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Livro Eletrônico Aula 09 Passo Estratégico de Direito Previdenciário p/ TRT 15ª (AJAJ) - Pós-Edital

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Livro Eletrônico

Aula 09

Passo Estratégico de Direito Previdenciário p/ TRT 15ª (AJAJ) - Pós-Edital

Professor: Rubens Mauricio Corrêa

(2)

Passo Estratégico Direito Previdenciário para TRT-15

Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça

Prof. Rubens Maurício

Direito Previdenciário

Aula 09

Seguridade Social do Servidor Público

Seguridade Social do Servidor Público: noções gerais, benefícios e custeio.

1. PALAVRAS DO PROFESSOR 2

2. REVISÃO AULA ANTERIOR 3

3. ANÁLISE ESTATÍSTICA 16

4. ANÁLISE DAS QUESTÕES 18

5. PONTOS A DESTACAR 22

6. ORIENTAÇÕES DE ESTUDO CHECKLIST 43

7. QUESTIONÁRIO DE REVISÃO 50

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Passo Estratégico Direito Previdenciário para TRT-15

Analista Judiciário Área Judiciária e Oficial de Justiça

Prof. Rubens Maurício

1 - PALAVRAS DO PROFESSOR

Olá meus amigos e minhas amigas! Sejam todos muito bem-vindos a nossa nona aula do Passo Estratégico de Direito Previdenciário.

Neste relatório 9, vamos entrar nos seguintes estudos:

• Seguridade Social do Servidor Público:

o noções gerais;

o benefícios e o custeio

Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje.

. .

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2 – REVISÃO DA AULA ANTERIOR

✓ Salário de benefício:

o FÓRMULA 1 = M x FP

▪ aposentadoria por tempo de contribuição;

▪ aposentadoria por idade o FÓRMULA 2 = M

▪ aposentadoria por invalidez

▪ aposentadoria especial

▪ auxílio doença

▪ auxílio acidente

▪ auxílio reclusão

▪ pensão por morte

✓ Fator Previdenciário:

o APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO:

▪ uso do fator previdenciário é, em regra, obrigatório o APOSENTADORIA POR IDADE

▪ uso do fator previdenciário é facultativo

o O salário de benefício não será inferior ao salário mínimo, nem superior ao limite máximo do salário de contribuição.

o O fator previdenciário também será facultativo o cálculo da aposentadoria da pessoa com deficiência

✓ Data de Início do Benefício (DIB):

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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

EMPREGADO

DEMAIS SEGURADOS

REQUERIDA EM 30 DIAS REQUERIDA APÓS 30 DIAS

A PARTIR DO 16º DIA DO AFASTAMENTO

DAS ATIVIDADES A PARTIR DA DATA

DE ENTRADA DO REQUERIMENTO REQUERIDA

EM 30 DIAS REQUERIDA APÓS EM 30 DIAS

A PARTIR DO INÍCIO DA INCAPACIDADE

A PARTIR DA DATA DE ENTRADA DO REQUERIMENTO

PRECEDIDA DE AUXÍLIO DOENÇA DIA IMEDIATO AO DA CESSAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA

APOSENTADORIA POR IDADE

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

EMPREGADO E

EMPREGADO DOMÉSTICO

DEMAIS SEGURADOS

QUANDO DESLIGADODO EMPREGO E REQUERER NO PRAZO DE 90 DIAS, CONTADOS DA DATA DO DESLIGAMENTO

DA DATA DO REQUERIMENTO

DA DATA DO DESLIGAMENTO

NÃO HOUVER DESLIGAMENTODO EMPREGO QUANDO REQUERIDO APÓS 90 DIAS

DO DESLIGAMENTO

NA DATA DO REQUERIMENTO

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EMPREGADO

AVULSO E

COOPERADO

QUANDO DESLIGADO DO EMPREGO E REQUERER NO PRAZO DE 90 DIAS, CONTADOS DA DATA DO DESLIGAMENTO

DA DATA DO REQUERIMENTO

DA DATA DO DESLIGAMENTO

NÃO HOUVER DESLIGAMENTODO EMPREGO QUANDO REQUERIDO APÓS 90 DIAS

DO DESLIGAMENTO

NA DATA DO REQUERIMENTO

APOSENTADORIA ESPECIAL

AUXÍLIO-DOENÇA

EMPREGADO

DEMAIS SEGURADOS

REQUERIDA EM 30 DIAS

REQUERIDA APÓS 30 DIAS

A PARTIR DO 16º DIA DO AFASTAMENTO

DAS ATIVIDADES A PARTIR DA DATA

DE ENTRADA DO REQUERIMENTO REQUERIDA

EM 30 DIAS

REQUERIDA APÓS EM 30 DIAS

A PARTIR DO INÍCIO DA INCAPACIDADE

A PARTIR DA DATA DE ENTRADA DO REQUERIMENTO

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PALAVRAS CHAVES DO AUXÍLIO ACIDENTE:

✓ ACIDENTE;

✓ CONSOLIDAÇÃO DAS LESÕES

✓ SEQUELAS DEFINITIVAS;

✓ REDUÇÃO “PARCIAL” DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO.

