• Nenhum resultado encontrado

Trecho de Relato de experiência oral do Corpus Remanescentes Quilombolas.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Texto 8: Trecho de Relato de experiência oral do Corpus Remanescentes Quilombolas.

Texto 8

Q2 – Inquérito 2 (Trecho)

ENTREVISTADOR E HOMENS CONVERSANDO EM FRENTE À CASA DO FALANTE H55-02

[...]

H49-01: Antõi... fui durmi na casa de um amigo meu lá... sabe?...aí eu tava deitado lá ... num sabe?... quano fui acendê a luis da porta foi aquela mãozona... num sabe?... aí eu vi que num dava certo não... ((rindo))... o negoço hoje vai dá certo tu rão pra lá...Vixe e o bicho cabeludo... intão vẽia!... tô no céu ((rindo)) ... aquele... Antõi... que mora lá bẽi pertim lá de casa ((rindo)) ... eu digo... mas é o corno?!...

E: Mas a gente pode acreditar nisso? H49-01: Pode... rapais!...

((incomp.))

H49-01: Antõi... Antõi e o caba chegô lá dizeno... “rapais me arrume aí umeno vinte Conto aí pra mim i a festa na rua... eu digo... “eu arrumo agora”... e cá comigo... “se você mim rrolá eu

vô de novo.” ...né? ...aí arrumei o diêro... aí fui pra lá... eu tava lá bẽi tranquilo... aí o caba chegô... aí... pia ((fazendo a anomatopéia de a pancada n a porta)) ... mais aí o caba foi burro... o caba bateu na porta e foi lá pra cuz a... né?...eu fui e saí na porta quele bateu... eu digo “ora”... eu passado na casca do aio... eu digo “ele vai batê aqui e vai lá pra dento” ((incomp.))... quano ele bateu lá... eu corri... abri a porta e pulei... né?... aí ele foi me dêxá lá na budega de Neto de Paulo Maria... mais rapais... eu fui ligêro...

E: Mas ele não lhe conheceu... não?

H49-01: Conheceu nada... home... ô carrêra grande... ((rindo)) Pedim... a carrêra do jeito queu fiz carrêra... Pedim... quano eu cheguei lá me sentei num taburete... num sabe?... aí Neto véi era mafioso que nẽi o cão... né?... aí Neto disse... “Damião... já sei o que foi ...” eu digo... quano dei fé... chegô o caba atrais deu ...“Neto tẽi um caba ali/ um caba agora vêi atrais de róbá a gal a”... a cunversa do caba? ...aí Neto disse... “home... dêxe de brincadêra... chame cumpade Damião aqui e vá lá mais ele”... eu digo... “é o que home?”... um caba ali atrais de róbá a gal a ali im casa”... aí eu digo... “pois eu vô ali im casa buscá ali/ a lanterna pá nóis i atrais”... onde eu passei de carrêra... o caba passô alumiano onde eu passei... véi... de carrêra... o caba passô alumiano... aí Neto disse... “mais tu é mafioso mermo”... ((risos))

CONCLUSÕES

A pesquisa aqui relatada permite-nos, a partir da análise de dados, fazer algumas constatações, as quais pensamos ser relevantes tanto para pesquisadores quanto para professores de língua materna, especialmente os que atuam no Ensino Médio.

O pressuposto da LFCU de que a organização da língua é ligada diretamente à experiência do usuário ficou bastante claro através da análise dos padrões discursivos narrativos. A consideração de dados semânticos, pragmáticos e discursivos, assim como

a observação de aspectos ligados à intersubjetividade e à cultura dos interlocutores no processo de construção dos textos narrativos favoreceu esta percepção.

