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4.3 AGRICULTURA FAMILIAR: ATENDIMENTO à SEGURANÇA

4.3.1 Segurança e soberania alimentar

O conceito de Segurança Alimentar e Nutricional – SAN vem sofrendo modificações durante a história. Conforme aponta o Sisan, ainda é um conceito em desenvolvimento, em função de variantes que devem ser observadas; consoante já abordado, na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), estava relacionado à capacidade de produção interna de alimentos pelos países, de forma a não os deixar em situação de vulnerabilidade em decorrência de eventuais embargos políticos, por exemplo249. Já no período Pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a FAO entendia a segurança alimentar e nutricional como um direito humano; mas o grande mercado relacionava como uma garantia, além de, nessa época, ainda estar ligada à produção de alimentos250.

Como já abordado na seção anterior, a segurança alimentar e nutricional não depende apenas da produção dos alimentos ou da quantidade de produção mas também de vários fatores, como produção e acesso aos alimentos. Depende ainda da capacidade dos indivíduos em adquirir esses alimentos por meio de uma cadeia de produção, distribuição, acesso democrático e sustentável. Nesse processo, o Estado tem um grande papel na concretização da soberania alimentar e nutricional do país.

Um marco importante sobre a concepção da segurança alimentar e nutricional foi a Cúpula Mundial da Alimentação organizada pela FAO, em Roma, no ano de 1996, quando houve a definitiva associação entre o DHAA ser resguardado a partir da garantia dessa segurança251. É ela que vai garantir o Direito Humano à Alimentação Adequada, o acesso aos alimentos de forma não excludente e contínuo, partindo de uma produção sustentável e democrática.

249 LEÃO, Marília (org.). O Direito Humano à Alimentação Adequada e o Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional. Brasília: ABRANDH, 2013. p. 11.

250 Ibid, p. 11. 251 Ibid, p. 13.

A segurança alimentar e nutricional, no Brasil, nos tempos atuais, está disciplinada pelo artigo 3º Lei Nº da 11.346/2006, Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional – Losan. Esse documento legal dispõe sobre o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis252. Essa Segurança Alimentar será alcançada quando o acesso aos alimentos for estendido a todos de forma contínua, democrática e regular, não comprometendo outras necessidades básicas, posto ser um conjunto de direitos fundamentais que deve ser resguardado. Essa produção de alimentos, de forma democrática, deverá ser sustentável e se adequar aos valores sociais, econômicos e culturais.

Nessa direção, a soberania alimentar está relacionada à autonomia do país a partir da liberdade dos povos em decidir acerca da produção e do consumo dos alimentos produzidos internamente. Assim, é importante para a configuração da soberania alimentar a autonomia do agricultor familiar, as condições de vida e de trabalho, refletindo-se na produção de alimentos mais saudáveis, seguros, sustentáveis e adequados à cultura da localidade onde são produzidos253.

O conceito de soberania alimentar também foi criado na Cúpula Mundial da Alimentação em Roma, no ano de 1996, por meio de movimentos sociais de camponeses que foram de encontro às políticas agrícolas neoliberais de produção em larga escala, baseadas na monocultura de exportação, degradação do meio ambiente, concentração fundiária, exclusão do homem do campo, entre outras consequências que congregam e aumentam as causas de vulnerabilidade social254. Nesse sentido, os incentivos do Estado destinados à produção advinda da agricultura familiar é o caminho para se alcançar a soberania alimentar e, consequentemente, minimizar a fome. Os programas de incentivo do governo federal já citados, como o Pronaf, o Seaf, o Garantia Safra, o PGPAF, além do crédito Pronaf, são incentivos importantes fomentados pelo Estado e que efetivamente traçam o caminho para que não só o SAN como também a soberania alimentar do país seja consolidada.

252 BRASIL. Lei 11.346, de 15 de setembro de 2006. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11346.htm. Acesso em: 6 mar. 2019.

253 LEÃO, Marília (org.). O Direito Humano à Alimentação Adequada e o Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional. Brasília: ABRANDH, 2013. p. 11.

