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RELATÓRIO FINAL M ESTRADOI NTEGRADO EMM EDICINA

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RELATÓRIO FINAL

M

ESTRADO

I

NTEGRADO EM

M

EDICINA

E d u a r d o F r e i r e R o d r i g u e s

Estudante n.º 2010247

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 2

ÍNDICE

Introdução 3

Síntese das Atividades Desenvolvidas 4

Medicina (14 de setembro e 6 de novembro de 2015) 4

Cirurgia (9 de novembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016) 5

Medicina Geral e Familiar (25 de janeiro e 18 de fevereiro de 2016) 5

Pediatria (22 de fevereiro e 18 de março de 2016) 6

Ginecologia e Obstetrícia (28 de março e 22 de abril de 2016) 6

Saúde Mental (26 de abril e 20 de maio de 2016) 7

Urologia - opcional (23 de maio a 3 de junho de 2016) 8

Outras Atividades Valorativas 8

Reflexão Crítica 9

Lista de Anexos 11

“A saúde pertence a cada um de nós, determina a nossa maior, ou menor, capacidade de agir e viver livremente, no que fazemos individualmente e na nossa participação na sociedade.”

— Prof. Doutor Pedro Pita Barros

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Eduardo Freire Rodrigues・2010247

Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 3

INTRODUÇÃO

Os conhecimentos, competências e atitudes dos profissionais de saúde refletem-se no bem-estar físico, mental e social de cada indivíduo e coletivamente na saúde da população. Por isso, em qualquer país, a qualidade da formação em Medicina é da maior importância. Segundo a publicação World Heath Statistics1 da Organização Mundial de Saúde (OMS), 9% do PIB da Europa é utilizado na Saúde.

Ao longo dos últimos anos, o eixo “formação, prestação de cuidados e saúde das populações” mereceu diversas iniciativas fundadas pelos órgãos de governo com o intuito de modernizar e padronizar o ensino da Medicina, e logo o seu exercício. Iniciativas como a revisão dos planos curriculares e criação de centros médico-académicos atualizaram o ensino médico para os requisitos do século XXI. Outras mudanças redesenharam o mercado de trabalho médico, onde destaco a política de definição de numerus clausus e a recente revisão do Regime do Internato Médico.2

Hoje, ser mestre em Medicina é diferente de ser um licenciado médico de há dez anos atrás.

Atrás da já volátil garantia de formação especializada para todos, desvanece-se também o pleno emprego. A par, a autonomia profissional é antecipada, a responsabilização aumenta e os recursos escasseiam.3 O quotidiano que enfrentaremos exige sólidas bases médicas, que terão que ser obrigatoriamente sobrepostas por competências diferenciadoras e pela capacidade de liderar equipas, mobilizar recursos e construir ferramentas para responder a novos problemas. Impõem-se aos estudantes de Medicina que superem a padronização. Exige-se que explorem e consolidem valências adicionais à prestação de cuidados de saúde, por forma a serem não só profissionais mais diferenciados e competitivos, mas também cidadãos empreendedores, pró-ativos e responsáveis.

Empenhei-me ao longo do Mestrado em Medicina para conseguir atingir o meu objetivo

final: ser um médico da atualidade. Mais do que um clínico exemplar, conhecedor e competente,

um líder e uma força motriz para o avanço da sociedade.

Organizei o presente relatório em três secções: Síntese das Atividades Desenvolvidas; Outras Atividades Valorativas; e Reflexão Crítica. Em anexo poderão ser encontrados os certificados correspondentes.