O estudo dos MON reforça a importância defendida pela abordagem construcional de que haja a incorporação de construções periféricas no estudo da língua, as quais passam a ser observadas como parte do fenômeno discursivo, na medida em que se busca identificar frames e cenas situacionais. Essa abordagem permite relacionar-se o estudo da sintaxe a fenômenos semânticos e discursivo-pragmáticos (MARTELOTTA, 2011) e, pode ser aplicada ao ensino de língua materna. Nesse cenário, fatores como frequência de uso, relação entre as estruturas linguísticas e os contextos discursivos, inferências pragmáticas resultantes da interação deverão ser também considerados na análise linguística.

O reconhecimento dos padrões discursivos e suas peculiaridades também passa a ser um fator importante. A observação de diferentes ocorrências e o seu relacionamento ao tipo de padrão discursivo em que ocorrem passa a ser fator relevante.

No caso do padrão discursivo narrativo, aspectos como os diferentes planos discursivos em que ocorrem as instanciações responsáveis pela organização desse tipo de discurso é uma variável importante, quando se observa, por exemplo, a relação entre a ordem das ações no discurso e sua relação com os fatos tal como ocorreram na realidade, numa clara relação de iconicidade.

A análise dos dados comprovou que fatores como o lócus de ocorrência, o padrão discursivo e a função discursiva influenciam na escolha e no comportamento dessas instanciações de construções no discurso.

Passamos então, a seguir, a responder às questões de pesquisa:

1) Foram identificados 22 MON responsáveis pela organização da estrutura do PDN, conforme demonstramos na Tabela 2.

2) Alguns MON ocorrem em lócus específicos da estrutura da narrativa, enquanto outros aparecem em mais de um lócus, conforme sumarizam os Quadros 1 e 2, respectivamente.

3) Foram identificadas (Gráficos 14 a 18) e relacionadas oito funções discursivas desempenhadas por cada um dos MON dos PDN examinados:

• chamar a atenção do interlocutor para o início da ação que vai ser

narrado;

• iniciar a narração;

• focalizar a atenção do interlocutor em determinado trecho da história; • iniciar digressões sobre o fato narrado;

• retomar o fio narrativo após digressões; • terminar a narração;

• avaliar o fato narrado.

4) Nas Lendas, nos Contos e nos Relatos de Experiência, foram identificados os MON mais recorrentes, como mostram, de maneira geral, o Quadro 1 e de maneira específica, os Quadros 4, 5 e 6, respectivamente.

Ademais, pensamos ser importante acrescentar algumas ideias que emergiram durante o percurso da pesquisa:

A constatação de que “não há distinção rígida entre léxico e gramática, entendidos como um contínuo que vai das palavras a sequências maiores” (FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, no prelo, 2012) implica uma necessária mudança na abordagem do ensino de língua materna.

Para considerar as funções discursivas dos diferentes MON, conforme o padrão discursivo em que ocorre, há que se ampliar o foco de análise para muito além da frase. Isso significa redimensionar o estudo de textos em sala de aula, possibilitando uma ampliação do âmbito da análise linguística tradicional. Isso pode ser feito com a ajuda das NTCI e das OCN, conforme vimos no Capítulo 5.

Do ponto de vista do objeto estudado, não pretendemos esgotar as possibilidades de ocorrência dos MON nos PDN analisados, mas, principalmente, comprovar que esses MON existem e que precisam ser considerados na pesquisa e no ensino. Cada um dos MON identificados pode ser objeto de aprofundamento de análise, tanto numa abordagem pancrônica, como tipológica. Era uma vez, Diz que, Bem/Bom, Moral da

história, Por fim, por exemplo, são talvez alguns MON merecedores desse olhar

tipológico.

No caso dos MON com função interacional, como Olha e Bem/Bom pensamos que poder-se-ia observar grau de (inter)subjetividade de cada um, pois, nas ocorrências analisadas, o primeiro nos pareceu ter maior grau de subjetividade que os segundos.

Também no que se refere aos MON cuja função discursiva é marcar a evidencialidade, vimos que também há graus diferentes dessa evidencialidade, marcados, por exemplo, pelo uso do pronome possessivo (nossos) no MON. Assim, por

exemplo, o MON Diz que teria um menor grau de evidencialidade do que o MON Com

nossos antepassados aconteceu assim, em que fica clara a marca cultural e o

envolvimento do narrador.

