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2 – DESCRIÇÃO DE ACTIVIDADES 2.1 – Estágio Parcelar de Medicina Interna (De 14092015 a 06112015)

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(1)

_______

RELA

Mestrado In

_______

__________________

RELATÓRIO FINAL

o Integrado em Medicina

Junho 2016

__________________

Aluno: Tiago Alexandr Nº de

cina

dre Santos Gabriel

(2)

ÍNDICE

1. Introdução...2

2. Descrição de actividades...2

. 2.1. Estágio Parcelar de Medicina Interna……….….2

2.2. Estágio Parcelar de Cirurgia...3

2.3. Estágio Parcelar de Pediatria ...4

2.4. Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia ...4

2.5. Estágio Parcelar de Saúde Mental ...5

2.6. Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar ...6

2.7. Unidade Curricular Integradora: Preparação para a Prática Clínica ...6

2.8. Unidade Curricular Opcional: Medicina da Emergência e da Catástrofe ...7

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1 – INTRODUÇÃO

O Estágio Profissionalizante, realizado ao longo do 6º ano do Mestrado Integrado em

Medicina (MIM), constitui a fase final da formação pré-graduada, sendo determinante para a

aprendizagem do futuro médico.

Deste modo, o presente relatório visa reflectir o resultado dessa vivência, incluindo

para tal uma referência a cada um dos estágios parcelares, seguido de uma reflexão crítica

final.

Ciente dos desafios e responsabilidades próprios desta etapa, defini como objectivos

do Estágio Profissionalizante:

- Adquirir competências teóricas e práticas em áreas fundamentais da Medicina,

transversais à formação de qualquer médico;

- Promover a autonomia para avaliar, diagnosticar e prescrever as medidas

terapêuticas, ou outras, para as situações clínicas mais prevalentes na população

portuguesa;

- Desenvolver a sensibilidade para comunicar com doentes e seus familiares;

- Estimular o desenvolvimento de capacidades necessárias ao trabalho em equipa;

- Reforçar a aquisição de valores essenciais para o exercício da Medicina.

2 – DESCRIÇÃO DE ACTIVIDADES

2.1 – Estágio Parcelar de Medicina Interna (De 14/09/2015 a 06/11/2015)

O 6º ano do MIM iniciou-se com o Estágio Parcelar de Medicina Interna, realizado no

Hospital de Santa Marta, sob a tutela da Dra. Rita Moura.

Durante este estágio participei activamente no trabalho diário da Enfermaria, sendo

responsável pela observação de alguns dos doentes internados. O envolvimento nas tarefas

(4)

Para além disso, tive a possibilidade de contactar com outros contextos em que o

Internista se move no seu quotidiano, designadamente a Consulta Externa e o Serviço de

Urgência (Hospital de S. José).

No âmbito da avaliação deste estágio parcelar, foi pedido aos alunos que, em grupo,

elaborassem um trabalho, sendo o tema apresentado Hiponatrémia.

Da minha passagem pelo Hospital de Santa Marta, gostaria de enfatizar a elevada

frequência com que surgem doentes com patologia múltipla, muitas vezes com vários anos de

evolução, requerendo vários internamentos em curtos períodos de tempo, e ainda o número

muito significativo de doentes internados por questões sociais.

2.2 – Estágio Parcelar de Cirurgia (De 09/11/2015 a 15/01/2016)

Os primeiros 5 dias decorreram no Hospital Beatriz Ângelo (HBA) e consistiram na

apresentação de um conjunto de sessões teóricas e teórico-práticas.

O restante período de estágio, ocupado com o Ensino Prático, decorreu no Hospital da

Luz, sob a orientação do Dr. José António Pereira. Englobou a permanência na Consulta

Externa, Bloco Operatório, Serviço de Pequena Cirurgia, Enfermaria, Unidade de Cuidados

Intensivos e Atendimento Médico Permanente, bem como a presença em Sessões Clínicas e

Reuniões.

