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No Manual de Telejornalismo (1988) utilizado neste capítulo como norteador de leitura das características composicionais da produção jornalística no contexto da televisão, lemos:

Respeitar a palavra é muito importante no texto de televisão. Imprescindível, no entanto, é não esquecer que a palavra está casada com a imagem. O papel da palavra é enriquecer a informação visual. Quem achar que a palavra pode competir com a imagem está completamente perdido. Ou o texto tem a ver com o que está sendo mostrado ou o texto trai a sua função (p. 11).

O gênero jornalístico televisivo possibilita o uso e abuso de recursos verbo- viuais, visto que a televisão é composta pela sintonia texto e imagem em que um afeta o outro por inteiro. Há imagens que falam por si e textos que (tentam) traduzir detalhes que só podem ser percebidos na imagem, ao mesmo tempo em que, por recorrentes momentos, essas duas dimensões fundem-se num todo indissolúvel e

instauram os sentidos do projeto discursivo a ser transmitido durante a apresentação do telejornal.

Na citação acima, notamos que a imagem é concebida como fator de extrema importância para esta esfera e que, em grande parte, torna-se mais importante que a própria linguagem verbal. Ela, a imagem, é vista, a partir desta citação e de uma perspectiva enunciativo-discursiva, também, como um enunciado concreto. Ela pode instaurar sentido por si só e afetar o telespectador sem mesmo um texto verbal ser atrelado a ela.

No entanto, chamamos atenção para a variação do uso isolado da imagem nesse gênero do discurso, especificamente nesta esfera em análise, pois a imagem, em grande parte dos casos, ganha sentido com uma narração ou mesmo com um texto verbal escrito a ela somado. Conforme foi pontuado na descrição e análise do corpus, a inserção de elementos verbo-visuais constitui uma marca deste gênero e são, indiscutivelmente, construtores de sentido durante a transmissão da notícia.

Em jornalismo de televisão ninguém duvida: a imagem é mais forte do que a palavra. Toda a vez que num telejornal as falas estão em desacordo com as imagens, produz-se uma espécie de descarrilamento da comunicação: o trem das palavras vai para um lado e o trilho da imagem, para outro. [...] Texto e imagem no telejornalismo devem estar juntos, inseparáveis como os olhos e os ouvidos de uma pessoa. (MANUAL DE TELEJORNALISMO, 1988, p. 71).

E essa relação, imagem e palavra, também pode contribuir para a construção de estratégias interpretativas do português para a libras nesta e em outras esferas. Se no Programa Sentidos observamos que a inserção dos elementos verbo-visuais modificou a construção léxico-sintática da interpretação em libras, em outros tipos de telejornalismo eles podem incorporar a enunciação em sua totalidade.

Partindo do corpus desta pesquisa como ponto inicial para a compreensão desses elementos nos processos interpretativos, recuperemos uma notícia de importante significado histórico que ganhou proporções internacionais pela força física e ideológica do seu acontecimento e que foi exibida em todos os telejornais do Brasil e do mundo: o atentado terrorista contra o World Trade Center no dia onze de setembro de 2011. Utilizaremos aqui para sugerir possibilidades de

encaminhamento de incorporação do todo verbo-visual da reportagem na enunciação em libras a transmissão realizada pelo Jornal Nacional, produção telejornalística produzida e exibida pela Rede Globo de Televisão, no dia do acontecimento.

O projeto verbo visual para a transmissão do maior atentado terrorista da história, conforme sinaliza o próprio texto do telejornal, inicia ainda antes da transmissão da matéria gravada no local do atentado quando a apresentadora, enquadrada mais a esquerda do vídeo, deixa um espaço à direita para a inserção da imagem de um mapa dos Estados Unidos, com um rastro amarelado parecendo de um fogo, com o desenho de uma das torres do World Trade Center em chamas, marcada pelo desenho de um alvo ao centro do mapa (Figura 21). Essa imagem acompanhou todo o texto da cabeça da reportagem narrada pela jornalista e introduziu ao telespectador o que seria noticiado sobre aquele dia histórico para toda a humanidade:

Boa noite. Eram oito horas e quarenta e cinco minutos da manhã em Nova York, nove e quarenta em cindo em Brasília, um avião americano de passageiros batia em cheio numa das torres do World Trade Center. Um acidente tão inimaginável que imediatamente chamou a atenção de todo o planeta, mas não era acidente. Para a perplexidade do mundo inteiro foram-se registrando acontecimentos que nenhum roteirista de Hollywood imaginou e era tudo real, estava começando o maior atentado terrorista de todos os tempos.

