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SISTEMAS DE SEGURANÇA ACTIVA

No documento MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO (páginas 70-74)

O veículo pode estar equipado com os seguintes dispositivos de segurança ativa:

ABS (Anti-Lock Brakes); DTC (Drive Train Control); ESC (Electronic Stability Control); TC (Traction Control);

PBA (Panic Brake Assist); HSA (Hill Start Assist); AST (Alfa™ Steering Torque); ATV (Alfa™ Active Torque Vectoring). Para o funcionamento dos sistemas, con-sultar as páginas seguintes.

SISTEMA ABS (Anti-lock Braking System)

Trata-se de um sistema, parte integrante do sistema de travagem, que evita, com quaisquer condições do piso da estrada e de intensidade da ação de travagem, o bloqueio e a consequente patinagem de uma ou mais rodas, garantindo, deste modo, o controlo do veículo mesmo nas travagens de emergência e otimizando os espaços de travagem.

O sistema intervém na travagem, quando as rodas estão próximas do bloqueio, tipicamente em condições de travagens de emergência ou em condições de baixa aderência, onde os bloqueios podem ser mais frequentes.

O sistema aumenta também a controlabi-lidade e estabicontrolabi-lidade do veículo se a tra-vagem se verificar numa superfície com aderência diferenciada entre as rodas do lado direito e do lado esquerdo ou nas curvas.

Completa o sistema, o sistema EBD (Electronic Braking force Distribution), que permite repartir a acção de travagem entre as rodas dianteiras e traseiras. Intervenção do sistema

O ABS que equipa este veículo possui a funcionalidade "brake by wire" (Integra-ted Brake System - IBS). Com este sis-tema, o comando da travagem, ao carre-gar no pedal do travão, não é transmitido hidraulicamente e sim eletronicamente, como tal, já não se sente a ligeira pulsa-ção no pedal do travão, como acontecia com o sistema tradicional.

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SISTEMA DTC (Drive Train Control) (se presente)

Algumas versões deste veículo estão equipadas com um sistema de tração integral (AWD) ativo a pedido que ofe-rece tração ideal para inúmeras condi-ções de condução e superfícies de es-trada. O sistema minimiza a derrapagem dos pneus, redistribuindo automatica-mente o binário às rodas dianteiras e traseiras, conforme necessário.

Para maximizar a economia de combustí-vel, o veículo com AWD muda automatica-mente para a tração da roda traseira (RWD) quando a estrada e as condições ambientais são capazes de causar derra-pagem do pneu. Quando a estrada e as condições ambientais requerem maior tração, o veículo passa automaticamente ao modo AWD.

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O modo de condução RWD ou AWD é apresentado no display do quadro. ATENÇÃO Se se acender o símbolo de avaria do sistema, após o arranque do motor ou durante a condução, isso signi-fica que o sistema AWD não funciona corretamente. Se a mensagem de aviso se ativa frequentemente, recomenda-se executar as operações de manutenção.

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SISTEMA ESC (Electronic Stability Control)

O sistema ESC melhora o controlo dire-cional e a estabilidade do veículo sob diversas condições de condução. O sistema ESC corrige a subviragem e a sobreviragem do veículo, repartindo a travagem nas rodas apropriadas. Além disso, também o binário distribuído pelo motor pode ser reduzido de modo a man-ter o controlo do veículo.

O sistema ESC utiliza sensores

instala-SEGURANÇ

dos no veículo para interpretar a trajetó-ria que o condutor pretende seguir e compara-a com a trajetória do veículo. Quando a trajetória desejada e a trajetó-ria real se afastarem, o sistema ESC in-tervém comparando a subviragem ou a sobreviragem do veículo.

Sobreviragem: verifica-se quando o

veículo está a rodar mais do que o suposto relativamente ao ângulo do volante programado.

Subviragem: verifica-se quando o

veículo está a rodar menos do que o suposto relativamente ao ângulo do volante programado.

Intervenção do sistema

A intervenção do sistema é assinalada pela intermitência da luz avisadora ESC no quadro de instrumentos, para infor-mar o condutor que o veículo está em condições críticas de estabilidade e ade-rência.

