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AUDITOR EXTERNO

No documento Relatório e Contas 14 (páginas 34-39)

COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

AUDITOR EXTERNO

Deloitte & Touche – Auditores Lda.

ORGANIGRAMA

O organigrama do Banco assenta numa estrutura funcional, que permite uma clara divisão das áreas e funções de cada Direcção e respeita as regras de segregação entre as actividades de negócio, de suporte e controlo.

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Emídio Pinheiro

Presidente

Francisco Costa

Administrador

Mariana Assis

Administradora

António Matias

Administrador

Vera Escórcio

Administradora

Otília Faleiro

Administradora

Manuela Moreira

Administradora

Comissão Executiva do Conselho de Administração

38 Banco de Fomento Angola | Relatório e Contas 2014 O BFA 39

Comissão Executiva do Conselho de Administração

Emídio Pinheiro Presidente

Data de Nascimento: 7 Maio 1960

Emídio Pinheiro é Presidente da Comissão Executiva do BFA desde 2005. Ingressou no Grupo BPI em 1990 onde desempenhou um conjunto variado de funções. Inicialmente como Administrador Executivo da BPI Pensões e BPI Vida e das sociedades gestoras de fundos de investimento do BPI. Ingressou depois nas áreas comerciais do BPI, como Director Central, tendo tido responsabilidades nas seguintes áreas de negócio: Direcção de Emigração e Director Geral da Sucursal de França; Direcção de Centros de Investimento; Direcção Comercial de Particulares e Negócios da Região de Lisboa. Licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa. MBA pela Universidade Nova de Lisboa. É Vice-Presidente da Direcção da ABANC – Associação Angolana de Bancos e membro de Direcção do Centro Angolano de Corporate Governance.

Vera Escórcio Administradora

Data de Nascimento: 17 Setembro 1974

Vera Escorcio é Administradora do BFA desde 2009. Possui 12 anos de experiência na Banca, iniciada em 2001 no BFA. Passou ainda pelo Banco BIC, exercendo funções na Direcção Financeira. Licenciada em Economia com a especialização em Economia de Empresa, pela Universidade Nova de Lisboa e Pós-Graduada em Gestão para a Banca, pela Católica Executive Education.

Otília Faleiro Administradora Data de Nascimento: 26 Agosto 1954

Otília Faleiro é Administradora do BFA desde 2011 e Administra- dora não executiva da EMIS. Possui mais de 40 anos de experiên- cia na Banca. Em 1992, assume a função de Directora Adjunta na Direcção de Sistemas de Informação do Banco BPI, passando a Directora Coordenadora da mesma área em 1998. Em 2000, é nomeada para assumir a Direcção de Projectos da Rede de Particulares e Pequenos Negócios e em 2007 passa a Directora Central de Organização e Métodos, assumindo em 2009 a função de Directora Central de Financiamento Imobiliário, e em 2010 a Direcção de Operações de Crédito. Licenciada em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Lisboa.

É Administradora não executiva da EMIS.

Francisco Costa Administrador

Data de Nascimento: 22 Agosto 19

Francisco Costa é Administrador do BFA desde 2011. Com cerca de 30 anos de experiência na Banca, ingressa no Banco BPI em Janeiro de 1984 enquanto Analista de Projectos e passa a Coordenador de Projectos em 1987. A partir de 1989, assume cargos de Direcção, chegando a Director Central em 1992. Passa a Vogal do Conselho de Administração do BPI em 1995. Licenciado em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

António Matias Administrador Data de Nascimento: 19 Julho 1968

António Matias é Administrador do BFA desde 2005 e Presidente da Direcção do IFBA. A par de uma carreira académica na área económica, possui mais de 15 anos de experiência na Banca, ingressando no BFA em Janeiro de 1998. Exerceu diversas funções na área comercial, tendo em 2001 assumido o cargo de Sub Director da Área de Créditos e, em Maio 2005, passa a Director Central da Direcção de Empresas. Licenciado em Gestão de Empresas pela Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto e Pós-Graduado em Banca, Seguros e Mercados Financeiros, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Lisboa (ISLA). É Presidente da Direcção do Instituto de Formação Bancária de Angola – IFBA.

Mariana Assis Administradora

Data de Nascimento: 29 Setembro 1953

Mariana Assis é Administradora do BFA desde 2005. Possui 38 anos de experiência, iniciando a sua carreira em 1975 no Banco Comercial de Angola, hoje BPC, no Departamento de Contabilidade como conferente de escrita, 1979 - Chefe de Secção, 1987 - Chefe de Sector e 1989 - Chefe de Departamento de Contabilidade Central. Admitida nos quadros do BFA em 1993 como técnica analista, exerceu as funções em 1994 de Chefe de Serviço da Contabilidade e em 2001 de Directora da Contabilidade. Licencia- da em Economia na especialização de Contabilidade e Finanças pela Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto.

Manuela Moreira Administradora

Data de Nascimento: 28 Setembro 19

Maria Manuela Moreira, possui 20 anos de experiência, integrou os quadros do BFA em 1997 como Técnica no Departamento de Contabilidade e Finanças, trabalhou na área comercial como Técnica de Crédito, Gestora de Clientes e Gerente. Em 2006, assumiu a Direcção dos Centros de Investimento (DCI). Realizou a sua licenciatura em Contabilidade e Finanças na Universidade de Havana (1995) e mestrado em Gestão de Empresas, na Fundação Getúlio Vargas (2005).

40 Banco de Fomento Angola | Relatório e Contas 2014

liquidez, de taxa de juro, cambial, de mercado, de crédito, operacional, de estratégia e de reputação.

