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3. METODOLOGIA DE PESQUISA

4.3. ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS

4.3.2. Teste das hipóteses do framework do estudo

O presente estudo contém um framework elaborado (vide Figura 14), um modelo teórico que descreve constructos envolvidos no processo de inovação das empresas de base tecnológica e as hipóteses de pesquisa a serem testadas a partir dos dados empíricos quantitativos coletados. Esse framework tem quatro dimensões principais: perfil das empresas de base tecnológica, perfil das inovação, avaliação do desempenho das inovação e desempenho dos processos de inovação. Em cada dimensão contém também um conjunto de 07 variáveis de pesquisa que possibilitam alguma inferência sobre processo de inovação nas empresas pesquisadas. Com base na possível associação entre essas variáveis, 11 hipóteses de pesquisa foram elaboradas. Nessas situações, estatísticas de correlação possibilitam analisar a intensidade de associação entre duas variáveis e determinar a se existe uma relação linear entre as variáveis envolvidas (AGRESTI, 1990). Assim, o Coeficiente de Correlação de Spearman foi aplicado.

Segundo Siegel (1975), o Coeficiente de Correlação de Postos de Spearman (ρ) é uma medida de correlação não paramétrica para análise da relação entre duas variáveis de pesquisa. Conforme Mattar (1995), o Coeficiente de Spearman mede a disparidade de classificação entre dois grupos de dados ordenados, do maior para o menor valor das medições e indica a intensidade da relação entre as variáveis mensuradas. Conforme Hair et al (2005), Coeficiente de Spearman é um índice quantitativo que aponta a extensão em que estão

correlacionadas duas variáveis que estejam em escala de mensuração pelo menos ordinal. A fórmula de cálculo do Coeficiente de Spearman é (SIEGEL, 1975):

Onde: n = número de pares (xi, yi); di = (postos de xi dentre os valores de x) - (postos de yi dentre os valores de y).

O Coeficiente de Correlação de Postos de Spearman (ρ) é apropriado ao presente estudo. Ele não é sensível a assimetrias na distribuição (não exige dados de distribuição normal), não é sensível à presença de outliers (valores atípicos) e é conveniente para amostra de tamanho reduzido (CHEN e POPOVICH, 2002; JOHNSON e WICHERN, 1988). Além disso, os dados das 7 variáveis a serem analisados foram mensurados em escala intervalar ou razão.

Na análise dos resultados dos testes estatísticos, como recomenda Hair et al (2005), a hipótese nula (Ho) foi rejeitada sempre que o valor de p (“Sig. 2-tailed) é menor que 0,05, em

favor da hipótese alternativa (H1), aquela que indica possível associação entre as variáveis

analisadas. O coeficiente de correlação resultante foi interpretado qualitativamente como segue (CALLEGARI-JACQUES, 2003): se 0,00 < ρˆ < 0,30, a correlação linear entre as variáveis analisadas foi interpretada como fraca (ou muito pequena); se 0,30 ≤ ρˆ < 0,60, a correlação linear foi interpretada como moderada; se 0,60 ≤ ρˆ < 0,90, a correlação linear foi avaliada como forte; se 0,90 ≤ ρˆ < 1,00, a correlação linear entre as variáveis analisadas foi avaliada como muito forte.

Os resultados dos 11 testes de hipóteses realizados estão apresentados abaixo e essa análise possibilita a elaboração de teorias sobre o fenômeno investigado e amplia a compreensão sobre o processo de inovação nas empresas de base tecnológica do Polo Tecnológico de Florianópolis.

Teste 1 - Associação entre "Volume Financeiro" e "Grau de Complexidade Tecnológica". O primeiro teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "volume de recursos financeiros" e "grau de complexidade tecnológica". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Volume de recursos financeiros aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) não

está associado ao grau de complexidade tecnológica dos produtos;

H1 - Volume de recursos financeiros aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) está

associado ao grau de complexidade tecnológica dos produtos;

A Tabela 2 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis volume financeiro (Var.33) e grau de complexidade tecnológica (Var.01). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou abaixo do nível de significância desejado (α = 0,05), o que recomenda a rejeição da hipótese nula e, consequentemente, a aceitação da hipótese alternativa que estabelece a existência de possível associação entre volume de recursos financeiros aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e grau de complexidade tecnológica dos produtos da organização.

Tabela 2 – Resultado da correlação entre volume financeiro (Var.33) e grau de complexidade tecnológica (Var.01).