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SISTEMA TC (Traction Control)

O sistema intervém automaticamente em caso de patinagem, de perda de aderên-cia em piso molhado (aquaplaning), acele-ração em pisos escorregadios, com neve ou gelo, etc. de uma ou ambas as rodas motrizes. Em função das condições de patinagem, são ativadas duas lógicas de

rodas motrizes, o sistema intervém

reduzindo a potência transmitida pelo motor;

se a patinagem abranger apenas uma das rodas motrizes, ativa-se a função

BLD (Brake Limited Differential) travando automaticamente a roda que patina (é simulado o comportamento de um diferencial autoblocante). Isto provocará um aumento de transferência de binário motor na roda que não está a patinar.

Intervenção do sistema

A intervenção do sistema é assinalada pela intermitência da luz avisadora ESC no quadro de instrumentos, para infor-mar o condutor que o veículo está em condições críticas de estabilidade e ade-rência.

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SISTEMA PBA (Panic Brake Assist) O sistema PBA foi concebido para otimi-zar a capacidade de travagem do veículo durante uma travagem de emergência. O sistema reconhece a travagem de emergência monitorizando a velocidade e a força com que é premido o pedal do travão e, consequentemente, aplica a pressão ideal aos travões. Isto pode aju-dar a reduzir os espaços de travagem: o sistema PBA completa, portanto, o

sis-A assistência máxima do sistema PBsis-A obtém-se carregando muito rapidamente no pedal do travão. Além disso, para ob-ter a máxima funcionalidade do sistema, é necessário carregar continuamente no pedal do travão durante a travagem, evi-tando carregar intermitentemente. Não reduzir a pressão no pedal do travão até a travagem deixar de ser necessária. O sistema PBA desativa-se quando se solta o pedal do travão.

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SISTEMA HSA (Hill Start Assist) É parte integrante do sistema ESC e faci-lita o arranque nas subidas, ativando-se automaticamente nos casos seguintes:

nas subidas: veículo estacionado em

estrada com inclinação superior a 5%, motor ligado, travão premido e caixa de velocidades em ponto morto ou uma velocidade diferente da marcha-atrás engatada;

nas descidas: veículo estacionado em

estrada com inclinação superior a 5%, motor ligado, travão premido e marcha-atrás engatada.

Na fase de arranque, a centralina do sis-tema ESC mantém a pressão de trava-gem nas rodas até ao alcance do binário do motor necessário à partida ou, em todo o caso, por um tempo máximo de

mente o pé direito do pedal do travão para o acelerador.

Passados os 2 segundos, mesmo que não se tenha sido efetuado o arranque, o sis-tema desativa-se automaticamente, li-bertando gradualmente a pressão de travagem. Durante esta fase de largada é possível ouvir um ruído típico de desen-gate mecânico dos travões, que indica o movimento iminente do veículo.

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SISTEMA AST (Alfa™ Steering Torque)

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A função AST aproveita a integração do sistema ESC com a direção assistida elé-trica para aumentar o nível de segurança de todo o veículo.

Em situações críticas (travagem em pisos com aderência diferenciada), o sistema ESC, através da função AST, comanda à direção a atuação de um contributo adi-cional de binário no volante destinado a sugerir ao condutor a manobra mais cor-reta.

A acção coordenada dos travões e da direcção aumenta a sensação de segu-rança e de controlo do veículo.

SISTEMA ATV (Alfa™ Active Torque Vectoring).

O controlo dinâmico da tração permite otimizar e equilibrar o binário do motor entre as rodas de um mesmo eixo. O sis-tema ATV melhora a aderência nas curvas enviando mais binário do motor à roda externa.

Uma vez que nas curvas, as rodas exter-nas do veículo percorrem mais estrada relativamente às internas e, consequtemente rodam mais rapidamente, o en-vio de um impulso maior à roda traseira externa permite que o veículo tenha mais estabilidade e não sofra do fenómeno denominado "subviragem". A subviragem ocorre quando um veículo ao curvar tende a alargar a trajetória definida. Nesta situação, a aceleração lateral a que o veículo é submetido é superior relativa-mente à fixação dos pneus, que não con-seguem manter o veículo no trajeto defi-nido pelo condutor através do ângulo de viragem ao rodar o volante.

AVISO

30) Para obter a máxima eficiência do

sistema de travagem, é necessário um período de assentamento de aprox. 500 km (310 milhas): durante este período, é aconselhável não efetuar travagens demasiado bruscas, repetidas e prolongadas.

