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Rev. Bras. Reumatol. vol.57 número2

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Academic year: 2018

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ww w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

de

revisão

Papel

da

via

de

sinalizac¸ão

do

HIF-1

na

osteoartrite:

revisão

sistemática

Javier

Fernández-Torres

a,b,

,

Gabriela

Angélica

Martínez-Nava

a

,

María

Concepción

Gutiérrez-Ruíz

b

,

Luis

Enrique

Gomez-Quiroz

b

e

Marwin

Gutiérrez

a,b

aInstitutoNacionaldeRehabilitación“LuisGuillermoIbarraIbarra”,LaboratoriodeLíquidoSinovial,CidadedoMéxico,México bUniversidadAutónomaMetropolitanaIztapalapa,ProgramadeDoctoradodeCienciasBiológicasydelaSalud,CidadedoMéxico,

México

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem11defevereirode2016 Aceitoem28deabrilde2016

On-lineem12dejulhode2016

Palavras-chave:

Fatorinduzívelporhipóxia1-␣ Viadesinalizac¸ãodoHIF-1␣ Polimorfismosgenéticos Osteoartrite

r

e

s

u

m

o

Aosteoartrite(OA)éaformamaiscomumdeartriteefrequentementeédiagnosticadae gerenciadanaatenc¸ãoprimária;écaracterizadaporperdadacartilagemarticularhialina, umtecidoconjuntivoúnicoquefisiologicamentecarecedevasossanguíneos.Acartilagem articularsobreviveemummicroambientedesprovidodeoxigênio,queéreguladopelofator induzívelporhipóxia-1␣(HIF-1␣).OHIF-1␣éconsideradooprincipalregulador transcrici-onaldarespostacelularededesenvolvimentoàhipóxia.Naatualidade,arelevânciado HIF-1␣naavaliac¸ãodacartilagemtemaumentado,jáqueasuaparticipac¸ãoéessencial nahomeostasedessetecido.ConsiderandoasnovasperspectivasemergentesdoHIF-1␣na literaturacientíficanosúltimosanos,foca-seapresenterevisãonopotencialpapeldavia desinalizac¸ãodoHIF-1␣nodesenvolvimentodaOA,especialmentenomodocomoalguns fatoresgenéticospodeminfluenciarnamanutenc¸ãoourupturadacartilagemarticular.

©2016ElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCC BY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Role

of

HIF-1

signaling

pathway

in

osteoarthritis:

a

systematic

review

Keywords:

Hypoxiainduciblefactor-1␣ HIF-1␣signalingpathway Geneticpolymorphisms Osteoarthritis

a

b

s

t

r

a

c

t

Osteoarthritis(OA)isthemostcommonformofarthritisandisfrequentlydiagnosedand managedinprimarycare;itischaracterizedbylossofarticularhyalinecartilage,whichisa uniqueconnectivetissuethatphysiologicallylacksbloodvessels.Articularcartilage survi-vesinamicroenvironmentdevoidofoxygen,whichisregulatedbyhypoxiainduciblefactor (HIF-1␣).HIF-1␣isconsideredthemaintranscriptionalregulatorofcellularand develop-mentalresponsetohypoxia.Todate,therelevanceofHIF-1␣intheassessmentofcartilage hasincreasedsinceitsparticipationisessentialinthehomeostasisofthistissue.Takinginto

Autorparacorrespondência.

E-mail:javierastrofan@hotmail.com(J.Fernández-Torres).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2016.04.006

(2)

accountthenewemerginginsightsofHIF-1␣inthescientificliteratureinthelastyears, wefocusedthepresentreviewonthepotentialroleofHIF-1␣signalingpathway inOA development,especiallyinhowsomegeneticfactorsmayinfluencethemaintenanceor breakdownofarticularcartilage.

©2016ElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-ND license(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Introduc¸ão

Aosteoartrite(OA)éumacondic¸ãocrônicacomumqueafeta milhõesdepessoasemtodoomundoeéumacausa impor-tantede incapacidade.1 Trata-sedadoenc¸areumáticamais

comumenteencontrada, pode afetar todas as idades; con-tudo,suaprevalênciaaumentadrasticamentecomaidade, com uma maior incidência em indivíduos entre 40 e 50 anos.2

Asarticulac¸õesenvolvidassãocaracterizadasporuma rup-tura e perda da cartilagem articular, que levam a uma diminuic¸ão noespac¸o articular eatrito entreos ossosque causainchac¸o,dorcrônica,prejuízofuncional,deformidade eincapacidade.3–6

Atéomomento,ofatorinduzívelporhipóxia-1␣(HIF-1␣) temaumentado asuarelevânciaparaaavaliac¸ãoda carti-lagem,jáqueasuaparticipac¸ãoéessencialnahomeostase desse tecido.7 A cartilagem articular é um tecido

hipó-xico em que o HIF-1␣ é de importância crucial para a sobrevivênciaeocrescimentodecondrócitosduranteo desen-volvimento da cartilagem, bem como para a gerac¸ão de energia e síntese de matriz de condrócitos em condic¸ões fisiológicas e patológicas.8,9 Com microarrays, mostrou-se

também que o HIF-1␣ é expresso em condrócitos fetais humanos, o que significa que esse fator de transcric¸ão é essencial para o desenvolvimento e manutenc¸ão da cartilagem.10

