UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
NOVA MEDICAL SCHOOL
–
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
ADÉLIA MARIA ESTEVES ROCHA | 2009096
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MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA | 6º ANO
ANO LETIVO 2015/2016
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INDÍCE
I. Introdução ………..………...……….. 3
II. Objetivos ……….. 3
III. Síntese das Atividades Desenvolvidas………. 4
- Estágio deGinecologia e Obstetrícia ……….………. 4
- Estágio de Saúde Mental………….………..… 5
- Estágio de Medicina Geral e Familiar……….. 6
- Estágio de Pediatria……… 6
- Estágio de Cirurgia……….………. 7
- Estágio Medicina………. 7
- Estágio Clínico Opcional……… 8
- Atividades Extracurriculares……….. 9
IV. Reflexão Crítica………. 9
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I. INTRODUÇÃO
O Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
Nova de Lisboa (FCM-UNL) compreende, no 6º Ano, o Estágio Profissionalizante. Este tem a
duração de 32 semanas e é constituído por seis estágios parcelares tutelados nas áreas de
Obstetrícia e Ginecologia, Saúde Mental, Medicina Geral e Familiar, Pediatria, Cirurgia Geral e
Medicina.
O presente relatório visa descrever de forma sucinta a minha vivência ao longo do Estágio
Profissionalizante do 6º Ano, bem como a apresentação dos objetivos delineados e uma reflexão
crítica, fazendo um balanço geral deste ano. Faço ainda alusão à Unidade Curricular Opcional e a
outras atividades em que participei e que valorizaram a minha formação profissional. Para tal,
dividi o relatório em 5 secções: Introdução; Objetivos Gerais; Síntese das Atividades
Desenvolvidas; Reflexão Crítica; e Anexos.
II. OBJETIVOS GERAIS
Tendo em conta O Licenciado Médico em Portugal, que define as competências nucleares que
os estudantes de medicina devem ter ao concluir o Mestrado, defini como principais objetivos
gerais para o Estágio Profissionalizante:
- Sedimentar os conhecimentos básicos do indivíduo sem patologia, dos principais mecanismos
patológicos, fisiopatológicos e patogénicos, das etiologias e manifestações clínicas de doenças
ou síndromas comuns;
- Aprofundar as capacidades de efetuar uma história clínica abrangente e um exame físico
detalhado; de identificar corretamente os problemas médicos dos doentes; de formular hipóteses
no que respeita às causas e soluções dos problemas; de desenvolver as estratégias apropriadas
para explorar as hipóteses colocadas; e de implementar um plano de gestão para lidar de modo
eficaz com os problemas identificados; utilizando uma abordagem biopsicossocial abrangente na
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- Desenvolver a capacidade de comunicar e interagir eficazmente com os doentes, famílias,
pessoal médico e outros profissionais envolvidos na prestação dos cuidados de saúde, em função
de uma boa relação médico-doente e de uma abordagem multidisciplinar;
- Adquirir maior autonomia e confiança de estar à altura das exigências e responsabilidades
desta profissão;
- Adquirir conhecimento e prática em tarefas e procedimentos clínicos básicos relevantes no
início da formação pós-graduada.
III. SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
- Estágio de Ginecologia e Obstetrícia|14 de setembro a 9 de outubro de 2015 (4 semanas) Este estágio decorreu no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar Lisboa
Central (CHLC), sob a orientação da Dr.ª Maria João Campos, sendo as duas primeiras semanas
de estágio dedicadas à Ginecologia e as duas últimas dedicadas à Medicina Materno-Fetal.
Os objetivos específicos que tinha para este estágio foram: aquisição das ferramentas e
competências básicas para a prática clínica na área da Medicina da Mulher, Infância e
Adolescência, e da Medicina Materno-Fetal, em particular a realização de exame objetivo
ginecológico e obstétrico, nomeadamente o toque vaginal e a realização de colpocitologias;
sensibilização para a importância da prevenção; e desenvolvimento de autonomia crescente na
abordagem das doentes.
