• Nenhum resultado encontrado

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS

6.2. S UGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS

Esse estudo apresenta o fenômeno das Born Globals brasileiras sobre um ângulo diferente e não muito explorado, o da cultura. As conclusões apresentadas possibilitam um aprofundamento futuro em características específicas encontradas para identificar possibilidades de compreensão melhor do processo de internacionalização. Ele também se apresenta como uma referência que busca entender como empresas inseridas no contexto nacional enfrentam o processo de internacionalização. Ao longo do desenvolvimento do trabalho, foram identificados os seguintes pontos para exploração futura:

1. A internacionalização para culturas orientais. A amostra de empresas utilizada

neste estudo estava focada na internacionalização para culturas ocidentais. Nelas, as principais barreiras associadas à internacionalização foram de natureza psíquica. Será que esse padrão se mantém em culturas orientais? Um estudo similar com empresas que realizaram a internacionalização em países de cultura oriental poderia clarificar esse ponto e identificar eventuais diferenças.

2. A influência de outras culturas acerca da internacionalização. O foco deste estudo

foi a cultura, mas o mesmo protocolo de pesquisa poderia ser aplicado em amostras de empresas de diferentes países, buscando entender como outras culturas influênciam a internacionalização das Born Globals. Países como França, Inglaterra, China, Japão, ou quaisquer outros poderiam ser abordados.

3. A internacionalização da empresa sem a interferência das redes. Neste estudo, uma

das empresas apresentou um comportamento totalmente diferente acerca do processo de internacionalização. Ao contrário das outras entrevistadas, que fizeram amplo uso das redes de relacionamento, essa empresa teve mais influência do indivíduo empreendedor, que optou pelo uso da publicidade como meio de internacionalização em detrimento aos contatos pessoais. Assim, valem as perguntas: Existem características específicas de Born Globals que não fazem uso das redes na internacionalização? Será que características das próprias empresas, ou mesmo dos indivíduos empreendedores, causam essa distinção? Ou seriam características dos produtos e serviços ofertados?

4. A influência da cultura no processo de internacionalização aplicado a diferentes indústrias. Por fim, o mesmo estudo poderia ser realizado tendo em vista outros

setores da economia. Essa pesquisa teve como foco o setor de tecnologia, porém, o mesmo protocolo aplicado a outras indústrias poderia retornar resultados distintos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ACS, Z.; DANA, L.; JONES, M. Toward New Horizons: the Internationalization of Entrepreneurship. Journal of International Entrepreneurship, 1, p.5-12. 2003.

ALDRICH, H.; ZIMMER, C. Entrepreneurship through social networks. In: SEXTON, D.; ANDERSON, J.; HAKANSSON, H.; JOHANSON, J. Dyadic Business Relationships Within a Business Network Context. Journal of Marketing, v. 58, n. 4, p. 1-15, American Marketing Association. 1994.

ANDERSON, S.; WICTOR, I. Innovative Internationalization in New Firms: Born Globals, the Swedish Case. Journal of International Entrepreneurship, 1/3, p.249-276. 2003.

ANDERSSON, S. The Internationalization of the Firm From an Entrepreneurial Perspective.

International Studies of Management and Organization, v.30, n.1, p.63-92. 2000.

BAKER, T.; GEDAJLOVIC, E.; LUBATKIN, M. A Framework for Comparing Entrepreneurship Processes Across Nations. Journal of International Business Studies, 36, p.492-504. 2005.

BELL, J.; MCNAUGHTON, R.; YOUNG, S. Born Again Global Firms: an Extension to the Born Global Phenomenon. Journal of International Management, v.7, p.173-189. 2001. BJORKMAN, I.; FORSGREN, M. Nordic International Business Research: a Review of its Development. International Studies of Management and Organization, v. 30, n. 1. 2000. BLOODGOOD, J.; SAPIENZA, H.; ALMEIDA, J. The Internationalization of New High Potential U.S. Ventures: Antecedents and Outcomes. Entrepreneurship Theory and

Practice, v.20, n.4, p.61-76. 1996.

BOND, M.; HOFSTEDE, G. The Clash Value of Confucian Values. Human Systems

Management, v.8, p.195-200. 1989.