As diferentes realizações (Lenda, Conto e Relato de experiência) estudadas, cujo contexto gerador varia, também mereceriam um estudo mais aprofundado, para que pudéssemos observar as diferentes influências de fatores ligados ao momento da geração do discurso, como, por exemplo, no caso dos Relatos de experiência do Corpus D & G, em que o entrevistador pede que o denominado informante lhe conte uma história que ‘marcou a sua vida’, orientação que poderia estar induzindo, por exemplo, ao aparecimento com maior frequência do MON Vou contar, assim como poderia justificar a ocorrência de MON com função avaliativa.

Na análise de dados, também nos chamou a atenção a expressão E nada, usada com muita frequência, em todos os PDN analisados, com a função dupla de sequenciar a narrativa e manter a atenção do interlocutor para o desenvolvimento da ação narrada.

Embora não tenha sido objetivo da pesquisa, observamos que alguns MON são mais recorrentes em textos orais do que escritos, motivados, muitas vezes, pelo contexto de produção, como, por exemplo, Óia (variante de Olha), no Corpus Remanescentes Quilombolas, em que os relatos acontecem em situações espontâneas de diálogo.

Por outro lado, alguns MON parecem ser transferidos pelos usuários de contextos de fala para contextos escritos, ou vice-versa. No corpora, encontramos um exemplo de cada tipo:

1) O MON Desculpa o parêntese foi identificado na fala, como se estivesse sendo feita uma transferência metafórica do parêntese da escrita para a situação em que o narrador interrompe o relato para fazer um comentário. 2) O MON Fim, por sua vez, ocorreu em relato de experiência escrito, como se

houvesse um desejo de reforçar que acabou a história. Nada mais vai ser narrado. Esse tipo de MON, bastante comum nos filmes, aparece agora usado em situação de relato de experiência.

Pensamos que seria interessante investigar o que estaria motivando esses usos.

Reiteramos que o estudo da língua em situação de uso, com textos reais, observando-se como o léxico migra para a gramática da língua na interação parece ser interessante e produtivo. A observação de processos como repetição, frequência, lócus

de ocorrência, padrão discursivo e função pode tornar o ensino de língua materna mais interessante.

A propósito, demosntramos que é possível sugerir atividades e estratégias para aplicar a pesquisa sobre os MON na aula de língua portuguesa em um ensino produtivo, conforme as Propostas 1 a 5, sugeridas no Capítulo 5.

Considerando que, na LFCU, a língua é vista como um sistema complexo e deve ser estudada como tal. A propósito, Oliveira (2012) identifica, conforme já nos referimos, três tendências teóricas atuais nas pesquisas funcionalistas, as quais levam em conta a interface entre lexicalização e gramaticalização, a dimensão pragmático- discursiva e a gramaticalização de construções.

A pesquisa que realizamos se enquadra, principalmente, na segunda tendência, a qual pressupõe “a investigação holística dos usos linguísticos”, o que torna necessário que o objeto de pesquisa seja tratado “no âmbito do lócus de sua produção/recepção, no destaque para esse conjunto de fatores que, de modo mais direto ou indireto, concorre para a configuração dos usos linguísticos.” (OLIVEIRA, 2002)

Não tivemos, portanto, a pretensão de esgotar com essa tese tão complexa discussão. Há muitos possíveis desdobramentos dessa pesquisa; há ainda muito o que descobrir acerca dos MON. Assim, ao darmos por concluído esse relatório de pesquisa, temos a sensação de termos apenas iniciado as bases para um longo trabalho da investigação linguística.

AIKHENVALD, A. Y. Evidentiality in typological perspective. In: AIKHENVALD, A. Y; DIXON, R. M. W. (eds.) Studies in evidenciality. Amsterdam: Benjamins, 2003, p.1-31.

