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III AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE RECUPERAÇÃO DO MATERIAL RECICLÁVEL EFETIVAMENTE COMERCIALIZÁVEL NO LIXO URBANO DE VITÓRIA ES.

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VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

III-012 - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE RECUPERAÇÃO DO MATERIAL

RECICLÁVEL EFETIVAMENTE COMERCIALIZÁVEL NO LIXO URBANO DE

VITÓRIA – ES.

Fernando Rodrigues da Matta Baptista(1)

Engenheiro Agrônomo pela UFES, 1986. Mestrando em Engenharia Ambiental pelo PPGEA da UFES. Diretor do Departamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos da SEMURB/PMV.

Florindo dos Santos Braga

Engenheiro Civil pela UFES, 1977. Doutor em Hidráulica e Saneamento pela EESC – USP,1998. Professor do PPGEA /DHS/UFES.

Endereço(1): Rua Miguel Jantorno,250, Apto 202, Bairro de Santa Cecília, Vitória-ES- CEP

–29043-220-Brasil – Telefax (27) 3325-5474 – e-mail: fdamatta@bol.com.br. RESUMO

O objetivo deste trabalho foi caracterizar o lixo urbano do município de Vitória-ES, considerando a classe sócio-econômica da população geradora em função de sua faixa de renda média mensal por domicílio (classes sociais A, B, C e D). A caracterização do lixo foi dividida em duas etapas, sendo a primeira representada pela determinação da composição física primária e a segunda pela determinação da composição física secundária.Os resultados médios da caracterização física primária indicam que o lixo urbano municipal é composto por 16,81% de papéis, 19,51% de plásticos, 3,08% de metais, 1,69% de vidros, 48,51% de matéria orgânica, 1,44% de madeira/couro/borracha, 3,84% de trapos e 5,15% de itens diversos. A quantidade média total de material reciclável potencialmente comercializável, composto pelos itens papéis, plásticos, metais e vidros detectados na caracterização primária totalizou 41,07% para o lixo municipal. Os resultados médios da caracterização física secundária indicam que o lixo urbano municipal apresenta em sua composição física 15,10% de papéis, 18,87% de plásticos, 2,87% de metais e 1,53% de vidros efetivamente comercializáveis, totalizando 30,37% no lixo municipal. Os resultados indicam que uma fração de 73,94% do material reciclável presente no lixo urbano apresenta potencial comercial de recuperação para fins de reciclagem. Considerando-se a quantidade total de lixo gerado no município, que foi de 6.288t./mês, verificou-Considerando-se que a quantidade de material reciclável potencialmente comercializável totalizou 2.584,1t./mês e a quantidade de material reciclável efetivamente comercializável 1.869,82 toneladas/mês.

PALAVRAS-CHAVE: Reciclagem, Caracterização física primária, caracterização física secundária, Índice de recuperação.

INTRODUÇÃO

A geração de lixo de origem domiciliar juntamente com o lixo de origem comercial denomina-se lixo domiciliar urbano, sendo resultante das atividades cotidianas desenvolvidas pelo homem. Em aglomerações urbanas pode atingir significância expressiva, cabendo ao poder público municipal o gerenciamento das atividades de limpeza urbana como forma de garantir qualidade de vida à população. A coleta, transporte, tratamento e/ou destinação final de lixo urbano devem ser gerenciados de forma equânime, observando-se os aspectos econômicos, ambientais e sociais envolvidos, o que torna o Sistema de Limpeza Urbana (SLU) parte integrante da política de saneamento urbano.

A minimização na geração de resíduos e a recuperação de materiais recicláveis contidos no lixo urbano são processos importantes que devem ser conceitualmente implementados pelos SLU’s, uma vez que o rápido esgotamento da capacidade volumétrica de recepção de resíduos nos aterros sanitários em operação e a dificuldade em se localizar áreas apropriadas para o aterramento de lixo urbano nas periferias das cidades, tornam-se elementos de extrema relevância para o estudo do tema "recuperação de resíduos".