No ano de 2007, por meio do Fórum Mundial de Soberania Alimentar realizado em Mali, houve um aprimoramento do conceito, considerando que a soberania alimentar é o direito dos povos de decidir o próprio sistema alimentar e produtivo, pautado em alimentos saudáveis e culturalmente adequados, produzidos de forma sustentável e ecológica, o que coloca aqueles que produzem, distribuem e consomem alimentos no coração dos sistemas e das políticas alimentares, acima das exigências dos mercados e das empresas, além de defender os interesses e incluir as futuras gerações255. Com isso, percebe-se claramente, por meio do conceito da soberania alimentar, que os indivíduos vão participar da concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada, estendendo esse direito de forma democrática. É por meio da soberania alimentar que o combate à insegurança alimentar e nutricional vai se tornar mais concreto e a batalha contra a fome se tornará mais enfática e eficaz.

A autonomia do país vai se apresentar por meio da priorização da produção agrícola local para alimentação da população e acesso aos agricultores familiares a terra, à água, às sementes, ao crédito para a produção de alimentos saudáveis. Desse modo, fica resguardado o direito de produção da agricultura familiar, ou seja, existe liberdade quanto à escolha do agricultor, à produção e à garantia do direito do consumidor em decidir o que consumir. É uma via de autonomia dupla256.

A soberania alimentar também irá se configurar quando os países tiverem a condição de se protegerem de importações agrícolas e alimentares muito baratas, evitando a concorrência desleal, mantendo a economia e a produção dos alimentos sustentável e acessível, sem excedentes e a garantia do reconhecimento das mulheres na produção agrícola de alimentos257. Percebe-se, de forma cristalina, o quanto essa autonomia na alimentação vai influenciar na garantia da segurança alimentar e nutricional para os indivíduos no Brasil, e consequentemente, no combate à fome, na medida em que vai resguardar uma economia sustentável de produção agrícola, por meio da regularização fundiária, do acesso a terra, às sementes. Dessa maneira, o agricultor familiar não estará adstrito à aquisição de sementes geneticamente modificadas, pois terá liberdade de aquisição no mercado. É a implementação da igualdade de condições entre agricultores familiares, homens e mulheres, garantindo a proteção do mercado de produção interna para a agricultura brasileira. Essa é uma grande estrutura de luta contra a fome.

255 Ibid, p. 17.

256 LEÃO, Marília (org.). O Direito Humano à Alimentação Adequada e o Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional. Brasília: ABRANDH, 2013. p. 18.

O governo federal tem um papel fundamental na inclusão de políticas públicas de resguardo à soberania alimentar do país, por meio de um contexto legislativo interno, bem como de acordos comerciais internacionais, no tocante ao resguardo à segurança alimentar e nutricional. Para tanto, deve cumprir os dispositivos constitucionais que disciplinam o DHAA como um direito social, assim como exercer efetivamente os tratados internacionais de proteção aos Direitos Humanos.

5 CONCLUSÃO

Esta pesquisa analisa um tema de extrema importância social e jurídica no que se refere à garantia dos direitos humanos, em especial, o Direito Humano à Alimentação Adequada. O trabalho demonstra que o Brasil tem previsão normativa de proteção ao DHAA devido a preceitos constitucionais, inicialmente pelo artigo 6º, da Constituição, que traz o direito à alimentação como sendo social e fundamental.

Outros dispositivos constitucionais, como o artigo 23 da Constituição, tratam da competência concorrente da União, dos estados e municípios no tocante ao fomento da agropecuária, assim como a garantia do abastecimento alimentar e o combate a formas de pobreza e marginalização. Com isso, busca-se promover a interação social dos setores menos favorecidos, além de abordar os preceitos constitucionais que trabalham a ordem econômica e social, a proteção ambiental, como forma de acesso a terra e ao meio ambiente sustentável, importante para a produção e acesso ao direito à alimentação adequada e com qualidade.