Figura (21)

Realizada a introdução da matéria sobre o atentado, inicia-se a exibição da cobertura do acontecimento com imagens das torres em chamas e com a narrativa em off do repórter responsável pela cobertura. A descrição do choque dos aviões com as torres acontece durante a primeira imagem que é sucedida pela captação da mesma cena de outros ângulos (figura 22). Nesse caso, o acontecimento, marcado jornalisticamente pela soma do texto verbal, ganha dimensão de sentido quando, sem o texto, passa a mostrar ao telespectador, de diferentes perspectivas, o mesmo momento do choque do avião nas torres.

Perguntamos: como, então, a interpretação dessa reportagem ocorreria e como o TILSP poderia trazer para a libras o sentido transmitido pela arquitetônica verbo-visual construída na transmissão dessa notícia? Um dos aspectos que possibilitaria construir uma interpretação que abarcasse o projeto discursivo instaurado pela totalidade verbo-visual seria o uso de uma sinalização policomponencial, isto é, com a incorporação de classificadores baseados no posicionamento das torres a partir do ângulo inicial captado pela câmera. A marcação das torres em um dos polos espaciais (direita, esquerda ou frente) e o uso do léxico AVIÃO tomando como início de produção do sinal o mesmo ponto que o próprio avião se desloca na imagem em direção à torre, daria conta da transmissão do texto verbalizado pelo repórter. Possibilidade que se constituiria em uma compressão (LAWRENCE, 2007) do texto fonte e teria uma realização e organização mais visual, constitutiva da própria enunciação em língua de sinais.

Outro recurso que poderia ser utilizado seria o apontamento para a imagem transmitida. No entanto, o estilo jornalístico desta produção audiovisual não abarcaria a possibilidade de realização dessa marca enunciativa tal como é realizado no Programa Sentidos. O posicionamento com o olhar direcionado a todo o momento para a câmera é uma característica dos jornalistas do Jornal Nacional e deve se manter na sinalização, visto que esta é uma das marcas estilísticas que denunciam o formalismo na transmissão da notícia e um distanciamento do telespectador.

A nossa proposta de encaminhamento teórico-metodológica foi dividida em três subtópicos, mas se completam em uma relação covariante, uma depende da outra para a sua realização. O TILSP só poderá mapear as características

estilísticas da produção telejornalística a ser interpretada e os elementos verbo- visuais que compõe a estrutura composicional do telejornal se participar efetivamente da equipe editorial para a organização da pauta e a construção do texto. No entanto, salientamos que sua participação na equipe editorial tem por objetivo a observação, o mapeamento e a análise dos textos verbais, visuais e verbo-visuais adotados para a transmissão da notícia para, a partir de então, pensar e planejar estratégias tradutórias/interpretativas de incorporação dessas dimensões linguísticas, enunciativas e discursivas na interpretação da libras. Logo, sua inserção como membro da equipe de jornalistas consiste em, além de realizar as ações supracitadas, colaborar com a equipe telejornalística para criar mecanismos e adotar recursos que propiciem acessibilidade para surdos usuários de libras.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda pesquisa só tem começo depois do fim. Dizendo melhor, é impossível saber quando e onde começa um processo de reflexão. Porém, uma vez terminado, é possível ressignificar o que veio antes e tentar ver indícios no que ainda não era e que passou a ser.

Marília Amorim A formação acadêmica de tradutores intérpretes de libras/português no Brasil é recente e está em desenvolvimento e expansão. Atualmente, percebe-se uma grande demanda de atuação desses profissionais na esfera educacional que é impulsionada pelas políticas de educação inclusiva e que tem colocado crianças surdas para estudarem em salas de aulas regulares necessitando, portanto, de profissionais TILSP preparados para lidar com as forças coercitivas dessa esfera.