1

http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/170250/1/9789240694439_eng.pdf

2

Decreto-Lei 86/2015, 21 de maio

3

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 4

SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

MEDICINA (14 DE SETEMBRO E 6 DE NOVEMBRO DE 2015)

O estágio de Medicina decorreu no Hospital Egas Moniz (HEM) do Centro Hospital de Lisboa Ocidental (CHLO) sob supervisão da Dr.ª Isabel Madruga. Tinha realizado previamente um estágio de Medicina Interna e de Urgências Médicas durante o programa Erasmus, no Hôpital Antoine-Béclère (Paris, França), ambos com duração de três meses, e também no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC). Nesse sentido, estipulei objetivos ambiciosos: (1) produzir diários, notas de entrada e notas de alta de forma autónoma nos softwares implementados; (2) aperfeiçoar técnicas semiológicas; (3) melhorar o raciocínio clínico, conduzir marcha diagnóstica e prescrever exames complementares de diagnóstico (ECD) segundo guidelines em vigor; (4) propor terapêutica para as patologias mais frequentes; (5) melhorar capacidades de comunicação com o doente e sua família; (6) identificar medidas de melhoria locais.

Este estágio foi composto por uma vertente teórica, seminários semanais na NMS|FCM, e por uma prática em meio hospitalar. Durante o estágio tive diariamente a meu cargo dois a três utentes do internamento. Com esta autonomia supervisionada foi-me possível treinar a elaboração dos documentos supramencionados, capacitar o raciocínio clínico e propor planos de ação diagnóstico-terapêutica com apoio de sistemas de suporte à decisão clínica, sempre discutindo os casos em conjunto com a equipa médica e apresentando-os durante as reuniões do serviço. Participei ainda semanalmente na consulta externa da Dr.ª Isabel Madruga e no serviço de urgência, onde contactei com a abordagem médica a doentes em reanimação. O CHLO apresenta uma forte componente formativa, e por isso tive a oportunidade de participar em 5 sessões clínico-patológicas e 4 edições de journal club, que muito valorizaram o meu estágio. Apresentei ainda um trabalho de revisão bibliográfica sobre “Isquémica intestinal” para os serviços de Medicina Interna do HEM. Como pontos a melhorar na prática assistencial identifiquei a incapacidade da rede de cuidados

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 5

CIRURGIA (9 DE NOVEMBRO DE 2015 E 15 DE JANEIRO DE 2016)

O estágio de Cirurgia decorreu no Hospital CUF Descobertas sob orientação do Dr. José Luís Ramos Dias. Anteriormente tinha realizado um estágio durante 3 meses, no Centre Hepato-Biliaire Paul Brousse, Villejuif - Paris, França e, durante 2 meses, no CHLC. Delineei como objetivos para este estágio: (1) aprofundar os conhecimentos acerca das patologias cirúrgicas mais frequentes; (2) conhecer as principais complicações num doente em pós-operatório; (3) dominar a técnica da desinfeção pré-operatória; (4) compreender os gestos cirúrgicos mais frequentes e praticar alguns gestos cirúrgicos mais simples, como suturas; (5) conhecer o funcionamento do sector privado de saúde. No bloco operatório, integrei a equipa cirúrgica do Dr. Luís Ramos Dias assistindo e colaborando ativa e diretamente nas atividades quotidianas. Participei enquanto primeiro ou segundo ajudante em 30 cirurgias, que envolveram principalmente o trato gastro-intestinal.

Acompanhei também 90 consultas externas. No final do estágio, tive a oportunidade de apresentar um caso clínico sobre “Divertículo epifrénico esofágico” no Seminário de Cirurgia do Hospital Beatriz

Ângelo (HBA). Adicionalmente, produzi uma monografia de atualização para o serviço sobre “Abordagens Cirúrgicas à Litíase Biliar”. Embora tenha realizado um número considerável de cirurgias enquanto segundo ajudante, julgo que os insuficientes conhecimentos teóricos sobre gestos cirúrgicos e o facto de não ter repetido suficientemente alguns destes, como as suturas, não me permitem afirmar que atingi os objetivos supracitados. Por outro lado, penso que ganhei um conhecimento aprofundado sobre o funcionamento do meio hospitalar privado, a sua organização e boas práticas implementadas que cumulativamente melhoram as métricas de eficiência e de eficácia da instituição.