Além da previsão Constitucional, o Brasil também ratificou tratados de direito internacional. Esses acordos demandam do país a proteção e a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada, como o Tratado Internacional sobre os direitos econômicos, sociais e culturais; a Convenção Americana sobre os Direitos Humanos; e o Protocolo de San Salvador, que é um documento adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos, no que tange à proteção aos direitos econômicos, sociais e culturais, no contexto internacional de América Latina, conforme demonstrado por meio dos artigos de proteção aos direitos humanos abordados em seções anteriores.

O Direito Humano à Alimentação Adequada resguarda o mínimo existencial, por meio de prestações de obrigação dos Estados, que demandam aplicabilidade e eficácia imediata, segundo aduz o § 1º do artigo 5º da Constituição Federal. Por isso, não se pode restringir o DHAA, sob a justificativa de uma reserva do possível, por parte do Estado, pois, entre os direitos sociais, o direito à alimentação é o que garante o mínimo existencial à pessoa humana, para que possa exercer outros direitos fundamentais.

A concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada demanda do Estado essas prestações positivas, por meio de políticas públicas e de ações afirmativas, por parte do exercício da atividade legislativa, da administração pública e da atividade jurisdicional, com fins de garantir que o Estado realmente concretize o DHAA, em especial, aos grupos de pessoas

em situação de vulnerabilidade social. No Brasil, isso se faz deveras necessário, em função da existência de graves diferenças sociais, com grande concentração de riquezas e de terras voltadas para uma economia de produção que exclui o hipossuficiente. Esse fator demanda do Estado a realização de ações a fim de garantir a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada.

Neste estudo, foram analisadas as políticas públicas que efetivamente diminuíram os índices de fome endêmica no Brasil, por meio de programas sociais, como os programas de crédito na produção do campo, incentivando a agricultura familiar; os programas de transferência de renda, de valorização progressiva do salário mínimo, entre outras políticas públicas que retiram o Brasil do mapa da fome, modificando a realidade das famílias brasileiras, assim como de grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Entretanto, os problemas sociais atuais no Brasil estão diminuindo os índices de crescimento e trazendo a problemática de uma realidade de fome que o Brasil vinha combatendo com êxito, enfaticamente, desde o ano de 2003, quando foi dado início a políticas públicas importantes, como a recriação do Consea e a criação do programa de transferência de renda, como o programa da Bolsa Família. Esses são exemplos de políticas públicas que diminuíram os índices de fome no país, entre outros programas sociais analisados durante todo o trabalho de pesquisa.

Nesse sentido, busca-se demonstrar que o Brasil vinha progredindo no cenário de políticas públicas, combatendo a fome e fomentando políticas de incentivo à agricultura familiar, promovendo o trabalho, o acesso à moradia e renda ao homem no meio rural. Ademais, houve um fortalecimento na segurança alimentar e nutricional adequada, por meio do incentivo a uma produção agroecológica, oportunizando o consumo de alimentos mais saudáveis, por meio de uma política de transferência da produção da agricultura familiar para as escolas e os setores de assistência social. As políticas em comento oportunizaram o acesso a alimentos mais saudáveis, por meio dos incentivos à agricultura familiar, ao trabalho que, consequentemente, concretizaram o DHAA de forma sustentável. Ao mesmo tempo, implementa uma política educacional de alimentação saudável e preservação do meio ambiente.

Busca-se apresentar como hipótese que o Brasil precisa cumprir os preceitos constitucionais que disciplinam o DHAA e os dispositivos de proteção aos direitos humanos, disciplinados nos tratados internacionais, ratificados pelo país, garantindo esse direito, por meio da continuidade de políticas públicas de caráter social, destinadas principalmente aos grupos

em situação de vulnerabilidade. Foi demonstrado que as políticas públicas, com base em prestações positivas do Estado, garantem a concretização dos direitos econômicos, sociais e culturais, em específico, o DHAA, reduzindo os índices de pobreza, de fome endêmica e, consequentemente, a marginalização, a ausência de oportunidades, assim como outros problemas e distúrbios sociais graves. Desse modo, dá-se acesso à renda, ao trabalho, à previdência, a terra, aos incentivos de produção sustentável, entre outros.