Aviabilidadedoscondrócitosécomprometidaporvários fenômenos, como o estresse oxidativo, mediadores infla-matórios, lesões bioquímicas e condic¸ões de hipóxia. O avascularidadedotecidocartilaginosopossibilitouo estabe-lecimentodemecanismosbemconservados,comcondic¸ões sobasquaisoscondrócitospodemsobreviver.Éimportante ressaltar que sob condic¸ões fisiológicasa concentrac¸ão de oxigênio nacartilagem articularvaria de 0,5a 10% (∼ 4 a 70mmHg, respectivamente).11,12 Quando a concentrac¸ão

de oxigênio diminui e o ambientetorna-se cada vez mais hipóxico,o HIF-1␣ desempenha umpapel fundamental na manutenc¸ãodahomeostase,pormeiodainduc¸ãoda expres-são de uma variedade de genes que codificam proteínas paraaumentaradisponibilidadedeoxigênioenutrientesaté níveishomeostáticos.8,13

Considerando essas informac¸ões e o recente interesse crescentesobreoHIF-1␣emdoenc¸as reumáticas,14,15

foca--seapresenterevisãonopotencial papeldoHIF-1␣ naOA, especialmente em como alguns fatores genéticos podem

influenciarnamanutenc¸ãooudegradac¸ãodacartilagem arti-cular.

Métodos

Critériosderevisãodaliteraturaeestratégiadebusca

Revisou-se toda a literatura relevante na área do HIF-1␣ e OA publicada nos últimos15 anos. Abuscaincluiu artigos originais relativos a seres humanos e/ou modelos animais publicados entrejaneiro de2000edezembro de2015. Para identificartodososestudosdisponíveis,fez-seumapesquisa detalhadapertinenteaoHIF-1␣eOAdeacordocomas dire-trizes doPreferred Reporting Items forSystematic Reviews and Meta-Analyses (Prisma).16 Fez-se uma busca sistemática na

basede dadoseletrônicaPubMed comos seguintes descri-tores de busca Mesh em todas as combinac¸ões possíveis: “HIF-1␣”ou“osteoartrite”ou“cartilagemarticular”ou “poli-morfismosdoHIF-1␣”ou“viadesinalizac¸ãodoHIF-1␣”ou “hipóxia”ou“doenc¸asreumáticas”easfrasescombinadas,a fimdelevantartodososestudosgenéticossobrearelac¸ãode polimorfismosgenéticosdaviadesinalizac¸ãodoHIF-1␣ asso-ciados àosteoartrite. Alémdisso, aslistasdereferência de todososartigosrecuperadosforamrevisadasmanualmente. Dois autoresindependentes (JFTeGAMN)analisaramcada artigoefizeramaextrac¸ãodedadosdemodoindependente. Asdiscrepânciasforamresolvidasporconsenso.

Critériosdeinclusãoeexclusão

Foram excluídos desta revisão os seguintes tipos de publicac¸ões: artigos não publicados em inglês, relatos de casos, ensaios clínicosrandomizados ecartas aoeditor queerampuramentecomentários.Osresultadosdapesquisa foram selecionadosde modoa evitar duplicac¸ões. Títulos, resumoserelatórioscompletosdeartigosidentificadosforam sistematicamenteselecionadoseconsideraramoscritériosde inclusãoeexclusão.

Resultados

(3)

Termos de pesquisa inseridos na base de dados PubMed:“HIF-1α” ou “osteoartrite” ou “cartilagem articular” ou “polimorfismos do HIF-1α” ou “via de sinalização do HIF-1α” ou “hipóxia” ou “doenças reumáticas” e as frases combinadas a fim de levantar todos os estudos genéticos sobre a relação de polimorfismos genéticos da via de sinalização do HIF-1α associados

à osteoartrite.

5.599 estudos identificados na busca na base de dados

383 potenciais estudos elegíveis identificados

76 artigos em texto completos submetidos à avaliação da

elegibilidade

5.214 estudos excluídos: não publicados em inglês, relatos de casos, ensaios clínicos, cartas ao editor

que eram puramente comentários, artigos publicados antes de 2.000.

309 estudos excluídos, não relacionados com o tópico de interesse

Figura1–Representac¸ãodaestratégiadebusca.

resultados da estratégia de busca estão ilustrados na

figura1.

ConceitosgeraisdagêneseegenéticadaOA

Nosúltimos anos, osconhecimentos acerca da OA cresce-ramexponencialmente;no entanto,ainda existemlacunas quenãofoipossívelabordar.Atualmente,oscasosdeOAem pessoasmuitojovenssãomaisfrequentementerelatados,o quegradualmenteinduzamudaroconceitodequeaOAé umadoenc¸aapenasdeidosos.Alémdisso,existemfenótipos intermediáriosmuitoheterogêneosquedefinemosdiferentes grausdegravidadeda OA,desdelevescrepitac¸ões articula-resaté perdatotal da cartilagem articular.Esse processo é complexo,masseacreditaqueainterac¸ãoentreoestresse bio-mecânico,citocinaspró-inflamatóriasefatoresmetabólicos, ambientaiseprincipalmentegenéticossejamos orquestrado-resquepromovemarupturadahomeostasedacartilageme ainiciac¸ãodaviacatabólica.6,17–22

EmboraafisiopatologiadaOAnãoestejacompletamente caracterizada,váriosgenescandidatosforamdescritoscomo associadosàsuscetibilidadeàOA.Fernandez-Moreno,etal. determinaramque,apesardanaturezamultifatorialdaOA,ela nãosegueospadrõesdeheranc¸amendeliana,provavelmente pelasalterac¸õesnasinterac¸õesgenéticas.20 Elesanalisaram

diferentesgeneslocalizadosemcromossomosdistintoseos resultadosrevelaramacomplexidadedaárea.Atabela1 mos-traalgunsgeneseasuarelac¸ãocomosdiferentesfenótipos daOAdescritosnesteestudo.Meulenbeltpublicouumestudo quetevecomoobjetivodeterminarquaisviasdesinalizac¸ão

eram maisimportante parao desenvolvimentoda OA.6 As

viasougenesmaiscomunsforamolócus7q22,quecontém váriosgenes potenciais,ogene fator5de diferenciac¸ãode crescimento(GDF5),ogeneproteínarelacionadacomofrizzled

(FRZB),ogeneiodotironinadeiodinasetipoII(DIO2)eogene

Smad3.