MEDICINA GERAL E FAMILIAR (25 DE JANEIRO E 18 DE FEVEREIRO DE 2016)

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 6 forma racional e custo-efectiva; (6) desenvolver um plano de ação em conjunto com o utente e a sua família. O estágio de MGF incluiu uma multiplicidade de valências, habituais no ambiente de USF: planeamento familiar; saúde materna; saúde infantil; diabetes; hipertensão; adultos; apoio domiciliário e consulta aberta. Observei um total de 174 consultas, tendo conduzido 40 destas. Principalmente, o estágio permitiu-me colmatar uma lacuna importante no que concerne ao conhecimento do funcionamento dos CSP e à organização e papel de uma USF nos cuidados de saúde integrados em Portugal. Este ponto já está atualmente corrigido no novo plano curricular da NMS | FCM, onde os colegas têm um contacto mais precoce com os CSP. Por fim, realizei um Diário do Exercício Orientado que também foi alvo de avaliação.

PEDIATRIA (22 DE FEVEREIRO E 18 DE MARÇO DE 2016)

O estágio de Pediatria decorreu no Hospital CUF Descobertas, sob orientação da Dr.ª Helena Dias Neves. Anteriormente tinha realizado estágio de Pediatria no Hospital São Francisco Xavier (CHLO). Como objetivos estabeleci: (1) renovar e consolidar os conhecimentos sobre as patologias associadas a este grupo etário; (2) aperfeiçoar a colheita de dados anamnésicos e a realização de exame objetivo pediátrico; (3) desenvolver capacidades de comunicação com o doente pediátrico e sua família; (4) conhecer as indicações para referenciação e a interação multidisciplinar desta especialidade. Este estágio foi extremamente eclético. Estagiei no internamento, onde tive a oportunidade de observar 35 crianças em autonomia supervisionada e contactar com os seus familiares; na consulta externa e no serviço de atendimento permanente onde observei 52 doentes que espelharam as patologias mais frequentes e sazonais deste grupo etário; na consulta externa de ortopedia pediátrica, de cirurgia pediátrica e de cardiologia pediátrica. Assisti a uma aula de

Cardiologia Pediátrica leccionada pelo Dr. António Macedo, bem como a 4 sessões clínicas do serviço. No final do estágio, realizei uma história clínica e apresentei um trabalho de revisão

bibliográfica ao Hospital intitulado “A Vacina BCG e o seu papel no Programa Nacional de

Vacinação”.

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (28 DE MARÇO E 22 DE ABRIL DE 2016)

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durante o 4.º ano curricular no Hôpital du Kremlin Bicêtre, em Paris. Por ser uma especialidade com que tinha já contactado com autonomia, habitual no regime de ensino médico francês, coloquei a fasquia elevada na definição de objetivos do estágio: (1) integrar conhecimentos relativos à patologia ginecológica: diagnóstico diferencial, exames complementares e terapêutica; (2) consolidar competências na realização exemplar do exame ginecológico; (3) auxiliar partos e cesarianas com eficácia e eficiência; (4) desenvolver capacidades de comunicação com a grávida e mulher com doença ginecológica. Este estágio refletiu a pluralidade da especialidade. Tive a oportunidade de estagiar durante 50 horas no serviço de urgência, no qual fui primeiro ou segundo ajudante em 16 cesarianas e partos. Neste período tive também oportunidade de contactar com a patologia mais

frequente na mulher e, especificamente, na grávida, sendo a idade avançada da população um desafio. Observei e auxiliei ainda, no bloco operatório, cirurgias eletivas ginecológicas e estive semanalmente nos meios complementares de diagnóstico. Participei regularmente na consulta de ginecologia e de obstetrícia, cuja população apresentava uma média de idades de 38 anos. Tive ainda a oportunidade de participar na consulta de gravidez de risco e na consulta de patologia tromboembólica (Dr. Jorge Lima) onde acompanhei diversos casos de Síndrome Anticorpo

Anti-fosfolípidos. A componente formativa foi também privilegiada neste estágio, por isso participei em 4 sessões clínicas do serviço e apresentei um trabalho de revisão bibliográfica intitulado:

“Histerectomia: indicações e vias”.