BOND; M. et al. The Chinese Culture Connection (unpublished version). Stanford Online

Library. 1987.

BREWER, P. Operationalizing Psychic Distance: a Revised Approach. Journal of

International Marketing, vol 15, n. 1, p. 44-66. 2007.

BUCKEY, P. Problems and Developments in the Core Theory of International Business.

Journal of International Business Studies. 1990.

BUCKLEY, P.; CASSON, M. The Future of the Multinational Enterprise. London: Macmillan, 116p. 1976.

CANTWELL, J. A Survey of Theories of International Production. In: PITELIS, C.; SUGDEN, R. The Nature of Transnational Firm. London: Routledge, chapter 2, p.16-63. 1991.

CARLSON, S. Investment in Knowledge and the Cost of Information. Acta Academiae Regiar Scientiarum Upsaliensis: Uppsala. 1974.

CARLSON, S. Uppsala: Acta Universitatis Upsaliensis. International Business Research. 1966.

CARNEIRO, J., ROCHA, A., SILVA, J. Challenging the Uppsala Internationalization Model: a Contingent Approach to the Internationalization of Services. Brazilian Administrative

Review, n. 5, p. 85-103. 2008.

CARRILHO, M; RODRIGUEZ, H.; ETCHEBARNE, S.; GELDRES, V. Estructura

Organizacional e Internacionalización de Empresas: Un Estudio de Caso en el Sector de

Azúcar y Alcohol de Brasil. EIG. 2009.

CASSON, M. The Firm and the Market: Studies on the Multinational Enterprise and the Scope of the Firm. MIT Press. 1987.

COASE, R. The Nature of the Firm. Economica, 4/16, p. 386-405. 1937.

CONTRACTOR, F. Is International Business Good for Companies? The Evolutionary or Multi-Stage Theory of Internationalization vs. the Transaction Cost Perspective.

International Review. 2007.

CRESWELL, J. Research Design: Qualitative, Quantitative and Mixed Methods Approaches. 2nd edition. Thousand Oaks: Sage Publications. 2003.

CYERT, R.; MARCH, J. A Behavioral Theory of the Firm. Cambridge, MA: Blackwell. 1963.

DAMATTA, R. A Casa e a Rua. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 1991. DAMATTA, R. O Que Faz o Brasil, Brasil? São Paulo: Rocca. 1984.

DEAL, T.; KENNEY, A. Corporate Cultures: the Rites and Rituals of Corporate Life. Addison-Wesley. 1982.

DIB, L. O Processo de Internacionalizacão de Pequenas e Médias Empresas e o

Fenômeno Born Global: Estudo do Setor de Software no Brasil. Tese de Doutorado em

Administração, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto COPPEAD de Administração. Rio de Janeiro. 2008.

DIMITRATOS, P.; JONES, M. Future Directions for International Entrepreneurship Research. International Business Review, 14, p.119-128. 2005.

DOMINGUINHOS, P.; SIMÕES, V. Born Globals: Taking Stock, Looking Ahead.

Proceedings of the 30th EIBA Annual Conference. Sjubljana, Slovenia: European

International Business Academy. 2004.

DOUGLAS, M. Pureza e Perigo. São Paulo: Perspectiva. 1976.

DUNNING, J. The Eclectic Paradigm of International Production: a Restatement and Some Possible Extensions. Journal of International Business Studies, 19/1, p.1-31. 1988.

DUNNING, J. Trade, Location of Economy Activity, and the Multinational Enterprise: a Search for an Eclectic Approach. In: OHLIN, B. et al (eds.) The International Allocation of

Economic Activity. London: Macmillan. 1977.

DUNNING, J.; RUGMAN, A. The Influence of Hymer's Dissertation on the Theory of Foreign Direct Investment. The American Economic Review. 1985

EASTON, G., ARAUJO, L. The Network Approach: an Articulation. Advances in

International Marketing, JAI Press Inc., v.3, p. 97-119. 1989.

Empresas. COPPEAD/UFRJ, Rio de Janeiro. 2002.

ETEMAD, H. Internationalization of Small and Medium-Sized Enterprises: a Grounds Theoretical Framework and an Overview. Canadian Journal of Administrative Sciences, v.21, n.1, p.1.-21. 2004.