AUXÍLIO-ACIDENTE

DEVIDO A PARTIR DO DIA SEGUINTE À CESSAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA

SALÁRIO MATERNIDADE

EM REGRA DATA DO FATO GERADOR

DATA DE INÍCIO FIXADA CONFORME ATESTADO MÉDICO ORIGINAL E ESPECÍFICOAPRESENTADO

PELA SEGURADA, COM A DATA PREVISTA PARA O NASCIMENTO.

PARTO

ABORTO NÃO CRIMINOSO ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL

PARA FINS DE ADOÇÃO SE AFASTAR

ANTES DO DIA DO

PARTO

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APRESENTAÇÃO ANUAL DE

ATESTADO DE VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA

SALÁRIO FAMÍLIA

DEVIDO A PARTIR DA DATA DE APRESENTAÇÃO DA CERTIDÃO DE NASCIMENTO DO FILHO OU DOCUMENTAÇÃO RELATIVA AO EQUIPARADO

(ENTEADO OU MENOR SOB TUTELA)

COMPROVAÇÃO SEMESTRAL DE FREQUÊNCIA ESCOLAR CONDIÇÕES

PENSÃO POR MORTE

REQUERIDA EM ATÉ 90 DIAS DO

ÓBITO

REQUERIDA APÓS 90 DIAS

DO ÓBITO

PARA QUALQUER

TIPO DE SEGURADO

A PARTIR DA DATA DO ÓBITO

DATA DO REQUERIMENTO DATA DO INÍCIO DO

PAGAMENTO (DIP)

MORTE PRESUMIDA

DATA DA SENTENÇA JUDICIAL DECLARATÓRIA DE AUSÊNCIA

DATA DA OCORRÊNCIA DO DESAPARECIMENTO DO SEGURADOPOR MOTIVO DE CATÁSTROFE,

ACIDENTE OU DESASTRE, MEDIANTE PROVA ADMINISTRATIVA JUNTO AO INSS.

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✓ Data da Cessação do Benefício (DCB):

AUXÍLIO RECLUSÃO

REQUERIDA EM ATÉ 90 DIAS DA

PRISÃO

REQUERIDA APÓS 90 DIAS

DA PRISÃO

PARA QUALQUER

TIPO DE SEGURADO

A PARTIR DA DATA DO EFETIVO RECOLHIMENTO

À PRISÃO

PARA QUALQUER

TIPO DE SEGURADO

NA DATA DO REQUERIMENTO

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

RETORNO VOLUNTÁRIO À ATIVIDADE

RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA (VERIFICADO PELA PERÍCIA MÉDICA DO INSS)

MORTE DO SEGURADO

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VERIFICADA A RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA

RECUPERAÇÃO TOTALE OCORRE

DENTRO DE 5 ANOS

EMPREGADO

DEMAIS SEGURADOS

CESSA DE IMEDIATO, SE TIVER DIREITO A RETORNAR À FUNÇÃO QUE DESEMPENHAVA

NA EMPRESA AO SE APOSENTAR

APÓS TANTOS MESES QUANTOS FOREM OS ANOS DE DURAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA

E DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

CONFORME CERTIFICADO DE CAPACIDADE FORNECIDO PELA PREV. SOCIAL

DO INÍCIO DA APOSENTADORIA OU AUXÍLIO

DOENÇA QUE A ANTECEDEU

VERIFICADA A RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE LABORATIVA

RECUPERAÇÃO PARCIAL

RECUPERAÇÃO APÓS 5 ANOS

APTO PARA TRABALHO DIVERSO

DURANTE 6 MESES CONTADOS DA RECUPERAÇÃO NO PERÍODO SEGUINTE DE 6 MESES NO PERÍODO SEGUINTE DE 6 MESES VALOR INTEGRAL

REDUÇÃO DE 50%

REDUÇÃO DE 75%

OU OU

APOSENTADORIA POR IDADE

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

O BENEFÍCIO CESSA “APENAS” COM A MORTE DO SEGURADO

POIS ESSAS APOSENTADORIAS SÃO IRRENUNCIÁVEIS

JURISPRUDÊNCIA PREDOMINANTE NO STJ ENTENDE QUE É POSSÍVEL RENUNCIAR A ESSAS APOSENTADORIAS PARA REQUERER OUTRA DE MAIOR VALOR. (DESAPOSENTAÇÃO)