Gostaria de referir que a passagem pela Unidade de Cuidados Intensivos proporciona

um excelente desenvolvimento do aluno nas suas competências relativas ao tratamento de

doentes que podem evidenciar sinais de instabilidade clínica a qualquer momento (situação

pouco frequente na experiência académica do estudante de Medicina).

O último dia deste estágio parcelar foi dedicado a um mini-congresso no HBA,

organizado pelos alunos, tendo cada grupo exposto um caso clínico. Apresentou-se como

uma oportunidade para os estudantes exporem a patologia e técnica cirúrgica, treinarem

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crítico médico. A apresentação feita pelo grupo que integrei intitulou-se Grande Descoberta

Intra-Operatória.

2.3 – Estágio Parcelar de Pediatria (De 25/01/2016 a 19/02/2016)

O Estágio Parcelar de Pediatria decorreu no Hospital Dona Estefânia, com a orientação

da Dra. Flora Candeias.

O trabalho desenvolvido focou-se sobretudo no acompanhamento da equipa médica na

observação dos doentes do Internamento na Unidade de Infecciologia, permanência na

Consulta Externa de Pediatria (Imunoalergologia e Imunodeficiências) e presença no Serviço

de Urgência.

Além do envolvimento na actividade clínica propriamente dita, assisti também às

Sessões Clínicas promovidas pelo Serviço de Pediatria.

Durante o estágio, destaco também a presença em duas aulas de Imunoalergologia,

dirigidas exclusivamente aos alunos, que se destinaram à apresentação das patologias

alergénicas mais comuns em idade pediátrica. Foi dado especial destaque à semiologia e à

interpretação dos meios complementares de diagnóstico habitualmente utilizados.

Na última semana, à semelhança do que sucedeu noutras unidades curriculares, os

alunos organizaram um conjunto de seminários. O grupo em que estive inserido apresentou

o tema Síndrome de Guillain-Barré.

2.4 – Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia (De 22/02/2016 a 18/03/2016)

O Estágio Parcelar de Ginecologia e Obstetrícia, realizado no Hospital Prof. Doutor

Fernando Fonseca, dividiu-se em dois “blocos”, correspondendo as duas primeiras semanas

ao bloco de Obstetrícia, sob orientação da Dra. Ana Paula Ferreira, e as duas últimas ao de

(6)

Nas semanas dedicadas à Obstetrícia tive a possibilidade de assistir à realização de

Ecografias, estive no Internamento de Grávidas e no de Puérperas, e passei pela Consulta

Externa de Obstetrícia. Nas semanas seguintes, orientadas para o ensino na área da

Ginecologia, acompanhei a equipa médica no Bloco Operatório, Internamento de Ginecologia,

Consulta Externa de Ginecologia, Consulta Externa de Ginecologia Oncológica, e nos serviços

de Histeroscopia e Colposcopia.

Ao longo de todo o estágio, cumpri também 12 horas semanais no Serviço de Urgência

de Obstetrícia e Ginecologia. Considero a permanência neste espaço extremamente

gratificante, e de enorme utilidade, na medida em que foi onde tive maior possibilidade de

observar algumas técnicas, tais como realização de citologias, palpação mamária e ecografia

obstétrica.

Durante o estágio assisti ainda às reuniões semanais dos serviços de Obstetrícia/

Ginecologia, consoante o serviço em que estava integrado.

Na última semana, e de acordo com o previsto para esta unidade curricular, apresentei

um trabalho intitulado Aborto de Repetição.

2.5 – Estágio Parcelar de Saúde Mental (28/03/2016 a 22/04/2016)

O Estágio Parcelar de Saúde Mental decorreu no Hospital Júlio de Matos, mais

concretamente na Unidade de Tratamento e Reabilitação Alcoólica, sob a tutela da Dra.

Teresa Mota.

Os primeiros dois dias de estágio, contudo, foram dedicados a seminários

teórico-práticos dirigidos pelo Professor Doutor Miguel Xavier, na Faculdade de Ciências Médicas.