EVANGELISTA, F. Qualitative Insights into the International New Venture Creation Process. Journal of International Entrepreneurship, 3, p.179-198. 2005.

FISHBEIN, M. An Investigation of Relationships Between Beliefs About an Object and the Attitude Toward that Object. Human Relations, v. 16, p. 233-240. 1963.

FORSGREN, M. Managing the Internationalization Process. Londres: Routledge. 1989. FORSGREN, M. The Concept of Learning in the Uppsala Internationalization Process Model: a Critical Review. International Business Review. 2002.

GABRIELSSON, M. Branding Strategies of Born Globals. Journal of International

Entrepreneurship, 3, p.199-222. 2005.

GABRIELSSON, M.; KIRPALANI, V.; DIMITRATOS, P.; SOLBERG, C.; ZUCCHELLA, A. Born Globals: Propositions to Help Advance the Theory. International Business Review, v.17, p.385-401. 2008.

GABRIELSSON, M.; SASI, V.; DARLING, J. Finance Strategies of Rapidly-Growing Finnish SMEs: Born International and Born Globals. European Business Review, 16/6, p.590-604. 2004.

GOMES, J.; ROCHA, E. Controle Gerencial, Simbolismo e Cultura. Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ. 1996.

HALL, E. Beyond Culture. New York: Doubleday. 1976.

HALL, E. The Hidden Dimension. Garden City: Doubleday. 1966.

HALL, E. The Silent Language. New York: Anchor Books Doubleday. 1959.

HALLÉN, L. WIEDERSHEIM, F. The Evolution of Psychic Distance in International Business Relationships. In: HAGG, I.; WIEDERSHEIM, F (Eds.) Between Market and

Hierarchy. University of Uppsala, Sweden, p. 15-27. 1984.

HARRISON, R. Understanding your Organization’s Character. Harvard Business Review, v.50, n.3. 1972.

HARVESTON, P.; KEDIA, B.; DAVIS, P. Internationalization of Born Global and Gradual Globalizing Firms: the Impact of the Manager. Advances in Competitiveness Research, 8, p.92-99. 2000.

HEDLUND, G.; KVERNELAND, A. Are Strategies for Foreign Market Entry Changing? The Case of Swedish Investment in Japan. International Studies of Management &

Organization, n.5, p.41-59. 1985.

HEMAIS, C. (Org.). O Desafio dos Mercados Externos: Teoria e Prática na Internacionalização da Firma. Rio de Janeiro: Mauad. 2004.

HESS, D.; DAMATTA, R. The Brazilian Puzzle: Culture on the Borderlands of the Western World. New York: Columbia University Press. 1995.

HILAL, A. Brazilian National Culture, Organizational Culture and Cultural Agreement: Findings from a Multinational Company. International Journal of Cross Cultural

Management, vol.6, n.2, p.139-167. 2006.

HILAL, A. Cultural Mythology and Leadership in Brazil. In: KESSLER, E; WONG-MINGJI, D. Cultural Mythology and Global Leadership. Williston: Edward Elgar. 2009.

HILAL, A. Negócios Internacionais: Dimensões e Clusters de Cultura Organizacional de uma Empresa Brasileira com Atuação Internacional. Tese de Doutorado em Administração de HILAL, A.; HEMAIS, C. De Hymer ao Empreendedorismo: Teorias, Paradigmas e Tendências em Negócios Internacionais. In: Congresso Coppead de Administração, 9, 2002. Rio de Janeiro. Anais, Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ-PRONEX/CNPq, 2002.

HILAL, A.; HEMAIS, C. Escola Nórdica de Negócios Internacionais: Evidências Empíricas de Empresas Brasileiras. In: ROCHA, A. e BLUNDI, D. (eds.) As Empresas Brasileiras na Era da Internacionalização. Anais do II workshop em Internacionalização de Empresas, p. 16-33. Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ. 2001.

HILAL, A.; HEMAIS, C. O Processo de Internacionalização na Ótica da Escola Nórdica: Evidências Empíricas em Empresas Brasileiras. Revista de Administração Contemporânea, v.7, n.1, p.109-124, Jan/Mar, 2003.