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APOSENTADORIA ESPECIAL

O BENEFÍCIO CESSA “EM REGRA” COM A MORTE DO SEGURADO

TAMBÉM CESSARÁ SE O SEGURADO RETORNAR À ATIVIDADE QUE O SUJEITE À EXPOSIÇÃO A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS OU BIOLÓGICOS

QUE PREJUDIQUEM SUA SAÚDE OU INTEGRIDADE FÍSICA EXCEÇÃO

AUXÍLIO-DOENÇA

RECUPERAÇÃODA CAPACIDADE PARA O TRABALHO TRANSFORMAÇÃO EM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

TRANSFORMAÇÃO EM AUXÍLIO-ACIDENTE MORTE DO SEGURADO

NÃO CESSARÁ O BENEFÍCIO ATÉ QUE SEJA DADO COMO HABILITADO PARA O DESEMPENHO DE NOVA ATIVIDADE QUE LHE GARANTA A SUBSISTÊNCIA OU, QUANDO CONSIDERADO NÃO RECUPERÁVEL, FORAPOSENTADO POR INVALIDEZ.

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AUXÍLIO-ACIDENTE

MORTEDO SEGURADO

APOSENTADORIADO SEGURADO

EMISSÃO DE CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

PARA AVERBAR O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NO RGPS

SALÁRIO-MATERNIDADE

APÓS O DECURSO DO PRAZO LEGAL

MORTE DA SEGURADA, EXCETO SE PAGO AO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO SOBREVIVENTE, SE SEGURADO DO RGPS.

PARA A SEGURADA EMPREGADA, PELA DISPENSA SEM JUSTA CAUSA DURANTE O PERÍODO DE ESTABILIDADE(POIS A EMPRESA INDENIZA)

ESTABILIDADE: DESDE A CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ ATÉ 5 MESES APÓS O PARTO

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SALÁRIO FAMÍLIA

MORTE DO FILHO OU EQUIPARADO, A CONTAR DO MÊS SEGUINTE AO ÓBITO

FILHO OU EQUIPARADO COMPLETAR 14 ANOS, SALVO DE INVÁLIDO, AO CONTAR DO MÊS SEGUINTE AO DO ANIVERSÁRIO

RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADEDO FILHO OU EQUIPARADO INVÁLIDO, A CONTAR DO MÊS SEGUINTE DA CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE

PELO DESEMPREGO DO SEGURADO

(MESMO COM A QUALIDADE DE SEGURADO MANTIDA)

MORTEDO SEGURADO

PENSÃO POR MORTE

FILHO, IRMÃO OU EQUIPARADO

PELA CESSAÇÃO DA INVALIDEZ

PELO AFASTAMENTO DA DEFICIÊNCIA, NOS TERMOS DO REGULAMENTO CESSAÇÃO DA COTA INDIVIDUAL

EMANCIPAÇÃO COMPLETAR 21 ANOS

(SALVO SE INVÁLIDO OU COM DEFICIÊNCIA) FILHO, IRMÃO OU

EQUIPARADO INVÁLIDO FILHO, IRMÃO OU

EQUIPARADO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU MENTAL OU

DEFICIÊNCIA GRAVE

MORTE DO PENSIONISTA

CONJUGE, COMPANHEIRO OU

COMPANHEIRA, SE INVÁLIDO OU COM DEFICIÊNCIA

CESSAÇÃO DA COTA INDIVIDUAL

PELA CESSAÇÃO DA INVALIDEZ OU PELO AFASTAMENTO DA DEFICIÊNCIA,

RESPEITADOS OS PERÍODOS MÍNIMOS QUE SERÃO ESTUDADOS A SEGUIR.

PELA ADOÇÃO, PARA O FILHO ADOTADO QUE RECEBIA PENSÃO POR MORTE DOS PAIS BIOLÓGICOS

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CONJUGE, COMPANHEIRO OU COMPANHEIRA

SE O ÓBITO OCORRER SEM QUE O SEGURADO TENHA VERTIDO 18 CONTRIBUIÇÕES CESSA A PENSÃO POR MORTE EM 4 MESES:

(EXCETO QUANDO DECORRENTE DE ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA OU DE DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO)

SE O ÓBITO OCORRER SEM QUE O CASAMENTO OU A UNIÃO ESTÁVEL TIVEREM SIDO INICIADOS EM MENOS DE 2

ANOS ANTES DO ÓBITO DO SEGURADO.