O poder público incentivando e fomentando a produção de alimentos oriundos da agricultura familiar cumpre, ao mesmo tempo, obrigações no contexto nacional e internacional, de respeitar, proteger, promover e prover o DHAA. A emancipação dos indivíduos, promovida pelo Estado a partir de políticas públicas, é necessária no combate à fome endêmica, garantindo que o Estado estará de fato dando efetividade e aplicabilidade aos mandamentos constitucionais de garantia do DHAA, assim como estará cumprindo os dispositivos de proteção aos Direitos Humanos que o Brasil ratificou.

Foi percebido, ao longo da pesquisa, que o Direito Humano à Alimentação Adequada não é dependente apenas da produção de alimentos, mas será garantido quando o indivíduo conseguir exercer os direitos humanos fundamentais. Isso demanda ações positivas do Estado que pode, por meio de políticas públicas, promover a soberania alimentar e nutricional, resguardando a autonomia do indivíduo e do país, em um contexto nacional de produção e acesso de alimentos.

Entretanto, a problemática demonstrada pelo trabalho é a de que o Brasil, com as políticas públicas recentes, vem revertendo toda a agenda de crescimento no que tange ao combate à fome, em função da retração das políticas públicas voltadas para os grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Está sendo vivenciado um momento em que o país corre o risco de retornar para o mapa da fome no contexto internacional, em especial, devido à drástica diminuição de previsão orçamentária, principalmente para a assistência social, a partir da criação da Emenda Constitucional n° 95/2016, que tem uma previsão progressiva de diminuição dos gastos na assistência social no período de 20 anos.

A segurança alimentar e nutricional é imprescindível para que o Brasil possa garantir o combate à fome. No entanto, com a previsão da diminuição nos gastos orçamentários na assistência social, visto que dispositivos constitucionais modificaram as disposições finais e transitórias da Constituição Federal, essa segurança alimentar vai ficar comprometida. Nesse processo, o Consea sempre foi muito importante na garantia da participação do Estado em

conjunto com a sociedade civil no combate à fome endêmica no Brasil, conforme demonstrado. Por isso a importância do retorno do seu funcionamento.

Assim, este estudo propõe-se a demonstrar que os direitos sociais, sendo considerados trunfos contra o Estado, segundo o autor Jorge Reis Novaes, podem passar por um processo de justiciabilidade, principalmente em prol da preservação dos direitos constitucionais e de proteção aos direitos humanos, com base no princípio da inafastabilidade da jurisdição, seja pela atividade jurisdicional interna constitucional, seja pela atividade jurisdicional em âmbito internacional, sob a via da cooperação internacional. A via do diálogo transjurisdicional, exercendo um controle de convencionalidade é uma perspectiva de acesso ao Estado para que cumpra, por meio de atividades administrativas, o DHAA, principalmente em prol dos grupos de indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Essa é uma proposta demonstrada pela pesquisa.

Este estudo tem relevância social e jurídica, nos contextos interno e internacional, pois o processo de construção dos direitos humanos não se esgota em democracias já solidificadas. Tais propostas de implementação da efetividade dos Direitos Humanos são mais relevantes ainda em países que ainda estão passando por processos de construção dos alicerces de suas democracias, como é o caso do Brasil. Este país ainda necessita ultrapassar muitas barreiras de desigualdades históricas para que as contradições sociais sejam minimizadas. Os direitos humanos necessitam ainda de uma sólida construção legislativa, administrativa, por meio de políticas públicas e de atividade jurisdicional, pois ainda estamos em processo de construção de uma constituição social e democrática de forma que a igualdade material se concretize de fato.

Em função dessa realidade social e histórica de exclusão social, torna-se importante a consolidação de uma política nacional e internacional de cooperação na proteção e na garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada. O objetivo de resguardar esse direito mínimo e essencial a todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país diz respeito à solidariedade no contexto internacional.

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