia os processos de aprendizasgem com novas tecnologias, temáticas propostas no PPP dessa universidade.

2- Qual a importância que você vê no curso de língua de extensão da universidade em que os alunos podem estagiar como discentes-monitores?

Acredito ser fundamental, para o aprofundamente da prática pedagógica dos futuros professores de FLE, a existência de Núcleos de Línguas onde os mesmos possam observar e atuar como professores. No nosso caso, pela

proximidade física do curso com o departamento de Letras-Francês, pode-se melhor acompanhar e aconselhar os estagiários.

3- Você costuma fazer uso de textos literários nas aulas de língua francesa que leciona? Poderia justificar?

Sim, com muita frequência nas aulas de Língua Francesa 8, por exemplo. Acredito que textos literários sejam muito importantes para o desenvolvimento de gêneros textuais como a "dissertação francesa" e o "comentário literário". Ambos os gêneros demandam uma observação profunda do conteúdo e da organização textual, essenciais para o desenvolvimento da escrita e da compreensão do pensamento francês/francófono.

4- Você acha que há um equilíbrio entre língua e literatura no currículo de licenciatura em Letras-Francês (ou em Letras Português- Francês)? Você poderia comentar um pouco sobre a ênfase dada no currículo em relação a esses dois campos do saber?

Não sou professora de literatura francesa, mas de língua. Acredito que a ênfase maior, no Curso de Letras- Francês seja a língua pois nossos estudantes não darão aula de literatura nas escolas. No entanto, acho língua e literatura aspectos inseparáveis no ensino/aprendisagem de uma língua estrangeira. De fato, um equilíbrio mais justo poderia ocorrer se textos literários fossem mais utilizados nas aulas de línguas.

5- Na sua opinião, qual a importância de se

utilizarem textos literários em aulas de FLE? Acredito que a Literatura permita uma melhor compreensão da cultura francófona, da sensibilidade e das aspirações de um povo. Ela contribui igualmente no desenvolvimento das competências linguísticas estudadas nos cursos de FLE.

6- Você acha que o licenciando é capacitado pela faculdade a fazer uso de textos literários nas aulas de FLE que ministra?

Como disse, não dou aula de literatura mas utilizo com frequência textos literários em minhas aulas. O licenciado deveria ter esta capacidade, interesse e curiosidade para trabalhar com a literatura. No entanto, talvez o que falte nas ementas acadêmicas, seja justamente um enfoque maior na "didática da literatura francesas para o ensino de FLE", ou seja, não apenas se aprender a literatura, mas aprender a ensiná-la, a adaptar os conteúdos, as obras, ao público-alvo e seus objetivos.

No documento – PósGraduação em Letras Neolatinas (páginas 136-140)