Var. 33 Var. 01 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 ,550 ** Sig. (2-tailed) . ,010 N 21 21 Correlation Coefficient ,550 ** 1,000 Sig. (2-tailed) 0,0098367 . N 21 32 Rejeita Ho Existe moderada correlação linear (0,30 ≤ ρˆ < 0,60) Correlations

Spearman's rho Var. 33

Var. 01

**Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed).

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 2 - Associação entre "Volume Financeiro" e "Quantidade de Inovações". O segundo teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "volume de recursos financeiros" e "quantidade de inovações". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Volume de recursos financeiros aplicados em P&D não está associado à quantidade de

inovações;

H1 - Volume de recursos financeiros aplicados em P&D está associado à quantidade de

A Tabela 3 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis volume financeiro (Var.33) e quantidade de inovações (Var.32). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou acima do nível de significância desejado (α = 0,05), recomendando a aceitação da hipótese nula, aquela que estabelece a não existência de associação (ou muito pequena) entre volume de recursos financeiros aplicados em P&D e quantidade de inovações nas organizações.

Tabela 3 – Resultado da correlação entre volume financeiro (Var.33) e quantidade de inovações (Var.32).

Var. 33 Var. 32 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 0,1640081 Sig. (2-tailed) . ,490 N 21 20 Correlation Coefficient ,164 1,000 Sig. (2-tailed) 0,4896029 . N 20 29

Aceita Ho Não tem correlação Correlations

Spearman's rho Var. 33

Var. 32

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 3 - Associação entre "Quantidade de Funcionários" e "Quantidade de Inovações". O terceiro teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "quantidade de funcionários" e "quantidade de inovações". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Quantidade de funcionários envolvidos com P&D não está associada à quantidade de

inovações;

H1 - Quantidade de funcionários envolvidos com P&D está associada à quantidade de

inovações.

A Tabela 4 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis quantidade de funcionários (Var.31) e quantidade de inovações (Var.32). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou abaixo do nível de significância desejado (α = 0,05), o que recomenda a rejeição da hipótese nula e, consequentemente, a aceitação da hipótese alternativa, aquela que estabelece possível existência de associação entre quantidade de funcionários envolvidos com P&D e quantidade de inovações nas organizações.

Tabela 4 – Resultado da correlação entre quantidade de funcionários (Var.31) e quantidade de inovações (Var.32).

Var. 32 Var. 31 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 ,420 * Sig. (2-tailed) . ,023 N 29 29 Correlation Coefficient ,420 * 1,000 Sig. (2-tailed) 0,0231738 . N 29 32 Rejeita Ho Existe moderada correlação linear (0,30 ≤ ρˆ < 0,60)

Spearman's rho Var. 32

Var. 31

*Correlation is significant at the 0.05 level (2-tailed).

Correlations

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 4 - Associação entre "Quantidade de Funcionários" e "Grau de Estruturação da Avaliação". O quarto teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "quantidade de funcionários" e "grau de estruturação da avaliação". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Quantidade de funcionários envolvidos com P&D não está associada ao grau de

estruturação do processo de avaliação das inovações;

H1 - Quantidade de funcionários envolvidos com P&D está associada ao grau de estruturação

do processo de avaliação das inovações.

A Tabela 5 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis quantidade de funcionários (Var.31) e grau de estruturação da avaliação (Var.18). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou acima do nível de significância desejado (α = 0,05), recomendando a aceitação da hipótese nula, aquela que estabelece a não existência de associação (ou muito pequena) entre quantidade de funcionários envolvidos com P&D e grau de estruturação do processo de avaliação das inovações.

Tabela 5 – Resultado da correlação entre quantidade de funcionários (Var.31) e grau de estruturação da avaliação (Var.18).

Var. 31 Var. 18 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 0,1606114 Sig. (2-tailed) . ,380 N 32 32 Correlation Coefficient ,161 1,000 Sig. (2-tailed) 0,3798743 . N 32 32

Aceita Ho Não tem correlação Correlations

Spearman's rho Var. 31

Var. 18

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 5 - Associação entre "Quantidade de Inovações" e "Grau de Inovação Tecnológica". O quinto teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "quantidade de inovações" e "grau de inovação tecnológica". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Quantidade de inovações não está associada ao grau de inovação tecnológica dos

produtos;

H1 - Quantidade de inovações está associada ao grau de inovação tecnológica dos produtos.

A Tabela 6 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis quantidade de inovações (Var.32) e grau de inovação tecnológica (Var.01). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou acima do nível de significância desejado (α = 0,05), recomendando a aceitação da hipótese nula que estabelece a não existência de associação (ou muito pequena) entre quantidade de inovações e grau de inovação tecnológica dos produtos da organização.

Tabela 6 – Resultado da correlação entre quantidade de inovações (Var.32) e grau de inovação tecnológica (Var.01).