SAÚDE MENTAL(26 DE ABRIL E 20 DE MAIO DE 2016)

O estágio de Saúde Mental decorreu na Unidade Funcional Comunitária da Brandoa do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca (HFF) sob orientação da Dr.ª Pilar Pinto. Anteriormente tinha realizado o estágio de duas semanas de Psiquiatria durante o 5.º ano curricular, no Hospital Egas Moniz. No inicio do estágio coloquei os seguintes objetivos; (1) conhecer na dinâmica de uma unidade de psiquiatria integrada na comunidade; (2) adquirir conhecimentos teórico-práticos relativos às patologias mais frequentes em saúde mental; (3) adquirir competências para condução de entrevista clínica e exame do estado mental; (4) ganhar conhecimentos sobre psicoterapia. Realizei 22 visitas domiciliárias, acompanhei as reuniões com outros departamentos do serviço, observei as

consultas de psiquiatria geral e tive ainda a oportunidade de acompanhar a minha tutora no serviço

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 8 contribui para a realização do trabalho de pesquisa científica sobre implementação de sistemas de saúde mental na Europa. Embora não tenha tido contacto suficiente com a psicoterapia para consolidar conhecimentos, foi para mim uma importante oportunidade de estagiar num serviço modelo com uma organização integrada na comunidade – conforme preconizado pelas guidelines internacionais. Destaco a oportunidade marcante de visitar os doentes mentais no seu domicílio que me permitiu alargar o conhecimento acerca dos meios sociais onde vivem os doentes que habitualmente observamos em ambientes estanque. Foi uma experiência transformadora que deveria ser mandatória para todos os estudantes de Medicina.

UROLOGIA — OPCIONAL(23 DE MAIO A 3 DE JUNHO DE 2016)

O estágio opcional de Urologia decorreu no Hospital de Santa Maria sob orientação do Dr. José Palma dos Reis. Os dois principais objetivos que estabeleci para este estágio foram: (1) conhecer a

realidade do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN); (2) conhecer o quotidiano desta especialidade. Com o suporte do corpo clínico do serviço, fiquei a conhecer a organização do hospital

e as diversas técnicas e intervenções realizadas no âmbito da urologia, como a litotrícia, a cirurgia intra-renal retrógada e a colocação de próteses penianas.

OUTRAS ATIVIDADES VALORATIVAS

Ao longo de todo o Mestrado Integrado em Medicina procurei contribuir para melhorar as instituições que me receberam. Assim, após ter exercido o cargo de vice-presidente do iMed Conference 7.0 com o pelouro do fundraising, fui eleito para o cargo de Presidente da Associação de Estudantes da NMS|FCM (AEFCM). Durante o mandato 2015 conduzi a reformulação da estrutura organizacional, a revisão dos estatutos, a criação de novos grupos de trabalho focados

na educação médica e a introdução de uma nova marca, enquadrada com a imagem institucional da NMS|FCM. Relativamente a projetos, no ano 2015 o iMed Conference passou a ter lugar no Centro Cultural de Belém, o Hospital da Bonecada moveu-se para praça central do centro

comercial Colombo e foi lançado o primeiro projeto de voluntariado internacional. Foram vários

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 9

infraestruturas da AEFCM. Durante o mandato que conduzi, a AEFCM foi galardoada pelo Ministro

da Presidência com o Prémio Nacional de Boas Práticas no Associativismo Estudantil. Ficou

também classificada em 1.º lugar do no Prémio BPI Seniores, com o projeto Saúde Porta-a-Porta, um projeto de voluntariado de estudantes de Medicina a idosos carenciados. Por inerência, fui também membro do Senado da Associação Nacional de Estudantes de Medicina durante o período de

revisão do “Regime do Internato Médico” e também do “Regulamento do Internato Médico” pelo Ministério da Saúde. Fui também membro do Conselho de Estudantes da Universidade NOVA de Lisboa, onde contribui para a revisão do regulamento de estudante-atleta e para a isenção dos emolumentos a estudantes bolseiros. Ainda no contexto da NMS|FCM, pertenci ao Conselho

