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Mara Isa Battisti Raulino.pdf - Univali

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Academic year: 2023

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OS EFEITOS DO PROJETO PRÉ-REFORMA DA UNIVERSIDADE DO GOVERNO DE LUIZA INÁCIA LULA DA SILVA SOBRE O ENSINO SUPERIOR PRIVADO SEGUNDO A IMPRENSA BRASILEIRA DURANTE AGOSTO DE 2004 E. Para tanto, o desenvolvimento histórico do ensino superior e do ensino superior privado no Brasil e Santa Catarina será mostrada.

A HISTÓRIA DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E EM SANTA CATARINA

A HISTÓRIA DO ENSINO SUPERIOR E DO ENSINO SUPERIOR PRIVADO NO BRASIL

  • DADOS DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

Teixeira (1989 apud Hawerroth, 1999) destaca que o desenvolvimento do ensino superior no Brasil ocorreu em dois períodos distintos. Quase metade deste montante está em instituições de ensino superior isoladas e privadas que nem sequer têm estatuto de universidade.

TABELA 1 – Números e Percentual de Instituições, por Organização  Acadêmica – Brasil – 2003
TABELA 1 – Números e Percentual de Instituições, por Organização Acadêmica – Brasil – 2003

ENSINO SUPERIOR NO ESTADO DE SANTA CATARINA

As universidades vinculadas à ACAFE estão localizadas em sua maioria nas regiões do interior do estado de Santa Catarina, facilitando o acesso da população ao Ensino Superior. Primeiro, estipulou que as instituições isoladas de ensino superior, uma vez autorizadas, deveriam ser geograficamente limitadas aos limites de uma mesma região geoeducacional.

ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO

ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS NOS ANOS 80 E 90

  • FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E O NEOLIBERALISMO
  • O GOVERNO LULA: NEOLIBERALISMO OU SOCIALISMO?

Segundo Bobbio (1997, p. 1196), o socialismo tem sido geralmente “historicamente definido como o programa político das classes trabalhadoras que tomou forma durante a Revolução Industrial”. Segundo Giddens (2000, p. 13), “o socialismo começou como uma mentalidade oposta ao individualismo; sua preocupação em desenvolver uma crítica ao capitalismo veio mais tarde.”

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL DOS ANOS 80 E 90: DEBATES E TENDÊNCIAS

  • POLÍTICA EDUCACIONAL DE FHC
  • POLÍTICA EDUCACIONAL DE LULA
  • ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: POLÍTICAS PÚBLICAS

A segunda questão seria reduzir o custo de seleção de candidatos ao ensino superior, especialmente de instituições de ensino superior privadas. Em 2000, o sistema de ensino superior brasileiro era composto por 1.180 instituições de ensino superior, das quais 1.004 eram privadas. Alguns raciocínios respaldam a afirmação de que entre todos os níveis de ensino regulamentados pela LDB, o ensino superior é certamente um dos que mais gera polêmica.

No Peru, 30% da população em idade escolar entre 18 e 24 anos está no ensino superior. A LDB é a principal responsável pelo processo de expansão, absolutamente necessário em relação ao ensino superior brasileiro. Mas temos que insistir muito nisso, porque sem este mecanismo não se conseguirá a necessária expansão do ensino superior.

Para Durham (2002), a introdução das universidades, que ocorreu muito tardiamente no Brasil, foi feita para introduzir a pesquisa no ensino superior. O autor observa que é um desafio para os responsáveis ​​pelas políticas públicas ampliar o acesso e a permanência de um maior número de jovens no ensino superior brasileiro.

AS TRÊS VERSÕES DO ANTEPROJETO DE REFORMA UNIVERSITÁRIA

TÍTULO I – DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

A segunda e terceira versões do projecto abordam esta questão no artigo 15.º, mas não esclarecem a questão das instituições de ensino superior. 1° A instituição de ensino superior, cujos poderes de autonomia estão reduzidos em razão do enquadramento, assina, nos termos do capítulo, protocolo de compromisso na forma do art. III – estabelecer seus objetivos educacionais, científicos, tecnológicos, artísticos, culturais e sociais, bem como a educação para a democracia e a cidadania;

Esse argumento encontra-se no artigo 9º, II, da primeira versão do Projeto e no artigo 14, III, na segunda e terceira versões. Artigo 1º - Esta lei estabelece normas gerais para o ensino superior, regulamenta o Sistema Federal de Ensino Superior e dá outras providências. I – as instituições de ensino superior públicas mantidas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, constituídas como pessoas jurídicas de direito público, ainda que tenham estrutura jurídica privada;

VII – ampliação da rede pública de instituições de ensino superior por meio da criação de universidades, centros universitários e faculdades e da ampliação do número de vagas para garantir a igualdade de oportunidades educacionais, com o objetivo de atingir o percentual de 40% (40 por cento) das vagas em o sistema de ensino superior até 2011. Sete áreas do conhecimento foram definidas na primeira versão do Projeto de Reforma Universitária, no artigo 8º, mas na segunda e terceira versões não há nada a respeito.