AIKHENVALD, A. Y. Evidentiality. Oxford: Oxford University Press, 2004.

AIKHENVALD, A. Y. The Grammaticalization of Evidentiality. In: NARROG, H e HEINE, B. The Oxford Handbook of Grammaticalization. New York: Oxoford University Press. 2011. P. 602-610.

ANTÔNIO, S. Educação e transdisciplinaridade: crise e reencantamento da aprendizagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

BECKNER, C. et al. Language is a complex adaptative system: position paper. In: Language Learning Research Club, University of Michigan. 59: Suppe. 1. December 2009, pp. 1-26.

___________. Language as a complex adaptative system: the interaction of cognition, culture and use. In: BYBEE, 2010.

__________. Usaged-based theory and grammaticalization. In: NARROG, Heiko e BERND, Heine. The Oxford Handbook of Grammaticalization.Oxford University Press, 2011.

BEZERRA OLIVEIRA. As construções aí eu sei que e aí pronto em narrativas

recontadas: textos de fala em sala de aula. 2011.

In:http://www.cchla.ufrn.br/visiget/pgs/pt/anais/Artigos/Leonor%20de%20Araujo%20B ezerra%20Oliveira%20(UFRN-IFRN).pdf

BISPO, E. B. Oração adjetiva cortadora: análise de ocorrências e implicações para o ensino de português. Linguagem & Ensino (UCPel), v. 10, 2007, p. 163-186.

BYBEE, J. Language, Use and Cognition. Cambridge: Cambridge University Press. 2010.

BYBEE, J. Usage-Based Therory and Grammaticalization. In: The Oxford Handbook of Grammaticalization. New York: Oxoford University Press. 2011. P. 69- 78.

CASCUDO, L. C. Contos Populares. Edição Especial. Disponível em: <http://www.jangadabrasil.com.br/revista/setembro82/index.asp> Acesso em: 13 mar. 2012.

CASSEB-GALVÃO, V. C. Uma propriedade distintiva na gramaticalização de um

operador evidencial reportativo: token de narrativa. In: LIMA-HERNANDEZ, M. C.

Gramaticalização em perspectiva: cognição, textualidade e ensino. São Paulo: Paulistana, 2010. P. 121-138.

Corpus Discurso & Gramática: Rio de Janeiro. Disponível em:

COELHO, Maria do Carmo Pereira. As narrações da cultura indígena da Amazônia: lendas e histórias. PUC: SP. Disponível em: <www4.pucsp.br/pos/lael/lael-

inf/teses/Maria_carmo.pdf> Acesso em: 26 mar. 2012.

CROFT, W. Syntactic Categories and Grammatical Relations: The Cognitive Organization of Information. Chicago: University of Chicago Press. 1991.

_________Radical construction grammar: Syntactic theory in typological perspective. Oxford: Oxford University Press. 2001.

DRESCH, Márcia. O lugar da gramática no ensino de língua portuguesa: da formação de professores ao ensino fundamental e médio. In: ROTTAVA, Lúcia e LIMA, Marília dos Santos. Lingüística Aplicada: relacionando teoria e prática no ensino de línguas. Ijuí: Ed. Enijuí, p. 13, 19, 2004.

FURTADO DA CUNHA, M. A. (org.) Corpus Discurso & Gramática: a língua

falada e escrita na cidade do Natal. Natal (RN) EDUFRN,1998. Disponível em:

<www.discursoegramatica.letras.ufrj.br> Acesso em: 8 set. 2010.

FURTADO DA CUNHA, Maria Angélica e VOTRE, Sebastião. A lingüística

funcional no contexto da lingüística aplicada. In: PASSEGI, Luis (org.). Abordagens

em Lingüística Aplicada. Natal: EDUFRN, p. 56-57, 1998.