AsbasesgenéticasnaOApodemrefinaraindamaisa com-preensãodarelac¸ãogenótipo-fenótipo,pormeiodapresenc¸a de polimorfismosde nucleotídeoúnico(SNP). Um polimor-fismo genéticopode serum pivô entreum mecanismo de resistênciaouasuscetibilidadeaumadoenc¸a.Polimorfismos genéticosqueafetamumacodificac¸ãoousequência regulató-riaeproduzemgrandesmudanc¸asnaestruturaoumecanismo de regulac¸ão da expressãoda proteína podem resultarem diferentesfenótipos.23,24 Atabela2mostraalgunsSNPcom

fenótiposbemestabelecidos.

Func¸ãoeestruturadacartilagemarticular

(4)

Tabela1–GenesassociadosaodesenvolvimentodaOA

Gene Cromossomo Manifestac¸ãofenotípica

COL2A1, COL11A1, COL11A2

1,6,12 OAdeinícioprecoce

COL9A1 6 OAdeinícioprecocedo joelho

MATN3 2 OAdeinícioprecoceda mãoejoelho

COMP 19 OAdeinícioprecocedo quadril

COL1A1 17 Reduc¸ãodaOAde quadrilemmulheres BMP2 20 Reduc¸ãodaOAde

joelhoemmulheres

TGFB1 19 OA

FRZB,IL4R 2,16 OAdequadrilem mulheres

IL1,ASPN,TIMP3 2,9,22 OAdequadrilejoelho

IL6 7 OAdequadril

AGC1 15 OAdemão

VDR 12 Artriteemvárias

articulac¸ões

ERA 6 OAemmulheres

ADAM12,LRCH1, TNA

3,10,13 OAdejoelho

CILP 15 OAdejoelhoem

homens CALM1 14 OAdequadrilna

populac¸ãojaponesa IGF-1 12 AumentodoriscodeOA IL17 6 Suscetibilidadepara

desenvolverOA

RetiradodeFernandez-Morenoetal.20emodificado.

Acartilagemarticularéoprincipaltecidoalvonoprocesso degenerativo;existemcaracterísticasmuitoparticularesque atornamdiferentedosoutrostecidos,principalmenteasua ausênciaderedecapilar.Acartilagemarticularconsisteem matrizextracelular(MEC),proteoglicanos,condrócitos, colá-genoeágua;recebeseusnutrientesesuprimentodeoxigênio pordifusãoapartirdofluxodinâmicodolíquidosinoviale ossosubcondral.Aregulac¸ãodometabolismodacartilagem

articular envolve uma vasta rede de vias de sinalizac¸ão; no caso da osteoartrite, o delicado equilíbrio entre a sín-tese e degradac¸ão de MEC é fortemente afetado. Assim, o processo osteoartrítico comec¸a com uma resistência dimi-nuída ao estresse extrínseco dos condrócitos, juntamente comalterac¸õesnaatividadedeproliferac¸ão,nometabolismo energético enarespostaaosfatoresdecrescimento.41–46 A

degradac¸ãoda cartilagem duranteapatogênesedaOA não serelacionaapenascomaperdadeMEC,mastambémcoma mortedecondrócitos.Amortedecondrócitosporapoptose, necrose,condroptoseouumacombinac¸ãodessesprocessos temsidoimplicadanapatogênesedaOA.47

Sistema

HIF-1

OHIF-1␣éumfatordetranscric¸ãocodificadopelogeneHIF1A

localizadonointeriordocromossomo14q21-24,formadopor 15 exons;oHIF-1␣consiste em826aminoácidosetemum peso molecular de 120kDa.48 O HIF-1 é umheterodímero

de duas cadeias,a cadeiaalfa (reguladapelo oxigênio)ea cadeiabeta,ambasdispostasemumaduplahélice (hélice--volta-hélicebásico,bHLH).Existemdoissinaisdelocalizac¸ão nuclear (NLS), mas apenas aquele encontrado na posic¸ão C-terminaléresponsávelpeloacúmulodeHIF-1␣nonúcleo. NaregiãoN-terminal,estãolocalizadososdomíniosbHLHe PER-ARNT-SIM A(PASA),necessáriosparaadimerizac¸ãoe ligac¸ãoaoDNAporelementosderespostaàhipóxia(HRE).Por fim,osítioativodessaproteínaéumdomíniodedegradac¸ão dependentedeoxigênio(ODDD)queatuacomoumsensorde oxigênio(fig.2).49–51

Sob condic¸ões de normóxia e na presenc¸a de Fe2+ e

2-oxoglutarato,osresíduosespecíficosdeprolina402e564 sãohidroxiladosnodomínioODDDpelasprolil-hidroxilases (PHD)dependentesdeoxigênio,formamumcomplexocomo fatordeVonHippel-Lindau(BVS);porsuavez,essecomplexo seligaàubiquitina(Ub)esubsequentementesedegradano proteassoma(fig.3).