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como: os sociais, decorrentes da substituição da catação em lixões a céu aberto por processos formais de recuperação de materiais recicláveis; os financeiros, obtidos a partir da geração de emprego e renda para trabalhadores informais e os ambientais, que decorrem do fechamento de lixões e consequente eliminação da contaminação dos recursos hídricos, além da recuperação energética, com o reprocessamento, incineração ou pirólise do lixo ou de seus constituintes combustíveis, o que demanda uma menor pressão sobre os recursos naturais locais ou regionais.

Na opinião de Bley Jr. (1993), boa parte dos materiais que fazem parte da composição física dos resíduos sólidos destinados ao aterramento possui valor econômico, ou seja, pode sustentar, mesmo que parcialmente, atividades que tenham como objetivo a triagem, o beneficiamento, a classificação, a transformação e a recuperação de sucatas e materiais das mais diversas naturezas.

De acordo com Pessin & Silva (1998), o conhecimento de parâmetros como quantidade e composição física do lixo urbano torna-se indispensável para a implantação de projetos seguros e eficientes de manejo de resíduos, sob o ponto de vista ambiental e sanitário.

Na opinião de Eingenheer (1998), o fator que exerce maior influência sobre a geração de lixo urbano (quantidade e qualidade) é o fator econômico. Além disto, o crescimento da quantidade de lixo produzida acarreta um acréscimo nos custos de coleta, tratamento e destinação final dos resíduos, que normalmente consomem uma faixa de 5,0 a 17,0% do orçamento municipal.

A otimização dos custos de operacionalização e manutenção do SLU é fundamental para a racionalização do orçamento público do município, conforme demonstram alguns estudos, dentre estes, os de Fehr (1999), Pereira Neto (1991, 1994) e Lima (1999), nos quais se estima a existência de uma fração de material reciclável presente na composição do lixo urbano, que varia de 16,0 a 34,0%, que pode ser recuperada e comercializada, gerando receita financeira direta e indireta aos municípios. Mas, de todo o material reciclável presente no lixo urbano, apenas uma parcela é efetivamente comercializável, em face da existência de mercado comprador e a existência de tecnologias apropriadas de reprocessamento. É justamente esta parcela ou fração do material reciclável potencialmente comercializável que pode ser valorada em função de possuir valor de mercado. Neste caso, o lixo urbano apresenta um certo valor monetário em sua composição, oriundo do quantitativo de material reciclável efetivamente comercializável presente em sua composição e isto deve ser levado em consideração pelo poder público e também pela iniciativa privada, no momento de se projetar a implantação de processos de recuperação deste material contido no lixo urbano.

A redução, em peso, do quantitativo de lixo urbano durante sua triagem atinge índices de 5,90% na Usina de Lixo de Vitória-ES (ULV), de acordo com a Secretaria de Serviços da Prefeitura Municipal de Vitória-ES. Este índice é de 4,1% na Usina do Jaguarussu-CE (Oliveira Marques & Mota, 2000) e 1,64%, na Usina de Araraquara-SP (Mancini et al, 2000). Considerando que essa redução ocorre a partir da recuperação do material reciclável, somente se torna possível avaliar o índice de recuperação do material reciclável presente no lixo, caso se conheça a quantidade potencialmente comercializável e a quantidade efetivamente comercializável de material reciclável presente na composição física do lixo urbano.

No Brasil, praticamente não existe divulgação de levantamentos precisos sobre a eficiência de redução de peso do lixo urbano após sua triagem em usinas de lixo, assim como, após dez anos de funcionamento da Usina de Lixo de Vitória-ES (ULV), não é plenamente conhecido o potencial efetivo de recuperação do material reciclável presente no lixo urbano do município de Vitória-ES. A falta desse tipo de informação prejudica a tomada de decisões pelos administradores do SLU na escolha da melhor metodologia de trabalho a ser implantada durante a triagem do lixo pela ULV, assim como em outras ações que visem a minimização da quantidade de RSU a ser destinada ao aterramento.