HILL, C. International Business: Competing in the Global Market Place. Chicago: Irwin. 1997.

HOFSTEDE, G. Culturas e Organizações: Compreender a nossa programação mental. McGraw-Hill. 1991.

HOFSTEDE, G. Culture’s Consequences. Beverly Hills, Sage Publications, USA. 1980/1984.

HOFSTEDE, G. Cultures and Organizations: Software of the Mind. London: McGraw-Hill. 1991/1997.

HOFSTEDE, G. Culture's Consequences: Comparing Values, Behaviors, Institutions, and Organizations Across Nations. Thousand Oaks, CA. 2001.

HOFSTEDE, G., NEUJEN, B., OHAYV, D. e SANDERS, G. Measuring Organizational Cultures: a Qualitative and Quantitative Study Across 20 Cases. Administrative Science Quarterly, 35, p.286-316. 1990.

HOPPE, M. A Comparative Study of Country Elites: International Differences in Work- Related Values and Learning and their Implications for Management Training and Development. Unpublished doctoral dissertation, University of North Carolina at Chapel Hill. 1990.

HYMER, S. The International Operations of National Firms: a Study of Direct Foreign Investment. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, 236p. 1960/1976.

IETTO-GILLIES, G. Theories of International Production: a Critical Perspective. Critical

Perspectives on International Business, v. 3 i. 3. 2007.

JOHANSON, J.; MATTSSON, L. International Marketing and Internationalization Processes: a Network Approach. In: PALIWODA, S.; TURNBULL, P. (Eds.) Research in

International Marketing. London: Croom Helm. 1986.

JOHANSON, J.; MATTSSON, L. Internationalization in Industrial Systems: a Network Approach. 1988. In: HOOD, N.; VAHLNE, J. (Eds.) Strategies in Global Competition. New York: Croom Helm. P.287-314. 1988.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J. Business Relationship Learning and Commitment in the Internationalization Process. Journal of International Entrepreneurship, n.1, p.83-101. 2003.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J. The Internationalization Process of the Firm: a Model of Knowledge Development and Increasing Foreign Market Commitments. Journal of

International Business Studies, v.8, n.1, p.23-32. 1997.

JOHANSON, J.; VAHLNE, J. The Mechanism of Internationalization. International

Marketing Review, v7, n.4, p.11-24. 1990.

JOHANSON, J.; WIEDERSHEIM, F. The Internationalization of the Firm: Four Swedish Cases. Journal of Management Studies. 1975.

JOHNSON, G. Rethinking Incrementalism. Strategic Management Journal, v.9, p.75-91. 1988.

JOLLY, V.; ALAHUTA, M.; JEANNET, J-P. Challenging the Incumbents : How High- Technology Firms Start-ups Compete Globally. Journal of Strategic Change, 1, p.71-82. 1992.

JONES, M.; COVIELLO, N. Internationalization: Conceptualizing an Entrepreneurial Process of Behavior in Time. Journal of International Business Studies, 36, p.284-303. 2005. KLIJN, E.; KICKERT, W.; KOPPENJAN, J. Managing Complex Networks: Strategies for the Public Sector. SAGE. 1997.

KNIGHT, G. Emerging Paradigm for International Marketing: the Born Global Firm. Tese de Doutorado, Department of Marketing and Supply Chain Management, Michigan State University, Michigan, EUA. 1997.

KNIGHT, G. Entrepreneurship and Marketing Strategy: the SME Under Globalization.

Journal of International Marketing, 8/2, p.12-32. 2000.

LEACH, E. Communication and Culture: the Logic by which Symbols are Connected. Cambridge, Mass.: Cambridge University Press. 1975.

LÉVI-STRAUSS, C. Introdução à Obra de Marcel Mauss. In: MAUSS, M. Antropologia e

Sociologia. São Paulo: EDUSP. 1974.

LINDQVIST, M. Infant Multinationals: the Internationalization of Young, Technology- Based Swedish Firms. Stockholm: Institute of International Business. 1991.

LOANE, S. The Role of the Internet in the Internationalization of Small and Medium Sized Companies. Journal of International Entrepreneurship, 3, p.263-277. 2006.