FURTADO DA CUNHA, Maria Angélica e TAVARES, Maria Alice. Lingüística

Funcional e ensino de gramática. In: FURTADO DA CUNHA, Maria Angélica e

TAVARES, Maria Alice (orgs.). Funcionalismo e Ensino de Gramática. Natal. RN: EDUFRN, p.14, 34-35, 48, 2007.

FURTADO DA CUNHA, M. A.; BISPO, E. B.; SILVA, J. R. Linguística funcional

centrada no uso: conceitos básicos e categorias analíticas. In: CEZARIO, M. M.;

FURTADO DA CUNHA, M. A. Linguística centrada no uso: uma homenagem a Mário Martelotta. Rio de Janeiro/ Cataguases-MG: FAPERJ/Mauad (no prelo, 2012, 2012).

GARCIA-MIGUEL e COMESAÑA. Verbs of Cognition in Spanish. In: SILVA, A. S. da; TORRES, A; GONÇALVES, M. Linguagem, cultura e cognição. Estudos de linguística cognitiva. Coimbra. Almedina, 2004. V.1.

GIVÓN, T. Syntax: a functional-typological introduction. v. I. New York: Academic Press, 1984.

_________ Functionalism and Grammar. Amsterdam: Benjamins. 1995.

_________ Compreendendo a gramática. Organizadora: Maria Angélica Furtado da Cunha; Tradução e adaptação: Maria Angélica Furtado da Cunha, Mário Eduardo Martelotta, Filipe Albani; Revisão técnica: Maria Alice Tavares; Edvaldo Balduino Bispo. Natal: EDUFRN, 2011.

GOLDBERG, A. E. A construction grammar approach to argument structure. Chicago: University of Chicago Press. 1995.

_____________ Constructions: a new theoretical approach to language. Trends in Cognitive Science, 7, 219–224.2003.

_____________Argument realization: the role of constructions, lexical, semantics

and discourse factors. In: ÖSTMAN & FRIED, Constructions Grammars: cognitive

grounding and theoretical extensions. Joan Benjamins Publishing Company: 2005. _____________. Constructions at work: The nature of generalization in language. Oxford: Oxford University Press.2006.

HALLIDAY, M. A. K. An introduction to Funcional Grammar. 2. ed. London: Edward Arnold. 1994.

LABOV, W. The transformation of experience in narrative sintaxe. 1972.

Disponível em:

<http://files.ynada.com/archive/Labov%20%20The%20transformation%20of%20experi ence%20in%20narrative%20syntax.pdf> Acesso em: 21 de outubro de 2011.

Labov W, Waletzky J. Narrative analysis: oral versions of personal experience. In: Helm J, organizador. Essays on the verbal and visual arts. Seattle: University of Washington Press; 1967. p.12-44.

LANGACKER, R. W. Foundations of Cognitive Grammar, vol. 1: Theoretical Prerequisites. Stanford, CA: Stanford University Press.1987.

LENDAS DE MACEIÓ. A moça da Capa Preta. Disponível em: <http://www.meionorte.com/josefortes/a-moca-da-capa-preta-Lendas-urbanas-

125660.html> Acesso em: 15 mar. 2013.

MACHADO DE ASSIS. A Carteira. Blog Contos do Machado Disponível em: <http://contosdomachado.blogspot.com.br/> Acesso em: 7 jan. 2012.

MACHADO DE ASSIS. A Cartomante. Blog Contos do Machado Disponível em: <http://contosdomachado.blogspot.com.br/> Acesso em: 7 jan. 2012.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

MARTELOTTA, M. E. (anotações de slides) XIV Seminário Nacional do Grupo de Estudos Discurso e Gramática. II Seminário Internacional do Grupo Discurso e Gramática. A Linguistica Funcional em Perspectiva. A abordagem cognitivo-funcional: princípios e métodos. UFRN, 18 a 21 de agosto de 2009.

MARTELOTTA, M. E. Conceitos de Gramática. In: MARTELOTTA, M. E. (Org.) Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, p. 43-70. 2008.

