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Eixo Temático – Administração e Planejamento – sala nº 38 (ARTIGO)

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

ESTUDOS DAS FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO APLICADA AO SETOR COMERCIAL DE UMA EMPRESA

ROSILENE PEREIRA BONAN MACHADO, rosilenebonan@outlook.com Acadêmica do Curso de graduação em Administração da FAFIMAN - Mandaguari – PR.

JOSÉ RODOLPHO HISING. Acadêmico do Curso de graduação em Administração

da FAFIMAN - Mandaguari – PR. ISABELLA TAMINE PARRA MIRANDA. Docente do curso de graduação em

Administração da FAFIMAN - Mandaguari – PR. professoraisabella@gmail.com

RESUMO

As ferramentas de administração tem por função promover melhorias no trabalho em equipe e nos serviços prestados, desenvolvendo motivação entre os colaboradores. Essas ferramentas auxiliam nos trabalhos em equipe para que os colaboradores conquistem as metas propostas, tendo pontualidade no ambiente de trabalho visando assim à qualidade nos serviços prestados. Nesse estudo foram apresentadas as principais ferramentas da administração, identificando-se o nível de motivação dos colaboradores, bem como sua atuação no trabalho em equipe. Busca-se enfatizar a importância na qualidade do atendimento. O desentendimento, a falta de motivação entre os colaboradores após os estudos e reuniões feitas no ambiente de trabalhado foram eliminados. As ferramentas de administração é aplicada nas empresas de todo porte, seja um modelo administrativo, primitivo ou um planejamento estratégico fundamentado, independente do emprego da Administração, esta utiliza de diversos fatores e ferramentas que auxiliam na tomada de decisões, a organização, o planejamento e inúmeros outros pontos condizentes à instituição. Em organizações mais expostas e em órgãos que constituem a organização, as ferramentas da administração atuam em parceria com as mudanças e as novas tecnologias. Conclui-se com essa pesquisa que os estudos das ferramentas da administração são necessários para que haja desenvolvimento no trabalho em equipe, nas metas estabelecidas pelas empresas, bem como, no comportamento dos colaboradores no setor comercial.

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1TEMA

Além das mudanças básicas ocorridas recentemente, o mundo está em constante transformação, e nada é mais constante do que a mudança. É inevitável que tudo mude ainda mais, por exemplo: se as pessoas mudam as regras do jogo, deve-se mudar o modo de jogar. De uma maneira geral, as empresas não acompanham as mudanças ocorridas, ou o fazem mais lentamente. Isso quer dizer que, via de regra, a organização e o modo de gestão das empresas não tem acompanhado as transformações do mundo dos negócios. Além de conhecer o que está mudando, é muito importante para o sucesso empresarial, observar as tendências ou para onde caminha a realidade. E mais importante do que saber é conhecer as ferramentas da administração, só assim a organização vai ter a chance de mudar. É necessário avaliar como elas tem um procedimento dentro das empresas e o que deve ser feito para se adequar a essa realidade que se altera constantemente. As ferramentas da administração está inserida neste universo de mudanças que ocorrem todos os dias nos trazendo melhorias para nosso empreendimento e para seus usuários em geral.

1.1 PROBLEMA

Falta de motivação dos colaboradores; Trabalho em equipe;

Liderança no trabalho; Cumprimentos de metas;

Pontualidade dos colaboradores; Qualidade no atendimento. 1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

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melhorias no trabalho em equipe e nos serviços prestados dentro das organizações.

1.2.2 Objetivos Específicos

 Motivar os colaboradores desenvolvendo trabalhos em equipe, para que os colaboradores atinjam as metas propostas, tendo pontualidade no ambiente de trabalho, visando assim à qualidade no serviço prestado.

 Conhecer as principais ferramentas da administração;  Identificar o nível de motivação dos colaboradores;  Propor trabalho em equipe;

 Enfatizar a importância na qualidade do atendimento. 1.3 JUSTIFICATIVA

O tema é importante para o conhecimento das ferramentas da administração aplicada ao setor comercial de diversas organizações.

No entanto, os estudos das ferramentas da administração são necessários

para que haja desenvolvimento no trabalho em equipe, nas metas estabelecidas pelas empresas, bem como, no comportamento dos colaboradores no setor comercial.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CONCEITOS DOS ESTUDOS DAS FERRAMENTAS DA ADMINISTRÇÃO APLICADA, AO SETOR COMERCIAL DE UMA EMPRESA

De acordo com Chiavenato (2008, p.40), o ser humano não vive isoladamente, mas em contínua interação com seus semelhantes. Em face das suas limitações individuais, os seres humanos são obrigados a cooperarem um com os outros para alcançarem os objetivos propostos dentro de uma organização.

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Já para Barnard (1971, p.38) quando duas ou mais pessoas trabalham juntas para mover uma pedra, estão aumentando as suas forças individuais por uni-las deliberadamente, e então passam a formar uma organização. Assim, as organizações são formadas por pessoas para sobreporem suas limitações individuais; com as organizações a limitação final para alcançar muitos objetivos humanos não é mais capacidade intelectual ou forças, mas sim, habilidade de trabalhar eficazmente em equipe.

A motivação constitui um importante campo do conhecimento da natureza humana e da explicação do comportamento humano. Para compreender-se o comportamento das pessoas torna-se necessário conhecer sua motivação. É difícil definir exatamente o conceito de motivação uma vez que tem sido utilizado com diferentes sentidos.

Maslaw (1943, p. 370) relata que a motivação dos indivíduos objetiva satisfazer certas necessidades que vão desde as mais simples até a mais complexas ou psicológicas.

De acordo com Marros (2000, p. 35), a liderança no ambiente de trabalho é outra questão que vem sendo mal administrada na maioria das organizações fala-se muito e aplica-se pouco ou quase nada do que se diz. Em primeira instância, a própria empresa é responsável por uma boa liderança, em seguida, o próprio líder.

Depois que a organização traça suas linhas básicas de contorno do líder ideal, deve implementar programas de desenvolvimento gerencial que permitam alcançar os objetivos propostos e até complementa-los através de características individuais de cada líder. Ou seja, o que se propõe é que, por um lado, a organização forneça claramente a direção da liderança e certos valores fundamentais na formação do comportamento do seu líder, mas que, por outro lado permita a ele a possibilidade ideal proposta pela empresa.

Para Silva (2004, p. 143):

O conhecimento envolvido nas atividades organizacionais, já tem sido abordado desde as primeiras teorias da administração, ao menos indiretamente, tanto pelas teorias da linha da administração dita “cientifica “, quanto pelas “relações humanas”. Mesmo antes da revolução industrial e do advento dos estudos da administração, a forma de produção artesanal nas figuras que produzem sob encomenda já fazia uso da aprendizagem pela prática, por meio da transparência de conhecimentos entre mestres e aprendizes.