TÍTULO II – DO SISTEMA FEDERAL DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

O artigo 30, § 1º, da primeira versão do Conceito de Reforma Universitária estabelece que o Conselho Nacional de Educação será o órgão normativo e o Ministério da Educação o órgão executivo. 1° - O Sistema Federal de Ensino Superior tem como órgão normativo o Conselho Nacional de Educação, nos termos da lei, e como órgão executivo o Ministério da Educação. 2° - O Sistema Federal de Ensino Superior terá o Fórum Nacional de Ensino Superior, órgão consultivo da Câmara de Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação, como órgão de articulação com a sociedade.

De acordo com o artigo 30, § 2º da primeira versão do projeto de reforma universitária, conforme mencionado anteriormente, será criado um Fórum Nacional de Educação como órgão consultivo da Câmara de Ensino Superior do CNE. As instituições de ensino superior devem adaptar os seus estatutos e regulamentos ao disposto nesta lei no prazo de cinco anos, a contar de 1 de janeiro do ano seguinte ao da sua publicação. As instituições de ensino superior devem adaptar os seus estatutos e regulamentos ao disposto nesta lei no prazo de dois anos, a contar de 1 de janeiro do primeiro ano seguinte à publicação desta lei.

As instituições de ensino superior privadas deverão constituir um conselho superior composto por órgão colegiado, responsável pela elaboração de normas e diretrizes acadêmico-administrativas. III – os membros da instituição de ensino superior que exerçam atividades exclusivamente administrativas não poderão ultrapassar 10% (dez por cento) do total da representação.

APRECIAÇÃO GLOBAL

Tem uma secção separada sobre o assunto, mas diz que os sistemas estatais devem estabelecer padrões para o funcionamento das instituições. A associação pode participar do financiamento de institutos estaduais e municipais por meio de contratos públicos ou consórcios da FUNDAÇÃO. Mantém fundações de apoio, que, no entanto, passam a estar subordinadas ao conselho superior da instituição federal.

Mantém a exigência de que 50% dos professores tenham mestrado ou doutorado, mas desse grupo metade deve ter doutorado.

A REFORMA UNIVERSITÁRIA NA ESFERA PÚBLICA

UNIVERSO E PERÍODO DA PESQUISA

Se consultarmos a mídia impressa ou escrita (na forma de revistas, jornais ou mesmo na internet), podemos perceber que o assunto permeou as mais diversas publicações, como jornais (Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo, Correio Braziliense, Valor Econômico, Folha Ouvida, Jornal do Commércio, Jornal da Tarde, A Notícia), revistas (Veja, Isto É, Ensino Superior, Época, Caros Amigos), Internet (site do MEC, Jornal Eletrônico da Ciência, Fórum Nacional de Iniciativa Livre em Educação), bem como livros e CD-ROM/DVD. A Tabela 6, apresentada a seguir, apresenta os diferentes tipos de materiais aos quais o autor teve acesso, discriminados por tipo de publicação. Como vocês podem perceber, há um percentual muito equilibrado entre os diferentes meios de comunicação no que diz respeito à discussão do Projeto de Reforma Universitária.

Aparentemente não foi intenção desta pesquisa salvar ‘todo’ o material que existe nos mais diversos setores da mídia; obviamente uma tarefa inviável. A discussão sobre as diferentes versões do Projeto de Reforma Universitária do governo Lula variou muito ao longo do tempo.

TABELA 6 – Tipos de Publicação
TABELA 6 – Tipos de Publicação

Material escrito no período de Agosto de 2004 a Dezembro de 2005

ARGUMENTOS A FAVOR DA PROPOSTA

  • A MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO
  • A DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO
  • A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO

Hoje, 71% (vinte e um por cento) das vagas são não estatais e apenas 29% (vinte e nove por cento) são estaduais (Cartilha da Reforma do Ensino Superior, novembro de 2004). O governo explica que ainda existem 4.420 (quatro mil quatrocentos e vinte) procedimentos de autorização e credenciamento de institutos privados no processo do Ministério da Educação e que em 2002 a média de pedidos de abertura de novos cursos atingiu quatro por dia (Superior Cartilha sobre a Reforma Educacional, novembro de 2004). Podemos perceber que um dos principais pontos da formulação apresentada pelo MEC trata da regulamentação do ensino privado, com regras mais rígidas para abertura de cursos e controle social da qualidade do ensino.