OU

TRANSCORRIDOS OS SEGUINTES PERÍODOS, ESTABELECIDOS DE ACORDO COM A IDADE DO BENEFICIÁRIO NA DATA DE ÓBITO DO SEGURADO, SE O ÓBITO OCORRER DEPOIS DE VERTIDAS 18 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS EPELO MENOS 2 ANOSAPÓS O INÍCIO DO CASAMENTO OU DAUNIÃO ESTÁVEL:

IDADE DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO NA DATA DO ÓBITO DO SEGURADO

MENOS DE 21 ANOS ENTRE 21 E 26 ANOS ENTRE 27 E 29 ANOS ENTRE 30 E 40 ANOS ENTRE 41 E 43 ANOS 44 ANOS OU MAIS

DURAÇÃO DA COTA INDIVIDUAL DA PENSÃO POR MORTE DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO

RECEBERÁ POR 3 ANOS RECEBERÁ POR 6 ANOS RECEBERÁ POR 10 ANOS RECEBERÁ POR 15 ANOS RECEBERÁ POR 20 ANOS

VITALÍCIA

SE O ÓBITO DO SEGURADO DECORRER DE ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA OU DE DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO, INDEPENDENTEMENTE DO RECOLHIMENTO DE 18 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS OU DA COMPROVAÇÃO DE 2 ANOS DE CASAMENTO OU DE UNIÃO ESTÁVEL, SERÁ APLICADA A REGRA PREVISTA NA TABELA DE IDADES QUE ACABAMOS DE ESTUDAR.

NO ENTANTO, SE O CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU COMPANHEIRA FOR INVÁLIDO OU COM DEFICIÊNCIA, CESSA A COTA INDIVIDUAL PELA CESSAÇÃO DA INVALIDEZ OU PELO AFASTAMENTO DA DEFICIÊNCIA.

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CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO

COM A EXTINÇÃO DA COTA DO ÚLTIMO PENSIONISTA

NO CASO DE MORTE PRESUMIDA, VERIFICADO O REAPARECIMENTO DO SEGURADO

PERDA DO DIREITO

PERDE O DIREITO À PENSÃO POR MORTE, APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO, O CONDENADO PELA PRÁTICA DE CRIME DE QUE TENHADOLOSAMENTE RESULTADO A MORTE DO SEGURADO.

PERDE O DIREITO À PENSÃO POR MORTE O CÔNJUGE, O COMPANHEIRO OU A COMPANHEIRA SE COMPROVADA, A QUALQUER TEMPO, SIMULAÇÃO OU FRAUDE NO CASAMENTO OU NA UNIÃO ESTÁVEL, OU A FORMALIZAÇÃO DESSES COM O FIM EXCLUSIVO DE CONSTITUIR BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO, APURADAS EM PROCESSO JUDICIAL NO QUAL SERÁ ASSEGURADO O DIREITO AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.

AUXÍLIO RECLUSÃO

CESSAÇÃO DA COTA INDIVIDUAL

FILHO, IRMÃO OU EQUIPARADO

PELACESSAÇÃO DA INVALIDEZ

PELOAFASTAMENTO DA DEFICIÊNCIA, NOS TERMOS DO REGULAMENTO

EMANCIPAÇÃO*

COMPLETAR 21 ANOS

(SALVO SE INVÁLIDO OU COM DEFICIÊNCIA) DEPENDENTE INVÁLIDO

DEPENDENTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

OU MENTAL OU DEFICIÊNCIA GRAVE

MORTE DO PENSIONISTA

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CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO

DATA DO LIVRAMENTO

FALECIMENTO DO SEGURADO (TRANSFORMA-SE EM PENSÃO POR MORTE) SEGURADO RECLUSOPASSAR A RECEBER APOSENTADORIA

DETENTO PASSAR A CUMPRIR PENA EM

REGIME ABERTO OU LIVRAMENTO CONDICIONAL EXTINÇÃODA ÚLTIMA COTA INDIVIDUAL

SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO

NO CASO DE FUGA, O BENEFÍCIO SERÁ SUSPENSO E, SE HOUVER RECAPTURA DO SEGURADO, SERÁ RESTABELECIDO A CONTAR DA DATA EM QUE ESTA OCORRER, DESDE QUE ESTEJA AINDA MANTIDA A QUALIDADE DE SEGURADO.