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Alguns exemplos, que já são clássicos, mostram que empresas conseguem vantagens significativas ao se dedicarem à inovação – Citibank, o pioneiro dos serviços por caixas eletrônicos; Benetton, pelo uso de sofisticados sistemas de tecnologia de informação; entre outros (AVISON et al., 1996), (DUHAN et al., 2001).

O planejamento em si é justificado pela existência, verificada, de experiências frustradas de implementação de programas de gerência de projetos. A inexistência desta etapa, segundo vários autores (KERZNER, 1992), (KING, Rabechini; Carvalho & Laurindo 40 Revistas Produção v 12 n. 2 2002 1983), (STHUB, et al., 1994), implica em fracasso certo.

A função básica da liderança é esclarecer os objetivos que a empresa pretende realizar e auxiliar as pessoas a executá-las. Liderar significa dirigir, influenciar e motivar os empregados a realizar tarefas essenciais. (STONER; FREEMAN, 1994). Com tudo, um estudo baseado em empresas brasileiras mostrou que poucas tem formalizado e desenvolvido um modelo de gerenciamento do processo de inovação e projetos (RABECHINI Jr. Et al., 1996).

2.2 HISTÓRIA DAS FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO APLICADA AO SETOR COMERCIAL

A administração é aplicada as empresas de todos os portes, seja um modelo administrativo primitivo ou um planejamento estratégico fundamentado. Independente do emprego da Administração, esta utiliza de diversos fatores e ferramentas que auxiliam na tomada de decisões, a organização, o planejamento e inúmeros outros pontos condizentes à instituição.

Marras (2000, p.20):

A Administração Aplicada teve seu início no final da década de 1990. É a época que estamos vivendo atualmente. Sua característica principal reside nas mudanças que se tornaram rápidas, imprevistas e inesperadas. Drucker foi o arauto que anteviu essa poderosa transformação mundial. A tecnologia trouxe desdobramentos completamente imprevistos e transformou o mundo em uma aldeia global. A informação passou a cruzar o planeta em milésimos de segundo. A tecnologia da informação provocou o surgimento da globalização da economia: a economia internacional transformou-se em economia mundial e global.

A competitividade tornou-se mais intensa entre as organizações. O mercado de capitais passou a migrar de modo volátil de um continente para outro em

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segundos à procura de novas oportunidades de investimentos, ainda que transitórias. A estrutura organizacional em matriz tornou-se insuficiente para dotar as organizações da agilidade, mobilidade, inovação e mudança necessárias para suportar as novas ameaças e oportunidades dentro de um ambiente de intensa mudança e turbulência.

Cervo e Bervian (1983, p. 58):

Os processos organizacionais tornaram-se mais importantes do que os órgãos que constituem a organização. Os órgãos (sejam departamentos ou divisões) tornaram-se provisórios e não definidos em razão das mudanças no ambiente e na tecnologia, os produtos e serviços passaram a ser continuamente ajustados às demandas e necessidades do cliente, agora dotado de hábitos mutáveis e exigentes. Em organizações mais expostas às mudanças ambientais, a estrutura predominante passou a ser fundamentada não mais em órgãos estáveis, mas em equipes multifuncionais de trabalho com atividades provisórias voltadas para missões especificas e com objetivos definidos.

3 METODOLOGIA

3.1 TIPOS DE PESQUISA

3.1.1 Pesquisa Exploratória

De acordo com Cervo e Bervian, (1983) o estudo exploratório, designado por alguns autores como pesquisa quase cientifica ou não cientifica é, normalmente, o passo inicial no processo de pesquisa pela experiência e auxilio que traz na formulação de hipóteses significativas para posteriores pesquisas. Os estudos exploratórios não elaboram hipóteses a serem testadas no trabalho, restringindo-se a definir objetivos e buscar maiores informações sobre determinado assunto de estudo. Tais estudos tem como objetivo familiarizar-se com o fenômeno ou obter nova percepção do mesmo e descobrir novas ideias. A pesquisa exploratória realiza descrições precisa da situação e que descobrir as relações existentes entre os elementos componentes da mesma. Esta pesquisa requer um planejamento bastante flexível para possibilitar a considerações dos mais diversos aspectos de um problema ou de uma situação. É recomendável o estudo exploratório quando há poucos conhecimentos sobre o problema a ser estudado.

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São investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipótese, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modifica e clarificar conceitos. Empregam-se geralmente procedimentos sistemáticos ou para a obtenção de observações empíricas ou para as análise de dados. Obtém-se frequentemente descrições tanto quantitativas quanto qualitativas do objeto de estudo, e o investigador deve conceituar as inter-relações entre as propriedades do fenômeno, fato ou ambiente observado. Uma variedade de procedimentos de coleta de dados pode ser utilizada, como entrevista, observação participante, análise do conteúdo etc., para o estudo relativamente intensivo de um pequeno número de unidades, mas geralmente sem o emprego de técnicas probabilísticas de amostragem. Muitas vezes ocorre a manipulação de uma variável independente com a finalidade de descobrir seus efeitos potenciais.

Vergara(2000), a pesquisa exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipótese que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa.

3.1.2 Pesquisa Experimental

Cervo e Bervian (1983, p. 56).

A pesquisa experimental apresenta uma forma que caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objetivo de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis o estudo da relação entre causas e efeitos de um determinado fenômeno. Através da criação de situações de controle, procura-se evitar a interferência de variáveis intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a dependente.

Para Marconi(1991), consiste em investigação de pesquisa empírica cujo objetivo principal é o teste de hipóteses que dizem a relações de tipo causa-efeito. Todo os estudos desse tipo utilizam projetos experimentais que incluem os seguintes fatores: grupos de controle, seleção da amostra por técnicas probabilísticas e manipulação das variáveis independentes com a finalidade de controlar ao máximo os fatores pertinentes. As técnicas rigorosas de amostragem têm o objetivo de possibilitar a generalização das descobertas a que se chega pela experiência. Por sua vez, para que possam ser descritas quantitativamente, as variáveis relevantes são especificadas. Os diversos tipos de estudos experimentais podem ser desenvolvidos tanto em campo, ou seja, no ambiente e natural, quando em laboratório, onde o ambiente é rigorosamente controlado. Enquanto a pesquisa

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descritiva procura classificar, explicar e interpretar os fenômenos que ocorrem, a pesquisa experimental pretende dizer de que modo ou por que causas fenômeno é produzido. Para atingir estes resultados, o pesquisador fará uso de aparelhos e de instrumentos que a técnica moderna coloca a seu alcance ou de procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as relações existentes entre as variáveis envolvidas no objetivos de estudo.