Importa salientar que é notória a relevância desta unidade na adesão dos doentes ao

tratamento pois se considerarmos unicamente o contexto ambulatório, potencia-se a

ocorrência de descompensação (recaídas), frequentemente com consequências graves. Por

(7)

Enfermeiros, Assistentes Sociais e Assistentes Administrativos), permite proporcionar aos

doentes uma resposta global e atempada.

As Reuniões de Equipa têm como propósito a discussão dos casos dos doentes

internados, entre os elementos que integram a unidade.

Tive também oportunidade de participar no Serviço de Urgência Psiquiátrica no Hospital

de São José, que, embora por período breve, se assumiu como das experiências de maior

valor para a minha aprendizagem, pois é nesse contexto que somos confrontados com várias

patologias que afectam o doente não só na sua componente biológica, mas igualmente na

pessoal e social.

2.6 – Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar (De 25/04/2016 a 20/05/2016)

O Estágio Parcelar de Medicina Geral e Familiar foi realizado na Unidade de Saúde

Familiar (USF) Costa do Mar, localizada na Costa da Caparica, sob orientação da Dra. Joana

Oliveira.

Da minha experiência nesta USF, realço a diversidade de actividades em que estive

envolvido. Mais concretamente, participei em Consultas de Saúde de Adultos, Saúde Infantil,

Diabetes, Planeamento Familiar, Saúde Materna e Consulta Aberta (Intersubstituição).

Adicionalmente, observei, quase diariamente, a prestação de cuidados de enfermagem, um

domínio que tende a ser pouco explorado nos estágios hospitalares.

Para finalizar, reforço a importância da Consulta Aberta, destinada a doentes que

necessitam de um atendimento em contexto de doença aguda (“urgente”). Note-se que a

doença aguda representa sempre um desafio especial para qualquer médico, na medida em

que a colheita da história clínica deve ser ainda mais objectiva e bem dirigida, e o raciocínio

clínico requer maior acuidade e rapidez.

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O trabalho desenvolvido nesta Unidade Curricular consistiu em sessões

multidisciplinares de 2h30, duas vezes por mês, ao longo do primeiro semestre lectivo,

contando com a presença de médicos de várias especialidades.

O objectivo era a discussão de casos clínicos na perspectiva das especialidades

representadas. Deste modo, era fomentado o raciocínio clínico e a integração de

conhecimentos, com base em problemas, o que constitui uma forma de aprendizagem

inovadora, que contrasta com o ensino baseado estritamente no estudo teórico dos grandes

temas da Medicina.

Enquanto estudante do último ano do MIM, penso que esta mudança de paradigma na

formação médica é extremamente vantajosa, visto que pode levar à diminuição do impacto na

transição entre o ensino universitário e o exercício da Medicina.

Os temas apresentados nas várias sessões foram: Dor torácica, Síncope, Cansaço,

Edema dos Membros Inferiores, Perda de peso, Dor abdominal aguda e Febre.

2.8 – Unidade Curricular Opcional: Medicina da Emergência e da Catástrofe

O trabalho desenvolvido nesta unidade curricular, decorrida nas duas últimas semanas

do ano lectivo, teve como objectivo principal oferecer formação aos alunos em Medicina da

Emergência e Medicina da Catástrofe.

As actividades desenvolvidas consistiram em aulas teóricas, aulas teórico-práticas com

discussão de casos clínicos, exercício table-top e visitas orientadas ao Serviço de Urgência,

Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos (UCINC), Viatura Médica de Emergência e

Reanimação (VMER), Viatura de Intervenção em Catástrofe (VIC), Centro de Orientação de

Doentes Urgentes (CODU) e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Valorizo o facto de ter podido escolher um estágio relativo a uma área pela qual tenho

grande interesse. Considero que o contacto que tive com algumas das estruturas do Sistema

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equacionar expandir a minha formação médica para futura participação neste serviço.