OS PAGAMENTOS DO AUXÍLIO-RECLUSÃO SERÃO SUSPENSOS NA HIPÓTESE EM QUE O SEGURADO, COM A CONCORDÂNCIA DOS DEPENDENTES, FAÇA OPÇÃO PELO RECEBIMENTO DO AUXÍLIO- DOENÇA. NESSE CASO, O AUXÍLIO-RECLUSÃO SERÁ RESTABELECIDO NO DIA SEGUINTE À CESSAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA.

OS PAGAMENTOS DO AUXÍLIO-RECLUSÃO TAMBÉM SERÃO SUSPENSOS SE O DEPENDENTE DEIXAR DE APRESENTAR ATESTADO TRIMESTRAL, FIRMADO PELA AUTORIDADE COMPETENTE, PARA PROVA DE QUE O SEGURADO PERMANECE RECOLHIDO À PRISÃO.

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3 - ANÁLISE ESTATÍSTICA

Vejamos como o assunto deste relatório tem sido cobrado pela FCC.

* Provas objetivas – FCC (Tribunais Federais) – De 2007 a 2017.

Entre 2007 e 2017, em concursos de tribunais federais para servidores, a FCC cobrou o assunto da seguinte maneira:

Assunto

Questões de Direito Previdenciário

(2007 a 2017)

Questões com o assunto desta aula (2007 a 2017)

Percentual de incidência

Seguridade Social do Servidor Público:

- noções gerais - benefícios e - custeio

140 12

8,57%

Como podemos ver, o assunto deste relatório é bem cobrado nas provas de Direito Previdenciário para concursos dos Tribunais Federais. Mais de 8% das questões de Previdenciário foram tiradas dos assuntos deste relatório.

Segue distribuição de todos os assuntos de direito previdenciário nas provas da Fundação Carlos Chagas, em provas de tribunais federais, de 2007 a 2017.

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Traremos a seguir uma análise de algumas das questões cobradas, acompanhadas de dicas, palavras-chave, resumos e esquemas para consolidar seus conhecimentos e facilitar sua retenção de informação.

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4 – ANÁLISE DAS QUESTÕES

Considerando-se as normas constitucionais relativas à seguridade social dos servidores públicos, é correto afirmar:

a) o servidor titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, tem assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

b) a aposentadoria compulsória dos servidores se dá aos setenta anos de idade, com proventos integrais, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

c) o servidor abrangido pelo regime de previdência previsto no artigo 40 da Constituição Federal será aposentado por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, ainda que decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei.

d) a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que cuida o artigo 40 da Constituição Federal é vedada, ainda que se trate de servidores que exerçam atividades de risco.

e) o requisito de idade será reduzido em cinco anos para a aposentadoria voluntária do professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, não se aplicando tal critério ao requisito de tempo de contribuição.

Vamos analisar cada alternativa:

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O regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas as suas autarquias e fundações, possui caráter

a) contributivo e solidário, por imposição normativa.

b) meramente contributivo e de filiação obrigatória.

c) contributivo e solidário, desde que haja a opção do servidor público pela adesão à solidariedade.

d) meramente contributivo, não havendo solidariedade entre seus participantes, como ocorre no regime geral de previdência social.

e) meramente contributivo, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial na concessão dos benefícios.

e

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A pensão por morte de um servidor aposentado à data do óbito após a EC 41/03 corresponde, nos regimes próprios de previdência social, a

a) 100% dos proventos de aposentadoria, independentemente do valor desta.

b) 70% dos proventos de aposentadoria, independentemente do valor desta.

c) 80% dos proventos de aposentadoria até o valor correspondente a dez salários mínimos, acrescido de 100% da parcela excedente.

d) 100% dos proventos de aposentadoria até o valor teto do regime geral, acrescido de 70% da parcela excedente.

e) 90% dos proventos de aposentadoria até o valor correspondente a dez salários mínimos, acrescido de 50% da parcela excedente.

Segundo o § 7º do art 40 da CF/88:

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

9

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I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.

201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.

RESPOSTA: D

As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para os respectivos regimes próprios de Previdência Social, nos termos da Lei nº 9.717/1998:

a) deverão levar em conta o teto de contribuição instituído para os Parlamentares das Casas Legislativas de Municípios, Estados, Distrito Federal ou União, respectivamente aos sistemas Municipal, Estadual, Distrital e Federal.

b) resultarão sempre inferior às dos servidores inativos da União.

c) serão, necessariamente, superiores, nunca iguais ou inferiores, às dos servidores titulares de cargos efetivos na União.

d) observarão a contribuição do chefe do respectivo Poder Executivo, podendo, conforme o caso, ser superior às dos servidores titulares de cargos efetivos da União.

e) não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

Nos termos do art. 3º da Lei nº 9.717/1998:

Art. 3º As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos

a

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servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

RESPOSTA: E

5 – PONTOS A DESTACAR

Seguridade Social do Servidor Público

Noções Gerais, Benefícios e Custeio.