Vergara (2000, p. 18):

Pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador manipula e controla variáveis independentes e observa as variações que tais manipulação e controle produzem em variáveis dependentes. Variável é um valor que pode ser dado por quantidade, qualidade, características, magnitude, variando em cada caso individual. Exemplo: na expressão sociedade globalizada é a variável do conceito sociedade. Variável independente é aquela que influencia, determina ou afeta a dependente. É conhecida, aparece antes, é o antecedente. Variável dependente é aquela que vai ser afetada pela independente. É descoberta, é o consequente. A pesquisa examinadas. O estudo de Elton Mayo, em Hawthorne, é um bom exemplo de pesquisa experimental no campo. Todavia, também se pode fazer investigação experimental no laboratório.

3.1.3 Pesquisa de Campo

Para Maria Margarida, (1999) a pesquisa de campo, desenvolvida principalmente nas Ciências Sociais, como: Sociologia, Psicologia, Política, Economia, e Antropologia, não se caracteriza como experimental, pois não tem como objetivo produzir ou reproduzir os fenômenos estudados, embora, em determinadas circunstâncias, seja possível realizar pesquisa de campo experimental. Vale lembrar que as denominações ‘pesquisa de laboratórios” e “pesquisa de campo” não se referem ao tipo ou às características da pesquisas, mas ao ambiente em que elas são realizadas. A pesquisa de campo assim é denominada porque a coleta de dados é efetuada “em campo”, onde ocorrem espontaneamente os fenômenos, uma vez que não há interferência do pesquisador sobre eles.

Marconi (1990, p. 58),

Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles.

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Ludmila Penna(2010), pesquisa de campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. Ciência e áreas de estudo, como a Antropologia, Sociologia, Psicologia, Economia, História, Arquitetura, Pedagogia, Política e outras, usam frequentemente a pesquisa de campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade. Exige também a determinação das técnicas de coleta de dados mais apropriadas à natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que serão empregadas para o registro e análise. Dependendo das técnicas de coleta, análise e interpretação dos dados, a pesquisa de campo poderá ser classificada como de abordagem predominantemente quantitativa ou qualitativa. Segundo Franco (1985) numa pesquisa em que a abordagem é basicamente quantitativa, o pesquisador se limita à descrição factual deste ou daquele evento, ignorando a complexidade da realidade social.

3.1.4 Pesquisa de Laboratório

Eva Maria e Andrade Marconi (1991). A pesquisa de laboratório é um procedimento de investigação mais difícil, porém mais exato. Ela descreve e analisa o que será ou ocorrerá em situações controladas. Exige instrumental específico, preciso, e ambientes adequados. O objetivo da pesquisa de laboratório depende daquilo que se propôs alcançar; deve ser previamente estabelecido e relacionado com determinada ciência ou ramo de estudo. As técnicas utilizadas também variam de acordo com o estudo a ser feito. Na pesquisa de laboratório, as expectativas são efetuadas em recintos fechados (casas, laboratórios, salas) ou ar livre; em ambientes artificiais ou reais, de acordo com o campo da ciência que está realizando-as, e se restringem sem tomar parte pessoalmente. No laboratório, o cientista observa, mede e pode chegar a certos resultados, esperados ou inesperados. “Todavia, muitos aspectos importantes da conduta humana não podem ser observados em condições idealizadas em laboratório”. (Best, 1972:114). Ás

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vezes, tem-se de observar o comportamento de indivíduos ou grupos em circunstâncias mais naturais e sob controles menos rígidos.

Vergara (2000, p.106):

É experiência realizada em local circunscrito, já que no campo seria praticamente impossível realiza-la. Simulações em computador situam-se nessa classificação. A pesquisa de laboratório, na observação de indivíduos ou grupos, está mais relacionada ao campo da Psicologia Social e ao da Sociologia.

Arte de Pesquisar (2009), utilizamos este tipo de pesquisa quando realizamos uma investigação minuciosa, através dela podemos descrever e analisar o que será ou ocorrerá em situações controladas.

As pesquisas de laboratórios são realizadas em locais fechados ou ao ar livre, em ambientes artificiais ou reais, em todos os casos, requerem um ambiente adequado, previamente estabelecido e de acordo com o estudo a ser realizado.

Ratificando, o que caracteriza a pesquisa de laboratório é o fato de que ela ocorre em situações controladas, valendo-se de instrumental específico e preciso.

3.1.5 Pesquisa Qualitativa

A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa.

Alves (1998, p.42):

Na pesquisa qualitativa, o cientista é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto de suas pesquisas. O desenvolvimento da pesquisa é imprevisível. O conhecimento do pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir informações aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que importa é que ela seja capaz de produzir novas informações.

A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da

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dinâmica das relações sociais. A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Aplicada inicialmente em estudos de Antropologia e Sociologia, como contraponto à pesquisa quantitativa dominante, tem alargado seu campo de atuação a áreas como a Psicologia e a Educação. A pesquisa qualitativa é criticada por seu empirismo, pela subjetividade e pelo envolvimento emocional do pesquisador.

3.1.6 Pesquisa Quantitativa

Fonseca (2002, p. 20),

Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente.

A pesquisa quantitativa, que tem suas raízes no pensamento positivista lógico, tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência humana. Por outro lado, a pesquisa qualitativa tende a salientar os aspectos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana, para apreender a totalidade no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno.

(INSTITUTO PHD.)

A pesquisa quantitativa é a mais comum no mercado, e prioriza apontar numericamente a frequência e a intensidade dos comportamentos dos indivíduos de um determinado grupo, ou população. Estas medidas são precisas e podem ser úteis para decisões mais acertadas. Os meios de coleta de dados são estruturados, e entre eles estão à entrevista individual e os questionários (on-line, de autopreenchimento, por telefone, presencial, etc.), e muitos outros recursos, sempre com perguntas objetivas e muito claras.

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3.1.7 Pesquisa Acadêmica

Esta é realizada na academia, ou seja, em uma instituição de ensino superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando. A pesquisa acadêmica é realizada no âmbito da academia, conduzida por pesquisadores que comumente são docentes, estudantes universitários e pesquisadores independentes. A pesquisa acadêmica é um dos três pilares da atividade universitária, junto com o ensino e a extensão. Visa a produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, bem como investigações relacionadas à prática dos processos de ensino-aprendizado. Visa também a relacionar os aspectos objetivos e subjetivos da realidade que envolve o objeto a ser pesquisado.

(GIL, 2008):

Em muitas pesquisas, sobretudo nas acadêmicas, o problema tende a ser formulado em termos muito amplos, requerendo algum tipo de delimitação. Por exemplo, alguém poderia formular o problema: "em que pensam os jovens?" Seria necessário delimitar a população dos jovens a serem pesquisados mediante a especificação da faixa etária, da localidade abrangida etc. Seria necessário, ainda, delimitar "o que pensam", já que isto envolve múltiplos aspectos, tais como: percepção acerca dos problemas mundiais, atitude em relação à religião etc.

3.1.8 Pesquisa Empírica

Realizada em qualquer ambiente, se dá por meio de tentativa e erro. A principal finalidade desta pesquisa é testar hipóteses que tratam de relações de causa e efeito.