31) Se o ABS intervém, é sinal que se está a

atingir o limite de aderência entre os pneus e o piso da estrada: é necessário reduzir a velocidade para adaptar a marcha à aderência disponível.

32) O sistema ABS não pode contrariar as

leis naturais da física e não pode aumentar a aderência obtenível das condições da estrada.

33) O sistema ABS não pode evitar

acidentes, incluindo os devidos a velocidade excessiva em curva, condução em

superfícies de baixa aderência ou aquaplaning.

34) As capacidades do sistema ABS nunca

devem ser testadas de forma irresponsável e perigosa que possa comprometer a própria segurança e a dos outros.

35) Para o correto funcionamento do

sistema ABS é indispensável que os pneus sejam da mesma marca e do mesmo tipo em todas as rodas, em perfeitas condições e principalmente do tipo e dimensões prescritas.

36) Poderá ocorrer um ligeiro atraso da

ativação do modo AWD após um evento de derrapagem dos pneumáticos.

37) Quando surge o símbolo de avaria do

sistema DTC, o condutor deve estar consciente da diferente reação de condução e reduzir a velocidade. O símbolo informa ainda o condutor de não conduzir em áreas que requerem tração integral e estradas com neve.

38) O sistema ESC não pode modificar as

leis naturais da física e não pode aumentar a aderência dependente das condições da estrada.

SEGURANÇ

39) O sistema ESC não pode evitar

acidentes, incluindo os devidos a velocidade excessiva em curva e condução em superfícies de baixa aderência ou aquaplaning.

40) As capacidades do sistema ESC nunca

devem ser testadas de forma irresponsável e perigosa que possa comprometer a própria segurança e a de terceiros.

41) Para o correto funcionamento do

sistema ESC, é indispensável que os pneus sejam da mesma marca e do mesmo tipo em todas as rodas, em perfeitas condições e principalmente do tipo e das dimensões prescritas.

42) As prestações do sistema ESC não

devem induzir o condutor a correr riscos inúteis e injustificados. O tipo de condução deve ser sempre adequado às condições do piso da estrada, à visibilidade e ao trânsito. A responsabilidade pela a segurança na estrada pertence sempre ao condutor.

43) Para o funcionamento correto do

sistema TC, é indispensável que os pneus sejam da mesma marca e do mesmo tipo em todas as rodas, em perfeitas condições e principalmente do tipo e das dimensões prescritas.

44) As prestações do sistema TC não devem

induzir o condutor a correr riscos inúteis e injustificados. O tipo de condução deve ser sempre adequado às condições do piso da estrada, à visibilidade e ao trânsito. A responsabilidade pela a segurança na estrada pertence sempre ao condutor.

45) O sistema TC não pode contrariar as leis

naturais da física e não pode aumentar a aderência que se pode obter das condições da estrada.

46) O sistema TC não pode evitar acidentes,

incluindo os devidos a velocidade excessiva em curva, condução em superfícies de baixa aderência ou aquaplaning.

47) As capacidades do sistema TC nunca

devem ser testadas de forma irresponsável e perigosa que possa comprometer a própria segurança e a de terceiros.

48) O sistema PBA não pode contrariar as

leis naturais da física e não pode aumentar a aderência que se pode obter das condições da estrada.

49) O sistema PBA não pode evitar

acidentes, incluindo os devidos a excessiva velocidade em curva, condução em superfícies de baixa aderência ou aquaplaning.

50) As capacidades do sistema PBA nunca

devem ser testadas de forma irresponsável e perigosa que possa comprometer a segurança do próprio condutor, dos outros ocupantes presentes a bordo do veículo e de todos os outros utilizadores da estrada.

51) O sistema HSA não é um travão de

estacionamento, portanto não abandonar o veículo sem ter engatado o travão de estacionamento elétrico, desligado o motor e engatado a primeira velocidade, estacionando o veículo em condições de segurança.

52) Podem existir situações em pequenas

inclinações (inferiores a 8%), em condições de veículo carregado, em que o sistema Hill Start Assist pode não se ativar, provocando um ligeiro recuo, e aumentando o risco de uma colisão com um outro veículo ou objeto. A responsabilidade pela a segurança na estrada pertence sempre ao condutor.

53) O sistema AST constitui um auxílio à

condução e não substitui o condutor na responsabilidade da condução do veículo.

SISTEMAS DE AUXÍLIO À

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