Durante o estágio, pude acompanhar várias atividades da especialidade essencialmente no
Hospital D. Estefânia (HDE) mas também na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), tendo
participado ativamente em consultas externas de ginecologia Geral, menopausa, apoio à
fertilidade, planeamento familiar, adolescentes, patologia do colo do útero, medicina materno-fetal
e diagnóstico pré-natal; assistido a cirurgias eletivas no Bloco de Ginecologia e assistido e
participado, como instrumentista, a cesarianas no Bloco de Obstetrícia; e seguido doentes na
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Serviço de Urgência (SU) na MAC, ficando integrada na equipa da minha tutora, onde assisti a
partos eutócicos e distócicos e cesarianas urgentes; e também de assistir às reuniões clínicas do
Serviço em que foram apresentadas sessões clínicas e os workshops dos meus colegas e em
que eu própria, apresentei um caso clínico intitulado Mutação BRCA2, que foi selecionado para
as 1as Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC_NMS-FCM.
- Estágio de Saúde Mental | 12 de outubro a 6 de novembro de 2015 (4 semanas)
Este estágio foi constituído por três componentes: clínica, teórico-prática, e de investigação. A
componente clínica deste estágio decorreu predominantemente no Serviço de Psiquiatria e Saúde
Mental da Infância e da Adolescência (SPSMIA) do Hospital São Francisco Xavier (HSFX), Centro
Hospitalar Lisboa Ocidental (CHLO), sob a orientação do Dr. Volker Dieudonné, e consistiu na
participação em consultas externas de pedopsiquiatria e nas reuniões multidisciplinares
semanais, assim como na elaboração de uma vinheta clínica. As restantes componentes foram
desenvolvidas na NOVA Medical School, sob a orientação do Prof. Dr. Miguel Xavier e do Dr.
Pedro Mateus. O trabalho de investigação, subordinado ao tema “Guidelines em Psiquiatria”, foi
realizado em grupo, sendo que a nossa tarefa consistiu no preenchimento de tabelas com
informação relevante de 66 artigos previamente selecionados.
Os objetivos específicos inicialmente delineados foram atingidos, em particular: compreender
como se realiza uma revisão sistemática; melhorar a capacidade de comunicação com doentes e
familiares tendo em conta as particularidades da saúde da mental e da infância; identificar
problemas que impliquem referenciação dos doentes a esta especialidade; identificar elementos
patológicos na personalidade, comportamentos e relacionamento interpessoal; identificar
sintomas de perturbação pedopsiquiátrica; avaliar as capacidades funcionais e cognitivas
adaptadas à faixa etária dos doentes; situar a criança no seu contexto social, escolar e familiar e
conseguir identificar casos de risco; determinar formas e prioridades de atuação e promover
medidas para a resolução terapêutica multidisciplinar e para o seguimento mais adequadas,
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- Estágio de Medicina Geral e Familiar | 9 de novembro a 4 de dezembro de 2015 (4 semanas)
Este estágio decorreu na USF Cova da Piedade, sob orientação da Drª Marta Marquês. Os
principais objetivos específicos a que me propus foram: tornar-me progressivamente mais
autónoma, realizando consultas sozinha; desenvolver mais aptidões de comunicação interpessoal
que permitam uma melhor relação médico-doente de modo a conseguir envolver o doente e a sua
família nos seus problemas de saúde e promover a adesão ao plano terapêutico acordado com o
médico; desenvolver uma abordagem longitudinal centrada na pessoa; fazer prevenção primária
de forma eficaz; e saber que doentes referenciar para os cuidados de saúde hospitalar.
O estágio foi extremamente prático e tive oportunidade de participar em consultas, agendadas e
abertas, de adultos, de saúde materna, de planeamento familiar, e de saúde infantil, nas quais
pude realizar múltiplas colpocitologias e otoscopias, observar a colocação e remoção de
implantes subcutâneos e de dispositivos intrauterinos, medir a altura do útero na grávida e
auscultar o foco fetal. Foi também possível assistir a tratamentos e consultas de enfermagem,
administrar vacinas, e participar em visitas domiciliárias médicas e de enfermagem.
O estágio clínico foi complementado pela elaboração do Diário do Exercício Orientado (DEO).
- Estágio de Pediatria | 07 de dezembro a 18 de dezembro de 2015 e 04 de janeiro a 15 de janeiro de 2016 (4 semanas)
O estágio de pediatria decorreu no serviço de Pediatria Médica 5.1 (S1S1), a enfermaria da
primeira infância, do HDE, CHLC, sob a orientação da Drª Rita Machado.