MATERIAL E MÉTODOS

O presente estudo de caracterização foi desenvolvido durante os meses de agosto, setembro e outubro de 2000 nas dependências da ULV, local onde ocorre a descarga de todos os veículos que efetuam a coleta regular de lixo urbano de Vitória – ES.

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Considerou-se o volume de lixo de um caminhão compactador como amostra significativa por classe social (A,B,C, e D), realizando-se 06 (seis) amostragens por classe social, perfazendo um volume de amostra referente ao total de 24 caminhões de coleta de lixo.

O trabalho experimental foi desenvolvido em duas etapas descritas a seguir. As principais atividades realizadas na 1ª etapa (preliminar) foram: levantamento das classes sociais da população do município, por bairro; definição dos bairros, roteiros e itinerários de coleta das áreas de estudo e planejamento estatístico da amostragem.

Na 2ª etapa as principais atividades realizadas foram: coleta das amostras por classe social; quarteamento e triagem manual das amostras em mesa metálica, separando os componentes do lixo por grupo de material, para obtenção da caracterização primária. Para realização da caracterização física primária considerou-se a presença de todos os itens constituintes que fazem parte da composição dos referidos grupos: papéis, plásticos, metais, vidros, matéria orgânica, madeira/couro/borracha, trapos e itens diversos.

Para realização da caracterização física secundária efetuou-se uma retriagem manual do material comercializável (papéis, plásticos, metais e vidros) triados durante a caracterização física primária, considerando-se apenas aqueles materiais que possuíam valor comercial. Ao proceder a retriagem, utilizou-se uma listagem contendo as exigências quanto aos tipos e respectivas características dos materiais, requeridas pelos clientes compradores da ULV, conforme descrito no Quadro 1.

Quadro 1 - Descrição do material reciclável presente no lixo urbano, em função de seu valor comercial atual (2000).

GRUPO Com valor comercial Sem valor comercial

PAPÉIS Papel Arquivo Papel misto Papel jornal Embalagem cartonada Papelão

Papéis carbono e papel vegetal ou "glassine";

Papéis impregnados com gordura, graxa e material orgânico; Papelão com fitas adesivas;

Papéis revestidos com pigmentos metálicos, filmes metálicos ou plásticos, silicone e outros materiais;

Papéis miúdos de pequeno tamanho, muito amassado e de difícil separação em processos de triagem

PLÁSTICOS

Polietileno de baixa densidade (PEBD) em filme

Polietileno de alta densidade (PEAD) em filme

Polietileno de alta densidade (PEAD) rígido Poliestireno (PS) Policloreto de Vinila (PVC) flexível e rígido Polipropileno (PP) Sucata plástica

Polietileno Tereftalato (PET)

PS, PP e PVC Filmes; Embalagens PET cor azul;

Embalagens PET de óleos e desinfetantes; Embalagens rígidas de PVC; Plásticos termofixos; Acrílico; Napa; Isopor (PS expandido); Seringas descartáveis;

Embalagens plásticas com fundo de papel cartonado; Fitas adesivas;

Fraldas descartáveis;

Pequenos artefatos plásticos (canudos, talheres, aparelhos de barbear, mini-brinquedos, escovas de dente).

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Cont. Quadro 1: Descrição do material reciclável presente no lixo urbano, em função de seu valor comercial atual (2000). METAIS Latas ferrosas Sucatas ferrosas Alumínio duro Alumínio mole Embalagens de alumínio Latas de alumínio Cobre com capa Cobre sem capa Metal amarelo Antimônio Chumbo (baterias) Aço inox

Placas e circuitos eletrônicos;

Pilhas e baterias de aparelhos eletro-eletrônicos; Baterias de aparelho celular;

Moedas;

Tampas de garrafas;

Componentes de computador (HD), drivers, placa-mãe; Filtro de óleo de motor.

VIDROS

Vidro incolor Vidro colorido

Vidros planos;

Vidros com peças plásticas ou metálicas prensadas (vidros de perfume, cosmético);

Vidros de lâmpadas incandescentes e fluorescentes Nota: Com valor comercial é o mesmo que com potencial de absorção da oferta pelo mercado comprador.

