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Barreiras enfrentadas no processo de Gestão do Conhecimento desenvolvido pelos

Nesta seção é dada a resposta para ao quinto objetivo específico que consistiu em identificar as barreiras enfrentadas no processo de Gestão do Conhecimento desenvolvido pelos Empreendedores Y utilizando o aporte teórico para analisar e discutir os dados (Apêndice F). Visando cumprir o quinto objetivo específico, procedeu-se com o processo de categorização dos dados e posteriormente a análise e discussão dos resultados achados.

O processo de categorização se deu com a identificação das categorias, gerais, empíricas e subcategorias. Como categoria geral tem-se as barreiras do processo de criação de conhecimento. As categorizações das categorias gerais findaram na categorização das categorias empíricas identificada como barreiras individuais e organizacionais As categorias empíricas culminaram nas subcategorias atritos.

Para esquematizar a categorização do objetivo específico 5, foi elaborado o quadro abaixo. Quadro 26 - Categorização do Objetivo Específico 5: Identificar as barreiras enfrentadas no processo de Gestão do Conhecimento desenvolvido pelos Empreendedores Y.

Categorias

Gerais Empíricas Subcategorias

Barreiras do processo de criação: fatores que podem interferir no fluxo da gestão do conhecimento.

Individuais: representam a resistência às mudanças da auto identidade e as barreiras organizacionais referem-se aos problemas com os paradigmas da empresa.

Atritos: forças contrárias ao processo de criação. Eles podem ser:

 Falta de confiança mútua;

1) necessidade de uma linguagem legítima (a língua é o código para o

aprendizado individual), 2) histórias organizacionais (representam memória organizacional que permite aos indivíduos a adequação do seu próprio

comportamento ao ambiente de trabalho),

3) procedimentos (o novo conhecimento vai alterar procedimento que há anos são responsáveis pelo sucesso da organização e uma nova “bíblia” técnica será criada) e

4) paradigmas da empresa (os paradigmas influenciam dados, informações, missão e a visão da organização, os quais precisarão passar por adaptações)

 Diferentes culturas, vocabulários e quadros de referência;

 Falta de tempo e de locais de encontro; ideia estreita de trabalho produtivo;

 Status e recompensa vão para os possuidores do Conhecimento;  Falta de capacidade de absorção pelos recipientes;  Crença de que o conhecimento à prerrogativa de determinados grupos, síndrome do "não inventado aqui";  Intolerância com erros

ou necessidade de ajuda.

Fonte: Elaboração própria (2013).

Embora as barreiras tenham sido encontradas, apareceram com baixa frequência. E a que obteve maior frequência, a ideia de que status e recompensa vão sempre para os possuidores de conhecimento, ficou com frequência mediana entre às vezes e raramente.

Figura 24 - Gráfico das frequências das barreiras apresentadas

Fonte: Elaboração própria (2013).

As barreiras são dificuldades geradas no processo de compartilhamento do conhecimento. Segundo Davenport e Prusak (1998), tais barreiras, especialmente os fatores culturais, são chamados de atritos.

Entre as principais barreiras consideradas na fundamentação teórica e observadas no locus da pesquisa estão: falta de confiança mútua; diferentes culturas, vocabulários e quadros de referência; falta de tempo e de locais de encontro; ideia estreita de trabalho produtivo; status e recompensa vão para os possuidores do Conhecimento; falta de capacidade de absorção pelos recipientes; crença de que o conhecimento à prerrogativa de determinados grupos, síndrome do "não inventado aqui"; Intolerância com erros ou necessidade de ajuda (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p.117-118).

Durante as entrevistas, todas essas barreiras apareceram, porém com baixa frequência. Esse fato foi relacionado às relações estabelecidas no empreendimento e que, segundo Davenport e Prusak (1998) servem como as possíveis soluções para as barreiras enfrentadas.

A com menor incidência sobre os entrevistados foi a intolerância com erros ou necessidade de ajuda. Esses fatos corroboram afirmativas anteriores nas quais, por unanimidade, os entrevistados disseram que suas relações no empreendimento são de amizade, ou até irmandade, na qual permite-se a aprendizagem pelo erro e há espaço para trocas de feedback e avaliações de desempenho.

Entre as barreiras identificadas no processo de gestão do conhecimento no Papo de Universitário, a que apresentou-se com maior frequência foi a ideia de que status e recompensa vão para os possuidores de conhecimento, ou seja, a crença de que quem tem conhecimento, retém status. No entanto, observa-se que nas relações estabelecidas há espaço para trocas de feedback e avaliações de desempenho, o que possibilita momentos de compartilhamento do conhecimento.

Em segundo lugar, a barreira encontrada foi representada por diferentes culturas, vocabulários e quadros de referência. No entanto, todos os entrevistados e observados pertencem a uma mesma geração, adotam o mesmo vocabulário, trabalham em equipe e possuem quadros de referências similares.