Introdução.

Analisaremos os principais pontos do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos Servidores Públicos Federais, tratados entre o Art. 183 e o Art. 230 da Lei n.º 8.112/1990, com embasamento previsto no Art. 40 da Constituição Federal de 1988 e com as Disposições de Custeio previstas na Lei n.º 9.717/1998 e na Lei n.º 10.887/2004.

O RPPS é aplicável somente aos Servidores Públicos do Poder Executivo Federal que ingressaram no serviço público federal até o dia 03/02/2013.

Aos servidores que ingressaram a partir do dia 04/02/2013, aplica-se o disposto na Lei n.º 12.618/2012, que criou a Previdência Complementar do servidor federal, por meio da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (FUNPRESP-EXE).

O Embasamento Constitucional (CF/1988, Art. 40 e Art. 149):

1

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Os regimes próprios são financiados pela contribuição dos servidores ativos, inativos e pensionistas.

Esse financiamento por parte dos inativos e pensionistas é um traço distintivo entre o RGPS e os RPPS. No RGPS somente os ativos financiam o sistema, enquanto que nos RPPS, os ativos e os inativos têm o dever de contribuir.

Adentrando no texto constitucional, temos as seguintes premissas:

1. Aposentadoria por Invalidez Permanente: Em regra é paga com proventos proporcionais, entretanto, nos casos de acidente será devida com proventos integrais.

2. Aposentadoria Compulsória: Ocorre aos 75 anos, tanto para os homens quanto para as mulheres.

3. Aposentadoria Voluntária: Segue as seguintes regras:

3.1. Regra Geral (inclusive para os professores universitários): Ocorre quando o servidor apresentar 10 anos de exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que se aposentará, e:

a) 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem (com proventos integrais), ou;

b) 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se mulher (com proventos integrais).

3.2. Regra dos Professores (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio): Ocorre quando o professor apresentar 10 anos de exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que se aposentará, e:

a) 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se homem (com proventos integrais), ou;

b) 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, se mulher (com proventos integrais).

3.3. Regra da Aposentadoria Proporcional: Ocorre quando o servidor apresentar 10 anos de exercício no serviço público, 5 anos no cargo em que se aposentará, e:

a) 65 anos de idade, se homem (com proventos proporcionais), ou;

b) 60 anos de idade, se mulher (com proventos proporcionais).

As aposentadorias nos RPPS não podem seguir requisitos e critérios diferenciados, exceto para os casos de servidores abaixo, a ser definidos em Lei Complementar, não editada até o momento:

1. Deficientes;

f

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2. Em atividade de risco, ou;

3. Em condições especiais.

Uma vez completada as exigências para a aposentadoria voluntária integral, o servidor receberá abono de permanência, no valor da contribuição previdenciária descontada, até se aposentar voluntariamente ou compulsoriamente (aos 75 anos de idade).

A Pensão por Morte, nos RPPS, apresenta um valor inferior ao da remuneração ou dos proventos recebidos pelo servidor. No caso, o pensionista receberá, conforme determina o texto constitucional, um valor equivalente ao total da remuneração ou dos proventos até o teto do RGPS acrescido de 70% da parcela excedente a esse limite.

Segue, abaixo, como a CF\88 trata do assunto:

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda Constitucional

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III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º,

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III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de

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proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica- se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.

201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de que trata

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este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142,

§ 3º, X. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

Art. 149. ....

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

As Disposições Gerais sobre os Benefícios (Lei n.º 8.112/1990)

Conforme dispõe o RJU, a União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor

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sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios que atendam as seguintes finalidades:

1. Garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão;

2. Proteção à maternidade, à adoção e à paternidade, e;

3. Assistência à saúde.

Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem:

Servidor:

a) Aposentadoria b) Auxílio Natalidade c) Salário Família

d) Licença para Tratamento de Saúde

e) Licença à Gestante, à Adotante e Licença Paternidade f) Licença por Acidente em Serviço

g) Assistência à Saúde

h) Garantia de Condições Individuais e Ambientais de Trabalho Satisfatórias

Dependente:

a) Pensão por Morte;

b) Auxílio Funeral c) Auxílio Reclusão d) Assistência à Saúde

Benefícios em espécie.