Pedagógico onde colaborei com a implementação do MedQuizz. Em 2016, passei a integrar a bolsa

de estudantes avaliadores para os cursos de Medicina da Agência de Avaliação e Acreditação do

Ensino Superior (A3ES). Em 2015 e em conjunto com dois colegas de Medicina da Universidade da Beira Interior, fundei a UpHill, uma start-up que produz software para gestão de formação em Saúde.

REFLEXÃO CRÍTICA

À semelhança da estrutura, sempre válida, presente em “O Licenciado Médico em Portugal” estruturarei esta reflexão crítica em conhecimentos adquiridos, atitudes pessoais e profissionais, aptidões clínicas, aptidões pessoais e gerais.

Durante o sexto ano, acredito ter consolidado os conhecimentos adquiridos previamente no Mestrado Integrado em Medicina e atingido o topo da pirâmide de Miller. Uma vez terminados os anos básicos, com uma forte e estruturada componente teórica-científica, os anos clínicos permitiriam observar à distância e compreender o quotidiano das especialidades. Já o sexto ano profissionalizante afigurou-se com um importante passo na conversão de conhecimentos e competências a atos autónomos. Com independência supervisionada que me foi conferida, particularmente nos estágios de Medicina, Ginecologia e Obstetrícia e MGF, cimentei os conhecimentos teóricos e otimizei o meu raciocínio clínico. Esta autonomia fez também com que me empenhasse e motivasse a conhecer mais e a saber fazer mais, procurando atualizar-me individualmente durante os estágios. Deste modo, participei também em congressos e conferências contextualizadas com os estágios em curso e orientadas para os meus interesses científicos.

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 10 certamente para a modelar as minhas atitudes pessoais e profissionais futuras. Aqui destaco o estágio de Medicina Geral e Familiar, onde testemunhei uma clínica centrada no doente em que a comunicação é uma prioridade terapêutica. Destaco também o estágio de Pediatria, onde o humanismo, ética, respeito e integridade de toda a equipa pautaram sempre os atos dos profissionais, mesmo nas situações paliativas complexas no plano legal que tive a oportunidade de presenciar.

Quanto às aptidões clínicas, é certo que a experiência se adquire com a repetição. Nesse sentido, o estágio de Medicina, com o constante apoio da Dr.ª Isabel Madruga e sua equipa, foi fundamental. Permitiu-me criar os mapas mentais necessários para sistematizar o raciocínio clínico na colocação de hipóteses diagnósticos, propor planos, sintetizar os casos clínicos nos documentos respectivos e sistematicamente avaliar meios complementares de diagnóstico e a terapêutica.

Relativamente à aquisição de aptidões gerais e pessoais, os principais contributos advieram das atividades extracurriculares que realizei. O período de mobilidade Erasmus que vivi, durante um ano (2013/2014), em Paris (Université Paris Sud XI), foi de uma imensurável riqueza profissional, cultural e pessol. Principalmente por me ter proporcionado a oportunidade de conhecer um novo sistema de educação médica e de saúde, referência a nível europeu. Infelizmente, competências essenciais como gestão, liderança e trabalho de equipa não são exploradas nem fomentadas no decorrer do Mestrado Integrado em Medicina. Ainda assim, tive a honra de sedear o desenvolvimento destas na Associação de Estudantes da NMS|FCM, onde fui chamado a gerir e motivar uma equipa plural de 37 elementos, a alocar recursos limitados priorizando-os cada projeto, a planear e organizar projetos, a comunicar e liderar, mas também a delinear estratégias e negociar mudanças importantes para os estudantes da NMS|FCM. Mais importante, aprendi a gerir o meu recurso mais escasso: o tempo. Tentei sempre contribuir para melhorar as instituições que integrei. Nesse sentido, agradeço à direção da NMS|FCM e à Reitoria da UNL por me escutarem ativamente e valorizarem as opiniões dos estudantes, mas principalmente por tudo o que me ensinaram.