Um estímulo celular externo, como um fator de cres-cimento que se liga ao seu receptor de tirosina-quinase, desencadeiaumacascatadeviasdesinalizac¸ãonointerior da célula. Por exemplo, o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) ativaasvias da fosfatidilinositol-3-quinase

Tabela2–Polimorfismosdenucleotídeoúnico(SNP)associadosaosprocessosdaOA

Gene/dbSNPrsId Fenótipo Primeiroautor[Referência]

WISP1rs2929970 SuscetibilidadeàOAdacolunavertebralnamulher Uranoetal.25

RAGErs2070600 SuscetibilidadeàOAdejoelho Hanetal.26

DVWArs7639618 SuscetibilidadeàOAdejoelho Zhangetal.27

ACErs4343,rs4362 SuscetibilidadeàOAdejoelho Qingetal.28

MATN3rs8176070 SuscetibilidadeàOA Guetal.29

DIO2rs225014 SuscetibilidadeàOA Meulenbeltetal.30

ADAMTS14rs4747096 OAdejoelhonamulher(populac¸ãotailandesa) Poonpetetal.31

ADAM12rs1871054 AumentonoriscodeOA Wangetal.;32Kernaetal.33

HIF1Ars11549465 Papelprotetornaperdadecartilagemarticular Fernández,etal.34

IL6rs1800796 PapelprotetorparaOAdequadrilejoelhoemidosos Fernandesetal.35

IL16rs11556218,rs4072111,rs4778889 Diminuic¸ãonoriscodeOAdejoelho Luoetal.;36Liuetal.37

(5)

Cadeia α

Cadeia β

N NLS bHLH NLS TAD-C C

bHLH

PAS A

PAS A transcricionalAtividade

HRE

Dimerização P300/CBP

PAS B ODDD N-TAD

OH OH OH OH

402 564 582 803

Figura2–Estruturadofatorinduzívelporhipóxia-1␣(HIF-1␣).ONH2-terminaldoHIF-1␣eHIF-1␤consistenosdomínios

bHLH(hélice-alc¸a-hélice)ePAS(homologiaPer-ARNT-Sim),quesãonecessáriosparaaheterodimerizac¸ãoeligac¸ãodoDNA.

OterminalCOOHdoHIF-1␣(resíduos531-826)contémdoisdomíniosdetransativac¸ão(TAD).Ameia-vidacurtadoHIF-1␣

sobcondic¸õesnãohipóxicasepós-hipóxicasédecorrentedarápidaubiquitinac¸ãoedegradac¸ãoproteossomal.Aregiãodos

resíduos400-600doHIF-1␣foidesignadadomíniodedegradac¸ãodependentedeoxigênio(ODDD).

Normóxia

Ubiquinação

Hidroxilação

O

2

PHD OH

OH

HIF-1α VHL HIF-1α HIF-1α VHL

OH Ub

Ub

OH

Proteossoma

Degradação

Figura3–AtividadedoHIF-1␣sobcondic¸õesdenormóxia.Sobcondic¸õesdenormóxia,osresíduosespecíficosdaprolina

402e564nodomínioODDDsãohidroxiladosporprolil-hidroxilasesdependentesdeoxigênio(DPS),oquelevaàformac¸ão

deumcomplexocomofatordevonHippelLindau(BVS);porsuavez,essecomplexoseligaàubiquitina(Ub)eé

subsequentementedegradadopeloproteassoma.

(PI3K) eda proteína quinase ativada pormitógeno (MAPK) (ERK1 e ERK2).52 O PI3K ativa a serina/treonina quinase

(AKT) e a AKT ativa a proteína associada a FKBP12-rapamicina,mTOR,RAFT(FRAP), queinduzàexpressãode HIF-1␣.

Sobcondic¸õesdeoxigênioreduzido(hipóxia),aatividade das PHD diminui, o que estabiliza o HIF-1␣ e o acumula nocitoplasmaparaserfosforiladopelaMAPK.53–55Umavez

fosforilado,o HIF-1␣ setransloca parao núcleo eseliga à subunidade HIF-1␤ (também conhecida como translocador nuclear receptor aril hidrocarboneto, ARNT) para formaro complexo[HIF-1␣/HIF-1␤].Pormeio doHRE, essecomplexo

seligaasequênciasdeDNA5’TAGCGTGH3’específicas pre-sentesnasregiõespromotorasdegenesparaasubsequente expressão.47,55,56

Algunsdestesgenesalvoincluemoóxidonítricosintase 2(NOS2),ofatordecrescimentoendotelialvascular(VEGF),a eritropoietina(EPO),algunstransportadoresdeglicose(GLUT1, GLUT3),o fator de crescimento semelhante àinsulina tipo 2(IGF2),quepotencialmenteatuaafimdemanterasfunc¸ões condroprotetoras desafiadas pelas condic¸ões prejudiciais queocorremnoambientearticularnaOA(fig.4).8,54–59Essa

(6)

VEGF

PI3K

AKT

FRAP PHD

P

P MAPK

HIF-1α HIF-1α Transcrição

HIF-1α

HIF-1α HRE

HIF-1β

HIF-1α

VEGF

NOS II/III

NQO1

MMPs

EPO

ET-1

GLUT-1 Transportede glicose Mitógeno Eritropoiese Remodelamento

da matriz Antioxidante Vasodilatação extrasamento Angiogênese

O2

Hipóxia

Figura4–AtividadedoHIF-1␣sobcondic¸õeshipóxicas.Sobcondic¸õeshipóxicas,oHIF-1␣éestabilizadoefosforiladopelo

MAPK;umavezfosforilado,oHIF-1␣setranslocaparaonúcleoeseligaàsubunidadeHIF-1␤eformaocomplexo

[HIF-1␣/HIF-1␤].Essecomplexo,pormeiodoHRE,seligaàsequênciadeDNAespecífica5’TAGCGTGH3’presentenas

regiõespromotorasdosváriosgenesparaasubsequenteativac¸ãodestes.