Var. 32 Var. 01 Decisão Interpretação Correlation Coefficient 1,000 -0,1887017 Sig. (2-tailed) . ,327 N 29 29 Correlation Coefficient -,189 1,000 Sig. (2-tailed) 0,3269209 . N 29 32

Aceita Ho Não tem correlação Spearman's rho Var. 32

Var. 01 Correlations

Teste 6 - Associação entre "Grau de Inovação Tecnológica" e "Frequência de Avaliação". O sexto teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "grau de inovação tecnológica" e "frequência de avaliação das inovações". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Grau de inovação tecnológica dos produtos não está associado à frequência de avaliação

das inovações;

H1 - Grau de inovação tecnológica dos produtos está associado à frequência de avaliação das

inovações.

A Tabela 7 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis grau de inovação tecnológica (Var.01) e frequência de avaliação (Var.15). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou abaixo do nível de significância desejado (α = 0,05), o que recomenda a rejeição da hipótese nula e, consequentemente, a aceitação da hipótese alternativa que estabelece possível existência de associação entre grau de inovação tecnológica dos produtos e frequência de avaliação das inovações pela organização.

Tabela 7 – Resultado da correlação entre grau de inovação tecnológica (Var.01) e frequência de avaliação (Var.15).

Var. 01 Var. 15 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 ,352 * Sig. (2-tailed) . ,048 N 32 32 Correlation Coefficient ,352 * 1,000 Sig. (2-tailed) 0,0478888 . N 32 32 Rejeita Ho Existe moderada correlação linear (0,30 ≤ ρˆ < 0,60)

*Correlation is significant at the 0.05 level (2-tailed).

Correlations

Spearman's rho Var. 01

Var. 15

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 7 - Associação entre "Quantidade de Inovações" e "Frequência de Avaliação". O sétimo teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "quantidade de inovações" e "frequência de avaliação das inovações". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Quantidade de inovações não está associada à frequência de avaliação das inovações;

H1 - Quantidade de inovações está associada à frequência de avaliação das inovações.

A Tabela 8 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis quantidade de inovações (Var.32) e frequência de avaliação (Var.15). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou acima do nível de significância desejado (α = 0,05), recomendando a aceitação da hipótese nula que estabelece a não existência de associação (ou muito pequena) entre quantidade de inovações e frequência de avaliação das inovação pela organização.

Tabela 8 – Resultado da correlação entre quantidade de inovações (Var.32) e frequência de avaliação (Var.15).

Var. 15 Var. 32 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 -0,1858513 Sig. (2-tailed) . ,334 N 32 29 Correlation Coefficient -,186 1,000 Sig. (2-tailed) 0,3344145 . N 29 29

Aceita Ho Não tem correlação Correlations

Spearman's rho Var. 15

Var. 32

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 8 - Associação entre "Quantidade de Inovações" e "Processo de Avaliação Estruturado". O oitavo teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "quantidade de inovações" e "processo de avaliação estruturado". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Quantidade de inovações não está associada ao grau de estruturação do processo de

avaliação das inovações;

H1 - Quantidade de inovações está associada ao grau de estruturação do processo de avaliação

das inovações.

A Tabela 9 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis quantidade de inovações (Var.32) e processo de avaliação estruturado (Var.18). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou acima do nível de significância desejado (α = 0,05), recomendando a aceitação da hipótese nula que estabelece a não existência de

associação (ou muito pequena) entre quantidade de inovações e grau de estruturação do processo de avaliação das inovações pela organização.

Tabela 9 – Resultado da correlação entre quantidade de inovações (Var.32) e processo de avaliação estruturado (Var.18).

Var. 32 Var. 18 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 0,1262122 Sig. (2-tailed) . ,514 N 29 29 Correlation Coefficient ,126 1,000 Sig. (2-tailed) 0,5141474 . N 29 32

Aceita Ho Não tem correlação Correlations

Spearman's rho Var. 32

Var. 18

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 9 - Associação entre "Processo de Avaliação Estruturado" e "Frequência de Avaliação". O nono teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "processo de avaliação estruturado" e "frequência de avaliação das inovações". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Processo mais estruturado de avaliação de inovações não está associado à frequência de

avaliação das inovações;

H1 - Processo mais estruturado de avaliação de inovações está associado à frequência de

avaliação das inovações.

A Tabela 10 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis processo de avaliação estruturado (Var.18) e frequência de avaliação (Var.15). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou abaixo do nível de significância aceitável (α = 0,05), o que recomenda a rejeição da hipótese nula e, consequentemente, a aceitação da hipótese alternativa que estabelece possível existência de associação entre processo de avaliação de inovações estruturado e frequência de avaliação das inovações pela organização.