O meu principal objetivo para esta fase da formação foi adquirir e sedimentar conhecimentos
específicos à prática clínica neste grupo etário.
Ao longo do estágio, para além de fazer o seguimento dos doentes internados no serviço e de
dar apoio a outros serviços, tive oportunidade de estar presente no SU, de acompanhar consultas
externas na área da Pediatria Médica e na área de Imunoalergologia, assim como a consulta do
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Hospital e sessões teórico-práticas de imunoalergologia. Participei também na elaboração de um
seminário subordinado ao tema Paralisia Facial Periférica e colhi uma história clínica que discuti
com a minha tutora.
- Estágio de Cirurgia | 25 de Janeiro a 18 de Março de 2016 (8 semanas)
A primeira semana deste estágio decorreu no Hospital Beatriz Ângelo (HBA), com sessões
teóricas e teórico-práticas e as restantes 7 semanas decorreram no Hospital das Forças Armadas
(HFAR), sob orientação do Dr. Pedro Maurício.
Os principais objetivos passavam por: melhorar a comunicação com os restantes profissionais
de saúde de forma a ser integrada na prática clínica hospitalar, e com os doentes e familiares;
avaliar corretamente as situações clinicas mais comuns e determinar as prioridades de atuação;
conhecer e saber aplicar a linguagem e a terminologia cirúrgicas; conhecer e saber distinguir as
situações clínicas com indicação cirúrgica eletiva e com indicação cirúrgica urgente; aprender a
executar as técnicas de pequena cirurgia mais comuns; conhecer e aplicar as técnicas de
anestesia e de assepsia necessárias a cada procedimento; treinar a transmissão adequada da
informação necessária para o consentimento informado de atos cirúrgicos.
No decurso do estágio pude participar ativamente nas consultas externas de cirurgia geral,
acompanhei os doentes internados na enfermaria de cirurgia e observei e participei como primeira
e segunda ajudante em pequenas cirurgias e em cirurgias eletivas e de urgência no bloco central.
Tive ainda oportunidade de frequentar o SU do HFAR, mas também em regime voluntário o SU
do Hospital de Cascais Dr. José de Almeida.
- Estágio de Medicina | 28 de março a 20 de maio de 2016 (8 semanas)
O estágio de Medicina decorreu no serviço de Medicina 7.1 do Hospital Curry Cabral (HCC),
CHLC, sob a orientação do Drª Aline P. Gonçalves. Para além da componente prática, este
estágio incluiu também uma componente teórica de 6 seminários lecionados na faculdade, assim
como uma componente teórico-prática constituída por aulas lecionadas no Serviço de Medicina
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Defini como objetivos específicos para o estágio de Medicina o desenvolvimento de autonomia
progressiva na abordagem do doente internado; a integração na dinâmica diária da especialidade,
e observação e realização das atividades clínicas e procedimentos possíveis; elaborar os registos
clínicos dos doentes a meu cuidado.
A minha principal atividade consistiu em acompanhar os doentes na rotina da enfermaria,
realizando diariamente várias atividades tais como colheita de anamnese, realização de exame
objetivo, formulação de hipóteses de diagnóstico, pedido e interpretação de exames
complementares de diagnóstico, discussão e definição do plano terapêutico e discussão do
estado clínico e da evolução de cada doente com a minha orientadora. Pude também realizar
procedimentos práticos como gasimetria arterial e punção venosa; observar procedimentos
práticos como paracentese, toracocentese, colheita de hemoculturas; efetuar requisição de
pedidos de colaboração de outras especialidades, e ainda elaborar de notas de entrada e de
relatórios de alta.
Tive ainda oportunidade de frequentar o serviço de urgência do Hospital de São José, sob a
orientação da Drª Joana Diogo, membro da equipa em que estive inserida, e de assistir a
inúmeras sessões clínicas do serviço com apresentação e discussão de casos clínicos, e sessões
de apresentação de novos fármacos. Como meio complementar à avaliação contínua foi-nos
proposta a apresentação de uma sessão clínica e redação de um artigo de revisão, em grupo,
sobre o tema Equilíbrio ácido-base, sob orientação da Drª Cristina Lima.