LOUIS, M. Organizations as Culture-Bearing Milieux. In: PONDY, L. et al. Organizational

Symbolism. Greenwich, JAI. 1980.

MADHOK, A. The Organization of Economic Activity: Transaction Costs, Firm Capabilities and the Nature of Governance. Organization Science, v. 7, n. 5, p. 577-590. 1996.

MADSEN, T.; SERVAIS, P. The Internationalization of Born Globals: an Evolutionary Process? International Business Review, 6/6, p.561-583. 1997.

MAMEDE, A. A Influência da Cultura Organizacional nos Processos de Mudança. Biblioteca Virtual Sebrae. 2003.

MATTSSON, L. Development of Firms in Networks: Positions and Investments. In: CAVUSGIL, S. (Eds.). Advances in International Marketing: a Research Annual. Greenwich, Jai Press, p. 121-139. 1989.

MCDOUGALL, P.; OVIATT, B. International Entrepreneurship: the Intersection of Two Research Paths. Academy of Management Journal, v.43, p.902-908. 2000.

MCDOUGALL, P.; SHANE, S.; OVIATT, B. Explaining the Formation of International New Ventures: the Limits of Theories from International Business Research. Journal of Business

Venturing, v.9, n.6, p. 469-487. 1994.

MITGWE, B. Theoretical Milestones in International Business: the Journey to International Entrepreneurship Theory. Journal of International Entrepreneurship, 4, p.5-25. 2006. MOEN, O. The Born Globals: a New Generation of Small European Exporters. International

Marketing Review, 19/2, p.156-175. 2002.

MOTTA, F.; CALDAS, M. Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas. 1997.

NALDI, L. Growth Through Internationalization: a Knowledge Perspective on SMEs. JIBS

Dissertation Series, n. 47. Jonkoping International Business School. Jonkoping, Suécia,

2008.

NORDSTROM, K. The Internationalization Process of the Firm: Searching New Patterns and Explanations. Doctoral Dissertation, IIB, Stockholm: Stockholm School of Economics. 1991.

O’GRADY, S.; LANE, H. The Psychic Distance Paradox. Journal of International Business

Studies, v. 27, n. 2, p. 309-333, Washington. 1996.

OJALA, A.; TYRVAINEN, P. Market Entry and Priority of Small and Medium-Sized Enterprises in the Software Industry: an Empirical Analysis of Cultural Distance, Geographic Distance, and Market Size. Journal of International Marketing, v. 15, n. 3. 2007.

OVIATT, B.; MCDOUGALL, P. A Framework for Understanding Accelerated International Entrepreneurship. In: RUGMAN, A; WRIGHT, R. (Eds.) Research in Global Strategic

Management: International Entrepreneurship. Stanford, CT: JAI Press Inc., p.23-40.

1999.

OVIATT, B.; MCDOUGALL, P. Challenges for Internationalization Process Theory: the Case of International New Ventures. Management International Review, 37/2, p.85-99. 1997.

OVIATT, B.; MCDOUGALL, P. Defining International Entrepreneurship and Modeling the Speed of Internationalization. Entrepreneurship Theory and Practice, September issue, p.537-553. 2005.

OVIATT, B.; MCDOUGALL, P. Global Start-ups: Entrepreneurs on a Worldwide Stage.

Academy of Management Executive, 9/2, p.30-43. 1995.

OVIATT, B.; MCDOUGALL, P. Toward a Theory of International New Ventures. Journal

of International Business Studies, 25/1, p.45-64. 1994.

PENROSE, R. The Theory of the Growth of the Firm. Oxford: Oxford University Press. 1959.

PETERS, T.; WATERMAN, R. In Search of Excellence: Lessons from America’s Best Run Companies. New York: Harper and Row. 1982.

RASMUSSEN, E.; MADSEN, T. The Born Global Concept. Proceedings of the 28th EIBA Annual Conference. Athens, Greece: European International Business Academy. 2002.

REID, S. Firm Internationalization, Transaction Costs and Strategy Choice. International

Marketing Review, v.1, n.2, p.44-56. 1983.