Luciano Rezende Moreira (Alunos de pós-graduação do Jornal da Ciência defendem as reivindicações do MEC para as instituições privadas), esclarece que “a educação não é uma mercadoria. As instituições devem praticar uma administração democrática e devem incentivar professores, alunos e funcionários a questionar e criticar a qualidade da educação e processos decisórios, pedagógicos, de avaliação, etc. Antônio Ibañez Ruiz (site do MEC - O Conselho da Comunidade Social na reforma do ensino superior esclarece que o Conselho da Comunidade Social é apenas consultivo e enfatiza que a decisão sobre os casos que ali foram discutidos continuará a ser assegurada pela Universidade, pelo Reitor do Colégio.órgãos ou outros órgãos superiores da sua organização que possam ser criados pelas Universidades.

Soma-se a isso a ponderação entre segmentos na eleição do reitor, a eleição de um vice-reitor acadêmico e a garantia da participação de estudantes, professores e técnicos no Conselho Diretor, bem como a realização da Conferência Nacional de Educação a cada quatro anos. Mais alto. Segundo dados do governo (Cartilha da Reforma da Educação Superior, nov. 2004), hoje apenas 9% (nove por cento) dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos frequentam o ensino superior.

ARGUMENTOS CONTRA A PROPOSTA

  • A MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO
  • A DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO
  • A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO

O que falta são medidas governamentais para melhorar a qualidade do ensino público a todos os níveis e uma supervisão imparcial e democrática das instituições de ensino superior privadas. Hermes Figueiredo afirma (Revista Ensino Superior - abril de 2005 - Reforma Democrática) que “não podemos criar obstáculos à livre iniciativa e à livre circulação do conhecimento sem cometermos um erro grave”. A Secretaria de Ensino Superior (SESu) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) já contam com os seguintes órgãos e procedimentos, entre outros: Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), Exame Nacional do Estudante (Enade), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), autoavaliação, análise do plano de desenvolvimento institucional (PDI), verificação das condições fiscais e parafiscais, verificação das condições de ensino (realizada presencialmente por comissões especializadas), inventário educacional, procedimentos para autorização, credenciamento , reconhecimento e renovação de cursos e instituições.

Ana Maria Nogales (Revista Ensino Superior – abril de 2005 – Choque com a realidade), professora de estatística da Universidade de Brasília (UnB), avaliou os números e questionou o mito de que apenas estudantes ricos podem estudar em universidades gratuitas, já que 84,5% (oitenta quatro vírgula cinco por cento) deles têm renda familiar de até R sessenta por cento) dependem de transporte público para chegar à instituição e apenas 19,7% (dezenove vírgula sete por cento) utilizam veículo próprio para chegar aos locais de estudo. Gabriel Mário Rodrigues, presidente da Associação de Mantenedores do Ensino Superior (Abmes) (Revista do Ensino Superior – abril de 2005 – Começar pelo básico), enfatiza que “tudo começa pelo básico. Hermes Figueiredo (Revista Ensino Superior – março de 2005) pergunta: “Onde estariam hoje os milhões de estudantes que obtiveram sua educação e diplomas em instituições privadas de ensino?”

O Ensino Superior no Brasil, da Proclamação da República à Promulgação da Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Esboço da Política de Ensino Superior do Governo: principais orientações da proposta (opiniões da comunidade académica). Enquadramento político-institucional: MIK e implementação da função reguladora de monitorização e avaliação do ensino superior.

Esboço da política governamental de ensino superior: direções básicas da proposta (perspectivas dos mantenedores).

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TABELA 1 – Números e Percentual de Instituições, por Organização  Acadêmica – Brasil – 2003
TABELA 2.1 - Número e Percentual de Instituições, por Categoria  Administrativa – Brasil – 2003
TABELA 2 – Número e Percentual de Instituições, por Categoria  Administrativa – Brasil – 2003
TABELA 4 – Evolução do Número de Instituições por Categoria  Administrativa – Brasil – 2003
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Referências

Documentos relacionados

A PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA, no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, a Portaria