3 – REFLEXÃO CRÍTICA FINAL

“A arte é longa e a vida é breve”. Cada vez mais exigente do ponto de vista científico, a

Medicina será sempre uma “profissão” especial. Aliciante, e em avanço permanente, graças

ao desenvolvimento das ciências que para ela contribuem, como a Biologia, a Química ou a

Física, possibilita o combate constante com desafios em permanente dinâmica, expectáveis

ou inesperados.

Mas porque a Medicina interfere na saúde, o mais precioso de todos os bens, é redutor

chamar-lhe “profissão”, sendo mais adequado classificá-la como um acto de dedicação ao

próximo e um exercício de humildade. Humildade não só em reconhecer que não existe

“perda em valor humano” em quem está doente (e que portanto a saúde deve ser um direito

universal) como também em abraçar o dever de salvar uma vida quando assim nos é exigido.

Actualmente, porém, ser médico impõe novas exigências.

A emergência de novas doenças, a grande prevalência de doenças crónicas, com as

quais os doentes convivem longos anos, e a escassez generalizada de recursos, levaram a

que a Medicina “sofresse” uma mudança de paradigma e que se deva orientar em grande

parte para uma actuação no indivíduo saudável.

A este nível merece maior destaque possivelmente a Medicina Geral e Familiar,

especialidade médica pela qual já tinha interesse, mas cujo estágio me tocou particularmente.

Intervir junto dos doentes, tendo em conta o seu contexto de vida, e sobretudo quebrar os

ciclos de evolução de e para a doença, prevenindo maus hábitos alimentares, tabagismo,

consumo de álcool, etc., é seguramente a melhor estratégia para uma sociedade mais

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Outro aspecto que merece destaque, e que marcou a fase final do MIM, é observar

como a evolução do modo de abordagem a determinadas patologias tem acompanhado o

desenvolvimento técnico. Refiro-me a patologias do foro psiquiátrico que, por serem mal

compreendidas, conduzem ao preconceito e à estigmatização social, algo que infelizmente

não é “prática” exclusiva de pessoas que não se dedicam à prestação de cuidados de saúde.

Sendo esta uma área para a qual também me sinto particularmente motivado, posso

dizer que observei com agrado que estes doentes não estão necessariamente destinados ao

isolamento e à exclusão social. Embora estas perturbações imponham limitações importantes

às suas vidas, e possam ser difíceis de manejar, a intervenção do Psiquiatra tende a melhorar

o prognóstico. Considero pois, que o estágio parcelar de Saúde Mental foi um dos mais

gratificantes do meu percurso. Creio que é imprescindível que a formação pré-graduada

inclua uma experiência desta natureza e lamento apenas que a sua duração tenha sido curta.

Em retrospectiva, considero que o 6º ano do MIM foi extraordinariamente enriquecedor,

diferindo grandemente dos anos anteriores, na medida em que se prevê que o aluno se

integre de facto nas equipas médicas e participe activamente nas actividades diárias. Tal é

muito facilitado em parte devido ao número de alunos a cargo de cada tutor ser menor do que

sucedia no 4º e 5º anos.

Congratulo-me por ter atingido todos os objectivos pessoais descritos no início do

presente relatório. Considero também que atingi a maioria dos objectivos específicos

previstos para cada unidade curricular. Alguns, porém, relacionados sobretudo com a

realização de determinadas técnicas, não foram cumpridos, quer por essas técnicas não

serem prática rotineira nos serviços em que realizei os estágios parcelares, quer por não ser

adequada a colaboração de alunos no contexto em que foram executadas.

Termino esta reflexão agradecendo a todos os profissionais que, de forma directa ou

indirecta, contribuíram para a minha formação. Agradeço igualmente aos meus colegas de

(11)

sinceridade e gratidão, às pessoas que maior importância têm na minha vida, que partilharam

comigo a alegria dos sucessos e que me apoiaram nos momentos mais difíceis, e constato

Referências

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