LAKATOS e MARCONI (2002, p. 84):

Consistem em investigações de pesquisa empírica cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou chave. Qualquer um desses estudos pode utilizar métodos formais que se aproximam dos projetos experimentais, caracterizados pela precisão e controle estatísticos, com a finalidade de fornecer dados para a verificação de hipóteses.

É a pesquisa dedicada ao tratamento da "face empírica e fatual da realidade; produz e analisa dados, procedendo sempre pela via do controle empírico e fatual" (Demo,

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2000, p. 21). A valorização desse tipo de pesquisa é pela "possibilidade que oferece de maior concretude às argumentações, por mais tênue que possa ser a base fatual. O significado dos dados empíricos depende do referencial teórico, mas estes dados agregam impacto pertinente, sobretudo no sentido de facilitarem a aproximação prática" (DEMO, 1994, p. 37).

THIOLLENT (1985, p.14):

"... um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo."

3.1.9 Pesquisa Teórica

Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo levantada. Artigos científicos é um exemplo de uma pesquisa teórica. São consideradas pesquisas teóricas aquelas que têm por finalidade o conhecer ou aprofundar conhecimentos e discussões (BARROS e LEHFELD, 2000, p. 78).

(TACHIZAWA e MENDES, 2006).

Em síntese, é possível afirmar que a pesquisa teórica não requer coleta de dados e pesquisa de campo. Ela busca, em geral, compreender ou proporcionar um espaço para discussão de um tema ou uma questão intrigante da realidade. Trata-se da pesquisa que é "dedicada a reconstruir teoria, conceitos, ideias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos".

A forma básica de pesquisa teórica é a bibliográfica. A pesquisa bibliográfica é, sem dúvida, a forma de pesquisa mais realizada em escolas e universidades. Os objetivos mais comuns são compreender e discutir a revisão da literatura sobre o tema de pesquisa (TACHIZAWA e MENDES, 2006, p. 48). Isto ocorre basicamente por consulta e estudo de livros, artigos, trabalhos monográficos, jornais e enciclopédias.

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4.0 CONCLUSÃO

Conclui-se com essa pesquisa que os estudos das ferramentas da administração são necessários para que haja desenvolvimento no trabalho em equipe, nas metas estabelecidas pelas empresas, bem como, no comportamento dos colaboradores no setor comercial.

Ressalta-se que são inúmeras as ferramentas que de uma forma ou de outra, trabalhando isolada ou conjuntamente, buscam a qualidade, porém nenhuma das ferramentas por mais perfeita e administrativa que seja, terá resultados se não houver uma participação plena do diretor e de todos os colaboradores da organização em todos os níveis. Muitas vezes, na implementação das ferramentas, as organizações enfrentam barreiras pois nem todos gostam de mudanças, acreditando que o trabalho tornar-se-á mais difícil, ou pode ser difícil ou mais difícil do que se imaginava quantificar os resultados. Há ainda a descrença de alguns que por não terem resultados rápidos desistem, ou ainda os meios necessários não são suficientes ao alcance dos objetivos. As ferramentas da administração é essencial para as organizações sobreviverem em todos os aspectos, pois não age sozinha como um elemento presente somente no departamento comercial, por exemplo. A qualidade deve ser cultivada e almejada em todos os setores da empresa para que dessa maneira, interagindo com diversos outros fatores, possa alcançar as metas pretendidas.

Referências

ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F; O método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998 – pág. 51.

ANDRADE, Maria Madalena, Introdução à Metodologia do Trabalho Cientifico, 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 1999.109p

ARTE DEPESQUISAR. Disponível em:

http://artedepesquisar.blogspot.com.br/2009/05/pesquisa-de-laboratorio.html Acesso em 30 de maio de 2016.

BARROS, A. J. S. e LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de Metodologia: Um Guia para a Iniciação Científica. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 2000, p. 56.

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Hill do Brasil, 1983.56-58 p.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, Apostila, 2002- pág. 20.

FUZZY, Ludmila Pena; Metodologia Cientifica. Disponível em:

http://profludfuzzimetodologia.blogspot.com.br/2010/03/o-que-e-pesquisa-de-campo.html Acesso em 30 de maio de 2016.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007- pág.55.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade, Fundamentos de Metodologia Científica,3ª Edição. Atlas,1991-pag 190.

TACHIZAWA, T. e MENDES, G. Como fazer monografia na prática. 12ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p. 48.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1985, p.14 THORELL. A. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Trad. de Ana Thorell. 5. ed. Porto Alegre,2004.

VERFARA, Sylvia Constant; Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração, 3ª Edição, São Paulo, Editora Atlas, 2000. 47- 48 p.

VIEIRA, Valter Afonso; As tipologias, variações e características da pesquisa de marketing. Disponível em: http://www.unifra.br/professores/EDUARDO/As tipologias, variações, caracteristicas.pdf.

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

ANÁLISE DA FUNÇÃO/ÁREA FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA EM UMA EMPRESA DO SETOR DE VENDAS DA CIDADE DE MANDAGUARI-PR

UMA PROPOSTA DE VIABILIDADE DE PROJETOS.

Amanda Estevão Claro/Graduação FAFIMAN Elaine Chotte/Graduação FAFIMAN Kátia Tóffolo Simino/Professora Me. Orientadora

1. INTRODUÇÃO

A Administração Financeira é um conjunto de ações e procedimentos que acompanha e analisa o desempenho da empresa possibilitando alcançar e melhorar os objetivos previamente definidos, com menor dificuldade e maior rapidez. Onde o administrador procura instrumentos que viabilizam valores aos seus negócios e melhores retornos para a empresa atual.

Bulgacov (1999, p.230), destaca que “Uma Administração Financeira eficaz exige o domínio e a sabedoria de decidir adequadamente sobre investimentos, financeiros e gestão de resultados”.

Atualmente as empresas estão sempre buscando estratégias para a melhoria de seu desempenho, seja ele com relação à lucratividade ou produtividade, pois além de facilitar nas tomadas de decisões auxilia o administrador no acompanhamento de mudanças e atualizações para estar preparados para sua aplicação na empresa.

A realização deste trabalho justifica-se pela a importância no meio profissional, pois será uma forma de ampliar o conhecimento a respeito do assunto, em busca de se relacionar à teoria com a prática sendo uma forma de aplicar o conteúdo no dia a dia da empresa.

O trabalho tem como objetivo realizar a aplicação e utilização dos resultados da área/função financeira e orçamentária no setor de vendas, para uma proposta de viabilidade de projetos.

No qual o resultado contribuirá para o desenvolvimento de projetos e oportunidades de melhorias, a fim de conhecer a área financeira e apresentar alternativas para melhores resultados a vários níveis organizacionais.