Aposentadoria:

Ao servidor federal será devida a aposentadoria:

1. Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos. Nessa espécie de aposentadoria, o servidor será submetido à junta médica oficial, que atestará a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho

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das atribuições do cargo ou a impossibilidade de readaptação em cargo compatível com a limitação sofrida.

2. Compulsória, aos 75 anos de idade (homem ou mulher), com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

3. Voluntária, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições (CF/1988, Art. 40, ß 1.º, inciso III, alíneas

“a” e “b” e § 5.º):

a. Aos 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem e, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se mulher, com proventos integrais ao tempo de contribuição;

b. Aos 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se homem professor e, 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, se mulher professora, que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e/ou no ensino médio (ensino superior não entra nessa regra), com proventos integrais ao tempo de contribuição;

c. Aos 65 anos de idade, se homem e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Auxílio Natalidade.

O Auxílio Natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto. Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50%, por nascituro. Esse auxílio também será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público, quando a parturiente não for servidora

Salário Família

O Salário Família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico, sendo que para efeito do RJU, considera-se como dependente

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1. O cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 anos de idade ou, se estudante, até 24 anos ou, se inválido, de qualquer idade;

2. 2. O menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo,

3. 3. A mãe e o pai sem economia própria. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

Fica descaracterizada a dependência econômica quando o beneficiário do Salário Família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário mínimo.

Licença para Tratamento de Saúde.

Será concedida ao servidor Licença para Tratamento de Saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus, sendo que tal licença será concedida com base em perícia oficial.

Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. Inexistindo médico no Órgão ou entidade no local onde se encontra ou tenha exercício em caráter permanente o servidor, será aceito atestado passado por médico particular. Nesse caso, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado pela unidade de recursos humanos do Órgão ou entidade.

A licença que exceder o prazo de 120 dias no período de 12 meses a contar do primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial. Em suma, quando a licença for superior a 120 dias dentro de 12 meses, o servidor além de passar por um perito oficial, deverá passar por uma junta médica oficial.

Por sua vez, a licença para tratamento de saúde inferior a 15 dias, dentro de 1 ano, poderá ser dispensada de perícia oficial. O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, doença profissional ou qualquer das doenças que enseje Aposentadoria por Invalidez Permanente.

O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido a inspeção médica. Além disso, o servidor também será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos em regulamento sobre Exames Periódicos (Decreto n.º 6.856/2009).

Licença à Gestante, Licença à Adotante e Licença Paternidade

Será concedida licença à servidora gestante por 120 dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. Atualmente, o Decreto nº 6.690/2008, prorroga esse prazo por mais

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60 dias, totalizando 180 dias, por meio de requerimento da servidora até o final do primeiro mês após o parto.

A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

Por sua vez, no caso de natimorto, decorridos 30 dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.

Já no caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 dias de repouso remunerado.

Para amamentar o próprio filho, até a idade de 6 meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a 1 hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de 1 hora.

À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 ano de idade, serão concedidos 90 dias de licença remunerada.

No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 dias. Por fim, o pai servidor, pelo nascimento ou adoção de filhos, terá direito à licença paternidade de 5 dias consecutivos.

Pensão

Desde a publicação da Medida Provisória n.º 664/2014, posteriormente convertida na Lei n.º 13.135/2015, por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão mensal a partir da data do Óbito, no valor correspondente à totalidade da remuneração (servidores ativos) ou dos proventos (servidores inativos) na data anterior à do Óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (Teto do RGPS, atualmente no valor de R$

5.531,31), acrescida de 70% da parcela excedente a este limite (Lei n.º 10.887/2004, Art. 2.º).

Auxílio Funeral

O Auxílio Funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a 1 mês da remuneração ou provento.

No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração

O Auxílio será pago no prazo de 48 horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família ou terceiro que houver custeado o funeral. Por fim, em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as

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Auxílio Reclusão

À família do servidor ativo é devido o Auxílio Reclusão, nos seguintes valores

1. 2/3 da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão. Nesse caso, o servidor terá direito à integralização da remuneração, desde que absolvido, e;

2. Metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo.

O pagamento do Auxílio Reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

Por fim, o auxílio reclusão será devido, nas mesmas condições da Pensão por Morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão.

Assistência à Saúde.

A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema ⁄nico de Saúde (SUS), diretamente pelo Órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em regulamento.