Polimorfismos

genéticos

no

sistema

HIF-1

e

sua

importância

na

OA

Paratentarexplicardemodosimplificadoainterac¸ãoentre os polimorfismos genéticos associados ao HIF-1␣ com a importânciana OA, dividiu-se esse sistema em três fases: 1) genes que ativam o HIF-1␣; 2) proteínas que intera-gemdiretamentecomoHIF-1␣;e3)genescontroladospelo HIF-1␣.

GenesqueativamosistemaHIF-1˛

Aativac¸ãodoHIF-1␣podecomec¸arpelaligac¸ãode diferen-tesproteínasaseusreceptoresnamembranacelular;essas proteínaspodemserenzimas,fatoresdecrescimento, inter-leucinasououtrostiposdemoléculas;aquelaspodemser afe-tadaspelapresenc¸adepolimorfismosgenéticosquepodem estarassociadosaodesenvolvimentodeOA.Yangetal. anali-saramoefeitodepolimorfismosdereceptoresparaprodutos finaisdeglicac¸ãoavanc¸ada(RAGE)nasuscetibilidadeàOAe gravidadedessadoenc¸aemumapopulac¸ãoHanchinesa.O geneRAGEparticipanaregulac¸ãodainflamac¸ãoeatémesmo naproduc¸ãodemetaloproteinasesdematriz(MPM).AMPM-1 degradaacartilagem,oquepoderesultaremdesenvolvimento deOA.Descobriu-se quedois polimorfismosnogeneRAGE

(rs1800625ers2070600)mostraramumaassociac¸ão significa-tivaentrepacientescomOAecontrolessaudáveis(OR=0,42, p=0,016,eOR=2,78,p=0,047,respectivamente).65Noestudo

feitoporHan etal.,26 eles encontraramque apresenc¸a do

polimorfismo rs2070600 no gene RAGE em interac¸ão com a obesidade podem determinar a suscetibilidade à OA de joelho.

Swellam et al. relataram uma potencial influência do polimorfismo genético do antagonista do receptor de

interleucina-1(IL-1RA)noriscodeOAdejoelho.Acredita-se queo geneIL-1estejaenvolvidonoprocesso dedestruic¸ão da cartilagem. A esse respeito, o antagonista do recep-tor de interleucina-1(IL-1RA) competecom a IL-1 para se ligar ao seu receptor e pode atuar como um inibidor da degradac¸ãodacartilagem.Essesautoresfizeramumestudo decaso-controlecompacientescomOAdejoelhoe concluí-ram que o alelo IL-1RN*2 representa um importante fator a influenciar a gravidade e a evoluc¸ão da OA de joelho (p=0,002).66

Fernandesetal.analisaramainfluênciada citocina pró--inflamatória IL-6 na gravidade e no estado funcional da OAemindivíduosidosos;determinaramqueopolimorfismo

rs1800796 éumfator de protec¸ãopara a presenc¸ae gravi-dadedaOAdequadrilejoelhoemidosos.Osindivíduosque apresentavam oalelo Ctinhammenor prevalênciae gravi-dadeda OA quando comparadoscom indivíduos semesse polimorfismo.35

Enquanto isso, a interleucina-16 (IL-16), uma cito-quina pleiotrópica, desempenha um papel fundamental nas doenc¸as inflamatórias. Liu et al. determinaram que, em comparac¸ão com o genótipo C/C, o genótipo C/T

aumentou o risco de OA de joelho primária no polimor-fismo rs4072111 do gene IL-16 (OR=1,83); no entanto, em comparac¸ão com o genótipo T/T, o genótipo T/L dimi-nuiu o risco de OA de joelho primária no polimorfismo

rs11556218 (OR=0,37).37 Damesma maneira,Luo etal.

ava-liaram os mesmospolimorfismos eencontraram omesmo comportamento.36Essesresultadossugeremqueos

polimor-fismos do gene IL-16 estão associados ao risco de OA de joelho.

(7)

PHD

bHLH

bHLH

PAS A

PAS A PAS B

PAS B

ODDD

ODDD

N-TAD

N-TAD

VHL

VHL NLS

NLS

NLS

NLS

Na presença do SNP rs11549465, a prolina é trocada por serina

Ausência de degradação 402 564 582

402 564 582 OH

OH OH OH OH

TAD-C

TAD-C

Ubiquinação

Degradação

Figura5–Apresenc¸adopolimorfismors11549465produzumamudanc¸adeprolinaporserina,oqueconfereumamaior

estabilidadeàproteínaHIF-1␣emdecorrênciadafracainterac¸ãoentreoVHLeoslocaisdehidroxilac¸ãonoODDD.