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O Objetivo geral é analisar a função financeira e orçamentária de uma empresa do setor de vendas da cidade de Mandaguari-PR, a fim de apresentar proposta de viabilidade de projetos.

Os objetivos específicos são:

a) Destacar o papel e a importância das finanças para a empresa;

b) Identificar a existência da função do setor voltado aos recursos financeiros bem como seu funcionamento;

c) Verificar qual o perfil dos profissionais que atuam com os recursos financeiros e apresentar suas atividades;

d) Levantar as necessidades de melhorias na empresa, buscando apresentar possíveis alternativas;

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Administração Financeira e Orçamentária é uma ferramenta que trata de assuntos relacionados às operações financeiras das organizações tais como: recursos financeiros, investimentos, políticas financeiras bem como fluxo de caixa, estoques, capital de giro, etc. Visando sempre em melhor desenvolver ferramentas na área financeira da empresa para evitar desperdícios de recursos tanto financeiros como materiais.

Segundo Assaf Neto (2002), a administração financeira é um campo de estudo teórico e prático que objetiva denotar um processo empresarial mais eficiente e eficaz, para assegurar a captação e alocação de recursos de capital.

Seu principal objetivo é maximizar o lucro, ou seja, o valor do capital investido, através de um controle capaz de filtrar a entrada e saída de recursos financeiros. Por essa razão, todos os aspectos estão sobre função deste setor.

Gropelli e Nikbakht (1998) observam que a administração financeira é uma área desafiadora e compensadora, sendo uma motivação aos administradores financeiros por atribuir a responsabilidade de planejar o crescimento e a direção de uma empresa.

Na verdade, não basta apenas captar e alocar o capital, é preciso administrar os recursos para gerar retornos financeiros e econômicos, garantindo a posição da

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empresa e adicionando valor ao proprietário.

Os investimentos são técnicas utilizadas para compassar a viabilidade de projetos nos mais diversos setores e é a partir dela que os investidores terão subsídios para tomar a decisão de fornecer crédito.

De acordo com Assaf Neto (2003,p.275):

As decisões de investimentos envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo, normalmente de médios e longos prazos, de produzir determinado retorno aos proprietários ativos.

O fluxo de caixa é uma averiguação financeira que informa sobre as entradas e saídas de caixa da empresa. Segundo Bodie (1999, p.84), “A demonstração de fluxo de caixa mostra todo o dinheiro que flui para dentro ou para fora da empresa em determinado período”.

O fluxo de caixa de uma empresa é o controle dos recursos financeiros, apresentando a liquidez da empresa, o que é muito importante para que a empresa honre seus compromissos. Onde o objetivo do fluxo de caixa é obter uma análise financeira sobre as reais possibilidades de sucesso da empresa através de seus investimentos.

Estoque é definido como sendo a quantificação de qualquer item ou recurso usado em uma organização. Um sistema de estoque é o conjunto de políticas e controles que monitora os níveis de produtos armazenados e determina quais níveis deveriam ser mantidos quando o estoque deveria ser exposto e o tamanho dos pedidos (DAVIS, 2002).

A Administração financeira e Orçamentária é considerada uma ciência dada a determinar o procedimento empresarial mais eficiente de captação e destinação de recursos de capital. A geração de valor é a função da administração financeira, fazer com que o lucro do investimento seja superior aos custos de seu financiamento é essencial a todo proprietário.

Segundo GITMAN (1997), Finanças podem ser definidas como a arte e a ciência de administrar valores. Praticamente, todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Finanças ocupam-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de

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fundos entre pessoas, empresas e governos.

Devido a isso, a análise financeira fornece os meios para tornarem flexíveis e corretas às decisões de investimento, no momento mais vantajoso.

O capital de giro é conhecido também como capital circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que se transformam constantemente dentro do ciclo operacional. (HOJI 2001, P.109).

O estudo do capital de giro é fundamental para a administração financeira, pois a empresa precisa recuperar todos os custos e despesas ocorridas durante o ciclo operacional e obter o lucro desejado, por meio da venda do produto ou da prestação do serviço.

O capital de giro tem a capacidade de converter recursos com uma ótima eficácia, possibilitando um grande desenvolvimento da organização utilizando os seus próprios métodos como estratégias de sucesso.

A administração financeira está ligada diretamente com a Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises.

Com o aumento da competitividade, é necessário assim como a organização que a administração financeira também passe por mudanças, para que se atualize das informações que serão suficientes para obter recursos, com objetivo da valorização do negócio da empresa.

Um dos principais enfoques da administração financeira está ligado com o processo decisório e as ações que atrapalham este processo, para isto é necessário aperfeiçoar os resultados e responder como essas questões devem ser realizadas para atingir o objetivo.

As áreas que contém mais atenção da administração financeira podem ser descritas ao fazer uma análise das oportunidades profissionais de tal setor, Essas oportunidades em geral se identificam em três categorias recíprocas: ciclo operacional, serviços financeiros e gestão financeira.

O ciclo operacional é um período de tempo em que uma empresa gasta para executar todas as suas atividades operacionais, venda e o recebimento dos créditos gerados pela atividade comercial. Inicia-se com a compra de matéria-prima ou mercadorias e finaliza com o recebimento do valor referente à venda.

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Nas atividades operacionais encontram-se as formas mais importantes de uma empresa gerar caixa. O excedente deste caixa pode conduzir no longo prazo as atividades de financiamentos e investimentos (STICKNEY, 2009).

O ciclo Operacional é o prazo que compreende desde as primeiras compras de materiais para se tiver uma produção até o efetivo recebimento dos clientes sobre a venda dos produtos.

A atividade operacional também acontece na demonstração e resultados, uma vez que é parte integrante da maioria dos processos empresarias e caso não demonstra retorno por sofrer enxugamento, caso contrário se a operação obtiver um retorno acima do esperado ela tende a ser ampliada.

O sistema financeiro compreende o conjunto de instituições financeiras que asseguram a concepção e prestação de assessoria como também, na entrega de produtos financeiros a indivíduos, empresas e governos.

Englobam oportunidades em instituições financeiras de bancos, investimentos de bens, imóveis e seguros. É essencial ressaltar que é de suma importância o conhecimento da economia para atender por completo o seu ambiente de trabalho e assim pode ser capaz de acatar as necessidades de sua organização. As teorias macro e microeconômicas são à base da administração financeira.

A gestão financeira desempenha um papel importante nas tomadas de decisões oportunas da empresa, é um fator crítico para o seu melhor desempenho, devido a isso o gestor precisa de ferramentas confiáveis que auxiliem a aperfeiçoar os rendimentos dos excessos de caixa ou estimar as necessidades futuras.

O Planejamento Financeiro torna-se uma ferramenta importante para quantificar em termos financeiros os anseios declarados no Planejamento Estratégico, nos Planos Táticos e Operacionais e fundamentais para as empresas que desejam ser bem sucedidas e buscando a ininterrupção.