Para análise dos resultados foi realizado tratamento estatístico dos dados amostrais, com aplicação do Teste de Tukey (p>0,05), levando-se em consideração toda a população geradora, assim como o nível sócio econômico de suas classes sociais.

RESULTADOS

Resultados da Caracterização Física Primária (CFP)

A caracterização física primária (CFP) é aquela que traduz a composição física clássica, em peso, do lixo urbano, considerando a presença dos seguintes grupos de material reciclável potencialmente comercializável (MRPC): papéis, plásticos, metais, vidros, além dos outros grupos de material teoricamente não comercializável: matéria orgânica, madeira/couro/borracha, trapos e itens diversos.

Em ordem decrescente de classificação, a caracterização física primária do lixo urbano, obtida neste estudo, obteve o seguinte resultado: papéis (16,81%), plásticos (19,51%), metais (3,84%), vidros (1,70%) matéria orgânica (48,51%), trapos (3,08%), madeira/couro/borracha (1,44 %) e diversos (5,15%),

Resultados da Caracterização Física Secundária

A caracterização física secundária (CFS) é aquela que considera os grupos de material reciclável efetivamente comercializáveis (MREC), sendo os não comercializáveis considerados descartes ou rejeitos.

Em ordem decrescente de classificação, a caracterização física secundária do lixo urbano, obtida neste estudo, obteve o seguinte resultado: papéis (15,10%), plásticos (10,87%), metais (2,87%) e vidros (1,53%).

No Quadro 2 tem-se a composição física secundária do lixo urbano gerado pela população de cada classe social do município de Vitória-ES, em valores médios dos principais grupos de material da a reciclagem clássica (papéis, plásticos, metais e vidros) e tratamento estatístico dos dados amostrais pela aplicação do Teste de Tukey (p>0,05).

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Quadro 2: Composição física secundária do lixo urbano gerado por populações de diferentes classes sociais residentes em Vitória – ES.

Caracterização Física Secundária (% em peso) Classificação do grupo Papéis (%) Plásticos (%) Metais (%) Vidros (%) Classe A 20,03a 12,69a 2,89a 1,33 a

Classe B 12,72b 12,69a 2,47a 1,53a

Classe C 14,56b 9,07b 2,41a 2,10a

Classe D 13,10b 9,02b 3,70a 1,15a

Vitória-ES 15,15 10,87 2,87 1,53

NOTA: Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 1% de probabilidade (p>0,01). Período de amostragem: 01/08/2000 a 31/10/2000

A comparação dos resultados de caracterização física Primária e Secundária pode ser observada na Figura 1. Figura 1: Quantidade média de material reciclável potencialmente comercializável e efetivamente comercializável presente no lixo urbano de Vitória-ES.

16,81 15,10 19,51 10,87 3,08 2,87 1,69 1,53 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00

%

Papéis Plásticos Metais Vidros

Potencialmente comercializável Efetivamente comercializável

Apuração dos Índices de Recuperação de material reciclável

O índice de recuperação de material reciclável (IRMR) pode ser expresso pela relação MREC/MRPC e representa o quantitativo de material reciclável recuperado em relação ao quantitativo total presente no lixo. Para o estudo em questão, o IRMR encontrado foi de 73,94%.

O IRMR unitário encontrado para cada grupo de material reciclável foi de: 89,83% (papéis), 55,72% (plásticos), 93,19% (metais) e 90,53% (vidros). Estes índices podem ser considerados como referência teto de recuperação de material reciclável quando se leva em consideração cada grupo de material reciclável.

O IRMR encontrado para cada classe social foi de 79,92 % para a Classe A; 68,9 8% para a classe B; 75,14 % para a classe C e 71,74 % para a classe D. Estes índices também representam uma referência teto de recuperação de material reciclável quando se analisa a recuperação de material reciclável a partir do lixo urbano gerado por populações de diferentes estratos sociais.

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Quadro 3: Quantidade média (% em peso) do material reciclável potencialmente comercializável (MRPC) e material reciclável efetivamente comercializável (MREC), presente no lixo urbano de Vitória-ES e no lixo das classes sociais A, B, C e D.