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As Disposições Gerais sobre o Custeio (Lei n.º 9.717/1998 e Lei n.º 10.887/2004).

LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

I - realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios;

II - financiamento mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo e dos pensionistas, para os seus respectivos regimes;

III - as contribuições e os recursos vinculados ao Fundo Previdenciário da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e as contribuições do pessoal civil e militar, ativo, inativo, e dos pensionistas, somente poderão ser utilizadas para pagamento de benefícios previdenciários dos respectivos regimes, ressalvadas as despesas administrativas estabelecidas no art. 6º, inciso VIII, desta Lei, observado os limites de gastos estabelecidos em parâmetros gerais;

IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;

V - cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e

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VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação;

VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais;

VIII - identificação e consolidação em demonstrativos financeiros e orçamentários de todas as despesas fixas e variáveis com pessoal inativo civil, militar e pensionistas, bem como dos encargos incidentes sobre os proventos e pensões pagos;

IX - sujeição às inspeções e auditorias de natureza atuarial, contábil, financeira, orçamentária e patrimonial dos órgãos de controle interno e externo.

X - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, de parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, de função de confiança ou de cargo em comissão, exceto quando tais parcelas integrarem a remuneração de contribuição do servidor que se aposentar com fundamento no art. 40 da Constituição Federal, respeitado, em qualquer hipótese, o limite previsto no § 2o do citado artigo;

XI - vedação de inclusão nos benefícios, para efeito de percepção destes, do abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003.

Aplicam-se, adicionalmente, aos regimes próprios de previdência social dos entes da Federação os incisos II, IV a IX do art. 6º.

O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem

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A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são responsáveis pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do respectivo regime próprio, decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e orçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercício financeiro em curso.

As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência social não serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos e sobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidores em atividade do respectivo ente estatal.

Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal não poderão conceder benefícios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdência Social, de que trata a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, salvo disposição em contrário da Constituição Federal.

Fica vedada a concessão de aposentadoria especial, nos termos do § 4º do art. 40 da Constituição Federal, até que lei complementar federal discipline a matéria.

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Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

- existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;

- aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

- vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;

- vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal;

- avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza integrados ao fundo, em conformidade com a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações subseqüentes;

- estabelecimento de limites para a taxa de administração, conforme parâmetros gerais;

- constituição e extinção do fundo mediante lei.

O descumprimento do disposto nesta Lei pelos Estados, Distrito Federal e Municípios e pelos respectivos fundos, implicará, a partir de 1º de julho de 1999:

- suspensão das transferências voluntárias de recursos pela União;

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- impedimento para celebrar acordos, contratos, convênios ou ajustes, bem como receber empréstimos, financiamentos, avais e subvenções em geral de órgãos ou entidades da Administração direta e indireta da União;

- suspensão de empréstimos e financiamentos por instituições financeiras federais.

- suspensão do pagamento dos valores devidos pelo Regime Geral de Previdência Social em razão da Lei no 9.796, de 5 de maio de 1999. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

Os dirigentes do órgão ou da entidade gestora do regime próprio de previdência social dos entes estatais, bem como os membros dos conselhos administrativo e fiscal dos fundos, respondem diretamente por infração ao disposto nesta Lei, sujeitando-se, no que couber, ao regime repressivo da Lei no 6.435, de 15 de julho de 1977, e alterações subseqüentes, conforme diretrizes gerais.

As infrações serão apuradas mediante processo administrativo que tenha por base o auto, a representação ou a denúncia positiva dos fatos irregulares, em que se assegure ao acusado o contraditório e a ampla defesa, em conformidade com diretrizes gerais.

Compete à União, por intermédio do Ministério da Previdência e Assistência Social:

- a orientação, supervisão e o acompanhamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e dos fundos a que se refere o art. 6º, para o fiel cumprimento dos dispositivos desta Lei;

- o estabelecimento e a publicação dos parâmetros e das diretrizes gerais previstos nesta Lei.

- a apuração de infrações, por servidor credenciado, e a

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A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios prestarão ao Ministério da Previdência e Assistência Social, quando solicitados, informações sobre regime próprio de previdência social e fundo previdenciário.

No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

LEI Nº 10.887, DE 18 DE JUNHO DE 2004

A contribuição social do servidor público ativo de quaisquer dos Poderes da União, incluídas as suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será calculada mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

I - onze por cento sobre a parcela da base de contribuição cujo valor seja igual ou inferior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS;

II - quatorze por cento sobre a parcela da base de contribuição que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

§ 1o Entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas:

I - as diárias para viagens;

II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;

III - a indenização de transporte;

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