O Administrador Financeiro e Orçamentário nos dias atuais pode redefinir a vantagem competitiva de uma organização em relação às demais do mercado, ao ponto que torna a empresa mais eficaz e estável, garantindo assim sua trajetória mesmo em tempos de crise.

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objetivos estabelecidos pelo investidor não sejam comprometidos ao longo do tempo de um projeto ou um investimento. Para as atividades dinâmicas, risco e retorno, devem estar adequados com as qualidades de cada projeto ou investimento.

O administrador financeiro deverá buscar melhores adequações de retorno de seus ativos, inclusive considerando a concessão de crédito nas vendas a prazo, que dependendo de recursos adotados, irá representar um grau de oscilação maior ou menor nos recebimentos futuros.

O administrador financeiro surge diante da indispensabilidade da tomada de uma adesão financeira, nasce o conhecimento da função. As decisões financeiras restituem as áreas de investimento, financiamento, utilização do lucro e, ainda, a própria consecução e utilização dos recursos financeiros.

Segundo Gropelli e Nikbakht (1998), os administradores financeiros são responsáveis por encontrarem as melhores e as mais baratas fontes de fundos e para investi-los na melhor e mais eficiente combinação de ativos, ou seja, buscam formas de satisfazer as necessidades da empresa, de acordo com a garantia que ela estará segura em suas ações não abarcando prejuízos.

O profissional deve ter uma visão holística, ser totalmente profissional, estar atendo as mudanças, ter conhecimento em gestão organizacional de recursos humanos, estoque, produção e ser dedicado ao trabalho para sustentar a capacidade de recursos nas atividades do cotidiano, como produção, compras e desenvolvimento.

A colocação do administrador financeiro é ligada diretamente ao tamanho da empresa. Em empresas de pequeno porte, essa função é realizada normalmente a pessoas que desempenham atividades relacionadas à contabilidade e tesouraria. Quando a empresa é mais extensa, há uma imposição que exige a divisão e a distinção das áreas, para isto existe o controlador (controller) e o tesoureiro que atuam no administrativo financeiro.

Tung (1980, p.85) diz que: O controller é, antes de tudo, um executivo de staff cuja função principal é obter e interpretar os dados que possam ser úteis aos executivos na formulação de uma nova política empresarial e, especialmente, na execução desta política.

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fundamental para a organização e busca meios para que o funcionamento da empresa possa ser avaliado e verificado, para isso é imprescindível analisar as atividades de outras empresas, a fim de demonstrar ao gestor o caminho da busca da melhoria nos resultados.

Já o tesoureiro é o principal administrador financeiro da empresa e tem como principal função à gestão das atividades financeiras: planejamento, financeiro, captação, tomada de decisão de investimentos, gestão de caixa, gestão de atividades de crédito, gestão do fundo de pensão da compra e administração da área de cambio.(BRIGHAM, EHRHAROT, 2008).

É função do tesoureiro atuar com faturamento e contas a pagar, classificações contábeis, reconciliação, fluxo de caixa, análise de clientes e fornecedores. Também faz parte de suas funções a administração do fluxo de fundos, mantém relações externas com dirigentes de instituições não bancarias e com banqueiros.

O administrador orçamentário irá se envolver na utilização de capacidades de técnicas contábeis aplicados aos fatos decorrentes de planos, políticas e metas para a execução de um resultado desejado. Portanto, ao final do processo, são obtidos os demonstrativos financeiros compatíveis sob condições de premissas que se espera que incrementem durante o período.

Devido a isso, é possível entender que a finalidade do gestor orçamentário é viabilizar a direção à tomada de decisões que forneçam soluções às falhas existentes e acomodar a empresa no rumo certo.

Contudo é primordial destacar que a variável de riscos e mudanças está presente sempre em ativos que exigem retorno, é função do administrador financeiro e orçamentário utilizar técnicas adequadas para minimizar ao máximo o seu efeito.

3. METODOLOGIA

A metodologia é um nível aplicado para a construção de conhecimentos com o propósito de comprovar sua utilidade na sociedade e respostas para os problemas, a partir de perguntas em relação a fatos que necessitam de explicações a serem esclarecidas.

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A finalidade da pesquisa é “resolver problemas e solucionar dúvidas, mediante a utilização de procedimentos científicos” (BARROS; LEHFELD, 2004, p.14).

A metodologia utilizada no trabalho baseia-se na pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo.

A pesquisa bibliográfica obtém os dados a partir de trabalhos publicados por outros autores, como livros, obras de referência, periódicos, teses e dissertações e a pesquisa de levantamento: analisa comportamento dos membros de uma população por meio da interrogação direta a uma amostra de pessoas desta população (GIL, 2002).

A pesquisa bibliográfica é um estudo sistematizado com base em materiais publicados, livros, revistas, jornais e redes eletrônicas, materiais acessíveis.

Segundo Gonsalves (2001, p.67), A pesquisa de campo é o tipo de pesquisa que pretende buscar a informação diretamente com a população pesquisada. Ela exige do pesquisador um encontro mais direto. Nesse caso, o pesquisador precisa ir ao espaço onde o fenômeno ocorre, ou ocorreu e reunir um conjunto de informações a serem documentadas [...].

Sendo que a pesquisa de campo, com base em fundamentação teórica tem por capacidade compreender e explicar o problema pesquisado.

4. RESULTADOS OBTIDOS NA PESQUISA

A empresa Edna Modas, presta serviços de Venda de Roupas Femininas, Masculinas, Infantis, Acessórios e Calçados. Encontra-se localizada na Rua Maria Conceição de Jesus Ramos, nº180 no Jardim Esplanada de Mandaguari-Paraná.

A sua missão é de atender as necessidades e prover melhor atendimento aos clientes, buscando inovar e oferecer a mais ampla e diversa oferta de produtos como roupas, acessórios e calçados para melhor satisfação e comprometimento com o bem estar do consumidor.

A empresa foi fundada no ano de 2004, atuando com ela três funcionários, visando atender as diversas necessidades dos consumidores na área do varejo, tendo por finalidade se atualizar conforme a moda atual para maior satisfação dos clientes e empresarial.

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Verifica-se que a estrutura organizacional da empresa Edna Modas é realizada por função. Tem como líder a Proprietária que é a responsável pela parte administrativa, controle de caixa, financeira da empresa e o sócio proprietário que é comprador de novos produtos.

FIGURA 1 – Estrutura Organizacional da Empresa Edna Modas

Fonte: As autoras (2016)

A empresa realiza seu funcionamento por análise de função, que se constitui pela proprietária a responsabilidade pela área da gestão dos recursos financeiros e orçamentários para seu desenvolvimento e resultados.

Já o sócio proprietário é o dirigente por efetuar as compras para o bom funcionamento da empresa e cobranças de inadimplências e a funcionária auxilia a proprietária em contas a receber.