II. Comissão de Auditoria e Controlo Interno

Nos termos do Art.º 13º do Aviso n.º 1/13 do BNA, e no âmbito das políticas internamente defi nidas pelo BFA, foram defi nidas como principais competências do Comité de Auditoria e Controlo Interno:

• Assegurar a formalização e operacionalização de um sistema de prestação de informação efi caz e devidamente documentado, incluindo o processo de preparação e divulgação das demonstrações fi nanceiras;

• Supervisionar a formalização e operacionalização das políticas e práticas contabilísticas da instituição;

• Rever todas as informações de cariz fi nanceiro para publicação ou divulgação interna, designadamente as contas anuais da administração;

• Fiscalizar a independência e a efi cácia da auditoria interna, aprovar e rever o âmbito e a frequência das suas acções e supervisionar a implementação das medidas correctivas propostas;

• Supervisionar a actuação da função de compliance;

• Supervisionar a actividade e a independência dos auditores externos, estabelecendo um canal de comunicação com o objectivo de conhecer as conclusões dos exames efectuados e os relatórios emitidos.

A segregação de funções é uma das componentes essenciais para a concretização efi caz do sistema de controlo interno, garantida por procedimentos descritos nas Normas, Ordens de Serviço, Circulares e pelos sistemas informáticos. Este tema merece especial atenção nas auditorias que são efectuadas pela Direcção de Auditoria Interna do Banco, bem como pelos Auditores Externos, tomando-se em apreço as recomendações que delas resultam para melhorar ou colmatar eventuais defi ciências apontadas a este nível. O Aviso n.º 2/13 do BNA veio defi nir e regular a obrigação de

implementação de um Sistema de Controlo Interno por parte das Instituições Financeiras. Nele, o BNA procura dar primazia ao papel desempenhado pela Auditoria Interna, Compliance e Gestão do Risco, na gestão de um Sistema de Controlo Interno:

Função Risco: Permite obter uma visão e gestão integrada

dos riscos a que as Instituições se encontram expostas, de forma a mitigar as potenciais perdas associadas à ocorrência de eventos de risco.

Função Compliance: Assegura uma correcta gestão do

Risco de Compliance que decorre das obrigações legais e regulamentares, códigos de ética e de conduta a que as Instituições se encontram sujeitas.

Função Auditoria Interna: Avalia a adequação e a efi cácia

das diversas componentes do sistema de controlo interno através da monitorização do cumprimento dos processos e procedimentos defi nidos.

O Sistema de Controlo Interno do BFA é o plano de organização de todos os métodos e procedimentos adoptados pela

administração para atingir o objectivo de gestão de assegurar, tanto quanto for praticável, a metódica e efi ciente conduta das suas actividades, incluindo a aderência às políticas da administração, a salvaguarda dos activos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, a precisão e plenitude dos registos contabilísticos e a atempada preparação de informação fi nanceira fi dedigna. De forma a optimizar as funções do sistema de controlo interno, garantindo a conformidade com o disposto no Aviso n.º 1/13, em Abril de 2014 o Banco criou duas novas comissões:

I. Comissão de Riscos

Nos termos do Art.º 14º do Aviso n.º 1/13 do BNA, e em conformidade com a política interna do Banco, assumem-se como principais competências da Comissão de Riscos:

• Aconselhar o Conselho de Administração no que respeita à estratégia de risco;

• Acompanhar a política de gestão de todos os riscos da actividade do Banco, designadamente os riscos de SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

O BFA 41

Gerir o Confl ito de Interesses: nas situações em que

haja confl ito entre os interesses de dois ou mais Clientes deverão ser resolvidas com ponderação e equidade, de modo a assegurar um tratamento imparcial às partes envolvidas; os confl itos entre interesses de Clientes, por um lado, e os do Banco ou dos seus Colaboradores e membros dos Órgãos Sociais, por outro, suscitados no âmbito da actividade corrente da Instituição, devem ser resolvidos através da satisfação dos interesses dos Clientes, salvo nos casos em que exista alguma razão de natureza legal ou contratual para proceder de forma diferente;

Proibir Benefícios ilegítimos e abuso de posição: não

é permitido aos membros dos Órgãos Sociais ou aos Colaboradores solicitar, aceitar ou receber, para si ou para terceiro, qualquer vantagem, patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, relacionada ou que represente a contrapartida da qualquer acto ou omissão praticado no desempenho das suas funções ao serviço do Banco (quer esse acto constitua ou não violação dos seus deveres funcionais);

Relações com as Autoridades: nas relações com as

autoridades de supervisão da actividade bancária, bem como com a Administração Fiscal e as autoridades judiciais, os membros dos Órgãos Sociais e os

Colaboradores devem proceder com diligência, solicitando aos respectivos superiores hierárquicos o esclarecimento das dúvidas que, eventualmente lhes surjam.

Nos contactos com os clientes e com o mercado, os órgãos sociais e colaboradores do BFA deverão ainda pautar a sua conduta pela máxima discrição e deverão guardar sigilo profi ssional acerca dos serviços prestados aos seus clientes e sobre os factos ou informações relacionados com os mesmos ou com terceiros, cujo conhecimento lhes advenha do desenvolvimento das respectivas actividades.

Todos os colaboradores da Direcção Financeira e Internacional (DFI), para o exercício das suas funções, tiveram que assinar a Declaração de Compromisso de cumprimento do Código de Conduta dos Mercados, publicado pelo BNA no Aviso n.º 13/11.

PRINCÍPIOS ÉTICOS E CONFLITOS DE INTERESSE

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