RENNIE, M. Global Competitiveness: Born Global. McKinsey Quarterly, 4, p.45-52. 1993. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: a Formação e o Sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. 1995.

ROBBINS, S. Organizational Behavior: Concepts, Controversies, Applications. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 7a ed. 1996.

ROBERTS, E.; SENTURIA, T. Globalizing the Emerging High-Technology Company.

Industrial Marketing Management, 25, p.491-506. 1996.

ROCHA, A. O Construto da Distância Psicológica: Componentes, Mediadores e Assimetria. In:

ROCHA, A.; ARKADER, R.; BARRETO, A. On Network and Bonds: a Cultural Analysis of the Nature of Relationships. Proceedings of the 1993 AMA Summer Marketing

Educators’ Conference. Boston, American Marketing Association. 1993.

ROCHA, A.; MELLO, R.; DIB, L.; MACULAN, A. Empresas que Nascem Globais: Estudo de Caso no Setor de Software. In: HEMAIS, C. (ed.) O Desafio dos Mercados Externos: Teoria e Prática na Internacionalização da Firma. Rio de Janeiro: Mauad, v.1, c.7, p.172-221. 2004.

ROSSMAN, G.; RALLIS, S. Learning in the Field: an Introduction to Qualitative Research. Thousand Oaks: Sage Publications. 1998.

RUGMAN, A. A Test of Internalization Theory. Managerial and Decision Economics, v. 2, i. 4, p. 211–219. December 1981.

SAHLINS, M. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro: Zahar. 1979.

SCHEIN, E. Organizational Culture and Leadership. San Francisco: Jossey Bass. 1985/1992.

SCHEIN, E. Three Cultures of Management: the Key to Organizational Learning. Sloan

Management Review, fall, 38, p. 9-12. 1996.

SCHUMPETER, J. The Theory of Economic Development. Cambridge, Mass: Harvard University Press. 1934.

SELZNICK, P. Foundations of the Theory of Organization. American Sociological Review, v.13, i.1, p.25-34. 1948.

SIEHL, C.; MARTIN, J. Learning Organizational Culture. Working Paper, Graduate School of Business, Stanford University. 1981.

SIMÕES, V.; DOMINGUINHOS, P. Born Globals Versus Domestic Ventures: an Exploratory Study on Opportunity Framing Differences. Proceedings of the 31st EIBA Annual Conference. Oslo, Norway: European International Business Academy. 10-13

December, 2005.

SMILOR, R. (Ed.). The Art and Science of Entrepreneurship. Ballinger, New York, 3-23. 1986.

TERRENCE, E.; KENNEDY, A. Corporate Cultures: The Rites and Rituals of Corporate Life. Addison-Wesley Publishing Co. 1982.

TROMPENAARS, F. Riding the Waves of Culture: Understanding Cultural Diversity in Business. Chicago: Irwin. 1994.

TROMPENAARS, F.; HAMPDEN-TURNER, C. Riding the Waves of Culture. [S.I.]: McGraw Hill. 1998.

TURNER, V. O Processo Ritual: Estrutura e Antiestrutura. Petrópolis: Vozes. 1974.

VERGARA, S. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 5ª Edição, Editora Atlas. 2004.

WILLIAMS, R. Change and Stability in Values and Value Systems: a Sociological Perspective. In: ROKEACH, J. (ed.) Understanding Human Values, p.15-46, New York: Free Press. 1979.

WILLIAMS, R. The Concept of Values. In: SILLS, D. (ed.) International Encyclopedia of

the Social Sciences, p.283-287, New York: Macmillan. 1968.

YAMIN, M. A reassessment of Hymer's contribution. The Nature of Transnational Firm. London: Rutledge. 1991

YIN, R. Case study research: Design and methods. Thousand Oaks, 3a ed. CA: Sage. 2003. YOUNG, S.; DIMITRATOS, P.; DANA, L. International Entrepreneurship Research: What Scope for International Business Theories? Journal of International Entrepreneurship, v.1, n.1, p.31-42. 2003.

ZAHRA, S.; KORRI, J.; YU, J. Cognition and International Entrepreneurship: Implications for Research on International Opportunity Recognition and Exploitation. International

Business Review, 14, p.129-146. 2005.