Na área de contas a pagar a proprietária é a responsável pela entrada e lançamentos de recursos financeiros, efetua pagamentos de gastos realizados pela empresa, sustenta o fluxo de caixa, além de negociar prazos de pagamento.

Na área de contas a receber é realizada pela proprietária junto com a vendedora, sendo responsáveis por acompanhar e baixar as promissórias recebidas, controlar a inadimplência, renegociar dívidas e alimentar o fluxo de caixa.

O recurso financeiro da empresa é captado através de pagamentos das compras dos clientes. O recurso recebido é alocado como forma de investimento para novos produtos e melhorias empresarial, sendo resultados conquistados em

Sócios Proprietários

Vendedora Caixa Compras

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longo prazo.

O estoque é atribuído por compras de abastecimento e conforme são realizadas as vendas é reposto novas mercadorias, ou seja, é uma demanda sazonal no qual se busca produtos específicos do ano e uma demanda prevista para o consumo.

É variável devido à demanda de mercadorias, pois se preocupa em recuperar todos os custos e despesas, suprindo as formas de pagamentos a prazo e investimentos para obter o lucro desejado.

Através da aplicação de recursos podem ser realizados investimentos para obter um retorno esperado superior às despesas para que se possa obter o lucro desejado.

No entanto, a função financeira para a empresa tem como importância controlar recursos, planos financeiros e orçamentários, para análise de melhorias dos resultados apresentados para o aumento do patrimônio e qualificação de novos produtos para a empresa. Por meio dos investimentos empreendidos e pelo retorno do lucro obtido.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste presente trabalho buscou-se analisar o desempenho da empresa possibilitando alcançar e melhorar os objetivos previamente definidos, onde o administrador procura instrumentos que viabilizam valores aos seus negócios e melhores retornos para a empresa atual.

Na empresa o funcionamento da área/função enfatiza mais a função financeira. Onde a proprietária é responsável pela área da gestão dos recursos financeiros, o sócio proprietário por efetuar as compras, cobranças de inadimplências e a funcionária auxilia a proprietária em contas a receber.

O recurso financeiro da empresa é captado através do recebimento das compras dos clientes. O recurso financeiro recebido é alocado na forma de investimento para novos produtos e melhorias empresariais, sendo resultados conquistados á longo prazo.

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A Analista Administrativa é a responsável pelo fluxo de caixa, ou seja, de entradas e saídas de recursos financeiros da empresa. Ela não possui ensino superior, e toda sua experiência na área financeira foi adquirida pelo seu desenvolvimento dentro da empresa.

A necessidade de melhorias da empresa foi diagnosticada como uma proposta de viabilidade por dois projetos. O projeto A, visa implantar câmeras para aumentar a segurança do ambiente interno e externo, proporcionando maior confiança aos seus clientes e proprietários. Envolvendo todas as áreas da empresa, contendo um papel fundamental na identificação de acusações e provas, em que possa gerar um fator psicológico sobre a pessoa vigiada inibindo as ações dos invasores.

O projeto B, visa implantar o software para atingir uma nova meta da empresa auxiliando no controle seguro, sendo uma ferramenta fundamental para desempenhar maior agilidade, eficiência, confiabilidade e principalmente redução de despesas com a adoção de software, podendo ser considerados como investimentos devidos aos benefícios que trazem.

Enfim, a Administração Financeira é primordial para aquele que está investindo em qualquer negócio, a base de planejamentos e tomada de decisões em busca da prosperidade da empresa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

ANÁLISE DA ÁREA / FUNÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA EM UMA EMPRESA DO SETOR DA SAÚDE DA CIDADE DE MANDAGUARI – PR: UMA

PROPOSTA DE VIABILIDADE DE PROJETOS.

Marcieli Maria Capucho Mantovani (FAFIMAN) marcielimantovani@gmail.com Maria Vitória Capucho Volpe (FAFIMAN) vitoria_capucho@hotmail.com Kátia Tóffolo Simino k_toffolo@yahoo.com

1 – INTRODUÇÃO:

Atualmente com essas inúmeras mudanças no cenário econômico do mundo a finanças é de suma importância para a maximização de lucros de uma organização.

Gitman (1997) define finanças como “a arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente, todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governo”.

A administração financeira tem como objetivo melhorar o resultado de suas ações, os administradores financeiros devem analisar alguns princípios:

Principio segundo o qual devem ser tomadas decisões financeiras e realizadas ações somente quando os

benefícios adicionais superam os custos adicionais.” (GITMAN, op.cit, p.11)

Podemos dizer que a administração financeira é de suma importância para todas as empresas, não somente para a maximização de lucros, mas também para a valorização da empresa no mercado. Saber a hora certa de aplicar, investir e tomar as melhores decisões em relação aos orçamentos para investimentos a curto, médio e longo prazo na organização se torna crucial para

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o desenvolvimento e a permanência da empresa no mercador. Qualquer deslize do administrador financeiro pode comprometer toda a organização.

A área financeira de uma empresa é a responsável pela maximização dos lucros, de que acordo com GTIMAN (1997) as pessoas acreditam que o objetivo das empresas e de seus proprietários é a sempre a maximização dos lucros. Porém, para atingir esse objetivo de maximização, o administrador financeiro toma apenas as providências que, espera-se dar maior contribuição para a lucratividade da empresa.

Já ROSS; WESTERFIELD E JORDAN (1998) afirma que a maximização de lucro seja o objetivo empresarial mais frequentemente citado, mas isso não significa que seja o objetivo mais preciso.

Além da maximização dos lucros, a empresa precisa ser bem vista no mercado, a administração financeira e orçamentária trabalha com a valorização da empresa.

O tema abordado aumentará a bagagem de conhecimento não só de quem está desenvolvendo o projeto, mas também da empresa envolvida no estudo, onde iremos sair do papel da teoria, e mostrar como funciona na prática.

Gerará contribuições para a empresa estudada, onde iremos trabalhar nos pontos com maior déficit deixando a empresa mais organizada financeiramente.

Como a área/função financeira e orçamentaria de uma empresa do setor de saúde da cidade de Mandaguari-PR encontra-se estruturada, bem como o seu funcionamento.

O objetivo geral é: Analisar a área/função financeira e orçamentária de uma empresa no setor de saúde da cidade de Mandaguari-PR, a fim de apresentar proposta de viabilidade de projetos.

Os objetivos específicos são:

 Destacar o papel e a importância da finanças para a empresa;

 Identificar a existência da área ou setor voltada aos recursos financeiros, bem como o seu funcionamento;

 Verificar qual o perfil dos profissionais que atuam com os recursos financeiros e apresentar suas atividades.

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 Levantar as necessidades de melhoria na empresa buscando apresentar possíveis alternativas;

 Levantar custos para implantação e funcionamento dos projetos propostos, apresentando o orçamento de cada projeto;

 Verificar a viabilidade financeira de implantação dos projetos.