Com essa crescente demanda, aumenta-se a necessidade de formação e pesquisa para essa prática, nesse determinado contexto. No entanto, salientamos a necessidade e importância de refletir sobre a inserção social do surdo, e consequentemente do TILSP, também em outras esferas da sociedade, haja vista a visibilidade que esse sujeito e sua língua têm ganhado nos últimos anos e o direito garantido pela legislação de exercer cidadania por meio de sua língua. A esfera televisiva é um espaço em potencial de visibilidade e de exercício dessa cidadania para o sujeito surdo, bem como para a atuação de profissionais TILSP. Em busca de analisar como ocorrem os processos de interpretação da língua brasileira de sinais nesta esfera, adotamos como objeto de análise uma produção telejornalística disponibilizada virtualmente: o Programa Sentidos.

Durante a dissertação discutimos como a formação do TILSP tem caminhado na direção de uma descrição e formalização de práticas já existentes com o objetivo de oferecer para os novos profissionais caminhos metodológicos e teórico-práticos de atuação que, também, podem proporcionar para a comunidade surda brasileira um serviço de interpretação de língua de sinais que busque transmitir os sentidos construídos no discurso enunciado em língua fonte.

Discutimos as questões semânticas que cercam e preenchem os termos tradução e interpretação e suas aplicações práticas na execução das atividades tradutórias e interpretativas e descobrimos, desvelando o tecido etimológico, que o ato interpretativo possui, constitutivamente, um exercício tradutório, visto que todo movimento de mobilização de um discurso por meio de outro discurso constitui-se, por excelência, em uma tradução, isto é, em conduzir um “corpo” de um lugar a outro dando a ele uma nova “veste”.

Pegando o gancho instituído pelos significados etimológicos desvelados a partir da leitura do que é teórico e prático da tradução e interpretação e dos possíveis sentidos negociados nessa atividade interlinguística, invocamos os conceitos de enunciação, enunciado concreto, gênero do discurso, texto, discurso e autoria oriundos do legado teórico deixado pelo Círculo de Bakhtin e os utilizamos como óculos de leitura do corpus. Concebendo a interpretação da língua de sinais como um ato enunciativo-discursivo de natureza verbo-visual que envolve a arquitetônica constitutiva de toda enunciação, sujeito/discurso/texto/espaço/tempo, propusemos uma leitura da prática de interpretação da língua de sinais a partir da perspectiva dialógica.

Precedendo a descrição e a análise do corpus, observamos diferentes produções televisivas para mapear como é realizada a inserção do TILSP enquanto agente de acessibilidade nesta esfera e desvelamos diferentes marcas da acessibilidade (ou da ausência dela) nessas produções. Existe uma norma instituída para a inserção do TILSP na esfera televisiva, mas, por meio da observação e análise dessas diferentes produções, percebemos que muitos caminhos ainda precisam ser percorridos para que o surdo realmente seja considerado um telespectador em potencial para assistir e multiplicar as informações transmitidas pela televisão.

Adentrando na especificidade do corpus descrevemos como acontece o processo de construção da interpretação no Programa Sentidos e, a partir de então, já iniciamos uma imersão na totalidade desta produção apontando alguns caminhos para a análise e, de certa forma, denunciando hipóteses que encontraríamos na leitura da materialidade presente no corpus.

A leitura do corpus se deu por meio de um movimento exotópico e de alteridade, encarando o TILSP como um outro, mesmo sendo ele o mesmo sujeito empírico que também o olhava para a descrição e análise, vivenciamos um embate discursivo, um enfrentamento daquilo que pensaríamos encontrar com aquilo que realmente encontramos. O fato de o sujeito empírico ser o mesmo nos dois diferentes polos cronotópicos, como TILSP no corpus e como pesquisador na extraposição, não impediu que o olhar fosse direcionado para a materialidade linguística, enunciativa e discursiva, mesmo sendo, em alguns momentos, desconfortável encarar-nos enquanto o sujeito que também apresentou possíveis “erros” de tradução, se assim podemos chamar, ou incoerência na construção visual da língua de sinais. No entanto, esse enfrentamento e desconfortabilidade por estar localizado em dois diferentes lugares nos proporcionou uma experiência enriquecedora do ponto de vista cientifico, pois entendemos que, no dizer de Marília Amorim (2004), “[...] o outro se torna estrangeiro pelo simples fato de eu pretender estudá-lo” (p. 31).