GRUPO DE MATERIAL RECICLÁVEL Classe

Social

Material

reciclável PAPÉIS % PLÁSTICOS % METAIS % VIDROS %

TOTAL % MRPC 22,67 19,42 2,98 1,53 46,60 A MREC 20,03 12,69 2,89 1,33 36,94 MRPC 14,89 23,48 2,56 1,70 42,63 B MREC 12,72 12,69 2,47 1,53 29,41 MRPC 15,57 17,12 2,57 2,19 37,45 C MREC 14,56 9,07 2,41 2,10 28,14 MRPC 14,08 18,01 4,15 1,35 37,59 D MREC 13,10 9,02 3,70 1,15 26,97 MRPC 16,81 19,51 3,07 1,69 41,07 VITÓRIA MREC 15,10 10,87 2,87 1,53 30,37 CONCLUSÕES

Conforme pode ser observado, a caracterização física do lixo pode ser realizada em duas etapas distintas (Primária e Secundária), porém, consecutivas. A importância da CFS advém da possibilidade de se levantar ao quantitativo de material reciclável que efetivamente possui valor comercial local ou regional, dando maior segurança aos resultados finais, no que se refere a sua utilização pelo Sistema de Limpeza Urbana. Demonstrou-se que apenas 73,94% do quantitativo total de material reciclável presente no lixo urbano municipal apresenta valor comercial, não sendo correto, portanto, a utilização do quantitativo total de material reciclável para se realizar estimativas de geração de receita partir de processos de recuperação, quer seja em triagem do lixo urbano ou através de processos seletivos de coleta de resíduos.

Os resultados da caracterização primária e secundária, juntamente com os índices de recuperação de material reciclável, servirão para o aprimoramento do processo operacional de recuperação de material reciclável da ULV, como também para o seu planejamento, em curto prazo, quanto a estimativa de receita em valores reais, gerada com a comercialização do material reciclável recuperado e efetivamente comercializado.

Com base nos resultados obtidos neste estudo recomenda-se que seja dada continuidade aos estudos de caracterização física do lixo, aprofundando-se sobre o aspecto relacionado ao potencial real de recuperação do quantitativo de MREC presente no lixo urbano, avaliando-se os parâmetros operacionais da triagem do lixo em unidades mecanizadas de médio porte semelhantes ao da ULV.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BLEY Jr., C. Usinas de lixo no Brasil: Gerenciamento atual e perspectivas. Revista ABLP. Ed. N. 40. Jan/Fev/Mar/1993.

2. FEHR, M. et al. Proposta às prefeituras: Um modelo testado para dominar o lixo domiciliar. Seminário Nacional de Resíduos Sólidos Urbanos e Industriais. ABES/ES, 1999. [S.I.].

3. MANCINI, S.D. et ali, Composição dos plásticos presentes em resíduos urbanos. Revista Saneamento Ambiental, n. 67, p. 34-38, Julho/2000.

4. LIMA, M. Um bebê = 25 toneladas de lixo. Revista Veja, São Paulo, p.62, 17 de março de 1999. 5. OLIVEIRA MARQUES, A. E. & MOTA, S. Resíduos sólidos recicláveis da Usina de Triagem do

Jaguarussu em Fortaleza-CE. Revista Limpeza Pública, n. 55, Abril de 2000.

6. PEREIRA NETO, J.T., Compostagem de lixo urbano: Aspectos econômicos. I Simpósio Internacional sobre resíduos sólidos urbanos da UNICAMP-SP, p. 4, 1991.

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PEREIRA NETO, J. T., Minimização de resíduos sólidos: reciclagem/coleta seletiva e compostagem. Anais do Simpósio Internacional de Destinação do Lixo. CONDER. Salvador/BA. 1994. PESSIN, N. & SILVA, A.R., Determinação da composição gravimétrica dos resíduos sólidos da cidade de Caxias do Sul-RS. II Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental, p. 437-442, 1998.

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