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Administração financeira é a área da empresa voltada para a maximização de lucros e obtenção de resultados.

Segundo Gtiman (1997) a maioria das decisões empresariais são medidas em termos financeiros. Ou seja, a empresa como um todo precisa interagir com a área financeira; ela é a responsável pelas grandes decisões da organização.

É visado pela administração financeira a melhor rentabilidade sobre os investimentos efetuado pelos sócios e pelos acionistas, utilizando métodos de otimização de utilização de recursos, métodos esses escassos. Com isso, podemos dizer que todos os aspectos de uma organização estão sob a os olhos do setor financeiro.

Para Gropelli e Nikbakht (1998) finanças pode ser definida como a aplicação de uma séria de princípios econômicos para maximizar a riqueza ou valor total de um negócio.

A finanças é essencial para a condução de negócios. Tem como ênfase conhecer as melhores formas de orçamentar os recursos escassos, e investir em fundos que rendem uma melhor compensação entre retorno e risco.

A administração financeira é uma prática orientada por objetivos, onde possui como maior objetivo a maximização das riquezas da empresa.

O objetivo da administração financeira está ligado ao objetivo da empresa: maximização de seu lucro e de seus acionistas. Sua função é criar mecanismos de análise e controle, para orientar e influir nas tomadas de decisão que resultem em maior retorno financeiro para a empresa. (GTIMAN. Op. Cit, p. 16).

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A função da área financeira nas empresas é administrar de modo centralizado todos os seus recursos financeiros.

Sanvicente (1987) afirma que a área financeira tem como atribuição controlar os recursos e fornecer informações requeridas pelas diversas áreas de responsabilidade, receber e gerenciar os recursos financeiros gerados nas atividades da empresa, além de aplicar os recursos excedentes, com a melhor rentabilidade possível.

Além de se obter a maximização de lucros e o retorno financeiro, finanças tem como objetivo cuidar da liquidez da empresa, conseguindo assim sustentar algumas atividades do dia-a-dia, como o marketing, compras, estoque, RH, entre outras áreas.

Todas as áreas da organização necessitam de capital para se manterem, logo, a finanças está ligada com todas as áreas da empresa. Compras precisa de liberação de dinheiro para comprar qualquer tipo de produto para a empresa, sem essa liberação não poderá dar continuidade a compra do produto / matéria prima, se o marketing não possuir capital, consequentemente não poderão desenvolver um novo produto, muito menos promover os produtos existentes, RH só contrata se o financeiro liberar o investimento em capital humano… Assim a área de financeira possui ligação direta com todas as demais áreas.

Toda e qualquer atividade dentro de uma empresa envolvem recursos, portanto devem ser conduzidas para que a empresa obtenha lucros. A criação de valor é o objetivo máximo da administração orçamentária.

De acordo com Gtiman (2010), profissionais de todas as áreas dentro da empresa precisam interagir com os procedimentos de finanças para desempenhar suas tarefas, para que, os administradores financeiros possam fazer previsões e tomar decisões uteis.

Neste sentido, a função financeira na indústria e no comercio esta associada ao apoio e controle das demais funções da empresa e á viabilização financeira das estratégias empresariais, não constituindo, na maioria dos casos, um núcleo de criação de valor. (KIMURA, Herbert, 2002).

A administração financeira possui um papel ético de suma importância na sociedade. Todas decisões tomadas por essa área poderá afetar a sociedade no

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qual ela está inserida. Gropelli e Nikbakht (1998) define administração financeira como uma área desafiado e compensadora.

Como todas as áreas, a financeira também possui o organograma de seus cargos / funções.

Cury (2000) afirma que para representar a estrutura organizacional, devemos utilizar o gráfico universal denominado de organograma, que é conceituado como representação gráfica e abreviada da estrutura da organização.

Para Chinelato (1999) existe inúmeras maneiras de representar a estrutura da empresa. A escolha do tipo ideal fica á critério do analista, considerando este a natureza da organização e o seu nível de concentração de desconcentração.

A politica financeira ajuda a empresa a se organizar estruturalmente, normalmente é encontrada em grandes empresas, onde as atividades são divididas de uma forma que facilite o fluxo de atividades evitando o gargalo de alguns processos.

As grandes empresas possui um organograma mais estruturado, com mais pessoas, gerencia, controller, contas a pagar, crédito e cobrança, entre outras. Já uma empresa menor, em grande parte, é o próprio proprietário o responsável pelo financeiro.

Muitas empresas enfrentam dificuldades financeiras, como falta de crédito, clientes devedores, e esses empecilhos acabam atrapalhando os objetivos da área financeira, como os investimentos, maximização de lucros, afinal, um empresa sem crédito no mercado tem grandes dificuldades de investimentos.

Essas dificuldades financeiras internas da empresa acabam influenciando no cenário econômico; para que a empresa não perca credibilidade no mercado, a administração financeira é a grande responsável por pesquisar todas as oportunidades que impulsionará a empresa para a maximização de suas riquezas.

Uma outra dificuldade do setor financeiro é a economia do país. Em um cenário econômico ruim, os investimentos se tornam algo incerto. Para as empresas S/A, onde são vendidas ações, as vendas de ações das empresas caem, o número de acionistas diminuem, consequentemente o capital investido nessa organização terá uma queda também; e isso acaba se tornando um ciclo.

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para a mesma como:

 Ausência de informações corretas sobre o valor do caixa, valor das contas a receber e contas a pagar, valor de estoque;

 Falta de informação quanto ao lucro da empresa, ou seja, não tem conhecimento se a empresa está dando lucro ou prejuízo;

 Não ter conhecimento sobre o capital de giro, valor patrimonial da empresa;

 Não calcular corretamente o preço de venda ou o preço de serviços, pelo fato de não conhecer os custos e as despesas;

 Não saber administrar o capital de giro;

 A não valorização da empresa no setor econômico, deixando-a estagnada;  O não conhecimento de impostos necessários para a regularização fiscal

da empresa.

A gestão financeira pode ser considerada como um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem a análise, planejamento e o controle de atividades.

O administrador financeiro administra toda a área financeira de um empresa, sendo ela privada ou não, ele possui como principal foco a análise e o planejamento financeiro.

Uma visão holística da organização e do relacionamento que essa organização tem com o meio externo são fatores que o administrador financeiro deve possuir conhecimento.

O administrador financeiro deve possuir também uma visão geral da empresa, detectando ameaças tanto internas como externas.

Segundo Gropelli e Nikbakht (1998), os administradores financeiros são os responsáveis por encontrarem as melhores fontes de fundos e investir na mais eficiente combinação de ativos, tentando encontrar a combinação de recursos disponíveis que obterá o mais alto retorno ao maior risco.

Muitos autores colocam que uma decisão financeira errada pode afetar toda a sociedade onde a organização está inserida. Os aspectos sociais, morais,

Referências

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