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Relatório Final・Mestrado Integrado em Medicina 11

LISTA DE ANEXOS

ESTÁGIOS INTERNACIONAIS

1. Programa Erasmus – Paris Sud, Université de Paris XI, France [2013-2014]

ATIVIDADE ASSOCIATIVA

2. Presidente da Associação de Estudantes da NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas (AEFCM) [2015-2016]

3. Vice-Presidente do iMed Conference 7.0 – Lisbon 2014 [2014]; 4. Diretor da Revista FRONTAL [2013]

5. Vogal da AEFCM [2013]

COLABORAÇÃO COM NMS | FCM

6. Monitor do Departamento de Anatomia [2011-2013] 7. Participação no Open Day [2015]

8. Participação no Inspiring Future [2015] 9. Participação na Futurália [2015]

10. Participação na Sessão de Acolhimento aos Novos Alunos [2014]

CURSOS E CONFERÊNCIAS

11. 5.ª Conferência de Gestão de Informação e Business Intelligence em Saúde [2016] 12. Palestra “Economia em Saúde” [2016]

13. Congresso Português de Cardiologia [2016]

14. 28.as Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas Moniz [2015] 15. Trauma Evaluation and Management [2015]

16. InFormSul [2015]

17. Congresso do MedUBI [2015]

18. MedScoop – Formação para dirigentes associativos [2014]

19. Workshop de Imagiologia e Interpretação de Casos Clínicos [2013] 20. Workshop de Electrocardiograma [2013]

21. Estágio de Verão PECLICUF [2013]

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E du ar do F re ir e R o dr ig u es ・ 20 10 24 7 Re la tó ri o F in al ・ M es tr ado I n te gr ado e m M edi ci n a 13 Anexo 2

A AEFCM certifica que Eduardo Freire Antunes Rodrigues, portador do documento de

identificação número 13656012, exerceu o cargo de Presidente da Direção da Associação de

Estudantes da NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas de 27 de novembro de

2014 a 4 de janeiro de 2016. A Direção da AEFCM reconhece o exemplar empenho e a elevada

qualidade dos serviços prestados na prossecução de uma associação mais sustentável e

representativa dos seus estudantes.

Marta Mendes Lopes Vice-Presidente

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E du ar do F re ir e R o dr ig u es ・ 20 10 24 7 Re la tó ri o F in al ・ M es tr ado I n te gr ado e m M edi ci n a Anexo 11

Certifico que Eduardo Freire Rodrigues participou na 5ª Conferência em Gestão de Informação e Business Intelligence na Saúde, realizada no Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, no dia 23 de fevereiro de 2016.

Lisboa, 23 de fevereiro de 2016

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E du ar do F re ir e R o dr ig u es ・ 20 10 24 7 Re la tó ri o F in al ・ M es tr ado I n te gr ado e m M edi ci n a 27 Anexo 16

IN-FORM-CERTIFICADO

A Federação Académica de Lisboa certifica que Eduardo Freire Rodrigues foi orador no Workshop Ferramentas de Produtividade

e Comunicação, integrado na primeira edição do IN-FORM-SUL, realizado nos dias 12 e 13 de Setembro de 2015 na Faculdade de

Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

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Eunice Afonso André Pereira

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E du ar do F re ir e R o dr ig u es ・ 20 10 24 7 Re la tó ri o F in al ・ M es tr ado I n te gr ado e m M edi ci n a 29 Anexo 18 Eduardo Rodrigues

(Doc. identificação nº 13656012)

Saúde Global (Percurso Formativo) Métodos contemporâneos de avaliação

Gestão de recursos humanos em Saúde: o caso da Medicina Conceção, Gestão e Avaliação de Projetos

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Referências

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