ProteínasqueinteragemdiretamentecomoHIF-1˛

Aestabilizac¸ãodoHIF-1␣nocitoplasmadependebasicamente da hidroxilac¸ão em locais específicos dentro do domínio ODDD. Noentanto,a presenc¸ade polimorfismos genéticos podealteraraspropriedadesestruturaisdostranscritoseisso podeinfluenciarnasuscetibilidadeouresistênciaadoenc¸as, conformeanalisadoporUchanzkaetal.emdoenc¸as autoimu-nesassociadasaoaleloHLA-B*27.67

Em2003,Tanimotoetal.demonstraramqueasubstituic¸ão da prolina pela serina na posic¸ão 582 (P582S), em decor-rênciada presenc¸a de polimorfismosde nucleotídeo único (rs11549465)nointeriordogeneHIF1A,aumentaasua ativi-dadedetranscric¸ão56;issoocorreemrazãodeumaalterac¸ão

nascaracterísticasepropriedadesdossítiosdeligac¸ãocomos genes-alvo.67,68Recentemente,osautoresdopresenteestudo

avaliaram a presenc¸a dessepolimorfismo em amostras de pacientes com OA e descobriram que ele estava positiva-menteassociadoaofatordeprotec¸ãonaperdadecartilagem (genótipoCTOR=0,2,p=0,003,oualeloTOR=0,2,p=0,004).34

Essefenômenopodeserexplicadopelofatodequeapresenc¸a desse polimorfismo confere maior estabilidade à proteína HIF-1␣,emdecorrênciadafracainterac¸ãoentreoVHLeos locaisdehidroxilac¸ãonoODDD(fig.5).

Outro polimorfismo clinicamente importante, com aumento na atividade de transcric¸ão no interior do gene

HIF1A, que também foi testado por Tanimoto et al. foi o Ala588Thr (rs11549467). Similarmente, o presente estudo avaliou esse polimorfismoempacientes com OA,mas não encontrou associac¸ão. No entanto, isso abre a possibili-dadede queseja avaliadaem outraspopulac¸ões, afim de compreendermelhorasuainfluêncianaOA.

Alémdisso,foramdescritospolimorfismosparaosgenes

EGLN1(tambémconhecidocomoPHD2,prolil-hidroxilase2),

BVSeHIF1AN(fatorinibidordoHIF1A),queinteragem dire-tamentecomoHIF-1␣,masquenãoforamavaliadosnaOAe quepodemserdeimportânciaclínicanessadoenc¸a.Alguns estudosnaartritereumatoide(AR)demonstraramaexpressão eregulac¸ãodeenzimasdodomínioprolil-hidroxilase(PHD)e

fatorinibidordoHIF-1␣(FIH-1),queregulaosníveiscelulares deHIF-1␣.Sabe-sequeaARécaracterizadaporhipóxiaepela expressão de fatores de transcric¸ãoinduzíveis por hipóxia (HIF),quecoordenamasrespostascelularesàhipóxia. Muz

etal.conduziramesseestudoemsinoviócitossemelhantesa fibroblastos;concluíramqueaPHD-2éaprincipalhidroxilase queregulaosníveisdeHIFeaexpressãodegenes angiogêni-cosemcélulasartríticas.OPHD-2pareceregularasrespostas relevantes à artrite via HIF-␣, destaca a grande importân-cia dessa enzima nas doenc¸as inflamatórias dependentes da hipóxia e da angiogênese.69 Isso nos faz supor que a

presenc¸adepolimorfismosgenéticosdessesgenespode afe-taraestabilidadedoHIF-1␣econtribuirdemodoimportante paraaOA.

GenescontroladospeloHIF-1˛

Na OA,oscondrócitossãometabolicamenteativos,exibem aumentonasíntesedecolágenotipoII.Emcomparac¸ãocoma cartilagemsaudável,naOAoscondrócitosarticularesexibem aumentonasínteseinvivodecolágenotipo IIpelaenzima prolil-hidroxilase-4, umaenzimaessencial naformac¸ão da tripla hélice docolágeno.70 Umavez estabilizado o HIF-1

no citoplasma, váriosgenes ajusante sãoexpressos a fim derestaurardiversoscomponentesdamatrizextracelular.A presenc¸adepolimorfismosgenéticosnessesgenespode alte-rarafunc¸ãodeproteínasespecíficasquerestauramtecidos articularesepromovemodesenvolvimentodeOA.

(8)

Rodríguez-Fontenlaetal.fizeramumametanálisedenove GWASparaavaliargenescandidatosàassociac¸ãoàOA; ape-nasdoisdos199genescandidatos(COL11A1eVEGF)estiveram associadosàOAnametanálise.Doispolimorfismosnogene

COL11A1(rs4907986ers1241164)mostraramassociac¸ãocoma OAdequadrilnaanálisecombinada(OR=1,12,p=1,29×10−5, e OR=0,82, p=1,47×10−5, respectivamente); o rs4908291 esteveassociadonaanáliseestratificadaporsexoapenasno casodasmulheres(OR=0,87,p=1,29×10−5).Outro polimor-fismonogeneVEGF(rs833058)mostrouassociac¸ãocomaOA dequadrilapenasemhomens(OR=0,85,p=1,35×10−5).72

Osuprimentodeoxigênioenutrientesàcartilagem articu-larsedápordifusãoapartirdolíquidosinovial.Opapeldo fatordecrescimentodoendotéliovascular(VEGF)éessencial paraaangiogênesenoossosubcondral.8 apenasalguns

estudosrelacionadoscomvariantesgenéticasdogeneVEGF

quepodem contribuir para o desenvolvimentoe progresso daOA.

Sánchez et al. avaliaram dois polimorfismos do gene

VEGF, -460T/C e+405C/G, empacientes comOA de joelho ecompararamacontrolessaudáveis,masnãoencontraram associac¸ão.73 Yuan et al. fizeram umametanálise a fim de

entender a relac¸ão entre a patogênese da OA e os níveis de expressão do VEGF em vários tecidos lesionados nes-sespacientes.Onzeestudosdecaso-controle,queenglobam 302pacientes com OA e 195controles saudáveis, demons-tramqueosníveisdeexpressãodoVEGFempacientescom OAsãosignificativamentemaiselevadosdoqueem contro-lessaudáveis(médiadadiferenc¸apadronizada=1,18,IC95%: 4,91∼9,11,p<0,001)eesses níveissecorrelacionam forte-mentecomapatogênesedaosteoartrite.74

Umdosmecanismosdedegradac¸ãodacartilagemnaOA éaproteóliseenzimáticadamatrizextracelularpor metalo-proteinases. AMPM-1, produzida porcondrócitosecélulas sinoviais, é uma das principais proteases da família das MPM.