Tabela 10 – Resultado da correlação entre processo de avaliação estruturado (Var.18) e frequência de avaliação (Var.15).

Var. 18 Var. 15 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 ,567 ** Sig. (2-tailed) . ,001 N 32 32 Correlation Coefficient ,567 ** 1,000 Sig. (2-tailed) 0,0007238 . N 32 32 Rejeita Ho Existe moderada correlação linear (0,30 ≤ ρˆ < 0,60) Correlations

Spearman's rho Var. 18

Var. 15

**Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed).

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 10 - Associação entre "Frequência de Avaliação" e "Satisfação Processo de Avaliação". O décimo teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "frequência de avaliação das inovações" e "satisfação com o processo de avaliação". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Frequência de avaliação das inovações não está associada à satisfação das EBT com o

processo de avaliação;

H1 - Frequência de avaliação das inovações está associada à satisfação das EBT com o

processo de avaliação.

A Tabela 11 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis frequência de avaliação (Var.15) e satisfação com processo de avaliação (Var.21). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou abaixo do nível de significância desejado (α = 0,05), o que recomenda a rejeição da hipótese nula e, consequentemente, a aceitação da hipótese alternativa que estabelece possível existência de associação entre frequência de avaliação das inovações e satisfação da organização com o processo de avaliação das inovações.

Tabela 11 – Resultado da correlação entre frequência de avaliação (Var.15) e satisfação com processo de avaliação (Var.21).

Var. 15 Var. 21 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 ,714 ** Sig. (2-tailed) . ,000 N 32 30 Correlation Coefficient ,714 ** 1,000 Sig. (2-tailed) 0,0000092326 . N 30 30 Rejeita Ho Existe forte correlação linear (0,60 ≤ ρˆ < 0,90) Correlations

Spearman's rho Var. 15

Var. 21

**Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed).

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Teste 11 - Associação entre "Processo de Avaliação Estruturado" e "Satisfação Processo de Avaliação". O último teste estatístico realizado procurou analisar a relação existente entre as variáveis "processo de avaliação estruturado" e "satisfação com o processo de avaliação". As hipóteses nula e alternativa estabelecidas foram as seguintes:

Ho - Processo mais estruturado de avaliação de inovações não está associado à satisfação das

EBT com o processo de avaliação;

H1 - Processo mais estruturado de avaliação de inovações está associado à satisfação das EBT

com o processo de avaliação.

A Tabela 12 apresenta os resultados do teste de correlação realizado entre as variáveis " processo de avaliação estruturado (Var.18) e satisfação com processo de avaliação (Var.21). O resultado do valor estatístico calculado (p-valor) ficou abaixo do nível de significância desejado (α = 0,05), o que sugere a rejeição da hipótese nula e, consequentemente, a aceitação da hipótese alternativa que estabelece possível existência de associação entre processo de avaliação mais estruturado e satisfação da organização com o processo de avaliação das inovações.

Tabela 12 – Resultado da correlação entre processo de avaliação estruturado (Var.18) e satisfação com processo de avaliação (Var.21).

Var. 21 Var. 18 Decisão Interpretação

Correlation Coefficient 1,000 ,756 ** Sig. (2-tailed) . ,000 N 30 30 Correlation Coefficient ,756 ** 1,000 Sig. (2-tailed) 0,0000013419 . N 30 32

Spearman's rho Var. 21

Var. 18

**Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed).

Rejeita Ho

Existe forte correlação linear (0,60 ≤ ρˆ < 0,90) Correlations

Fonte: Empresas do Polo Tecnológico de Florianópolis pesquisadas, 2013.

Em resumo, os resultados dos testes de hipóteses realizados indicam que há possível existência de associação entre volume de recursos financeiros aplicados em P&D e grau de complexidade tecnológica dos produtos (hipótese 1 confirmada); que há possível existência de associação entre quantidade de funcionários envolvidos em P&D e quantidade de inovações (hipótese 3 confirmada); que há possível associação entre grau de inovação tecnológica dos produtos e frequência de avaliação das inovações (hipótese 6 confirmada); que há possível associação entre processo de avaliação estruturado e frequência de avaliação das inovações (hipótese 9 confirmada); que há possível associação entre frequência de avaliação das inovações e satisfação da organização com o processo de avaliação das inovações (hipótese 10 confirmada); que há possível associação entre processo de avaliação estruturado e satisfação da organização com o processo de avaliação das inovações (hipótese 11 confirmada). A base os dados empíricos coletados não confirmou as demais hipóteses de pesquisa do framework do estudo.