___________________Mudança Linguística: uma abordagem baseada no uso. Vol. 1. (Coleção leituras introdutórias em linguagem). São Paulo: Cortez, 2011.

Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares

para o Ensino Médio. v. 1. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília:

SEB/MEC, 2008.

NOËL, DIRK (2008).The nominative and infinitive in Late Modern English: A diachronic constructionist approach. Journal of English Linguistics 36, 4: 314-340. Disponível em: < http://eng.sagepub.com/content/36/4/314> Acesso em: 6 set. 2011. OLIVEIRA, Mariângela Rios e VOTRE, Sebastião (Coord.). Corpus Discurso e

Gramática – a língua falada e descrita na cidade de Juiz de Fora. Rio de Janeiro: UFRJ, inédito. Disponível em < http://www.discursoegramatica.letras.ufrj.br/portugues.html> Acesso em: 11 fev. 2010.

OLIVEIRA, Mariangela Rios. Tendências atuais da pesquisa funcionalista. In: Souza, E. R. Funcionalismo linguístico: novas tendências teóricas. p. 133-154. São Paulo: Contexto, 2012.

OLIVEIRA, Mariangela Rios e CEZARIO, Maria Maura. PCN à luz do funcionalismo

lingüístico. Linguagem & Ensino, v.10, n.1, , p. 87-88, 97-106-108, jan./jun.2007.

ÖSTMAN, J. e FRIED, M. Construction Grammars: cognitive grounding and theoretical extensions. Amsterdan/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company. 2004.

PESSÔA, Augusto (Postado por). O macaco e o Rei Jacaré (Conto Popular). Disponível em: <http://augustopessoacontadordehistorias.blogspot.com.br/2012/07/o- macaco-e-o-rei-jacare-Conto-popular.html> Acesso em: 12 mar. 2013.

RIOLFE ET AL. Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Cengange Learning, 2010.

SHENIBAPU MIYUI. História dos Antigos. (2000). Minas Gerais. Editora UFMG.

Disponível em:

<http://www.stanford.edu/~traugott/resources/TraugottEckardtProofs.pdf > Acesso em: 13 set. 2011.

SILVA, J. R. Motivações semântico-cognitivas e discursivo-pragmáticas nos

processos de intensificação. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem). Natal-RN:

UFRN, 2008.

SLOBIN, D. I. Psicolingüística. São Paulo: Nacional/EDUSP, 1980.

SMITH, A. D. M. Grammaticalization and language evolution. Oxford University Press. 2011. ISBN 978–0–19–958678–3

SOUZA, M; VIEIRA, W.; FONSECA, C. M. V. A fala dos remanescentes quilombolas de Portalegre do Brasil. Mossoró Edições. UERN. 2011.

TOMASELLO, M. (ed.). The new psychology of language: cognitive and functional approaches to language structure New Jersey: Lawrence Erlbaum, 1998.

_________________ Constructing a language. Boston: Harvard University Press. 2003.

TOMASELLO, M. et al. Understanding and sharing intentions: the origins of

cultural cognition, Behavioral and Brain Sciences 28: 675–735, 2005.

TRAUGOTT, E. C. (Inter)subjectivity and (inter)subjectification: A reassessment.

Ed. Kristin Davidse, Lieven Vandelanotte, Hubert Cuyckens. 2010

TRAUGOTT, E. C. and DASHER, R. B. Regularity in semantic change. Cambridge University Press. 2002.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Contos de Fadas do Século XXI. Disponível em: http://saladeleituraencantada.blogspot.com.br/2012/03/Conto-de-fadas-do-seculo-xxi- luis.html> Acesso em: 2 mar. 2013.

ANEXOS

Anexos

 Corpus Lendas do Amazonas – 11.900 palavras  Corpus Contos – 11.147 palavras

 Corpus Relatos de Experiência Remanescentes Quilombolas – 27.429 palavras  Corpus Discurso e Gramática – 18.795

o Natal - 13.086 o Niterói – 3.774 o Rio de Janeiro – 1.935