Barlas et al. avaliaram três polimorfismos no promotor dosgenesdasmetaloproteinasedematriz-1(MPM-1),MPM-2

e MPM-9 em pacientes com OA de joelho e compararam a controles etnicamente correspondentes. Eles encontra-ram diferenc¸as significativas entre os grupos em relac¸ão à distribuic¸ão dos genótipos do polimorfismo do MPM-1

(p=0,001). As frequências dos genótipos 1G/1G e 1G/2G

foramsignificativamentemaioresnospacientescomOAde joelho do que nos controles (p=0,002, e p=0,006, respec-tivamente). Além disso, a frequência do alelo 1G dogene

MPM-1 foi maior nos pacientes do que no grupo controle (p=0,0001).Asdistribuic¸õesdegenótiposefrequências alé-licas dos polimorfismos dos genes MPM-2 e MPM-9 não diferiramentreosgruposOAecontrole(p>0,05).Esses acha-dossugeremqueopolimorfismo-1,6071G/2G(rs1799750)no geneMPM-1podecontribuirparaasuscetibilidadeàOAde joelho.75

Similarmente, Lepestos et al. avaliaram o polimorfismo

rs1799750nogeneMPM-1,masnãoencontraramassociac¸ão significativanaanálisegeral;noentanto,após aanálisede regressãologísticamúltipla,o1G/2Gesteveassociadoa chan-cesreduzidasdeOAdejoelhoem75%nosexomasculino,em comparac¸ãocomosgenótipos1G/1G+2G/2G,ajustandopara idadeeIMC(ORajustado=0,25,p=0,035).76

Porfim,Honsaweketal.analisaramopolimorfismonogene

MPM-3(Rs3025058,-1612)empacientescomOAdejoelho.A frequênciadoalelo5Afoiindicadacomo15,5%eadoalelo

6Afoide84,5%empacientescomOA,aopassoqueerade 10 e 90%, respectivamente, no grupo controle. Assim, o presente estudo indicou que o genótipo do polimorfismo −1612 5A/5G do promotor do gene MPM-3 não atua no desenvolvimentodaOA.77

EssesresultadossugeremqueaatividadedafamíliaMPM éinfluenciadapelapresenc¸adevariac¸õesgenéticas,que que-brariam oequilíbrioentreasínteseedegradac¸ãodamatriz extracelular,eessacondic¸ãopodecontribuirparaa suscetibi-lidadeàOA.

O óxido nítrico (NO) é essencial para a manutenc¸ão do tônus vascular; a presenc¸a de disfunc¸ão endotelial (relaxamento vascular reduzido) pode sugerir um pro-blemarelacionadocomaviadoNO.ONOéproduzidopela NO-sintaseendotelial(eNOS)easuaproduc¸ãopodeser influ-enciadaporpolimorfismosnogeneeNOS.78Atéomomento,

não foram feitos estudos relacionados com a OA e poli-morfismosdogeneeNOS;noentanto,váriospolimorfismos genéticosnogeneeNOSestãoassociadosàpatogênesedaAR. O nível de NO é aumentado em pacientes de AR; um estudosugerequeoNOpoderegularoequilíbriodascitocinas Th1/Th2emdoenc¸asautoimunesequeissoéum mediador--chave naapoptose no interior de articulac¸õescom artrite reumatoide.Anetal.estudaramdoispolimorfismosdogene

eNOS(rs2070244,T-786C;ers1799983,G894T)empacientes com AReobservaram que osindivíduos como genótipo -786CCtinhamumriscoaumentadodeAR.79

Brenoletal.avaliaramopolimorfismoT-786Cempacientes comARemcomparac¸ãocommanifestac¸õesextra-articulares. ElesdescobriramqueoaleloCestevesignificativamente asso-ciado (p corrigido=0,032), o que sugere a participac¸ão do polimorfismoT-786CdogeneeNOSnaAR.80

Esses resultados nosfazem suporque ospolimorfismos nogeneeNOSpodemterumimpactoimportanteno desen-volvimentodaOA;seránecessárioexploraressasvariantes genéticasparacorroborarisso.

Arespostaàanemiadamedulaósseamediadapela eritro-poietinaestásobocontroledefatoresinduzidosporhipóxia (HIF), osprincipais reguladoresda homeostasede oxigênio eferro. Ascaracterísticashipóxicas da cartilagem articular fazemcomqueoHIF-1␣participeativamentedatranscric¸ão degenes-alvo.Ogeneeritropoietina(EPO)éexpressodepois de umaumentodoHIF-1␣nocitoplasma.81,82 Contudo, até

o momento, nenhumaevidência científicaapoiaapossível associac¸ãoentreaeritropoietinaeaperdadecartilagemna OA; além disso, apresenc¸a de polimorfismosno gene EPO

poderiarepresentarumimportantefatorassociadoaorisco deOA.