ZUCHELLA, A. Born Global Versus Gradually Internationalizing Firms: an Analysis Based on the Italian Case. Proceedings of the 28th EIBA Annual Conference. Athens, Greece:

APÊNDICE 1. QUESTIONÁRIO

PERGUNTAS DE CORTE

1. Quando a sua empresa iniciou suas atividades?

2. Quando começou a dar lucro?

3. Quando começou a relação com mercados internacionais?

QUESTIONÁRIO

1. Fale-me um pouco sobre a organização: seus produtos, mercados, concorrentes, valores, equipe, etc.

2. Que motivos levaram a empresa a se internacionalizar? Que fatores externos e internos tiveram influência? Qual foi o primeiro fator a impulsionar este processo?

3. Como a internacionalização se insere na estratégia da empresa?

4. Como foi o processo de tomada de decisão de internacionalização? Que pessoas estavam envolvidas nesta decisão?

5. Você já teve experiências internacionais, como estudar ou morar fora do país?

6. Antes de a sua empresa começar a vender para mercados além do brasileiro, os empreendedores ligados ao processo tinham experiência prévia com atividades internacionais? Explique.

7. Quais foram as etapas do processo de internacionalização? (estabelecimento de agentes no país exportador, estabelecimento de uma subsidiária, etc.). Quando teve início?

8. Houve alguma influência de parceiros comerciais ou clientes para o início desse processo? Explique.

9. Como funciona a operação da empresa nesses mercados internacionais? Quem são os responsáveis pela gestão das operações internacionais? Se existe contratação de pessoal internacional, como é feito a transmissão da cultura da organização?

10. Quanto à escolha do local para se internacionalizar: que fatores foram levados em consideração? (pedidos espontâneos do exterior, conexões pessoais, culturais, familiares, acesso maior à informação sobre este mercado, distância geográfica, percepção de menor risco/incerteza).

11. Quais são as semelhanças entre o mercado brasileiro e o seu primeiro mercado de destino? E as diferenças?

12. Em quantos mercados estrangeiros a empresa atua hoje? Existe alguma correlação entre eles e o primeiro mercado de destino?

13. Quais outros países foram considerados para a internacionalização? As razões de escolha desses outros mercados foi a mesma do mercado original?

14. Como foi a busca de conhecimentos sobre esses novos mercados? Que tipo de informação foi coletada? Que características ou fatores internos foram examinados durante o processo?

15. Como a empresa se financiou para iniciar o processo de internacionalização (uso de capital, próprio, terceiros, joint venture, aquisição, etc) e por quê?

16. Quais foram os principais obstáculos encontrados? Como vocês superaram? Quais foram os erros e acertos?

17. Quem são os concorrentes lá fora? E aqui dentro? Como vocês lidam com esse tipo de informação?

18. Quais áreas da empresa estão envolvidas no processo de internacionalização? quantas pessoas estão trabalhando nisso?

19. O que vocês aprenderam com o mercado externo que pode ser replicado nas operações nacionais?

20. Como você enxerga o seu papel no processo de internacionalização da empresa?

21. Você acredita que hoje está mais preparado para enfrentar esse processo? Por que?

22. Como avaliaria a experiência internacional da empresa? O que faria de novo e o que faria diferente? Quais foram os principais obstáculos?

23. Para o futuro, como você espera que a empresa esteja em relação ao mercado internacional? Dê exemplos de empecilhos e oportunidades que você enxerga.

24. Como vocês lidaram com as diferenças culturais entre os países?

25. Quais características da empresa facilitam a internacionalização? E quais dificultam?

26. Quais são os objetivos futuros da empresa com relação aos mercados externos?

27. Quais são os aspectos determinantes para a escolha dos lugares?

28. Em termos de cultura organizacional: quais são as palavras chaves que descreveriam a cultura da sua organização?

29. Você acha que a cultura organizacional da empresa influenciou (positiva ou negativamente) este processo? De que forma? Quais aspectos foram mais relevantes?

30. Você acredita que uma cultura organizacional forte é fundamental no processo de internacionalização? Por quê?

31. Quais são os pontos fortes e fracos da cultura brasileira em sua opinião?