- Estágio clínico opcional | 23 de maio a 3 de junho de 2016 (2 semanas)
O estágio clínico opcional decorreu no Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa
Marta, CHLC. Este estágio permitiu-me contactar com uma especialidade pouco explorada ao
longo do curso e que me interessa bastante por conciliar dois mundos que me agradam em
particular, o das crianças e do coração. Ao longo deste período pude acompanhar vários doentes
internados na enfermaria e na unidade de cuidados intensivos, com patologias diversas; assistir a
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consultas de recém-nascidos e para doentes internados; assistir a múltiplas ecocardiografias;
assistir a procedimentos de cateterismo diagnóstico e terapêutico; e estar presente nas reuniões
de decisão terapêutica com os cirurgiões cardiotorácicos. Considero que foi um estágio muito útil,
que me permitiu conhecer melhor a especialidade e as suas múltiplas valências e
potencialidades.
- Atividades extracurriculares
Em anexo apresento os certificados de participação em atividades extracurriculares
desenvolvidas ao longo do ano letivo (anexo I – XI). Destaco ainda a participação no Projeto de
Investigação GERIA (anexo XII) e a comunicação oral realizada no 2nd ICOETox (anexo XIII), que valorizaram o meu percurso académico, bem como a participação do Núcleo Cultural OCCIPITAL
da NMS-FCM, do qual faço parte há dois anos (atividade não certificada).
IV. REFLEXÃO CRÍTICA
Ao concluir este relatório que marca não só o terminar do Estágio Profissionalizante, mas
também o culminar do meu percurso académico no MIM, devo dizer que estou profundamente
satisfeita com a minha evolução ao longo deste ano em todos os estágios parcelares pois todos
eles contribuíram para o meu crescimento enquanto médica e enquanto pessoa.
Os seis estágios parcelares abrangeram as 6 áreas fundamentais à formação geral de qualquer
médico e dentro de cada área pude sempre desenvolver mais competências do que em anos
anteriores, pude contactar com patologias muito variadas em cada especialidade e praticamente
todos os meus orientadores procuraram que pudéssemos explorar o mais possível a sua
especialidade, não nos limitando apenas à sua atividade assistencial. Considero que o exercício
tutelado com uma razão discente:docente 1:1, ou no máximo 1:2, constitui uma transição
adequada do médico estudante para a próxima etapa que terei como interna do ano comum.
Destaco como mais importante o ganho de autonomia progressiva e a confiança que sentia por
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simples, de comunicar com doentes, familiares e outros profissionais como médica e não apenas
como estudante e de confiar no meu raciocínio clínico, científico e crítico.
O contacto mais próximo com os doentes e com os suas famílias permitiu também que vivesse
experiências importantes na vida de um médico como ter que lidar com a morte de um doente a
nosso cargo pela primeira vez, acompanhar doentes em cuidados paliativos no seu fim de vida e
confrontar-me com as limitações da nossa intervenção, bem como reconhecer a importância da
relação médico-doente como arma terapêutica.
Embora este seja um ano letivo marcado pela eminente Prova Nacional de Seriação, procurei
sempre tirar o máximo proveito dos estágios, bem como da participação em atividades
extracurriculares em áreas clínicas do meu interesse, bem como de projetos de voluntariado, e
culturais, que me enriquecera, como sempre procurei fazer ao longo do curso.
A profissão médica não consiste apenas na sua vertente clínica mas também na componente de
investigação que também procurei abordar não só com a participação no projeto de investigação
no estágio de Saúde Mental, mas também com a participação como palestrante nas 1ªs Jornadas
Académicas de Obstetrícia e Ginecologia do CHLC_NMS-FCM, que valorizou as minhas
capacidades de comunicação oral. Este interesse tinha sido iniciado com a participação no
projeto GERIA em 2012/2013, no âmbito do qual também realizei uma comunicação oral numa
conferência internacional.
Evidentemente o ensino médico está sujeito a limitações que vão além da vontade dos
estudantes, bem como dos nossos orientadores ou regentes, porém reconheço a boa vontade e
generosidade de todos aqueles que contribuíram para esta jornada. Não terminamos o curso
como um produto acabado mas sim como pessoas capazes de aprender sempre mais e de
encontrarmos as oportunidades para nos melhorarmos mais e mais, conforme nos é requisitado
pelos doentes.
“The good physician treats the disease; the great physician treats the patient who has the
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ANEXO I - CEMEF
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