Relevância

clínica

dos

inibidores

de

PHD

como

potenciais

alvos

terapêuticos

na

OA

(9)

Em decorrência dos resultados descritos, o objetivo prin-cipal de alcanc¸ar um efeito terapêutico no tratamento da OA no nível da cartilagem pode ser estabilizar o HIF-1␣ no citoplasmade modoque possa induzir à expressãode genesderestaurac¸ão.Naturalmente,existempolimorfismos genéticosqueaumentamaatividadedetranscric¸ãodoHIF-1␣ emcomparac¸ão com aisoforma comum. Emnível experi-mental,avaliou-seadimetilalilglicina(DMOG),umpotente inibidor das prolil-hidroxilases.84 Os níveis endógenos de

HIF-1␣ podemseraumentados pelasupressãodaatividade do PHD, quer reduzindo o nível de oxigênio celular ou se combinandoaoFe(II)demodocompetitivo.ADMOGéum inibidorcompetitivo permeávelàcélula dosPHD.A DMOG éumaanálogado2-oxoglutaratoedessemodoinibenãosó oHIFprolil,mastambémasasparaginilohidroxilases.Além disso,prediz-sequeinibiaoutrosmembrosdasdioxigenases dependentes de 2-oxoglutarato. Existem três hidroxilases HIF-prolilconhecidas emmamíferose elassão codificadas porgenesdistintos:PHD1,PHD2ePHD3.Comotodasas dio-xigenasesdependentesde2-oxoglutarato,osPHDrequerem oxigênioparaahidroxilac¸ão,bemcomoácidotricarboxílico deciclointermediário,2-oxoglutarato(␣-cetoglutarato),ferro (Fe 2+) e ascorbato como cofatores. Quando os níveis de

oxigênio estão baixos, o HIF-1␣ escapa da hidroxilac¸ão do PHDereconhecimentopeloVHL.85,86

OutrosinibidoresdoPHDcompotenciaisefeitosbenéficos sãoadeferoxamina(DFO)eocloretodecobalto(CoCl2),um

quelantedoferroeuminibidorcompetitivodoferro, respec-tivamente;elessãorotineiramenteusadostantoinvitrocomo

invivoparainibir aatividadedoPHD,competempeloferro endógeno(II).Outrosquelantesdoferro,comoaciclopirox ola-mina,einibidorescompetitivosdoferro,comooCu2+,Zn2+e

Mn2+,tambémsãousadoscomoinibidoresdoPHD.53

Domesmomodo,existemestudosquedemonstramque o HIF-1␣ eo seu gene alvo VEGF são reguladores essenci-ais do acoplamento angiogênico-osteogênico.7,87 Além dos

condrócitos,ososteoblastostambémexpressamoHIF-1␣ e promovemavascularizac¸ãodoesqueletoduranteaformac¸ão doossoendocondral;amanipulac¸ãodosistemaHIFpormeio deabordagensfarmacológicasougenéticaséumaestratégia atrativaparaotratamentodedoenc¸ashipóxicas,incluindoas doenc¸asesqueléticas,comoainflamac¸ãodoossosubcondral duranteaOA.53

Conclusão

Valeressaltarqueosdiversosestudosdeassociac¸ãoentreo SNPeaOApermanecemnãoconfirmadosoucontroversosem decorrênciadoviésnoscritériosdeselec¸ãodospacientesem relac¸ãoàsarticulac¸õesafetadaspelaOA,classificac¸ãoemodo deestadiamento.

Adestruic¸ãoda cartilagemnaOA mediadaporenzimas catabólicas e morte de condrócitos, incluindo a apoptose e/ouautofagia,tambémcontribuiuparaapatogênese. Estu-dosdemonstraram queaexpressãodoHIF-1 éaumentada na cartilagem acometida pela OA para mediar a resposta doscondrócitosà hipóxia; oHIF-1 atuacomo um fatorde sobrevivência, melhora a síntese de matriz extracelular e inibeaapoptose88;o HIF-1regulatanto aautofagiaquanto

aapoptoseeoHIF-1édeimportânciacrucialnahomeostase dacartilagem.89Alémdisso,tambémseránecessário

explo-raroutrasisoformasdoHIF,comoaHIF-2␣,queparecemter oefeitoopostoaodoHIF-1␣.AproteínaHIF-2atuacomoum freionafunc¸ãodeaceleradordaautofagiadoHIF-1epromove ahipertrofiadoscondrócitos,umestadodediferenciac¸ão ter-minalcaracterizadoporumprogramadeexpressãodogene original, incluindoo colágeno tipo X e a protease MPM-13 degradantedecolágenotipoII.9

Embora outros estudosprecisem elucidaro mecanismo exatodoHIF-1naOA,asevidênciasatuaislevama considerá--locomoumaabordagempromissoraparaotratamentoda OA.Noentanto,osresultadosrelatadosindicamqueos mar-cadoresgenéticospodemcontribuirparaacompreensãoda histórianaturaldessadoenc¸a.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

ACarlosAguilar-Gonzálezporseuvaliosoapoionaconcepc¸ão dafiguras3e4.

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Imagem

Figura 1 – Representac¸ão da estratégia de busca.
Tabela 2 – Polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) associados aos processos da OA
Figura 2 – Estrutura do fator induzível por hipóxia-1␣ (HIF-1␣). O NH2-terminal do HIF-1␣ e HIF-1␤ consiste nos domínios bHLH (hélice-alc¸a-hélice) e PAS (homologia Per-ARNT-Sim), que são necessários para a heterodimerizac¸ão e ligac¸ão do DNA.
Figura 4 – Atividade do HIF-1␣ sob condic¸ões hipóxicas. Sob condic¸ões hipóxicas, o HIF-1␣ é estabilizado e fosforilado pelo MAPK; uma vez fosforilado, o HIF-1␣ se transloca para o núcleo e se liga à subunidade HIF-1␤ e forma o complexo
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