A falta de tempo e de locais de encontro foi a terceira barreira enfrentada pelos entrevistados. A falta de tempo dar-se pela quantidade de atividades acumuladas pelos mesmo, especialmente com eventos e outros empregos, e tem sido solucionada por meio de reuniões face a face e ferramentas tecnológicas. Já a falta de locais de encontro foi suprida com o aluguel de um imóvel para instalação da sede do Papo de Universitário em agosto de 2013.

Já a falta de capacidade de absorção pelos recipientes ficou em quarto lugar na ordem das barreiras. Para essa, as soluções adotadas têm sido a adoção de diversas ferramentas de comunicação adotadas, como revista, reuniões e palestras para públicos diversos.

O atrito da falta de confiança mútua foi mencionado por apenas dois dos entrevistado com frequência intermediária, já os outros três afirmam que ele nunca acontece. Esse fato aponta uma divergência nas relações estabelecidas. Uma vez que as mesmas ora foram apontadas, por unanimidade, como relações de amizade ou até irmandade, ora foram apontadas, por dois entrevistados, como relações frias e bem calculadas.

E, como penúltimo atrito, ficou a crença do conhecimento à prerrogativa de determinados grupos, ou seja, a síndrome do "não inventado aqui, não serve aqui". As soluções adotadas e observadas pela entrevistadora para amenizar esse pequeno atrito tem sido a adoção de diferentes ideias, vindas dos diversos integrantes do empreendimento.

Assim, concluímos mais um capítulo dessa dissertação. O próximo capítulo será sobre as considerações finais e as sugestões apresentadas para o leitor.

5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

Neste capítulo são apresentadas as considerações finais e sugestões desenvolvidas a partir deste estudo.

5.1 Conclusões

Nesta seção são apresentadas as conclusões do estudo, relacionando os dados analisados com os objetivos do estudo, bem como os confrontando com o referencial teórico adotado nesta dissertação, visando apresentar como a gestão do conhecimento auxilia empreendedores Y no desenvolvimento de empreendimentos.

Todavia, antes de discorrer sobre as conclusões do estudo, vale salientar que a base para construção desta dissertação emergiu da necessidade e do desejo de não aceitar um paradigma imposto para a juventude, o qual a enquadrava como jovens inativos, perdidos e acomodados. Ao longo desses dois anos de estudo, muitas coisas mudaram. O movimento “Vem pra rua” emergiu, milhares de pessoas estavam nas ruas, o Brasil se mobilizou para gritar por democracia e cobrar justiça. E à frente desses processos encontravam-se muitos jovens.

Essa inquietação e rebeldia apresentadas por esses jovens, aproximam-se de dois perfis. Um atribuído à geração Y e outro ao espírito empreendedor.

Os dados expostos, ao longo desta dissertação, reforçaram essa ideia e apresentaram a participação majoritária dos jovens no empreendedorismo brasileiro.

Nesta pesquisa, foram ressaltadas ainda as mudanças de Eras vividas pelas sociedades. A Era da predominância da agricultura passou, a da indústria também e hoje considera-se a predominância da Era do Conhecimento.

O conhecimento como a fonte de poder mais democrática, como um bem a ser compartilhado e como a fonte mais rica para a criação de empreendimentos.

Dessa forma, este estudo buscou unir esses três constructos: empreendedorismo, geração Y e gestão do conhecimento. E trouxe a seguinte pergunta: “Como a Gestão do Conhecimento auxilia empreendedores Y no desenvolvimento de empreendimentos?”.

Para encontrar uma resposta, foi feito um levantamento no empreendimento Papo de Universitário, composto por jovens empreendedores ativos. E a pesquisa exploratória e descritiva, utilizou métodos mistos (é quantitativa e qualitativa) e a análise das dados foi feita por análise de conteúdo, análise de documento e análise e análise estatística.

O caminho para a resposta foi percorrido passando pelos seguintes objetivos específicos:

1. Mapear o perfil dos Empreendedores Y.

2. Identificar o entendimento dos empreendedores Y sobre Gestão do Conhecimento.

3. Identificar os modos de conversão e compartilhamento do conhecimento utilizados pelos Empreendedores Y.

4. Identificar o processo de criação dos empreendimentos desenvolvidos pelos Empreendedores Y a partir da Teoria Visionária de Filion.

5. Identificar as barreiras enfrentadas no processo de Gestão do Conhecimento desenvolvido pelos Empreendedores Y.

Ao responder o primeiro objetivo, observou-se que os jovens entrevistados apresentam comportamento empreendedor ativo, bem como não só pertencem à geração Y, como também comportam-se ativamente como a mesma.

Ao unir esses fatos e observar que as características atribuídas à geração Y conectam-se teoricamente e apresentam correlações significativas com o empreendedorismo, pode-se afirmar que a população escolhida representa uma parte da sociedade diferenciada, que foi denominada de empreendedores Y.