As perguntas de pesquisa levantadas nos direcionaram para buscar, a partir da materialidade linguístico-enunciativa, marcas de interferência da totalidade verbo- visual presente no Programa Sentidos e constitutivas desse gênero do discurso, na esfera escolhida para a análise, na interpretação da libras. Durante a transcrição, descrição e análise dessa materialidade descobrimos que nesse gênero discursivo, especificamente nesta produção analisada, os elementos verbo-visuais não só interferem na construção linguístico-enunciativo da libras, mas instituem produção de sentidos para o interlocutor surdo que está, empírica e discursivamente, localizado do outro lado da câmera.

A totalidade das imagens da reportagem foi um fator emergente durante a transcrição e análise para a construção linguística da enunciação em língua de sinais. A modificação das marcas linguísticas da libras, como direção do olhar e do corpo, nos mostrou o quanto as imagens são decisivas para a negociação de sentidos discursivos provenientes dessa esfera no momento da interpretação. A incorporação das formas e delineios das imagens durante a sinalização do TILSP nos mostraram que a totalidade verbo-visual, constituinte dessa esfera, não só interfere na interpretação da língua de sinais, mas também colabora para que o

TILSP realize estratégias interpretativas objetivando a transmissão dos sentidos instaurados pelo projeto discursivo dos enunciadores desse gênero. Projeto este que não é transmitido apenas pela exibição da produção, mas é elaborado, construído e instaurado no encontro das diferentes vozes que compõem a equipe editorial e de edição do telejornal do início das discussões das pautas até a exibição pública.

Tomando como ponto de partida a análise do corpus e os sentidos desvelados durante a interpretação da língua de sinais nessa esfera, neste gênero, propusemos uma possibilidade de encaminhamento teórico-metodológico para a atuação do TILSP na esfera televisiva, gênero jornalístico. A partir do conceito de estilo proveniente do pensamento bakhtiniano, analisamos as diferenças estilísticas de telejornais e sugerimos possibilidades de estratégias interpretativas para a atuação do TILSP no gênero jornalístico.

No entanto, esta proposta marcada pelo encontro da descrição da materialidade desvelada durante a análise e da nossa experiência enquanto TILSP nesse campo, não tem por objetivo esgotar as discussões e possibilidades de propostas para atuação nessa esfera e gênero, mas esperamos contribuir para a formação de TILSP para atuação nesse campo em expansão e em potencial.

O que percebemos atualmente é que as esferas de atuação para o TILSP estão sendo constituídas independentes do preparo destes profissionais para lidar com as coerções circulantes nelas. Os surdos estão sendo incluídos e pessoas que sabem língua de sinais, muitas vezes pessoas que não são profissionais da área e que tem, apenas, um conhecimento raso desta língua, estão sendo contratadas para atuar junto aos surdos, sem preparo, sem conhecimento linguístico e dos aspectos tradutórios e interpretativos. Porém, diferente de outras esferas, a televisão ainda está em processo de adequação às normas de acessibilidade e legislação e a inserção de profissionais TILSP para atuar vem na contramão das outras esferas, ou seja, é possível formar tradutores intérpretes de libras/português para que quando esse campo estiver consolidado, haja profissionais qualificados e preparados para atuar nele.

Essa pesquisa surgiu da inquietação oriunda da nossa atuação prática enquanto TILSP nessa esfera, no gênero jornalístico, e que nos motivou a sair do empirismo para descrever o processo de interpretação da língua de sinais.

Consideramos que as perguntas levantadas foram respondidas a partir da análise do corpus e os objetivos foram alcançados: descrever e analisar a interpretação da língua de sinais na esfera televisiva, gênero jornalístico. Porém, durante esse processo de descrição, descobrimos muito mais do que uma materialidade linguística, enunciativa e discursiva que apontassem caminhos de formação e atuação do TILSP nessa esfera. Descobrimos que interpretar libras/português significa transitar na zona de conflito da mediação discursiva e subjetiva de sujeitos que se expressam por línguas tão distintas. Significa construir pontes dialógicas entre sujeitos singulares, descontruir e reconstruir enunciados, produzir sentidos e aproximar olhares e culturas. Descobrimos que ser intérprete é ser mediador de mundos.

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