Entre essas correlações, as características que se destacaram e montaram o perfil do empreendedor Y ativo foram: é bem informado, tem rápido e fácil acesso às informações, sabe resolver problemas, conhece bem o ramo em que atua, maximiza oportunidades, possui capacidade de tolerar incertezas e ambiguidades, desapego emocional, é imaginativo e visionário, é inovador, apresenta tenacidade, perseverança, liderança, é inquieto, está inserido em um contexto de jogos baseada em superar novos desafios, quer fazer a diferença no mundo, é tecnológica e digital, é impaciente, pensa na sustentabilidade, é otimista em relação ao futuro, a visão do líder é colaborativa, desenvolve-se bem em espaços criativos, comprometida à

medida que o negócio está alinhado aos seus valores, luta contra a autoimposição de padrões, alta necessidade de realização, possui elevados níveis de energia, necessidade de satisfação pessoal, aprende a aprender para ganhar experiência, tem alegria, autoconfiança e energia, precisa de feedback, assume riscos moderados, boa intuição, tem um modelo, alguém que influencia, quer se expressar por meio do trabalho, quer colaborar, trabalhar em equipe, estimular a cooperação, tem foco em resultados e quer superar recordes, boa intuição e humildade diante da sorte.

Entre os empreendedores, foi estudado e percebido que eles possuem um entendimento sobre o que é o conhecimento e sua gestão. Para eles, dados, informações, conhecimento e sabedoria são diferentes, mas estão diretamente relacionados entre si.

E reconhecem um fato percebido, o de que o conhecimento influenciou diretamente na criação dos seus empreendimentos. Tal conhecimento vem por meio da prática e só tem sentido se aplicado à prática. Isso aponta também para a espiral do conhecimento que é desenvolvida pelos empreendedores e neste caso destaca a internalização do conhecimento.

A socialização foi percebida nas conversar informais, a externalização percebida enquanto os empreendedores iam adquirindo maturidade para articular os conhecimentos operacionais, a combinação enquanto dois conhecimentos explícitos interagiam nos debates e, por sua vez, a internalização que imbutia aquilo que tinha sido aprendido fazendo, principalmente ao longo de eventos.

No entanto, foi observado que, embora eles entendam o conceito de gestão do conhecimento, os modos de conversão do conhecimento não são reconhecidos facilmente por eles. Isso acontece porque os empreendedores Y, que contribuíram com essa pesquisa, não dominam os conceitos desses modos de conversão.

Com isso, algumas barreiras para a gestão do conhecimento foram observadas. No entanto, observou-se que esses atritos ora são, ora poderiam ser, resolvidos por meio de diálogos e do uso mais frequente e diversificado das ferramentas que favorecem o compartilhamento do conhecimento.

Foi percebida ainda a influência gerada à medida que os conhecimentos adquiridos, especialmente pela prática, pelo aprender fazendo, passando pela internalização, auxiliaram esses jovens na criação, desenvolvimento e realização das suas visões empreendedoras.

O Papo de Universitário é fruto dessas visões criadas, desenvolvidas e realizadas a partir de conhecimentos adquiridos com a promoção de eventos. Esses eventos deram origem a um livro, um site, fanpage, mais eventos, revista e programa de TV, dando origem à maior plataforma, do norte e nordeste do Brasil, de marketing para universitários.

Dessa forma, conclui-se que, quanto mais os empreendedores Y passarem a entender a gestão do conhecimento e seus modos de conversão, melhor irão aproveitar suas ferramentas, menores serão as barreiras apresentadas e melhor irão gerir seus conhecimento permitindo que outras visões empreendedoras sejam criadas, desenvolvidas e realizadas.

Após a apresentação das conclusões, as sugestões de ação e pesquisa serão apresentadas para o leitor.

5.2 Sugestões

Nesta seção são apresentadas sugestões de ação para os stakeholders e sugestões de novas pesquisas para preencher outras lacunas teóricas.

5.2.1 Sugestões de ações

Para os stakeholders, foco das justificativas práticas, foram elaboradas as seguintes sugestões:  Orientar os empreendedores Y a aumentarem o uso das ferramentas que contribuem

para o compartilhamento do conhecimento.

 Auxiliar os empreendedores Y no desenvolvimento de conhecimentos sobre a gestão do conhecimento, auxiliando os mesmos a superarem as barreiras que geram atritos contra o compartilhamento de conhecimento.

 Disponibilizar este estudo como uma fonte de pesquisa para o empreendedorismo no Brasil.

 Elaborar um banco de dados, um site ou fanpage para que sejam compartilhadas as experiências empreendedoras vividas por vários jovens incentivando outros a empreender.

5.2.2 Sugestões de pesquisas

Por tratar de uma pesquisa exploratória, este estudo é, provavelmente, apenas uma estreia de um novo foco de estudo nas áreas de empreendedorismo, geração Y e gestão do conhecimento. Diante disso, são oferecidas algumas sugestões para futuras pesquisas:

 Analisar a atuação empreendedora das diversas gerações atuantes no mercado.  Identificar se a Geração Y busca a cooperação ou prefere a competição.  Aprofundar as análises das correlações encontradas para o Empreendedor Y.  Como se dá a Gestão do Conhecimento na geração Z.

 Identificar quais são os principais conhecimentos que dão origem a visão empreendedora.

 Repetir esta pesquisa em diferentes locus e com mais respondentes.

Apresentadas as sugestões, a próxima seção traz a relação de todas as referências utilizadas no desenvolvimento deste estudo.

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